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A Palestra com o tema “Panorama e Evolução da Manutenção Industrial no Brasil” , será ministrada na Escola Senai Frederico Jacob, na rua São Jorge, 634, Tatuapé, amanhã, quarta feira, 21 .03.2012, às 19h.

O evento é gratuito com vagas limitadas que deverão ser confirmadas através de envio de email para ebl@ebl.eng.br .

Colocar no assunto “Confirmação Palestra Senai Manutenção”, preenchendo nome e RG do participante.

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“A região Oeste é o grande produtor de milho, soja e algodão do Estado. A Bahia é o segundo maior produtor nacional de algodão, mas não temos indústrias têxteis instaladas na região Oeste para agregar valor à produção. Nós queremos criar alternativas para atrair investimentos e mudar essa realidade”, destacou o secretário estadual da Agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Salles, ao receber das mãos do coordenador de Agronegócio da FGV, ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, o “Estudo de Verticalização das Cadeias Produtivas do Algodão, Soja e Milho do Oeste da Bahia”. O encontro aconteceu durante toda a tarde desta segunda-feira (19) em São Paulo, na sede da Fundação Getúlio Vargas, com o objetivo de alinhar os caminhos para acelerar a agroindustrialização da Bahia.

Apresentado por Roberto Rodrigues e equipe técnica da FGV ao secretário Eduardo Salles, ao superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, e aos representantes das associações dos produtores do Oeste, o estudo focalizou três aspectos básicos: tributação e programas de incentivos fiscais; possibilidades de verticalização dos produtos e sub-produtos das cadeias do milho, soja e algodão, e os impactos da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol) no processo de verticalização.

Responsável pela apresentação do item sobre a Fiol, o coordenador de projetos da FGV, José Bento Amaral, não tem dúvidas: “esse é o ponto marcante da Bahia para avançar na captação de investimentos”. Segundo ele, há algum tempo falava-se em terra fértil como elemento de atração, mas hoje logística e clima são fatores preponderantes.

Corredor Ferroviário

“Nosso objetivo é gerar empregos e renda no interior da Bahia, evitando o êxodo rural e conseqüentemente o inchaço nas cidades”, disse o secretário Eduardo Salles, lembrando que 30% da população da Bahia vivem na área rural. Ele considerou o estudo técnico “muito importante para verificar os gargalos existentes e buscar as soluções para obter maior competitividade”.

De acordo com ele, um estudo seqüencial deverá ser feito para verificar as possibilidades de agroindustrialização nos municípios localizados ao longo da ferrovia. Nesse sentido, Salles solicitou um orçamento à FGV.

Para Salles, “o estudo é um trabalho importante realizado por uma entidade de respaldo e credibilidade como a FGV, e que vai dar consistência à nossa caminhada para a agroindustrialização do Estado”.

Ações conjuntas

O superintendente de Desenvolvimento Econômico da Secretaria da Indústria e Comércio, Paulo Guimarães, destacou que as ações buscando novos investimentos para a agroindustrialização da Bahia são feitas em conjunto pela SICM e Seagri, e afirmou que “agora poderemos produzir folders e outras peças mostrando o potencial e vantagens de investir do Oeste baiano com a chancela da FGV”.

O estudo realizado pela FGV deixou claro que, segundo destacou Roberto Rodrigues, que não se pode falar isoladamente em verticalizar as cadeias da soja, milho e algodão sem pensar em avicultura e suinocultura. Os números e dados apresentados validaram o caminho que a Seagri e a SICM vinham seguindo nesse sentido.

“A fila anda. O mercado reage em questão de instantes”, disse o ex-ministro da Agricultura e agora coordenador de Agronegócio da FGV, revelando que, por falta de milho, uma região no Sul do Brasil, que já foi berço de frigoríficos e aves e suínos, está vendo os empreendimentos deixando o local. “Esse é um grande momento para a Bahia”, profetizou Roberto Rodrigues. De acordo com ele, a integração lavoura/pecuária tem ainda muito a avançar, o que representa uma grande oportunidade para os agricultores.

O estudo foi encomendado pelo Fundeagro; Fundação Bahia; Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, (Aiba), e Associação Baiana dos Produtores de Algodão, (Abapa), com apoio do governo do Estado através da Secretaria da Agricultura e da SICM.

