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Na quinta-feira, 18 de março, começou a funcionar oficialmente duas novas linhas de produção na Tuper, de São Bento do Sul, SC: a de galvanização e a de formação de tubos, encerrando ciclo de investimentos de R$ 72 milhões – 80% em recursos próprios e 20% vindos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES. Apenas nas duas novas operações foram aplicados R$ 35 milhões, respectivamente, R$ 20 milhões e R$ 15 milhões.

Especializada na fabricação de produtos em aço, a Tuper, com essa investida, pretende chegar ao fim de 2010 ao seu primeiro bilhão de reais, em 38 anos de existência. O feito representará expansão de 32% sobre a receita do ano passado, de R$ 674 milhões. Mais: a capacidade de produção anual de 192 mil sobe para 240 mil toneladas, volume que deve ser comercializado este ano.

Também com a ampliação, 65 novos profissionais foram incorporados ao quadro de funcionários, que soma, agora, 1 778 colaboradores. Outros cem serão contratados. Levantamento realizado o ano passado indica que a Tuper é a segunda maior processadora de aço do país, excluídas as siderúrgicas. Participa com 11% do mercado nacional, índice que deve crescer quatro pontos nos próximos anos.

Para o próximo triênio, mais novidades, conforme conta o presidente da empresa, Frank Bollmann: “De 2010 a 2012 investiremos mais R$ 150 milhões em nossas operações”.

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Pequenas e médias empresas brasileiras sabem que inovar é indispensável para seu funcionamento e permanência no mercado. Isso é o que mostra o resultado da pesquisa do Comitê Inovação nas Pequenas e Médias Empresas (PME) da Associação Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia das Empresas Inovadoras (Anpei), realizado em Outubro de 2009.

De acordo com a pesquisa, é o mercado dinâmico e competitivo que impulsiona as empresas a investirem principalmente em inovação.

Uma inovação bem sucedida representa melhor posicionamento no mercado e, até mesmo a sobrevivência de uma empresa. As PME inovam, principalmente,  para aumentar a eficiência e produtividade por conta das oportunidades de mercado e como reação  à concorrência. A procura por maior lucratividade e a exigência dos clientes também estão entre os fatores que motivam a inovação.

A informática tem se mostrado uma poderosa ferramenta na melhoria, controle e medição dos processos. Ferramentas antes utilizadas somente pelas grandes empresas hoje, são objetos de procura das médias e até pequenas instituições que querem se organizar para o futuro.

Nos últimos anos, essa busca pela inovação vem contribuindo para a crescente aquisição pelas empresas de sistemas de Gestão Empresarial, também conhecido como ERP (Enterprise Resource Planning).

Os sistemas baseados em ERP possuem a capacidade de propiciar a troca rápida de informações entre os setores da empresa, também integram as informações decorrentes das operações que agregam valor na cadeia produtiva, facilitando sua análise para efeito de tomada de decisões empresariais. É uma ferramenta destinada a modelar e automatizar os processos básicos de negócios, integrando as informações resultantes das operações realizadas e tornando-as disponíveis, em tempo real, para os tomadores de decisões da empresa, com isto, asseguram uma vantagem competitiva às empresas.

Uma pesquisa divulgada em dezembro de 2009 pelo SEBRAE – SP mostra que os pequenos e médios empresários paulistas pretendem aumentar os investimentos nos negócios em 2010. O estudo constatou que 72% dos donos de empresa acreditam que o faturamento irá crescer e 71% planejam gastar, principalmente, em inovação tecnológica, compra de máquinas, equipamentos e reforma das instalações.

Acompanhando esse crescimento nos investimentos, pesquisas do IDC (International Data Corporation) estimam que o mercado de ERP fechou 2009 com receita de R$ 2,5 bilhões, com aumento de 17% comparado aos negócios gerados no ano anterior. Em vista ao cenário otimista as previsões são de que as vendas de ERP registrarão crescimento anual de 8,39% até 2013.

Para tanto, uma das grandes saídas para diminuir a fragilidade desse segmento PME, é a adoção de ações inovadoras, dentre elas àquelas referentes aos sistemas ERP focados em Pequenas e Médias Empresas . Essas soluções permitem aumentar a lucratividade, consolidar a competitividade e com isso, promover a sobrevivência sustentável da própria empresa.

Cristiano Mesquita dos Santos é economista e atua como consultor de negócios da ABC71 Soluções em Informática Ltda.

