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Investidores ignoraram problemas econômicos da zona do euro e as turbulências no Oriente Médio para se focar no avanço em Wall Street

Os mercados da Ásia encerraram com números positivos hoje, 25.03. Os investidores ignoraram os problemas econômicos da zona do euro e as turbulências no Oriente Médio para dar foco na alta em Wall Street e nas economias de cada país.

Um exemplo é a Bolsa de Hong Kong, que foi impulsionada pelas ações da estatal Bank of China, com balanço anual melhor do que o esperado – isso estimulou as esperanças de fortes resultados para outros bancos chineses de crédito. O índice Hang Seng ganhou 243,39 pontos, ou 1,1%, e encerrou aos 23.158,67 – na semana, o índice acumulou alta de 3,9%. Bank of China avançou 2,6%.

Fonte: O Estado de São Paulo e Dow Jones

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 A Expoforest 2011 – Feira Florestal Brasileira, primeira feira florestal dinâmica da América Latina, que será realizada de 13 a 15 de abril de 2011, no Horto Florestal Mogi Guaçu (SP), vai reunir em 118 hectares de eucalipto clonal mais de 120 expositores. Caterpillar, Komatsu, John Deere, Ponsse, Hyundai, New Holland, Mercedez Benz, Scania, Volvo, Iveco, Massey Ferguson entre outras marcas, já anunciaram lançamentos para atender esse mercado. O objetivo é que os visitantes tenham acesso a novas tecnologias, equipamentos, máquinas e serviços para a produção de florestas plantadas. O evento faz parte da II Semana Florestal Brasileira, que começa com três eventos técnicos, em Campinas, nos dias 11 e 12 de abril.  

 A feira estará dividida em três áreas: estática, dinâmica de colheita e dinâmica de silvicultura. Nesses espaços, será possível conhecer os principais lançamentos de 2011 para o segmento. Para um dos coordenadores do evento, Ricardo Malinovski, contar com a chancela das principais empresas do setor é uma conquista e uma responsabilidade. “A decisão de transformarmos a Expoforest em uma feira dinâmica partiu de uma demanda dos próprios expositores”, diz Malinovski.  

Serviço:
Expoforest 2011
Data:
de 13 a 15 de abril de 2011
Local: Horto Florestal Mogi Guaçu, São Paulo, Brasil
Horário de visitação: das 9h às 17h

 

II Semana Florestal Brasileira
XVI Seminário de Atualização sobre Sistemas de Colheita de Madeira e Transporte Florestal
II Encontro Brasileiro de Silvicultura
5º Simpósio Sul-Americano Sobre Controle de Incêndios Florestais
Data: 11 e 12 de abril
Local: Royal Palm Campinas – Av. Royal Palm Plaza, nº 277 – Jd Nova Califórnia Campinas, São Paulo, Brasil

Mais informações: www.expoforest.com.br / +55 41 3049.7888

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A partir de abril, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), passará a exigir dos fabricantes de catalisadores automotivos, nacionais e importados, o selo de qualidade. Os vidros também foram certificados e as rodas de aço e alumínio já tiveram suas normas de conformidade aprovadas e o certificado tem obrigatoriedade, após 12 meses contados da publicação da portaria do órgão federal, que ocorreu em novembro de 2010. O trabalho de certificação do Inmetro envolveu estudo durante dois anos e contou com a participação do Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores) e do GMA (Grupo de Assessoria Automotiva). O objetivo principal da norma é inibir a falsificação e a pirataria de produtos, além de estimular a indústria brasileira a desenvolver novas tecnologias que ajudam a melhorar o desempenho e a segurança dos veículos.

Durante a AUTOMEC (10ª Feira Internacional de Autopeças, Equipamentos e Serviços), que ocorre de 12 a 16 de abril de 2011, em São Paulo, os empresários e profissionais do setor poderão obter mais informações sobre o estudo do Inmetro com a equipe de técnicos do GMA – Grupo de Manutenção Automotiva, que reúne as entidades que representam o setor da reposição automotiva (Sindipeças, Andap/Sicap, Sincopeças-SP e Sindirepa-SP) e responsável pelo Programa Carro 100%. “Essa norma é importante para garantir ao consumidor que ele esteja comprando uma peça de qualidade, com a tecnologia adequada para realizar a conversão dos gases emitidos pelo motor do automóvel em gases inofensivos para o meio ambiente”, afirma Antônio Carlos Bento, coordenador do GMA.