Fonte: Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri)

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Nos sete dias úteis de março (1° a 11), as exportações brasileiras foram de US$ 6,517 bilhões, com resultado médio diário de US$ 931 milhões. Pela média, houve aumento de 1,4% em relação ao valor do mês de março de 2011 (US$ 918,4 milhões). Neste comparativo, houve crescimento nas vendas das três categorias de produtos.

Nos produtos básicos (5,7%), o aumento ficou por conta, principalmente, de algodão em bruto, petróleo em bruto, fumo em folhas, carne de frango e suína e minério de ferro. Decresceram, no entanto, as vendas de semimanufaturados (-3,8%), devido às quedas em semimanufaturados de ferro e aço, açúcar em bruto, zinco em bruto, ferro fundido, e couros e peles. Houve retração também nas vendas de manufaturados (-2,9%), em razão de automóveis, óleos combustíveis, veículos de carga, calçados e suco de laranja não congelado.

Na comparação com a média do mês de fevereiro deste ano (US$ 948,8 milhões), houve diminuição de 1,9%. Caíram as exportações de produtos manufaturados (-12,5%) e de semimanufaturados (-12,8%), enquanto cresceram os embarques de produtos básicos (12,4%).

As importações, em março, estão em US$ 6,257 bilhões (média de US$ 893,9 milhões). O resultado ficou 5,8% acima da média de março do ano passado (US$ 844,5 milhões). Neste comparativo, aumentaram os gastos, principalmente, com adubos e fertilizantes (63,1%), instrumentos de ótica e precisão (22,3%), farmacêuticos (22%), químicos orgânicos e inorgânicos (17,9%), siderúrgicos (13,2%), borracha e obras (9,5%), e equipamentos mecânicos (8,1%).

Em relação à média de fevereiro de 2012 (US$ 858,6 milhões), houve aumento de 4,1% nas importações, com acréscimo nas aquisições de adubos e fertilizantes (69,7%), cereais e produtos de moagem (43,1%), farmacêuticos (19,9%), borracha e obras (11,9%), químicos orgânicos e inorgânicos (8,8%), e combustíveis e lubrificantes (5,3%).

O superávit mensal está em US$ 260 milhões, com o resultado médio diário de US$ 37,1 milhões. A corrente de comércio soma, em março, US$ 12,774 bilhões, com média diária de US$ 1,824 bilhão, e registrou crescimento de 3,5% na comparação com o resultado de março de 2011 (US$ 1,762 bilhão) e de 1% em relação ao de fevereiro passado (US$ 1,807 bilhão).

Semanas

A primeira semana de março, com dois dias úteis (1º a 4), teve superávit de US$ 316 milhões, com média diária US$ 158 milhões. A corrente de comércio, no período, foi de US$ 4,036 bilhões, com resultado diário de US$ 2,018 bilhões. As vendas brasileiras ao mercado externo, no período, foram de US$ 2,176 bilhões (média diária de US$ 1,088 bilhão) e as compras foram de US$ 1,860 bilhão (média de US$ 930 milhões).

Já a segunda semana do mês, com cinco dias úteis (5 a 11), registrou déficit de US$ 56 milhões (média negativa de US$ 11,2 milhões). A corrente de comércio totalizou US$ 8,738 bilhões, com média por dia útil de US$ 1,747 bilhão. As exportações, no período, foram de US$ 4,341 bilhões (média de US$ 868,2 milhões) e as importações foram de US$ 4,397 bilhões (média de US$ 879,4 milhões).

Ano

De janeiro até a segunda semana de março, a corrente de comércio foi de US$ 80,689 bilhões (média diária de US$ 1,681 bilhão), com aumento de 8,4% sobre a média do mesmo período do ano passado (US$ 1,550 bilhão). Nos 64 dias úteis de 2012, o superávit da balança comercial é de US$ 683 milhões (média diária de US$ 14,2 milhões).

No acumulado do ano, as exportações alcançaram US$ 40,686 bilhões (média diária de US$ 847,6 milhões), resultado 5,9% acima do verificado no mesmo período de 2011, que teve média diária de US$ 800,5 milhões. O resultado anual acumulado das importações está 11,1% maior em relação ao ano passado (média diária de US$ 749,8 milhões). No ano, as importações chegam a US$ 40,003 bilhões (média diária de US$ 833,4 milhões.