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Anote essa palavra: microtendência. Trata-se de uma atividade realizada por um pequeno grupo, mas com potencial de gerar grandes transformações na sociedade.

Por recomendação de uma conhecida, comecei a ler o livro “Microtrends: The Small Forces Behind Tomorrow’s Big Changes (Microtendências: as pequenas forças por trás das grandes mudanças de amanhã), da dupla Mark Penn e E. Kinney Zalesn. A obra fala de contemporaneidade e como a internet e outras pequenas ações mudarão nossa maneira de consumir e agir nos próximos anos, a, obviamente, fazer negócios.

Ainda estou bem no começo do livro, mas já posso afirmar que se trata de uma obra importante para um tomador de decisões. Coincidentemente, na semana passada recebi um artigo de Silvio Tanabe, blogueiro e consultor de marketing digital da Magoweb, sobre o mesmo livro.

Tanabe fez um resumo de algumas microtendências que podem auxiliar qualquer empresário a ser mais audacioso, mais empreendedor e mais próximo da realidade de hoje (leia-se: amanhã).

Microtendência 1 – A internet substitui os telefones fixos
A expansão e popularização da banda larga vai permitir a adoção cada vez maior de plataformas de comunicação totalmente baseadas na internet, como o Skype. Simples e prático, basta baixar o programa no computador e preencher as configurações básicas e você já pode conversar à vontade, de graça, com outra pessoa que também tenha uma conta no serviço. Pagando um plano de minutos como o de um celular é possível fazer ligações para telefones fixos em qualquer lugar do Brasil pagando valores muito menores que o das operadoras de telefonia.

Microtendência 2 – Virtualização das reuniões
Outra conseqüência da popularização de plataformas como o Skype é a virtualização das reuniões.  Isso porque é possível não apenas conversar, mas visualizar o interlocutor (desde que os computadores utilizados estejam equipados com webcams, recurso também cada vez mais comum) e compartilhar a tela do próprio computador. Assim é possível, por exemplo, apresentar um relatório para um cliente em detalhes e tirar todas as dúvidas sem ter de se deslocar de seu escritório. É uma solução perfeita para agilizar reuniões e evitar deslocamentos desnecessários e cada vez mais difíceis nos grandes centros urbanos por causa do trânsito e dos congestionamentos.

Microtendência 3 – Fim da supremacia do “clique”
Uma das principais formas de mensurar os resultados das campanhas de publicidade online sempre foi o custo por clique (CPC), o valor pago pelo anunciante sempre que um internauta clica em seu anúncio. Porém, estudo recente realizado pela ComScore, especializada em métricas de internet, revelou que um banner ou anúncio, mesmo não clicado, influencia diretamente nas vendas por meio da exposição da marca. A pesquisa mostrou que os banners aumentaram as vendas dos varejistas norte-americanos em 22%, mesmo com baixas taxas de cliques.

Estes dados avalizam a opinião de um pequeno grupo de profissionais de publicidade e propaganda, que há tempos defendem novas formas de avaliar os resultados do marketing digital.

Microtendência 4 – Pontas de estoque e clubes de compra online
Sem alarde, lojas virtuais que funcionam como pontas de estoque ou clubes de compra, como Privalia, Brands Club e Superexclusivo, estão se tornando uma febre entre as mulheres justamente por reunir tudo que elas gostam: produtos de marcas famosas por preços incrivelmente baixos, vendidos em um lugar que só as iniciadas no mundo das compras conhecem. É possível encontrar, por exemplo, biquínis da badalada grife Lygia & Nanny (que em shopping centers não saem por menos de R$ 300,00) por apenas R$ 39,90. Mas para aproveitar é necessário ser apresentada por uma amiga já cadastrada no site.

Microtendência 5 – Compra direta nos EUA
Se a onda é aproveitar os descontos na internet, por que não ficar de olho nas mega-liquidações das lojas norte-americanas e aproveitar a baixa do dólar? Este é o filão dos sites de compra direta nos EUA, outra microtendência dentro do comércio eletrônico. Sites como Skybox e Aeropost (que passou a operar recentemente no Brasil) não são lojas virtuais, mas facilitadores de entrega. Ao se cadastrar, você passa a ter uma caixa postal nos EUA (vinculada diretamente ao escritório da empresa), onde pode endereçar as suas compras. Ao chegar, sua encomenda é despachada diretamente para o Brasil, com todos os impostos inclusos. A vantagem desse serviço em relação à remessa direta é o custo do frete, que alguns casos pode ficar em menos de 50% do valor normal.

