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“Continuaremos alertas para evitar qualquer nova medida de exceção”, diz o presidente, Ennio Crispino

A ABIMEI recebeu com satisfação a decisão do Governo de não prorrogar a lista de exceção à Tarifa Externa Comum (TEC), que vence em setembro, e desistir de publicar uma nova listagem, como era esperado. O anúncio do ministro da Fazenda, Guido Mantega, feito na tarde de ontem, 1/8, trouxe alívio aos importadores de bens de capital e meios de produção, que tiveram o imposto de importação (II) aumentado em outubro passado, de 14% para 25% em média e estavam ameaçados de sofrer novo aumento, chegando a 35% em alguns produtos, o máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio. Com a decisão federal, o imposto de importação incidente sobre os 100 produtos integrantes da lista em vigor voltará ao patamar anterior, variando entre 8% e 12%, segundo Mantega.De acordo com o ministro, a decisão tem o objetivo de evitar que a alta do dólar eleve o preço dos insumos importados e pressione a inflação, além de ser uma ajuda à indústria nacional neste período de baixo crescimento. “Passado um ano, temos condição de retornar a alíquotas anteriores, ou seja, reduzi-las para os patamares originais, de forma a reduzir os custos para a indústria de transformação que utiliza esses insumos”, disse.
“A decisão acertada do Governo vem corrigir a decisão errada, que foi incluir bens de capital e insumos necessários à produção em uma lista genérica, onde havia desde batatas, tijolos, vidros, resinas petroquímicas até medicamentos, centros de usinagem e pás escavadeiras, entre outras máquinas necessárias ao desenvolvimento do País. Não houve critério na
elaboração da lista, prejudicando o industrial que precisava de, por exemplo, centros de usinagem, para continuar produzindo”, diz Ennio Crispino, presidente da ABIMEI. Recentemente, o Governo acenou com a possibilidade de lançar uma nova lista de exceção, com mais uma centena de produtos para sofrerem aumento do Imposto de Importação. A ABIMEI criou um Grupo de Trabalho e contratou uma consultoria jurídico-econômica para organizar os pleitos de contestação e os levou ao Governo. Segundo Crispino, a revogação desta segunda lista, anunciada pelo ministro da Fazenda, traz novo ânimo à indústria em geral. “Esperamos que o Governo tenha percebido que medidas protecionistas não ajudam em nada a indústria nacional, ao contrário, impedem o seu crescimento. A primeira lista mostrou que, em certos casos, o produto nacional subiu de preço, por falta da concorrência internacional. Em outros, o industrial precisou atrasar os pedidos, por falta de máquinas”, afirmou. “A ABIMEI continuará alerta para evitar que sejam adotadas novas medidas de exceção”, afirmou o presidente da ABIMEI.

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A PAEM, fabricante de bombas a vácuo, analisando as necessidades de seus clientes e do mercado, começa agora a trabalhar com locação de bombas. Caso o cliente tenha um equipamento que dê problemas e necessite de substituição com urgência, enquanto ele arruma o que esta quebrado, a Paem fornece uma bomba em aluguel para que o mesmo não venha a ter um prejuízo maior.

Desta maneira, não será necessário que o cliente estacione a sua produção. Com esta estratégia a empresa pretende trazer soluções que otimizem a produtividade de seus clientes.

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Tecnologia e equipamentos do Grupo Air Liquide farão a purificação e liquefação do gás


A Air Liquide acaba de colocar em operação a maior unidade de purificação e liquefação de gás hélio do mundo, um projeto “chave na mão” localizado na cidade industrial de Ras Laffan, no Catar. A capacidade de produção da nova unidade é de aproximadamente 38 milhões de metros cúbicos de gás hélio por ano. As tecnologias de ponta utilizadas pela Air Liquide para purificação e liquefação de gás hélio a temperaturas muito baixas (-269°C) são patenteadas pela Air Liquide. O equipamento de liquefação é o maior do mundo, medindo 20 metros de comprimento e mais de 8 metros de altura. Esta liquefatora de gás Hélio é operada pela RasGas.