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Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower para o segundo trimestre de 2012 aponta que oportunidades para quem busca emprego continuam em alta

O ManpowerGroup, líder mundial em soluções inovadoras de mão de obra, divulgou hoje os resultados para o segundo trimestre de 2012 da Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower, que revelam os planos de contratação de empregadores de 41 países e territórios. No Brasil, 45% dos empregadores esperam contratar funcionários no próximo trimestre e 6% antecipam diminuição no ritmo de contratações. A Expectativa Líquida de Emprego* do Brasil é de +39%.

O otimismo registrado para o segundo trimestre é mais forte entre os empregadores brasileiros em comparação com o primeiro trimestre do ano, com uma Expectativa aumentando seis pontos percentuais. O resultado é um pouco mais fraco que o registrado no mesmo período do ano, diminuindo um ponto percentual. Empregadores de todos os oito setores e todas as cinco regiões pesquisadas reportarem expectativas de contratação positivas para os próximos três meses.

“Muitos empregadores estão recrutando profissionais para atender a demanda da Copa do Mundo de 2014 – um evento que tem a projeção de criar 700 mil empregos. Empregadores dos setores de Turismo, Logística e Engenharia já estão contratando para preencher posições estratégicas. As empresas que não querem perder oportunidades de negócios para sustentar seu crescimento estão em busca de profissionais talentosos”, diz Riccardo Barberis, CEO da Manpower Brasil. “Como os empregadores esperam manter uma grande atividade de contratações no próximo trimestre, eles também estão preocupados com a crescente escassez de talentos. Encontrar as pessoas certas com as habilidades certas é um dos maiores desafios no mercado de trabalho brasileiro e este desequilíbrio entre oferta e demanda pode contribuir para inflacionar salários no futuro.”

Pelo segundo trimestre consecutivo, as projeções de contratações mais otimistas foram reportadas no setor de Serviços, com uma Expectativa Líquida de Emprego de +55%. A expectativa de contratação é similarmente dinâmica no setor de Administração Pública e Educação e no setor de construção, como expectativas de +46% e +40%, respectivamente. “No Brasil, foram criados quase 2 milhões de empregos formais em 2011 e os setores de Serviços e Construção foram os que tiverem maior atividade. Esse ritmo dinâmico e contínuo de contratações mostra que o Brasil segue para um crescimento sustentável”, afirma Barberis.

Entre as regiões pesquisadas, empregadores do estado do Paraná reportaram a expectativa mais forte, +42%. O resultado é doze pontos percentuais maior trimestre a trimestre e dois pontos percentuais menor ano a ano. Empregadores no estado de Minas Gerais estão similarmente otimistas, reportando uma expectativa de +41%, e a cidade de São Paulo de +40%. Grande aumento de mão de obra também esperado por empregadores nos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, com expectativas de +37% e +35%, respectivamente. “Os benefícios trazidos pela Copa do Mundo vão além da construção e reforma dos estádios de futebol nas doze cidades que vão receber o evento. A Copa, assim como as Olimpíadas, terá um impacto relevante em todas as regiões do Brasil”, afirma Barberis.

A pesquisa de mercado de trabalho do ManpowerGroup revela que a Expectativa Líquida de Emprego no Brasil continua a ser a mais otimista entre os países pesquisados nas Américas. As intenções de contratação para o segundo trimestre de 2012 em todos os países pesquisados na região são: Brasil (+39%), Peru (+27%), Colômbia (+18%), Costa Rica (+17%), Panamá (+16%), Guatemala (+15%), México (+15%), Argentina (+14%), Canadá (+13%) e Estados Unidos (+10%).

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*O termo Expectativa Líquida de Emprego é o resultado obtido da diferença entre as porcentagens de empregadores que antecipam o aumento do quadro de funcionários menos a porcentagem de empregadores que esperam ver uma redução na força de trabalho no próximo trimestre. A pesquisa para o primeiro trimestre de 2012 foi realizada por meio de entrevistas com mais de 65.000 diretores de recursos humanos e gerentes seniores de contratações de organizações públicas e privadas de 41 países e territórios. Como em outros países, uma amostra representativa de 850 empregadores do Brasil foi convidada a responder à pergunta: “Como você antecipa a variação no número total de funcionários em seu local de trabalho nos próximos três meses até o final de Junho de 2012 em comparação ao trimestre atual?”