Nota do blogueiro: para os interessados, o livro “Microtrends: The Small Forces Behind Tomorrow’s Big Changes” pode ser encontrado nas grandes livrarias. Boa leitura!

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O crescimento de 15,9%, para R$ 4,63 bilhões, da receita do setor de máquinas e equipamentos em janeiro com relação ao mesmo mês do ano passado, acabou nem sendo o destaque da coletiva de imprensa promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, na quarta-feira, 24 de fevereiro, para divulgação dos números do segmento.

A boa notícia ficou mesmo por conta da expectativa de que os investimentos do setor em 2010 deverão atingir R$ 8,9 bilhões, 20% mais do que os R$ 7,43 bilhões de 2009. Do total de recursos aplicados no ano passado, a maior parte, 36,8%, priorizou modernização tecnológica. Em seguida vieram troca de máquinas defasadas, 28,1%, e ampliação de capacidade, 26,4%.

Os dados fazem parte de pesquisa realizada pela entidade com os fabricantes de bens de capital mecânicos.

Mais números — Mesmo o faturamento tendo retraído 26,1% em janeiro sobre dezembro, as contratações no primeiro mês do ano apresentaram alta de 0,8% no comparativo com dezembro, para 1 987 vagas líquidas. Atualmente, 235 925 pessoas compõem o quadro dos fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos.

Já a balança comercial do setor encontra-se deficitária. Em janeiro, as importações superaram as exportações em US$ 1,14 bilhão, patamar superior em 8,6% ao saldo negativo registrado em janeiro de 2009, que foi de US$ 1,05 bilhão.

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A matéria escrita por Fabiana Corrêa e publicada na edição 0139 de Você S/A aborda, mais uma vez, um tema que temos publicado bastante neste Blog nos últimos dias: necessidade de mão de obra especializada. Até então, falamos mais sobre profissionais para o setor de óleo e gás, por conta do inicio da exploração da camada pré-sal. Mas, pelo conteúdo do texto, percebemos, felizmente, que muitas áreas necessitarão de profissionais. O négocio é se preparar!

Acompanhe:

Vai faltar gente?

Se as previsões de crescimento econômico para este ano se confirmarem, as empresas irão retomar a briga pelos talentos

A previsão de retomada econômica trouxe de volta uma discussão que foi posta de lado em 2009: a guerra por talentos. A disputa por bons profissionais voltará a se acirrar caso se confirme a projeção de Produto Interno Bruto acima dos 5% para este ano. Diante do cenário positivo, as empresas começam a se movimentar para encontrar, internamente ou externamente, profissionais para sustentar seu crescimento. Uma pesquisa feita pela consultoria Empreenda, de São Paulo, em conjunto com a HSM, que promove seminários sobre negócios, com 1 065 líderes no Brasil, dá uma prévia do que pode vir.

Entre os entrevistados, 63% estão preocupados por não ter gente suficiente para pôr em prática sua estratégia corporativa nos próximos cinco anos. “Falta gente qualificada no mercado”, diz o consultor César Souza, presidente da Empreenda. A DBM, consultoria de recolocação de executivos com sede em São Paulo, divulgou que, no terceiro trimestre de 2009, a procura por gerentes, diretores e presidentes cresceu 36% em relação ao mesmo período de 2008, quando a crise financeira fazia estragos no país.

De olho nos bons indicadores, as empresas estão acelerando a formação de profissionais ou a busca por eles no mercado. A CPFL Energia investirá 600 000 reais na preparação de 30 funcionários que devem assumir cargos de liderança nos próximos anos. “No ano passado, 58% das vagas foram preenchidas com gente de fora”, diz Lucilaine Bellacosa, gerente de desenvolvimento de pessoas da CPFL, com sede em Campinas, interior de São Paulo.

Quem vai procurar no mercado também já começou. No fim do ano passado, o publicitário Nizan Guanaes, à frente do grupo ABC, que reúne algumas das maiores agências de publicidade do país, recomendou aos seus executivos que ficassem de olho nos talentos. “Em 2010 vai ser mais difícil encontrar gente boa disponível”, diz. Até mesmo o Google, que é sonho de carreira de estagiários a executivos, está se precavendo. A empresa de internet está mapeando as qualidades essenciais da carreira de vendas em diversos países para criar um recrutamento interno que funcione globalmente.