A soma da capacidade de produção desta nova unidade com a da unidade já existente no local será de aproximadamente 58 milhões de metros cúbicos por ano, posicionando o Catar como o segundo maior produtor de gás hélio, com 25% da produção mundial atual.

Conforme os termos do contrato de longo-prazo firmado com as empresas RasGas e Qatargas, a Air Liquide irá adquirir 50% do volume de gás hélio produzido por ambas as unidades, a nova e a já existente. O acesso a esta importante fonte de gás hélio posicionará o Grupo como um dos principais players no mercado mundial deste gás.

O início desta operação constitui o próximo passo rumo à estabilidade do mercado de gás hélio. A demanda mundial por gás hélio vem se mantendo em elevados patamares pelos últimos dez anos devido à escassez deste gás no mundo todo. O gás hélio é um produto indispensável para a fabricação de uma ampla variedade de produtos. Dentre os principais, citamos os aparelhos de ressonância magnética, os semicondutores, os cabos de fibra ótica. O gás hélio também é utilizado na exploração espacial, em pesquisas científicas, na produção de air-bags e em mergulhos profissionais em condições hiperbáricas.

Hamad Rashid Al Mohannadi, Presidente CEO e Vice Presidente da empresa Qatar Petroleum (QP) comentou: “A unidade Helium 2, cuja construção teve início em Maio de 2010, é o segundo projeto de gás hélio construído no Catar e estamos felizes de poder relatar que nas mais de 5 milhões de horas-homem trabalhadas para a conclusão deste projeto, mantivemos em zero o índice de horas perdidas por motivo de acidente de trabalho. Alcançar um marco tão notável é a prova evidente do comprometimento assumido pela RasGas de proporcionar e de  manter um ambiente de trabalho seguro num projeto complexo de construção que envolveu milhares de empreiteiros e funcionários.”

François Darchis, Vice Presidente Sênior do Grupo Air Liquide e membro do Comitê Executivo, comentou: “Quero agradecer à RasGas pela sua confiança, bem como agradecer a todas as pessoas dedicadas que serviram de exemplo e contribuíram com a proeza tecnológica de levar o projeto de produção de gás hélio no Catar até a fase em que se encontra hoje. A Air Liquide orgulha-se de poder ter contribuído para este sucesso que vem fortalecer de forma significativa a nossa posição como fornecedores mundiais de gás hélio, bem como a nossa liderança no Oriente Médio.”

Após a descoberta de uma extensa reserva de gás no Campo Norte no início dos anos 70 e da inauguração da Ras Laffan Liquefied Natural Gas Company Limited RL na cidade Industrial de Ras Laffan na década de 90, o Catar deu  inicio ao  desenvolvimento de uma unidade de recuperação de gás hélio a partir das unidades de liquefação de gás natural. Mesmo presente a níveis tão baixos quanto 0,05%, a recuperação do gás hélio é econômica devido à extensão da  reserva do Campo Norte. As empresas Qatargas e RasGas são importantes players nos mercados mundiais de gás natural e gás hélio liquefeitos.

A  Air Liquide emprega 600 pessoas no Oriente Médio. A região oferece crescentes oportunidades de desenvolvimento como resultado dos projetos relacionados a energia e das demandas por novas tecnologias.

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O uso da energia solar térmica e fotovoltaica cresceu 20% na última década em todo o mundo, impulsionado pela necessidade crescente das empresas e consumidores de substituírem combustíveis fósseis e pela melhora de qualidade e redução de custos. O aquecimento de água por meio da energia solar e a produção de eletricidade, além de serem uma alternativa ecológica, vêm se transformando em uma tecnologia economicamente atraente e competitiva.

Os dados são da Internacional Copper Association (ICA) que, junto com empresas do setor de energia solar, vem desenvolvendo diversas campanhas para promover o uso da energia solar na América Latina, por meio da promoção de novas aplicações tais como ‘telhados energéticos’ e por intermédio da difusão das propriedades, capacitando e promovendo seu uso em nível residencial, comercial e institucional. Hoje é possível encontrar no mercado uma variada oferta de aquecedores solares térmicos e fotovoltaicos principalmente em países como Austrália, Israel, Japão, Brasil, Chile e EUA.