Serviço:

AUTOMEC

Data: 12 a 16 de abril de 2011

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi, Parque Anhembi – Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP

www.automecfeira.com.br

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Aplicada às mais diversas construções, a certificação tende a ser ainda mais requerida por conta de eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo

 

Criada em agosto de 2008, a certificação AQUA (Alta Qualidade Ambiental) – desenvolvida e adaptada à realidade brasileira pela Fundação Vanzolini – mais que triplicou de 2009 para 2010, aumentando de 7 para 24 os edifícios certificados nas diversas fases – Programa, Concepção, Realização, Renovação e Operação e Uso –,  assumindo a liderança do mercado no Brasil.

Já durante o primeiro bimestre de 2011, a certificação AQUA alcançou 29 edifícios e 1 conjunto habitacional (80 casas) certificados. A perspectiva é que esse número se expanda ainda mais, uma vez que grandes eventos como Olimpíadas e Copa do Mundo demandam maior infraestrutura e, consequentemente, novas construções. “Esperamos um aumento proporcional ainda maior. A Fundação Vanzolini lançou em 2010 a certificação AQUA para Arenas e Complexos Esportivos Multiuso e já conta com 4 processos em análise de viabillidade. Além disso, outro impulsionador será a construção ou reforma sustentável de hotéis e outras construções de infraestrutura com Alta Qualidade Ambiental certificada AQUA”, salienta o coordenador executivo do Processo AQUA na Fundação Vanzolini, prof. Manuel Carlos Reis Martins.

Além das recomendações do Green Guide (Guide to Safety at Sports Grounds), o processo AQUA inclui todos os critérios ambientais de conforto e saúde do Referencial Técnico – Processo AQUA, que o empreendedor deve seguir para construir ou reformar os estádios que sediarão o mundial de futebol no Brasil. A Fifa reconhece a certificação AQUA por seu caráter internacional, pois a Fundação Vanzolini mantém acordos de cooperação técnica para o desenvolvimento da Alta Qualidade Ambiental da Construção com o CERQUAL, do Grupo QUALITEL, organismo francês de certificação de empreendimentos habitacionais e com a  Certivéa, subsidiária do CSTB (Centre Scientifique et Technique du Bâtiment), instituto francês, referência mundial em pesquisas na construção civil e responsável pela certificação de edifícios do setor de serviços. Além disso, a entidade participa como representante exclusivo do Brasil na SBAlliance – Sustainable Building Alliance, da qual fazem parte também outras certificadoras estrangeiras, como o Certivéa (França), o DGNB (Alemanha), o USGBC (Estados Unidos) e outros.

Mais do que uma preocupação ambiental, a certificação AQUA também tem resultado interesse do mercado pelo menor custo operacional que proporciona ao longo do tempo.  “Se traçarmos um panorama de 30 anos do custo total de construção e operação de um edifício, cerca de 20% correspondem à construção e 80% à operação”, afirma Martins, acrescentando que, se o edifício for sustentável e tiver custos operacionais mais baixos, os investimentos realizados na fase de construção terão rápido retorno.

Apesar da inexistência de números consistentes relacionados às construções sustentáveis, Martins ressalta que na Europa o período de retorno do investimento em uma obra desse tipo gira em torno de dois a seis anos.

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A Novartis Saúde Animal promove na próxima quinta-feira, 24 de março, às 14 horas, a palestra “Parasitose Ovina e a Resistência anti-helmíntica – barreiras à produtividade”, durante a VIII Feira Internacional de Caprinos e Ovinos (FEINCO) que acontece no Centro de Exposição Imigrantes, em São Paulo. O objetivo é oferecer aos produtores e técnicos informações sobre os problemas causados por parasitas no trato digestivo dos ovinos que causam a redução de seu desempenho, peso e até a morte dos animais.

O debate contará com a presença do Dr. Jorge Bonino, médico veterinário especialista em ovinocultura, da cidade de Montevidéu (Uruguai), que também abordará o problema da resistência dos animais aos produtos utilizados na eliminação dos parasitas.

Para Octaviano Pereira Neto, gerente técnico da Novartis Saúde Animal, a discussão do problema é fundamental para promover viabilidade econômica da produção de ovinos. “Livre dos parasitos gastrintestinais os rebanhos podem expressar o potencial genético com lucros ao produtor”, avalia.

Serviço:

Palestra Parasitoses Ovinas e a Resistência Anti-helmíntica – barreiras à produtividade

Local: FEINCO – Centro de Exposições Imigrantes, sala Jacarandá

Data: 24 de março de 2011

Horário: 14h

Site do evento: http://www.feinco.com.br/

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 O mercado da construção civil é uma das grandes apostas do Brasil em 2011. Segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (CBIC), a estimativa de crescimento do setor para este ano é de 6%, índice superior ao esperado pelo Produto Interno Bruto (PIB), que segundo o boletim Focus, divulgado no início de março pelo Banco Central, estima um crescimento inferior ao ano passado, já que a estimativa de fechamento do PIB para este ano caiu para 4,29%.