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O Sebrae vai garantir os empréstimos de pequenas empresas paulistas que não têm condições de oferecer as garantias exigidas pela Agência de Fomento Paulista nas transações bancárias. O convênio firmado entre as duas instituições foi divulgado nesta hoje, dia 6 de março.
A dificuldade de cumprir as exigências de garantias bancárias é uma das principais barreiras de acesso de micro e pequenas empresas ao crédito. A partir de agora, com esta parceria, os empreendedores poderão usar os recursos do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe) do Sebrae desde que estejam enquadrados no Simples Nacional – tenham faturamento entre R$ 360 mil e R$ 3,6 milhões por ano.

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*Frederico Vilar

O uso da mobilidade no ambiente corporativo nunca esteve tão em alta. De acordo com uma recente pesquisa conduzida pela Check Point, a quantidade de dispositivos móveis conectados às redes corporativas dobrou entre 2009 e 2011. Tanto a maior variedade de smartphones e tablets quanto os esforços dos fabricantes para conquistarem o consumidor têm levado a uma redução nos preços desses dispositivos.

Apenas no último trimestre de 2011, foram 157,8 milhões de smartphones vendidos no mundo, número 54,7% maior que o registrado no mesmo período de 2010, segundo a consultoria IDC. A massificação da mobilidade nas empresas se traduz em inúmeros benefícios para o negócio. Um bom exemplo é o nível de integração e sofisticação já alcançado entre as ferramentas de gestão e o ambiente móvel, fazendo com que as informações estejam disponíveis aos clientes cada vez mais em tempo real.

Todo o sistema de inteligência de negócios (Business Intelligence) já pode ser gerenciado por meio de tablets e smartphones. Isso significa poder acessar uma informação complexa, como relatórios e painéis com indicadores, tudo em tempo real, exatamente no momento da tomada de decisão, algo que antes só era possível nos PCs ou notebooks.

Todo o sistema de inteligência de negócios (Business Intelligence) já pode ser gerenciado por meio de tablets e smartphones. Isso significa poder acessar uma informação complexa, como relatórios e painéis com indicadores, tudo em tempo real, exatamente no momento da tomada de decisão, algo que antes só era possível nos PCs ou notebooks.

É inevitável que os gestores de TI apliquem cada vez mais tempo e recursos na integração de suas aplicações de negócios aos dispositivos móveis. A inovação nessa área será um divisor de águas entre os que querem realmente competir ou apenas ser “mais um” player, pois chega um determinado momento em que não é mais possível crescer sem inovar.

Essa afirmação é corroborada por uma recente pesquisa com mais de 3 mil CIOs feita pela IBM. Para ampliarem a competitividade ao longo dos próximos anos, 83% dos CIOs brasileiros afirmaram ser vital o investimento em sistemas visuais para o gerenciamento das informações corporativas. E as soluções de mobilidade fazem parte dos planos de 74% dos gestores de TI no mundo.

Outro estudo global conduzido pela SAP em 2011 constatou que o grau de utilização dos dispositivos móveis para aplicações e processos funcionais está diretamente relacionado ao maior crescimento de receita por funcionário. Um universo inferior a 25% das empresas contam com alto nível de maturidade em relação à adoção de práticas de mobilidade, o que é totalmente compreensível pelo fato de ser uma área nova, na qual os desenvolvimentos são constantes e as possibilidades ilimitadas.

Outro dado interessante apurado na pesquisa é que 11% dos usuários já acessam remotamente aplicativos para gestão de processos corporativos, seja nas áreas de BI, CRM, finanças, RH, gestão de estoque, gerenciamento de projetos, entre outras.

Em 2012, além da expansão do número de empresas que adotarão essas ferramentas no ambiente móvel como diferencial competitivo, assistiremos também a uma integração de novas tecnologias que chegam para acompanhar de perto a evolução alcançada pelos terminais, como é o caso da plataforma in-memory HANA, da SAP.

Apesar de grande parte das empresas no Brasil ainda se encontrarem em um estágio de experimentação das ferramentas de mobilidade, algumas organizações com histórico de investimentos em inovação já trabalham com projetos mais complexos e começam a colher os frutos: aumento de produtividade, eficiência operacional e obtenção de ROI em um curto espaço de tempo. Mais que realidade, para essas companhias a mobilidade é considerada como a principal chave para o crescimento.  

