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O governo publicou no Diário Oficial da União do dia 4 de abril, duas medidas provisórias e sete decretos, referentes ao pacote de medidas de estímulo à indústria, anunciado no dia anterior. A ABINEE elaborou uma síntese destas medidas separada em Medidas Tributárias (MP 563/12) e Medidas de Estímulo ao Investimento (MP 564/12).

A entidade destaca que a MP 563/12, dentre outras disposições, substitui a base de cálculo da contribuição ao INSS para inúmeros códigos NCMs, que passa a ser o valor da receita bruta, com a alíquota de 1%. A relação dos produtos constantes da MP contempla todos os códigos NCMs correspondentes ao setor eletroeletrônico que foram objeto dos pleitos da ABINEE, elaborados com base nas informações das associadas que responderam, em tempo hábil, a consulta feita pela entidade.

A MP 564, entre outros mecanismos, promove uma redução significativa do custo de financiamentos do BNDES para máquinas e equipamentos, ampliando prazos e aumentando seus níveis máximos de participação. Inclui, também, novos setores no Programa Revitaliza, estabelece novas condições ao PROGEREN e dispõe sobre financiamento às exportações indiretas.

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Tendo em vista manifestações de setores industriais e entidades sindicais contra a desindustrialização, a Associação Brasileira do Varejo Têxtil mostra que tal fenômeno não vem ocorrendo com as indústrias de confecção.

A despeito das importações, de 2006 a 2010, a produção de confeccionados, em volumes, cresceu 24,3%. Em valores, o crescimento foi de 93%. Ou seja, as importações não inibiram o crescimento industrial de confecções.  É o que mostra o estudo “Panorama Econômico da Indústria, do Comércio Varejista e das Importações de Têxteis e Vestuário no Brasil”, desenvolvido em parceria pela ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) e IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), com realização da Tendências Consultoria Integrada.

No entanto, o crescimento industrial ocorreu de forma mais lenta que o consumo, que passou a ser suprido pelos produtos importados a fim de evitar o desabastecimento e uma pressão inflacionária.

O estudo comprova que a produção nacional não tem sido suficiente para suprir a demanda interna. O consumo per capita de têxteis cresce 8% ao ano, o que representou um aumento de 36%, de 2006 a 2010. Já a produção per capita cresceu 2,5% ao ano, menos de 11% no período. Parte da demanda foi, então, suprida pelas importações, conclui o estudo.

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Medidas do governo beneficiam os setores de plásticos, têxtil, materiais elétricos, móveis, autopeças, naval, aéreo, bens de capital mecânico, hotéis e ônibus

O ministro da Fazenda Guido Mantega anunciou uma série de medidas de estímulos à indústria nacional. A cerimônia, no início da semana, no Palácio do Planalto, em Brasília, contou com a participação dos também ministros Fernando Pimentel(Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), além da presidente da República, Dilma Rousseff.

A iniciativa faz parte da segunda etapa do programa Brasil Maior e é dirigido especialmente para a indústria nacional que tem sofrido, sobretudo com a carga tributária, baixa competitividade, concorrência dos importados e altos custos com a folha de pagamento.

Os setores beneficiados são plásticos, têxtil, materiais elétricos, móveis, autopeças, naval, aéreo, bens de capital mecânico, hotéis e ônibus. Estas foram as principais medidas anunciadas:

-11 setores não recolherão mais a contribuição patronal do INSS sobre a folha salarial e vão pagar um porcentual de 1% a 2% sobre o faturamento bruto.

-Adiamento do recolhimento de PIS e COFINS para cinco setores: autopeças, confecção, calcados, móveis e têxtil. O pagamento de abril e maio deste ano será postergado para, respectivamente, novembro e dezembro.

-Subsídio de R$45 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para ampliação de suas linhas de crédito.

-Aporte de R$6,5 bilhões para compensar as taxas de juros do Programa de Sustentação do Investimento (PSI).

-Reforço de R$1,9 bilhão para as linhas de financiamento à exportação.

-Aumento de R$1,24 bilhão para R$3,1 bilhões dos recursos para os programas oficiais de financiamento à exportação em 2012.