Os avanços da energia solar como fonte renovável estão no centro dos debates do 3º Seminário Nacional de Energias Renováveis e Eficiência Energética – Desafios e soluções para o Brasil produzir mais com menos. O evento acontece nos próximos dias 14 e 15 de agosto, no Centro Empresarial Rio, com o objetivo de debater experiências, soluções e novas tecnologias para racionalizar o consumo de energia na indústria, comercio e edificações (públicas e residenciais), reduzindo o custo no processo de produção e no consumo deste insumo.

O debate é organizado pela Planeja & Informa Comunicação e pela Casa Viva Eventos, que entende que o momento de dificuldades por que passa o País é muito oportuno para exercitar a criatividade e, portanto, estratégico para uma mudança de posicionamento pelos setores produtivos, pois “em todos os segmentos é possível melhorar a eficiência no consumo de energia, reduzindo custos e o impacto ambiental, ou substituir as fontes tradicionais por outras fontes renováveis, mais econômicas e menos poluentes.

As empresas de engenharia, tecnologia, fabricantes de materiais e equipamentos e prestadores de serviços interessados em patrocinar ou apresentar palestras técnicas sobre soluções e tecnologias para o setor nuclear podem entrar em contato com a área comercial da Planeja & Informa Comunicação e Marketing, através do telefone (21) 2244-6211.

Avanços da energia solar

Segundo a ICA para América Latina, as vantagens desta fonte de energia são inúmeras: é limpa, inesgotável e é uma alternativa para a atual dependência do petróleo e outras fontes mais contaminantes (centrais térmicas e nucleares). Sua principal fraqueza é a menor radiação solar durante o inverno – época com maior necessidade de energia. Por outro lado, é essencial desenvolver novas tecnologias de captação, reserva e distribuição de energia solar para que esta possa ser competitiva frente às opções energéticas atuais.

A energia solar fotovoltaica registra forte crescimento, de 16,6 GW instalados em 2010 para 27,7 GW em 2011, um aumento de 70%, de acordo com relatório publicado pela Associação Europeia da Indústria Fotovoltaica (EPIA). Da capacidade mundial instalada, 21 GW correspondem à Europa, o que representa quase 76% do total. Este continente se caracteriza fundamentalmente por ser o único com 3 mercados que superam o GW instalado (Itália, Alemanha e França).

A Itália se tornou o primeiro líder mundial em capacidade instalada, tal como aconteceu com a Espanha em 2008.  Já a Alemanha segue em forte crescimento de mercado chegando a 7,5 GW. O mercado francês registrou aproximadamente 1,5 GW, principalmente como resultado de projetos iniciados em 2010. Por sua vez, a Inglaterra alcançou 700 MW em 2011. Outros mercados de menor importância na Europa registram margens iniciais como Bélgica (550 MW), Espanha (400 MW), Eslováquia (350 MW) e Grécia (350 MW), afirma a ICA.

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O ar comprimido de baixa pressão é o pilar de sustentação de muitos processos de produção como já abordado anteriormente. No tratamento de esgoto, no transporte pneumático, na dessulfurização de gás de combustão e nas aplicações industriais, o soprador de parafuso isento de óleo ZS, da Atlas Copco, mantém a produção em plena atividade ao mesmo tempo em que reduz os custos de energia.

Optando por utilizar tecnologias mais sustentáveis, na indústria alimentícia Frito Lay, do grupo PepsiCo, as instalações da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) contam com sopradores de parafuso isentos de óleo da Atlas Copco, modelo ZS para realizar a aeração dos tanques.

Nível de ruído inferior a 72 dB a uma distância de 1 metro
Atualmente, nenhum isolamento acústico é necessário dentro da sala onde está instalado o soprador na ETAR da Frito Lay, pois o nível de ruído, a uma distância de 1 metro, não atinge a 72 dB. Tal fato está de acordo com a normatização da segurança no trabalho e conformidade com leis ambientais. As antigas tecnologias de aeração, que foram substituídas, operavam com níveis superiores de ruídos e exigiam gastos com isolamento acústico.