*Frederico Vilar é presidente da Neoris Brasil

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A enquete bimestral do site Radar Industrial ( WWW.radarindustrial.com.br) lançou a pergunta: A crise européia tem reflexo na indústria brasileira?. Entre seus respondentes 66,67% assinalaram a alternativa “Sim. O mercado está mais receoso” e 33,33% “Não. A economia brasileira está estável e não será afetada”. Portanto, contata-se que os empresários estão cautelosos quanto a situação econômica atual. Porém, é preciso entender um pouco o cenário desta crise e qual o papel do nosso País nesta conjuntura.

A Europa vivencia hoje uma crise econômica coletiva, resultante da interdependência crescente entre os países do bloco, de assimetrias mal resolvidas e desequilíbrios econômicos e financeiros não supervisionados. Crises econômicas levam, em geral, a um aumento do protecionismo seja ele em nível doméstico ou em caráter regional, na tentativa de se afastar das péssimas conseqüências, protegendo o setor produtivo e voltando-se para o mercado nacional.

O Brasil tem reagido neste sentido com medidas pontuais em setores mais afetados; o Mercosul (Mercado Comum do Sul, composto por cinco países da América do Sul: Argentina, Brasil, Paraguai,Uruguai e Venezuela), não diferentemente, também tem adotado medidas cautelosas para dificultar a invasão de produtos industriais,especialmente chineses, que por consequência da crise nos países europeus e nos Estados Unidos, tem direcionado seu comércio para a América Latina.

Além de avanços nas áreas econômica e comercial, para o Brasil existe a possibilidade de ampliar sua importância estratégica no globo, participando no G-20 financeiro e em outras coalizões de peso em decisões que afetam diretamente o destino do sistema internacional em seus diferentes aspectos.

Exportações

A situação preocupante de recessão da economia europeia atrapalha a expansão das exportações brasileiras para a União Europeia (UE). O sucesso dos primeiros meses de 2011 resultaram no comércio bilateral entre Brasil e Europa, pela primeira vez, chegando perto da marca de US$ 100 bilhões.

O bom número do início de 2011 acabou minado a partir de setembro, pela ameaça da crise na zona do euro. Contudo, o governo aponta que a balança registrou um superávit de US$ 6,5 bilhões a favor do Brasil. Para 2012, o governo estima que as exportações poderão sofrer no primeiro semestre, mas a probabilidade é que o volume voltará a crescer a partir de julho.

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31% dos entrevistados acreditam que aumenta os lucros

Pesquisa realizada pela BCG – Boston Consulting Group e pela MIT Sloan Management Review mostra que as empresas começam a dar mais destaque à sustentabilidade. Das companhias que participaram da pesquisa, 70% já têm o tema em pauta nas reuniões e 31% acreditam que a sustentabilidade contribui para os lucros da empresa. A terceira edição do anuário foi realizada com mais de 2.800 líderes de grandes empresas do mundo, em diversos setores de atuação.

O estudo também mostra que 66% das empresas acreditam na sustentabilidade como um fator competitivo essencial no mercado atual, o número era de 55% no ano anterior. Os investimentos na área de sustentabilidade também têm aumentado, segundo a pesquisa.

“Há um tempo de aprendizado para incorporar a sustentabilidade na estratégia”, afirmou Knut Haanaes, sócio do BCG e co-autor do estudo, e também responsável pelas práticas de Sustentabilidade na empresa. “As empresas que já tiveram em suas discussões e já trabalharam o tema por anos agora estão vendo resultados tangíveis. Nossa pesquisa sugere um padrão: Primeiro uma empresa se concentra na redução de custos, aumentando a eficiência e melhorando a imagem corporativa. Depois de um tempo, é preciso uma visão mais ampla, inovando com produtos e processos, e ganhando acesso a novos mercados”, explicou.

O estudo se concentra nas empresas que tiveram lucro com atitudes sustentáveis, chamadas de “Harvesters”. Além de implantar iniciativas individuais, como reduzir a emissão de carbono, o consumo de energia ou investir em tecnologias limpas, essas empresas estão mudando as estruturas de funcionamento e suas estratégias. “Embora muitas empresas ainda estejam lutando para definir a sustentabilidade de uma forma que seja relevante aos seus negócios, a atenção e o investimento que vemos, indica que o tema chegou para ficar”, disse David Kiron, editor executivo da MIT SMR e um co-autor da pesquisa.