-R$10 bilhões de crédito para capital de giro do BNDES.

-As montadoras ficam isentas do aumento de 30 pontos percentuais do IPI, se cumprirem requisitos estipulados pelo governo de 2013 a 2017.

Tão logo anunciadas às medidas pelo governo, líderes de vários setores repercutiram cautelosamente sobre o impacto do novo pacote. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP), Paulo Skaf, as medidas são positivas, mas apenas temporárias. Já Robson Braga de Andrade, presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) avalia que o plano poderá reverter o quadro de baixo dinamismo da atividade industrial observado no início deste ano. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Rogério Amato, observa que as medidas são pontuais porém, precisam atuar mais objetivamente para estimular o aumento da produtividade das empresas.

Atrelado ao pacote para a indústria, ontem, 4 de abril, a pedido do governo federal, o Banco do Brasil anunciou corte de juro para as pessoas físicas e micro e pequenas empresas. As linhas de crédito destinadas ao consumidor foram as mais beneficiadas. As novas taxas valem a partir de 12 de abril.

Com a redução das margens praticadas nos empréstimos – o chamado spread bancário – o BB pode diminuir o juro aos clientes. Entre as linhas favorecidas está o de financiamento de veículos que cairá até 0,99% ao mês. No cartão de crédito, a taxa do crédito rotativo será de até 3% ao mês. Os aposentados, através do crédito consignado, terão taxas entre 0,85% e máximo de 1,8% ao mês. Com esta ação o governo tenta pressionar outros bancos, principalmente da iniciativa privada, a também baixar suas taxas de juros.

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Embora não esteja plenamente resolvida, a crise europeia vive uma fase de abrandamento após o acordo alcançado pela Grécia com as instituições credoras. Não há dúvida de que o acordo evita o iminente colapso do sistema financeiro mundial, cujas repercussões seriam desastrosas para todos. A moratória da Grécia traria incertezas e apreensões que colocariam o sistema bancário europeu à beira do abismo.

Entretanto, a predominância do bom senso não traduz uma situação de apaziguamento para a economia mundial. A desaceleração da China, cuja previsão de crescimento é de 7,5% para este ano (abaixo dos 9,2% registrados em 2011 e dos 10,4% de 2010), traz novas “dores de cabeça”, seja do ponto de vista da redução do volume das importações e/ou da queda dos preços das principais commodities agrícolas e minerais, o que se refletirá diretamente no saldo da balança comercial brasileira e das demais nações que exportam para China.

Além disso, a estratégia do governo chinês de deslocar o eixo de crescimento da economia das exportações para o consumo doméstico, mantido o ritmo dos investimentos, já está trazendo impactos diretos sobre o custo salarial, e, consequentemente, empurrando a produção manufatureira intensiva em mão de obra para países vizinhos como Coréia do Norte, Camboja e Vietnam. Logo, a acirrada concorrência com os asiáticos não se esgota na China e avança para uma nova etapa.

A presidente Dilma Rousseff sintetizou esse arranjo de problemas ao falar em um “tsunami monetário”. O governo critica a estratégia do mundo europeu de injetar liquidez nos mercados, assim como fizeram os Estados Unidos em anos anteriores, ao invés do uso de incentivos e desonerações fiscais para alcançar o equilíbrio da economia.

Nesse contexto, ela enfatiza que, diante da desvalorização artificial das moedas dos outros países, o Brasil tomará todas as medidas que não firam as disposições da OMC para evitar que essa movimentação das moedas desindustrialize a economia brasileira.

Nesse caso, a retórica deve ser posta de lado e as ações operacionalizadas com maior rapidez e efetividade. No entanto, confrontando-se ao discurso da Presidente, determinadas situações provam que a retórica permanece distante das ações efetivas. Em que pese as intervenções do Banco Central e medidas no âmbito do IOF, o Real foi uma das moedas que mais se valorizou nos primeiros três meses de 2012. A redução da Selic de 10,5% para 9,75% ainda mantém o País na incômoda liderança do ranking das maiores taxas reais de juros do mundo.