30% mais eficiente: unindo o útil ao sustentável
Ao substituir a antiga tecnologia de lóbulo pelo novo soprador de parafuso, a ETAR da Frito Lay alcançou uma média de 30% de eficiência energética em sua produção. O soprador contribuiu para reduzir significativamente os custos de funcionamento da ETAR mesmo com operação contínua de, no mínimo, 7 dias por semana, sendo 18 horas por dia. O soprador de parafuso Atlas Copco modelo ZS gera, em média, economia de energia maior em comparação com um soprador de lóbulos tradicional do tipo “Roots”. Isso pode ser visto no diagrama a seguir, que relaciona a Pressão e o Volume de um soprador de lóbulos, na qual o trabalho de compressão é representado pela área azul e é proporcional à energia consumida.

Conforme mostrado no diagrama a seguir, ainda, que relaciona a Pressão e o Volume de um soprador de parafusos, o trabalho de compressão é representado pela área azul e é proporcional à energia consumida. A área verde representa a economia de energia de um soprador de parafusos em comparação com um soprador de lóbulos rotativos tradicional, do tipo “Roots”. Isso ocorre devido à compressão interna, ou seja, à medida que os rotores se deslocam um em direção ao outro, o volume de ar diminui.

O resultado é o que pode ser constatado na Frito Lay. Investindo em inovação tecnológica no processo de tratamento de águas residuais e uso de fontes alternativas de energias, a indústria conseguiu atingir valores de eficiência energética acima do padrão europeu.

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Eventos discutem a importância da prevenção dos acidentes no trabalho e apresentam as últimas novidades do setor


A 9ª edição da Braseg | Feira Brasileira de Segurança e Saúde no Trabalho e Proteção Contra Incêndios acontecerá de 21 a 23 de agosto de 2013, no Expominas, em Belo Horizonte – MG.

Voltada para discutir a prevenção de acidentes e doenças no trabalho e apresentar produtos e serviços relacionados a esse mercado, o encontro deve reunir mais de 11.000 visitantes e 130 empresas expositoras. Com entrada gratuita, o evento é exclusivo para profissionais do setor, a maioria formada por bombeiros, gerentes, engenheiros, médicos e auxiliares de enfermagem do trabalho, inspetores de riscos, compradores e técnicos em segurança do trabalho, entre outros.

Ainda, simultâneo à feira, acontece o CONSIN | XVII Congresso Nacional de Segurança Integral, com o objetivo de discutir as últimas tendências para o negócio, o crescimento profissional e troca de experiências, atraindo mais profissionais prevencionistas.

A Braseg é promovida pelo Grupo Cipa Fiera Milano em parceria com a Associação Brasileira dos Distribuidores e Importadores de Equipamentos e Produtos de Segurança e Proteção ao Trabalho (ABRASEG), a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (ANIMASEG) e o Sindicato da Indústria de Material de Segurança (SINDISEG).

Acidentes de trabalho no Brasil

Segundo dados do Ministério da Previdência Social, por ano, são registrados cerca de 700 mil acidentes de trabalho (média dos últimos anos). Os números se referem ao setor formal do mercado de trabalho. Números do Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho do Ministério da Previdência (AEAT) indicam que a maioria dos acidentes acontece na região Sudeste (387 mil), seguida pelas regiões Sul (153 mil), Nordeste (91 mil), Centro-Oeste (48 mil) e Norte (31 mil).

Somente ano passado 2.717 trabalhadores perderam a vida em serviço, segundo dados dos registros da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). O Brasil é o quarto colocado mundial em número de acidentes fatais do trabalho. De acordo com o governo, é registrada, no País, cerca de uma morte a cada 3,5 horas de jornada diária.