As Harvesters costumam ter uma estrutura organizacional diferenciada, onde a mentalidade é focada para a sustentabilidade. Em comparação com as demais empresas, elas têm três vezes mais chances de trazer negócios ligados ao tema, têm 50% de chance de ter um CEO engajado no assunto, duas vezes mais chances de apresentar um relatório voltado para sustentabilidade e chance em dobro de ter um setor exclusivo para área. “O estudo mostra que as empresas irão dar mais importância para a área de sustentabilidade, chegando a ser equiparada com a área de Marketing, Recursos Humanos ou outras áreas chave”, afirma.

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* Claudio Nasajon
Se você é empregado e depende das suas horas trabalhadas para ganhar dinheiro, este é o momento de construir a sua independência financeira. A mão de obra nunca esteve tão valorizada no Brasil. O mercado está aquecido, reflexo do crescimento econômico do país e melhor do que isso: não há motivos para crer que o cenário vá reverter nos próximos anos.

Se não houver nenhuma catástrofe inimaginável, até 2016 o cenário deve melhorar ainda mais para o trabalhador. Isso de certa forma acaba com a “escravidão moderna” onde os profissionais muitas vezes trabalham em troca de “casa e comida” (na versão moderna, o salário às vezes nem para isso dá).

Empregados que têm alternativas, não precisam mais trabalhar com hora de entrada, mas sem hora de saída. Pessoas que têm farta oferta de emprego não precisam submeter-se a maus tratos, humilhações, imposições de seus “superiores”. Se você é disputado a tapa, se pode escolher onde quer trabalhar, as empresas precisam reinventar-se.
Como resultado desse cenário que alguns chamam de “apagão de mão de obra” e eu chamo de “oportunidade de mudar a cara do Brasil”, surgem “melhores empresas para se trabalhar”, corporações preocupadas em criar bons ambientes de trabalho, mais flexibilidade para entender os problemas e as necessidades de cada um.

Se há falta de mão de obra, os empregadores precisam seduzir, interessar, motivar. É o contrário do regime ‘escravagista’ moderno onde ‘se você não quer, tem quem queira’. No momento atual se o empregado não for seduzido pelas condições de trabalho, simplesmente coloca seu perfil no Linkedin e em questão de minutos pode encontrar outra colocação.

Então motoristas de táxi, empregadas domésticas, manicures, designers gráficos, técnicos de informática, supervisores de telemarketing… enfim, todos os que de alguma forma dependem das suas horas de trabalho e estão sendo demandados pelo mercado, precisam correr para aproveitar este momento único em que suas horas estão valendo mais do que nunca e “leiloar” o seu tempo.

 
É importante, contudo, saber que esse cenário não vai durar para sempre. Nos próximos cinco a dez anos o mercado vai se ajustar. Instituições de ensino vão preparar profissionais para atender à demanda das empresas. Cursos de todos os tipos e tamanhos vão surgir para preparar aqueles que hoje são ‘despreparados’ – e vão prepará-los. Haverá mais oferta de mão de obra e o “apagão” vai se acender novamente.
Você tem uma janela de cinco a dez anos para se valorizar. Se preparar para o próximo ciclo. A minha empregada doméstica já fez o seu dever de casa. Matriculou-se numa graduação a distância e há poucos meses concluiu seu curso superior de Letras. Se eu quiser mantê-la, e quero, preciso ajustar-me à nova realidade, pois a alternativa dela é buscar uma recolocação no mercado cada vez mais aquecido. E agora estou concorrendo não mais com ofertas para empregadas domésticas e sim para graduados em Letras. Parabéns ao Brasil por ter criado a oportunidade, e parabéns à Jozi (é o nome dela) por tê-la aproveitado.

 
* Claudio Nasajon é Presidente da Nasajon Sistemas, Presidente do Conselho da Micro e Pequena Empresa da Associação Comercial do Rio de Janeiro e Professor de Planejamento de Negócios na PUC-Rio (www.claudionasajon.com.br).

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Com “The Return of the Machines”, os visitantes terão mais oportunidades de obter conhecimento em primeira mão e prático das novas tecnologias de processamento de plástico

Nenhuma feira comercial chega perto da NPE em termos de dinamismo, com muitas ilhas de equipamentos de plástico em operação preenchendo os corredores da exposição com clamor e ação. Embora parte disso tenha sido perdido na NPE2009 devido à grande recessão da época, a animação voltará com força total neste ano. Nas palavras da SPI, a associação comercial do setor de plásticos dos EUA, a NPE2012 marcará “The Return of the Machines” (o retorno das máquinas). 