Tudo para não ficar restrito à oferta de mão de obra local, insuficiente para preencher as vagas abertas. Em dezembro, eram 60 posições em diversas áreas. Com a retomada da disputa por profissionais, o poder de negociação do candidato na hora de decidir por uma vaga volta a crescer.

A crise tinha feito o pêndulo ir para o lado do empregador. O engenheiro Daniel Terra, de 30 anos, acabou de ser promovido a gerente de contas na Siemens Enterprise, depois de receber uma proposta para ocupar uma gerência em outra multinacional. Antes, ele tinha um cargo técnico na área de serviços. “Fui conversar com minha chefia, que acabou me promovendo para a área que eu planejava”, diz Daniel. “Nos últimos quatro meses, fizemos outras duas ações de retenção para manter nossos funcionários”, diz Malena Martelli, diretora de recursos humanos da companhia para a América Latina.

“Estamos enfrentando um cenário de competitividade do mercado pelos profissionais disponíveis”, diz João Menezes, gerente-geral de RH da mineradora Vale, a respeito dos engenheiros que trabalham em seus projetos no norte do país. A companhia vem investindo na formação de gente e, em dezembro, contratou todos os 29 alunos de seu curso de pós-graduação em engenharia ferroviária em São Luís, no Maranhão. No setor de infraestrutura a guerra por talentos deve ser acirrada.

Isso porque os investimentos previstos pelo governo para Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016) devem criar uma infinidade de novos empregos e, claro, não há gente sendo formada em número suficiente pelos cursos de turismo e administração hoteleira. O mesmo fenômeno acontece para engenheiros, economistas e administradores nos segmentos de varejo, construção civil e energia. “Acredito que a busca em 2010 será por líderes experientes, gente de peso”, diz Francisco Ramirez, diretor da ARC, consultoria de busca de executivos, de São Paulo. O headhunter aposta que, em setores recém-consolidados, como alimentos e bancos, o cenário não será tão favorável. “Nessas fusões, sempre fica sobrando gente.”

OS SALÁRIOS SOBEM?
A disputa por gente só não serviu ainda para inflacionar os salários nos níveis executivos — um fenômeno que perdurou até meados de 2008. “Não prevemos uma guerra salarial, mas as empresas que estão com os salários congelados e as que fizeram reajustes abaixo dos 6% correm riscos de perder seus funcionários”, diz Gustavo Tavares, consultor de remumeração do Hay Group, em São Paulo.

Entre os clientes da consultoria, um terço fez algum tipo de congelamento de salários ou promoções no ano passado. “Agora, todos os aumentos e contratações que ficaram parados devem vir de uma vez só, em forma de contratações e aumentos, acirrando a disputa.”

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Blogueiros em férias

Icone Perspectivas,Sem categoria | Por em 23 de dezembro de 2009

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Caros leitores, internautas, empresários e seguidores deste blog,

Erica Munhoz e eu estamos entrando em férias nas próximas duas semanas.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer sua presença por aqui nesses oito meses de trabalho. Foram 269 posts e 147 comentários ao longo deste ano.

Esperamos que 2010 seja repleto de ótimas oportunidades e boas notícias para todos aqueles que fazem nossa indústria crescer e ganhar reconhecimento internacional.

Retornamos no dia 4 de janeiro de 2010.

Um abraço e feliz 2010!

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O que pode acontecer nos próximos meses com o setor sucroalcooleiro? Quem dá a resposta é Arnaldo Luiz Corrêa, gestor de riscos da Archer Consulting.

“Os negócios no mercado físico para exportação de açúcar têm sido raros nesses últimos dias, com indicação de 50 pontos de desconto contra a Bolsa de NY. Enquanto, no mercado interno, o açúcar tem sido negociado a 340 pontos de prêmio sobre NY. Já o etanol, anidro e hidratado, no equivalente açúcar, negocia no mercado interno a um desconto de 320 e 500 pontos em relação à NY.

Isso quer dizer o seguinte: embora o etanol tenha subido nas últimas semanas, está bem abaixo da remuneração do açúcar no mercado interno e externo. Como ninguém em sã consciência nasce com a aptidão de perder dinheiro, é lógico pensar que as usinas deverão produzir mais açúcar na próxima safra”.