Os riscos estão presentes em todo local de trabalho e as causas das ocorrências são diversas como riscos ergonômicos, acidentes de trajeto, maquinário antigo e desprotegido, tecnologia ultrapassada, falta de uso ou ausência de EPI e quedas de alturas, entre outros. Portanto, é essencial que haja estratégias para a proteção dos trabalhadores. O uso de EPI’s é apenas uma delas de um programa de segurança total, que inclui uma variedade de estratégias para minimizar os acidentes. Desde 2008 o setor vem recebendo certificações do INMETRO nos produtos de proteção individual EPI’s, o que garante maior qualidade e procedência dos produtos. São exemplos de EPI’s: máscaras, luvas, aventais, proteções contra quedas, proteção para a cabeça, olhos e pés.

Serviço

Braseg | Feira Brasileira de Segurança e Saúde no Trabalho e Proteção Contra Incêndios

Data: 21 a 23 de agosto 2013

ENTRADA GRATUITA – profissionais do setor
das 13h às 20h

Eventos Simultâneos: CONSIN | XVII Congresso Nacional de Segurança Integral

Local: Expo Minas – Av.Amazonas, 6.030 – Belo Horizonte/ MG

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Projeção da Fiesp e do Ciesp é de crescimento de 1% no índice de  emprego; número de vagas, porém, ainda não é expressivo

A indústria paulista criou 3,5 mil empregos em maio em comparação com as contratações ocorridas em abril, mostra pesquisa de Nível de Emprego do Estado de São Paulo divulgada pela Federação e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp), nesta quinta-feira (13/06). O quadro de funcionários do setor manufatureiro deve aumentar em até 30 mil funcionários em 2013, de acordo com projeção das entidades, que mantêm a estimativa de crescimento de 1% para indicador até o final deste ano.

O prognóstico, no entanto, continua indicando que a indústria patina em sua esperada trajetória de recuperação. Se comparado ao desempenho de 2012, quando a indústria demitiu ao menos 50 mil trabalhadores, a previsão para 2013 aponta para uma tímida melhora.

O diretor-adjunto do Departamento Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Fiesp, Walter Sacca, argumenta que apesar da melhora de produtividade no setor manufatureiro, a indústria ainda parece estar longe de retomar sua competitividade.

“O crescimento de produtividade ainda não é suficiente para compensar os problemas de competitividade da indústria”, afirmou Sacca ao comentar os números em entrevista coletiva.

O diretor acredita que o próximo passo é priorizar aumento da competitividade para que a indústria se recupere das fortes perdas ocorridas nos últimos três anos. “Além de outros fatores que esperamos que continuem sendo corrigidos, como juros mais baixos e o equilíbrio cambial”, completou.

Nível de Emprego

O levantamento da Fiesp e do Ciesp apontou ainda, uma variação negativa para o emprego no mês de maio em 0,37%, considerado os efeitos sazonais. A pesquisa revelou que nos últimos 12 meses foram fechados 30,5 mil postos de trabalho, uma queda de 1,14% no mês passado na comparação com maio de 2012.

No acumulado do ano, a indústria paulista criou 64 mil empregos, com uma variação positiva de 2,48%.

Do total de empregos gerados em maio deste ano, o setor de açúcar e álcool foi responsável pela criação de 2.176 vagas, o equivalente a uma taxa praticamente estável de 0,09% na comparação com abril. Já os outros setores da indústria de transformação geraram 1.324 postos de trabalho, ou seja, uma variação, também perto da estabilidade, de 0,05%.

No acumulado do ano, a indústria sucroalcooleira criou 37.003 vagas. Já os outros segmentos do setor manufatureiro geraram 26.997 novos empregos.

Segundo a pesquisa, no acumulado até maio de 2007 o setor de açúcar e álcool era responsável por 64,7% das contratações. Já no acumulado até maio de 2013, o setor é responsável por 21,2% das contratações.

“O setor continua sendo mais influente nessa época do ano no nível de emprego, mas com um peso que diminui como tempo. Os indícios são de que o processo esta muito próximo do fim no que diz respeito à automação da colheita, principalmente no estado de São Paulo”, explicou Sacca.