Produzida pela SPI, a feira internacional de plásticos NPE, que acontece a cada três anos, será realizada de 1º a 5 de abril em Orlando, Flórida, depois de 40 anos tendo sido sediada em Chicago. “A economia e logística aprimoradas do novo local incentivaram muitos expositores da NPE2012 a comprar mais espaço de exposição e levar mais máquinas à feira, muitas das quais serão operadas no local”, disse Gene Sanders, vice-presidente sênior de feiras comerciais e conferências da SPI. “O setor de manufatura, em contínuo crescimento na economia dos EUA, está contribuindo para esse compromisso maior dos expositores.”

Sanders citou os relatos de três expositores de sistemas de modelagem por injeção e de uma quarta empresa especializada em sistemas auxiliares como representantes da resposta positiva das empresas de maquinário à NPE2012, que mostram como a maior escala das exposições pode aumentar o retorno do investimento na feira para os participantes.

“Sabemos que os moldadores querem ver equipamentos produzindo peças, tocar os controles, verificar as diferenças tangíveis com o que eles já possuem e experimentar pessoalmente o que eles normalmente veriam somente em um folheto”, disse David Preusse, presidente da Wittmann Battenfeld, Inc. (estande 2843). “Ao mesmo tempo, como nossa empresa lida com grandes projetos, como lançamento de novas fábricas de moldagem, a NPE2012 nos dará a oportunidade de mostrar que podemos produzir um fabricante de moldes de última geração em apenas oito dias de configuração.”

Preusse relatou que, em comparação com a NPE2009, o estande da Wittmann Battenfeld será maior e terá mais máquinas em operação, entre elas seis células de moldagem integradas com força de fechamento de até 1.000 toneladas prontas para operação, complementadas por robôs, controladores de temperatura, secadores, carregadores e automação a jusante, além de serviço de suporte baseado na web.

A melhora na economia impulsionou a Engel Machinery, Inc. a aumentar a exposição de equipamentos para o tamanho que tinha antes da NPE2009. A empresa terá 33% mais equipamentos em seu estande do que teve em 2009, observou o presidente da Engel da América do Norte, Mark Sankovitch. “Todos os nossos equipamentos na NPE2012 estarão em operação, que incluem moldagem de peças, processamento a jusante e manipulação automatizada de peças”, disse ele. “Uma máquina em operação permite que os visitantes vejam que as especificações orçadas — tempos dos ciclos, uso de energia e assim por diante — são alcançáveis em operação, não somente no papel.”

A Sumitomo (SHI) Demag levou somente três máquinas à NPE2009, mas exibirá doze na NPE2012, todas em funcionamento. “Estamos fazendo um grande investimento na NPE2012 devido à melhora na economia, a tudo que Orlando tem a oferecer e à necessidade do nosso setor de se unir e fortalecer suas capacidades”, disse Jim Mitchell, vice-presidente executivo. “A NPE2012 representa excelentes oportunidades para os expositores e participantes — tudo avançará junto.”

A Sumitomo (SHI) Demag exibirá máquinas com força de fechamento de 55 a 496 toneladas. “Demonstraremos soluções de produtividade para tudo, de moldagem para fins gerais a fabricação de embalagens com velocidade ultra-alta, moldagem por LSR e etiquetagem ainda no molde”, disse Mitchell.

A exposição do fabricante de sistemas de equipamentos auxiliares Conair Group (estande 3643) será “a maior que já fizemos desde que começamos a expor na NPE em 1963”, disse Larry Doyle, vice-presidente de vendas globais e marketing, “e levaremos aproximadamente 30% a mais de equipamentos à NPE2012 que levamos em 2009.”

A Conair terá diversos sistemas em operação na NPE2012. “Um dos produtos mais interessantes expostos no nosso estande será uma nova estação de seleção de material com sistema de verificação por meio de visão mecânica”, relatou Doyle. “Toda vez que um carregador pede material, a câmera se move no manifold de material, usando sua visão e a inteligência do sistema para verificar se o material certo está sendo enviado à máquina certa, dosador, secador ou outro destino. Os visitantes poderão trabalhar com o sistema e ver a câmera se movendo para validar suas instruções — ou invalidá-las caso eles cometam um erro.”

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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