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bx_Jayme_Bydlowski_blog_industrialNeste mês, a Revista P&S traz uma análise setorial com os presidentes das câmaras da Abimaq. O empenho da minha amiga e editora da publicação Erica Munhoz* traz dados reveladores (veja aqui). Ela também entrevistou o presidente da Câmara Setorial de Ar Comprimido e Gases (CSAG), Jayme M. Bydlowski, que enviou as respostas depois do fechamento da revista.
Confira a entrevista abaixo:
Trace um panorama sobre o setor em 2009, inclusive com perspectivas para o fechamento do ano.

Jayme M. Bydlowski: O ano de 2009 mostrou um primeiro semestre contraído. Muitos segmentos registraram queda nos seus volumes ou os empresários ficaram receosos em aumentar sua capacidade e/ou fazer novos investimentos em um panorama de incertezas. Já no segundo semestre, quer pela melhor visibilidade de negócios, quer pelo programa anticíclico do governo, o volume de negócios tem apresentado progresso mês após mês. Antecipamos a continuidade na melhoria nos negócios, contudo o ano de 2009 será igual ou menor em até 15% do que 2008.

Como o segmento se comportará em 2010?
Jayme M. Bydlowski:
Observamos uma melhoria consistente no ambiente de negócios junto aos principais setores de clientes, o que nos deixa confiante para 2010. Ainda mais que todas as projeções dos agentes econômicos estão sendo revisadas para melhor frequentemente. Aguardamos um aumento de 10% a 15% em relação a 2009.

Sabemos que 2008 foi ano excelente para a indústria. Quando o senhor imagina que o setor retorne aos níveis daquele ano?
Jayme M. Bydlowski:
Nós também temos revisto nossas projeções para melhor. Se no primeiro semestre achávamos que 2008 só seria igualado no final de 2011, hoje, ainda que com otimismo, achamos que retornaremos ao nível de 2008 já ao final de 2010.

Até que ponto a crise econômica mundial afetou o segmento?
Jayme M. Bydlowski:
O maior estrago foi na exportação e no setor industrial com o corte de investimentos. Deixa de investir, não gera demanda, desemprego, insegurança, estagnação da economia.

Fale sobre a competitividade do setor nos mercados interno e externo.
Jayme M. Bydlowski:
O setor é bastante competitivo no mercado interno com a presença de vários fabricantes locais e outros com fabricação em todos os continentes. Tecnologicamente os equipamentos aqui oferecidos são de classe mundial e são tecnicamente competitivos no exterior. Se algo diminuir a competitividade do setor, penso que seria mais associado ao câmbio do que às competências locais.

Qual o maior problema enfrentado pelo setor hoje?
Jayme M. Bydlowski:
Receio do empresário em investir, não renova e não cresce a população de máquinas, os novos negócios não existem.

Quais as soluções que a câmara busca para solucionar esse problema?
Jayme M. Bydlowski:
Através de auxílio ao associado com programas de estímulo a exportação através da APEX, fornecendo possibilidades de treinamento, cooperando na participação em feiras, propiciando melhorias do financiamento através do FINAME e ferramentas de tecnologia por meio da criação do LASAG – Laboratório de ar comprimido e gases que terá a função de testar compressores e equipamentos para tratamento de ar comprimido.

Quais os próximos passos para sustentação do segmento?
Jayme M. Bydlowski:
O setor precisa voltar a investir, o empresário precisa sentir segurança, assim, retornamos à atividade.

* Erica Munhoz está em férias até a primeira quinzena de dezembro.