Objetivamente, a indústria precisa de águas tranquilas para gerar bons resultados e oferecer tais condições parece-nos papel do governo. Não reivindicamos protecionismo e nem condições fora da legalidade para trabalhar. Precisamos de uma política industrial que lance definitivamente as bases para o desenvolvimento sustentado. Nesse sentido, estudo recente do IPEA mostrou que a falta de uma estratégia para o setor industrial e de investimentos em infraestrutura acentua o processo atual de desindustrialização precoce no Brasil.

Dados do IBGE mostram que, em 2011, a participação da indústria de transformação no PIB brasileiro atingiu 14,6%. Com este resultado, voltamos ao nível dos anos de Juscelino Kubitschek (13,75%), num gritante retrocesso. Ainda no ano passado, a produção industrial  como um todo (incluam-se aqui construção civil, extrativa mineral e produção de energia) cresceu apenas 1,6%. Este foi um dos piores desempenhos dos últimos anos e deixou a indústria muito atrás das demais atividades da economia.  Acrescente-se a isto o fato de que o déficit da balança comercial de produtos manufaturados, entre janeiro de 2011 e janeiro de 2012, alcançou a inacreditável cifra de US$ 94,3 bilhões.

Ao longo dos últimos anos, a Abinee, cumprindo seu papel de representar o setor eletroeletrônico, levou aos governos propostas de alto nível, desenvolvidas por experientes e expressivos executivos do setor eletroeletrônico, assessorados por consultores em políticas públicas de renome internacional. Apresentamos propostas de medidas factíveis, tanto pontuais, visando problemas emergenciais, como estruturais, objetivando a definição de uma estratégia de longo prazo. Infelizmente, muito pouco ou quase nada foi acolhido.

Em função de todas as dificuldades enfrentadas pela indústria instalada no país, o setor produtivo e trabalhadores decidiram unir-se em uma luta comum, pelo objetivo de alertar a sociedade para o processo de desindustrialização precoce da nossa economia. A indústria está cada fez mais frágil, o que já está refletindo na perda de postos de trabalho e na capacidade futura de desenvolvimento da nação.

A mobilização, denominada de “Grito de Alerta”, está ganhando as ruas de diversas capitais do País como Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, São Paulo e Brasília, e deverá se estender para Belo Horizonte, Manaus, Salvador, Recife e Fortaleza. O objetivo é fortalecer a ideia de que algo precisa ser feito imediatamente para mudar este cenário tenebroso. Ou seja, temos que evitar que o país plante hoje a destruição da renda e do emprego que colherá amanhã.

Acompanha esse alerta um documento que será entregue às autoridades, contendo uma série de medidas horizontais que, se adotadas, podem mudar o atual rumo e elevar a indústria ao seu tradicional patamar de geradora de tecnologia, riqueza e emprego.

É importante que o governo brasileiro entenda que atingimos um ponto de inflexão. Agir com rapidez e na direção correta pode assegurar uma virada positiva para a indústria de transformação instalada no país. Do contrário, vamos guardar o sepulcro da indústria.

(*) Humberto Barbato, presidente da ABINEE

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A produção industrial cresceu 1,3% em fevereiro, ante queda de 1,5% em janeiro, diz IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) hoje, terça-feira (3 de abril), melhor resultado desde a alta de 2,2% assinalados em fevereiro de 2011.

Porém, na comparação com fevereiro de 2011, a indústria teve queda de 3,9. Nesta relação, houve queda em 16 das 27 atividades.

Conforme IBGE, a elevação do ritmo da atividade industrial em fevereiro acontece de maneira generalizada.Destaque para veículos automotores, com crescimento de 13,1% em fevereiro, ante queda de 31,2%, em janeiro. Em seguida, ajudou para o resultado as atividades extrativas (com alta de 9,3%, ante queda de 7,4%) e equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (23,8%, ante queda de 14,3%).

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O governo anunciou hoje (3 de abril) a segunda etapa do programa Brasil Maior, plano de estímulos à economia, com foco na indústria que tem sentido muito com a valorização do real, falta de competitividade e alta carga tributária.