Setores e regiões

Das atividades analisadas no levantamento, 12 computaram alta, seis fecharam o mês em queda e quatro ficaram estáveis. O emprego no setor de Fabricação de Coque de Produtos Derivados do Petróleo e de Biocombustíveis registrou a maior alta do mês com 2,3%, o que representa a contratação de 1.108 novos empregados. Outro desempenho positivo foi o da indústria de Equipamentos de Informática, Produtos Eletrônicos e Ópticos, que encerrou o mês com ganhos de 1,6% ao contratar 1.110 trabalhadores em maio.

Já o emprego nas indústrias de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos e de Couros e Fabricação de Artigos de Couro, Artigos de Viagem e Calçados teve perdas no mês de 1,5% e 1,1%, respectivamente. O setor de máquinas e materiais elétricos demitiu 1.613 empregados, enquanto o segmento de artigos de couro fechou 802 postos de trabalho.

A pesquisa da Fiesp e do Ciesp mostrou ainda que das 36 regiões analisadas, 19 apresentaram quadro positivo, nove ficaram negativas e oito regiões encerraram o mês estáveis.

Matão foi a cidade que apresentou a maior alta com taxa de 3,35% em maio, impulsionada por Produtos Alimentícios (6,54%) e Máquinas e Equipamentos (2,65%). A região de São José do Rio Preto registrou ganho de 2,37%, sob influência positiva dos setores de Coque, Petróleo e Biocombustíveis (11,08%), Produtos Alimentícios (4,07%). Santa Bárbara do Oeste subiu 1,43%, influenciado por Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (12,12%) e Produtos Alimentícios (8,88%).

Entre as cidades com desempenho negativo, destaque para Jaú, que computou a queda mais expressiva do mês com 3,43%, abatida pelas perdas em Produtos de Minerais não Metálicos (-15,70%) e Produtos de Metal, Exceto Máquinas e Equipamentos (-12,12%). Indaiatuba fechou o mês com baixa de 2,65%, pressionada pelo desempenho ruim dos setores de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-44,56%) e Máquinas e Equipamentos (-2,28%). O emprego em Araçatuba caiu 0,82%, com perdas mais expressivas em Produtos de Minerais não Metálicos (-26,67%) e Produtos de Metal, exceto Máquinas e Equipamentos (-7,25%).

Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo – CIESP


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Balanço parcial apurado até esta sexta-feira, 7, aponta volume de negócios na faixa de R$ 28 milhões. Até o dia 12, a organização do evento divulga os números finais

A indústria, com ânimo para investimentos de retomada, foi protagonista da FEIMAFE 2013 – 14ª Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, que termina amanhã no Anhembi, São Paulo. Dentre as empresas que já divulgaram o balanço da participação no evento, até sexta-feira, 7, penúltimo dia de evento, o total de negócios consolidados ultrapassou os R$ 28 milhões. Nos 85 mil m² do Anhembi, os visitantes puderam conhecer lançamentos e inovações da indústria de bens de capital de 1.466 marcas expositoras. Dentre as participantes, 37 foram empresas participando pela primeira vez na FEIMAFE.  De acordo com Liliane Bortoluci, diretora da feira, foi destaque desta edição a participação internacional.  “Recebemos 776 marcas nacionais e 690 internacionais, oriundas de países como Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, entre outros. Isso demonstra a solidez da economia brasileira, e como o mercado internacional está interessado em negociar com o público brasileiro”, explica.

Foi a melhor edição de todos os tempos” – acredita Alfredo Ferrari, Presidente da Comissão da organização da feira pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)  e diretor da Ergomat – a cada edição notamos um crescimento qualitativo de expositores, visitantes e de negócios”. Roberto Ferraretto de Mello, diretor da Mello, aproveita o bom desempenho da empresa na FEIMAFE para apresentar a amplitude de trabalhos efetuados pelas máquinas-ferramenta. “Desenvolvemos uma retificadora plana com capacidade de 850 mm de transversal, única no mundo, a partir de um pedido de um cliente que produz copinhos para brigadeiros e cupcakes. Estamos concretizando vendas na feira todos os dias, incluindo contratos de equipamentos de grande porte. Apostamos na retomada da indústria”.