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Seminário em Piracicaba mostra que Brasil está na vanguarda da sustentabilidade em cana
Na sexta-feira, 13, Piracicaba foi cenário do seminário Encontro de Sustentabilidade em Cana-de-açúcar – Realidades que Substituem Mitos. Os participantes puderam verificar nas apresentações que os novos tempos da produção brasileira de etanol e açúcar estão baseadas nos pilares da sustentabilidade.
A Basf, organizadora do evento, dividiu com os presentes as ações sustentáveis dentro das unidades produtivas da empresa como, por exemplo, a redução de 16% no consumo de energia e 14% no de gás, nos últimos anos, sem prejuízo da produção.
Segundo Redson Vieira, gerente de Marketing de Cana-de-açúcar, houve ainda uma queda de 32% no consumo de água nas áreas industriais da empresa.
Foi apresentado também o Settmill, um sistema químico de limpeza de industrial, que substitui a limpeza mecânica de evapores e de outros equipamentos da produção de açúcar. Esta é uma alternativa importante a ser adotada por possibilitar a retirada de pessoas de um ambiente confinado de alto risco. “Nas conquistas sustentáveis está ainda o desenvolvimento de um plástico biodegradável (Ecobras) que se degrada no período de seis meses”, explicou o agrônomo.
O programa Mata Viva da Basf também serviu de exemplo. Ele promove a recuperação de mata ciliar nas propriedades rurais, e a metodologia Seebalanceâ, um estudo de sócioecoeficiência que avalia processos produtivos tomando por base pilares ambientais, sociais e econômicos.
A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) tambpem participou do seminário e levou a vertente social de seus associados. Segundo seu Relatório com base no Global Reporting Inititative (GRI), no ano base 2007/2008, o grupo de 125 usinas registrou 618 projetos de sustentabilidade com ações em 95% das usinas associadas. “Neste trabalho foram mobilizadas mais de 480 mil pessoas em projetos culturais, de qualidade de vida, educação, esportes e outros, com investimentos de quase R$ 160 milhões”, disse Maria Luisa Barbosa, consultora para Responsabilidade Social Corporativa da Unica.
Já a Usina São Manoel apresentou a metodologia de seu Programa de Adequação Ambiental, cujo objetivo é diagnosticar as regularidades e irregularidades ambientais no campo e o que é preciso para se adequar a legislação em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. O trabalho envolve restauração florestal desses espaços e complementação com a educação ambiental, implementada por meio de visitas nas áreas de mata das usinas. “Demonstramos que é possível fazer agricultura da melhor forma junto com a conservação nas áreas de APPs, e ainda com ganhos da adequação legal da propriedade”, relatou André Gustavo Nave, gerente do programa de adequação ambiental do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, que faz trabalho conjunto com a Usina São Manoel.
O Grupo Cosan apresentou as realizações da Fundação Cosan que investe em cultura, saúde e educação possibilitando a inserção de crianças, jovens e adultos em regiões menos favorecidas e prepara adolescentes para o mercado de trabalho. “Atualmente, são mais de 600 crianças e adolescentes, filhos de funcionários da empresa e também da comunidade, atendidos pela fundação nos municípios de Piracicaba, Barra Bonita e Dois Corrégos, todos no interior paulista. Os trabalhos beneficiam crianças e adolescentes que, em períodos complementares ao escolar, recebem acompanhamento pedagógico e complementação educacional, e realizam ações sócio-educativas e culturais“, explicou Lúcia Helena Mariconi Teles, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Grupo Cosan.
O representante do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), Luis Mazzon,  ministrou palestra sobre descarte e processamento de embalagens, sendo uma atividade  de  essencial  contribuição  para  o setor.  O InpEV é referência mundial  por recolher por ano 95% do total das embalagens de defensivos agrícolas vendidos em 2008. “A partir das embalagens recicladas são produzidos condutos, caixas de papelão e outros produtos que podem ser consumidos pelo mercado”, informou Luis Mazzon, coordenador de operações do instituto. Ele reforça ainda que o Brasil é uma referência mundial e líder em destinação de embalagens de defensivos.

Na sexta-feira, 13, Piracicaba, no interior paulista,  foi cenário do seminário Encontro de Sustentabilidade em Cana-de-açúcar – Realidades que Substituem Mitos. Os participantes puderam verificar nas apresentações que os novos tempos da produção brasileira de etanol e açúcar estão baseadas nos pilares da sustentabilidade.

A Basf, organizadora do evento, dividiu com os presentes as ações sustentáveis dentro das unidades produtivas da empresa como, por exemplo, a redução de 16% no consumo de energia e 14% no de gás, nos últimos anos, sem prejuízo da produção.

Segundo Redson Vieira, gerente de Marketing de Cana-de-açúcar, houve ainda uma queda de 32% no consumo de água nas áreas industriais da empresa.

Foi apresentado também o Settmill, um sistema químico de limpeza de industrial, que substitui a limpeza mecânica de evapores e de outros equipamentos da produção de açúcar. Esta é uma alternativa importante a ser adotada por possibilitar a retirada de pessoas de um ambiente confinado de alto risco. “Nas conquistas sustentáveis está ainda o desenvolvimento de um plástico biodegradável (Ecobras) que se degrada no período de seis meses”, explicou o agrônomo.