As medidas tributárias, segundo o ministro da Fazenda Guido Mantega, contarão com a desoneração da folha de pagamentos para 15 setores, do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e do setor de infraestrutura, além do programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica e a postergação do pagamento do PIS-Cofins para empresas com dificuldades. Mantega ressalta que alterações no câmbio são permanentes, mas o governo pode adotar novas medidas a qualquer momento.

Também haverá o incentivo tributário às instituições que cuidam da atenção oncológica, além do estímulo a obras de infraestrutura portuária e ferroviária.

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O presidente da ABINEE, Humberto Barbato, disse nesta quarta-feira (28), após reunião com o Ministro da Fazenda Guido Mantega, em Brasília, que o governo deverá divulgar, no dia 3 de abril, medidas garantindo a desoneração da folha de pagamento de fabricantes de uma lista de 35 produtos do setor eletroeletrônico.

O anúncio deverá ocorrer na cerimônia de instalação dos Conselhos de Competitividade, com a presença da presidente Dilma Rousseff, marcada para o mesmo dia. Segundo ele, Mantega sinalizou que, para estes produtos, a tributação da folha será substituída por uma alíquota de 1% sobre o faturamento bruto das empresas.

O Ministro afirmou, também, que haverá desoneração integral da contribuição patronal ao INSS sobre a parcela exportada do faturamento das empresas. Barbato citou ainda outras medidas em estudo pelo governo, neste caso, em relação à Cofins com a desoneração deste tributo para a indústria instalada no país e elevação da alíquota para importados.

Segundo o presidente da ABINEE, as medidas atendem aos pleitos que a entidade já tinha apresentado ao governo há cerca de dois anos. “Os setores contemplados são intensivos em mão de obra, por isso, a implementação destas medidas certamente contribuirá para a maior competitividade das empresas”, afirmou Humberto Barbato.

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     *Por  Ulf Bogdawa

A edição deste ano da Fimec – Feira Internacional de Couros, Produtos Químicos, Componentes, Máquinas e Equipamentos para Calçados e Curtumes – que acaba de ser realizada nos pavilhões da Fenac, em Novo Hamburgo, foi a prova acabada de que o processo de desindustrialização que acontece no setor de máquinas e equipamentos industriais não apenas está se aprofundando cada vez mais como vem assumindo características de insuspeitada sofisticação.

Somos uma empresa que desenvolve tecnologia própria para nossos equipamentos destinados ao setor de couros e calçados  e além de atender o mercado nacional, também realizamos exportações regulares há cerca de uma década. Participamos da Fimec, na condição de expositores, há mais de 20 anos e já passamos por diversas crises e situações adversas.

A feira, em sua 35ª edição até 2010 vinha evoluindo de maneira crescente em número de empresas expositoras, diversificação e novidades de produtos de valor e tecnologia agregados. Mas na edição deste ano, o número de fabricantes brasileiros diminuiu muito e reduziu-se ainda mais a presença dos que ainda desenvolvem tecnologia no Brasil.

Os que fabricam equipamentos de tecnologia menos sofisticada, como tanques e acessórios, ainda estão presentes – mas isto só acontecerá até que os ex-tarifários  os deixarem de proteger da concorrência dos ‘similares’ importados. Uma observação mais detida do panorama da feira permitiu concluir que um fenômeno novo está mascarando a situação real do grau de avanço estrangeiro no setor.

O que ocorre é que muitos fabricantes asiáticos e europeus, quando não expõem diretamente seus produtos (nunca tantos estiveram presentes na feira), firmaram parcerias com empresas locais. Isto faz com que um fato muito triste aconteça: a feira, que atrai compradores de toda a América Latina em busca de máquinas (de preferência brasileiras) acaba servindo de balcão para a venda de produtos de outros países. Com isso, os negócios de exportação fechados na feira são efetivados por empresas de outros países e a operação acaba nem passando pelo Brasil.