Essa recuperação da indústria de base também ganha reforço do BNDES. A evolução dos financiamentos do banco federal para o setor de máquinas-ferramenta foi de 50% em relação ao mesmo período do ano passado. A perspectiva é que até o fim do ano os investimentos cheguem a R$ 100 bilhões, 30% a mais que 2012. “Não existe nenhuma economia industrial moderna que possa prescindir da consistência deste setor”, afirmou o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, na abertura da FEIMAFE.  Já a Desenvolve SP, Agência de Desenvolvimento Paulista, firmou 117 acordos operacionais até hoje (7), penúltimo dia de evento.

Outra característica sempre presente na feira confirmou-se mais uma vez: a capacidade de proporcionar para expositores negócios que fazem diferença ao longo do ano. É o que comprova André Chiumento, da Ajan. “Ao final de cada dia de feira, contabilizamos 20 bons contatos. Falo de contatos sólidos, que têm boas chances de virar negócio. Participamos de feiras menores e essa é nossa primeira FEIMAFE que,  posso dizer, é um divisor de águas”. Para Rodolfo José de Souza, diretor da MSL Prensas, o impacto da feira é crucial. “Alavanca 50% da nossa produção anual, o que significa de R$ 7 milhões a R$ 8 milhões”.

Os números parciais da FEIMAFE confirmam também dados de crescimento divulgados pelo IBGE em junho. Segundo o instituto, o crescimento acumulado da indústria de bens de capital em 2013 chegou a 13,4% de janeiro a abril, dado observado na prática quando expositores se impressionaram com o interesse de visitantes na aquisição de máquinas. “Foi uma surpresa – diz Renato Campello, diretor da P/A Brasil geralmente fazemos apenas contatos, e as vendas se desenrolam no pós-feira. Parece que vai haver uma reação do mercado”. A opinião é compartilhada por Alessandro Penna, gerente da Iscar. “Vendemos na feira, o que não era esperado. Nossa presença foi focada para geração de contatos, e isso também fizemos bastante. Temos muitos negócios projetados para as próximas semanas”.

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A MELLO S. A. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, empresa de São Paulo que produz máquinas-ferramenta para trabalhar metais, atendendo os mercados nacional e internacional, dá foco a Retificadora Plana Tangencial MELLO modelo P812, durante a Feimafe 2013 (No Centro de exposições Anhembi, Em São Paulo, de 03 a 08 de junho de 2013).
A Retificadora Tangencial MELLO apresenta a excelente capacidade de retificação no sentido transversal de 850mm para um curso longitudinal de 1.250mm. Isto vem atender a necessidade do mercado para retificação de moldes onde a largura requerida cada vez é maior.

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A IMAG, fundada em 1973, é uma empresa fabricante de viradeiras manuais para chapas, calandras, guilhotinas e prensas viradeiras de diversas capacidades e dimensões, além da linha de fabricação as calandras, guilhotinas e máquinas de dobra e corte.
Nesta edição da Feimafe (de 03 a 08 de junho, no Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo,a Imag leva ao estande suas principais máquinas de dobra e corte.
O grande destaque será a Prensa dobradeira sincronizada CNC com mesa compensadora. Uma máquina utilizada para dobras de pequenas a grandes espessuras onde se faz necessária extrema precisão na geometria do processo.

A IMAG, fundada em 1973, é uma empresa fabricante de viradeiras manuais para chapas, calandras, guilhotinas e prensas viradeiras de diversas capacidades e dimensões, além da linha de fabricação as calandras, guilhotinas e máquinas de dobra e corte.
Nesta edição da Feimafe (de 03 a 08 de junho, no Centro de Exposições Anhembi, em São Paulo,a Imag leva ao estande suas principais máquinas de dobra e corte. O grande destaque será a Prensa dobradeira sincronizada CNC com mesa compensadora. Uma máquina utilizada para dobras de pequenas a grandes espessuras onde se faz necessária extrema precisão na geometria do processo.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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