O programa Mata Viva da Basf também serviu de exemplo. Ele promove a recuperação de mata ciliar nas propriedades rurais, e a metodologia Seebalanceâ, um estudo de sócioecoeficiência que avalia processos produtivos tomando por base pilares ambientais, sociais e econômicos.

A União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) tambpem participou do seminário e levou a vertente social de seus associados. Segundo seu Relatório com base no Global Reporting Inititative (GRI), no ano base 2007/2008, o grupo de 125 usinas registrou 618 projetos de sustentabilidade com ações em 95% das usinas associadas. “Neste trabalho foram mobilizadas mais de 480 mil pessoas em projetos culturais, de qualidade de vida, educação, esportes e outros, com investimentos de quase R$ 160 milhões”, disse Maria Luisa Barbosa, consultora para Responsabilidade Social Corporativa da Unica.

Já a Usina São Manoel apresentou a metodologia de seu Programa de Adequação Ambiental, cujo objetivo é diagnosticar as regularidades e irregularidades ambientais no campo e o que é preciso para se adequar a legislação em Área de Preservação Permanente (APP) e Reserva Legal. O trabalho envolve restauração florestal desses espaços e complementação com a educação ambiental, implementada por meio de visitas nas áreas de mata das usinas. “Demonstramos que é possível fazer agricultura da melhor forma junto com a conservação nas áreas de APPs, e ainda com ganhos da adequação legal da propriedade”, relatou André Gustavo Nave, gerente do programa de adequação ambiental do Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal, que faz trabalho conjunto com a Usina São Manoel.

O Grupo Cosan apresentou as realizações da Fundação Cosan que investe em cultura, saúde e educação possibilitando a inserção de crianças, jovens e adultos em regiões menos favorecidas e prepara adolescentes para o mercado de trabalho. “Atualmente, são mais de 600 crianças e adolescentes, filhos de funcionários da empresa e também da comunidade, atendidos pela fundação nos municípios de Piracicaba, Barra Bonita e Dois Corrégos, todos no interior paulista. Os trabalhos beneficiam crianças e adolescentes que, em períodos complementares ao escolar, recebem acompanhamento pedagógico e complementação educacional, e realizam ações sócio-educativas e culturais“, explicou Lúcia Helena Mariconi Teles, coordenadora de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do Grupo Cosan.

O representante do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (InpEV), Luis Mazzon,  ministrou palestra sobre descarte e processamento de embalagens, sendo uma atividade  de  essencial  contribuição  para  o setor.  O InpEV é referência mundial  por recolher por ano 95% do total das embalagens de defensivos agrícolas vendidos em 2008. “A partir das embalagens recicladas são produzidos condutos, caixas de papelão e outros produtos que podem ser consumidos pelo mercado”, informou Luis Mazzon, coordenador de operações do instituto. Ele reforça ainda que o Brasil é uma referência mundial e líder em destinação de embalagens de defensivos.

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O Brasil é considerado o 7º maior produtor mundial de fundidos e lidera a criação da Associação Latino Americana de Fundição (Alaif). A iniciativa é comandada por Devanir Brichesi, presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa).

O início dos trabalhos da Alaif foi formalizado em setembro deste ano, com a participação de um representante das fundições argentinas, Ricardo Velasquez, e de um representante mexicano, Vicente Berlanga, no jantar em comemoração aos 40 anos da entidade brasileira, realizado durante a Feira Latino Americana de Fundição (Fenaf 2009).

 Segundo a Alaif, o setor de fundição faturou no Brasil cerca de US$ 11 bilhões em 2008, com produção de 3,35 milhões de toneladas, desempenho 3% superior que o volume produzido em 2007. Com cerca de 1.400 empresas, que geram 57 mil empregos, o mercado brasileiro de fundição exportou 614,5 mil toneladas para todo o mundo, em 2008, principalmente para os Estados Unidos e Europa, com faturamento de US$ 1,49 bilhão.

A nova associação permitirá a elaboração de novas normas, bem como sua adaptação para atender demandas provenientes dos três países inicialmente envolvidos, sem que haja predação na concorrência entre os mercados. Além disso, a nova organização viabilizará a formação de um banco de dados que permitirá pesquisar setores de outros países.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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