Viramos um chamariz de  vendedores do exterior que se aproveitam dos benefícios do nosso mercado interno e oferecem equipamentos  como se aqui fossem produzidos até mesmos a outros países. Chega a ser humilhante: viramos escritório de representação de nossos concorrentes. A  desvalorização cambial e o custo Brasil, tornaram nossas máquinas mais caras que as europeias e asiáticas. São equipamentos similares aos nossos, porém  muito mais baratos do que podemos produzir.

O mercado nacional de equipamentos de tecnologia é pequeno demais para investirmos em desenvolvimento tecnológico e ainda produzir enfrentando todas as vantagens cambiais, financeiras e de incentivos que os principais países concorrentes oferecem. Também não podemos exportar, pois não temos a menor chance de competição, diante deste quadro desigual de custos. Se nada for feito pelo governo, só nos restará um caminho: parar de produzir aqui e firmar parcerias com fabricantes europeus e asiáticos, passando a ganhar salário de representante!

     *Ulf Bogdawa, empresário, diretor da empresa NBN Automação Industrial Ltda

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Sondagem conjuntural da ABINEE aponta que 48% das empresas que responderam à pesquisa de fevereiro/2012, informaram que houve queda nas suas vendas/encomendas em relação ao mesmo mês do ano passado. Em janeiro/2012, 31% das empresas pesquisadas tinham indicado queda em relação a janeiro do ano passado.

Este dado aponta um arrefecimento dos negócios no setor eletroeletrônico no começo deste ano. A sondagem indica, também, que 15% das empresas que responderam à pesquisa de fevereiro/2012 citaram estabilidade, contra 22% em janeiro/2012. As demais empresas (37%) que responderam à pesquisa informaram crescimento das vendas/encomendas em fevereiro/2012 em relação ao mesmo período de 2011. Em janeiro, este índice tinha sido de 47%.

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Em São Paulo, setor é o segundo maior empregador industrial

Estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), referente ao ano de 2011, revela que a indústria do plástico manteve-se como o terceiro maior setor empregador industrial do Brasil. Foram 357 mil empregados no ano, contra 347 mil em 2010, o que representa um crescimento de 3%.

No Estado de São Paulo, o setor é o segundo maior empregador industrial e fechou o ano com cerca de 190 mil trabalhadores. E é justamente na capital deste estado que acontece a 6ª edição da PlastShow, feira e congresso bianuais promovidos pela Aranda Eventos com o objetivo de integrar teoria e prática para promoção de avanços na indústria nacional do plástico.

Segundo a gerente geral da Aranda Eventos, Mônica Carpenter, a PlastShow 2012 é o cenário onde representantes de diversos segmentos poderão discutir e avaliar  o papel de cada elemento da cadeia do plástico para a melhoria da indústria como um todo. “Temos a responsabilidade de incluir na pauta questões que vão além das formas de diminuir a concorrência internacional, ou de como resistir ao câmbio. É preciso trabalhar em conjunto para elevar a qualidade dos produtos brasileiros e ampliar a competitividade da nossa indústria”, destaca a executiva.

Os auditórios do congresso terão uma programação simultânea e abrangente, composta pela apresentação de trabalhos técnicos, estudos de caso e debates sobre novas tecnologias relacionadas a materiais (resinas petroquímicas e biodegradáveis), plásticos de engenharia, nanotecnologia, prototipagem, meio ambiente, processos de transformação e aplicações, entre outros.

A exposição acontece em uma área de 14 mil metros quadrados, 15% superior à da edição 2010, onde os visitantes estabelecerão contato direto com 200 empresas dos segmentos de máquinas, periféricos, aços para moldes, resinas e aditivos, sistemas de câmara quente e software, entre outras soluções para transformação de plásticos utilizadas em diversos setores — automobilístico, autopeças, eletroeletrônicos, eletrodomésticos, telecomunicações, brinquedos, calçados, construção civil, tecnologia médica, embalagens, descartáveis, utilidades domésticas e produtos agrícolas.

 Serviço:

PlastShow 2012

Data: 10 a 13 de Abril de 2012

Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul

Endereço: Rua José Bernardo Pinto, 333 – São Paulo, Capital

Horários: 12h às 20h, com entrada franca

Congresso: 09h às 18h, mediante inscrição

Fonte: Aranda Eventos

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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