  
“O cenário econômico da construção civil é muito benéfico, principalmente quando avaliamos as perspectivas de crescimento e a previsão de aumento significativo nesta área. Notamos principalmente o aquecimento por meio de programas de incentivo da construção criados pelo governo, com investimentos e financiamentos, como o projeto ‘Minha Casa, Minha Vida’, além da proximidade da Copa do Mundo e Olimpíadas, que serão realizadas no Brasil nos próximos anos”, justifica José Carlos Oliver, gerente de produtos da Starrett, uma das principais fabricantes de ferramentas e máquinas do mundo.
 
Apostando neste nicho, em constante crescimento, a Starrett mantém contínuos investimentos para aprimorar seus produtos e ampliar sua linha de ferramentas para construção civil. A participação na FEICON – 19º Salão Internacional da Construção, realizada entre os dias 15 e 19 de março no Anhembi, em São Paulo (SP), faz parte deste conjunto de ações, já que a feira é uma das mais importantes do setor no mundo.

 
Durante o evento, a Starrett apresentará o lançamento Arco de Serra 146 e alguns dos seus produtos, como Máquinas de Serra de Fita S1010 (portátil para múltiplas aplicações), S1101 (horizontal para múltiplas aplicações) e S2510 (vertical para madeira); entre outros.

Serviço:

Feicon Batimat – 2011

Data: 15 a 19 de março de 2011

Local: Centro de Exposições do Anhembi-São Paulo SP

Informações: www.feicon.com.br

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            O projeto de lei para regulamentar a produção agroindustrial integrada que está em discussão na Câmara dos Deputado não deve inviabilizar a atividade com “exigências irrealizáveis e engessamentos que anulem o dinamismo produtivo do setor”, alerta o presidente da Associação Catarinense de Avicultura (ACAV), Clever Pirola Ávila.

            A entidade, que reúne as principais companhias da avicultura industrial brasileira, preocupa-se com o formato excessivamente burocrático do projeto de lei 8023/10. Para a ACAV, a regulamentação para tipificar as relações contratuais de integração e estabelecer as regras gerais para o sistema deve melhorar a relação entre indústrias e produtores e não criar novos encargos e embaraços de ordem formal.

            O projeto institui o Fórum Nacional de Integração Agroindustrial (FONIAGRO), composto por representantes dos produtores integrados, das agroindústrias integradoras e do poder público com a atribuição de definir políticas nacionais e as diretrizes gerais para o aperfeiçoamento e desenvolvimento dos sistemas de integração no país. Institui também as comissões para acompanhamento e desenvolvimento da integração e solução de controvérsias (CADISC), célula de cada unidade de integração e cuja composição será paritária entre integrados e a empresa integradora.

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A produção brasileira de grãos deste ano poderá registrar novo recorde. Nos cálculos da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), deverá atingir 154,2 milhões de toneladas, conforme informação da Folha de São Paulo, publicada hoje.

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) prevê 151,2 milhões de toneladas. A safra do ano passado ficou em 149,5 milhões.

Quando as máquinas pararem de colher soja este ano, a Conab estima que o Brasil tenha obtido 70,3 milhões de toneladas. Já os cálculos do IBGE apontam para 69 milhões de toneladas.

O fator decis[orio na concretização de uma safra recorde é o clima. Enquanto as vendas antecipadas já somam 55% do produto a ser colhido, as máquinas avançaram apenas sobre 25% da área a ser colhida.

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Corte & Conformação de Metais 2011 é considerada a 4a maior feira do segmento no mundo e a maior da América Latina. Composta de feira e congresso, a 6a edição do evento reunirá os profissionais das ferramentarias; prestadores de serviços de estampagem; fornecedores e distribuidores de chapas metálicas; fabricantes de estruturas metálicas, portas, telhas, etc.; indústrias de autopeças, automobilística (montadoras), eletrodomésticos, eletrotécnica, eletrônica, telecomunicações, informática, naval, moveleira, aviação, agrícola e ferroviária; caldeirarias.

Corte & Conformação de Metais 2011

 Data: 18, 19, 20 e 21 de outubro

Local: Expo Center Norte, em São Paulo/SP

Informações: http://www.arandanet.com.br/eventos2011/ccm/index.html

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Entenda um pouco mais sobre o MDIC para este ano,no artigo a seguir, cujas ações  mexem diretamente com a economia brasileira.Por Juan Quirós*

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é estratégico para a remoção dos empecilhos às atividades produtivas, fomento da iniciativa privada, modernização crescente da economia e competitividade do Brasil e suas empresas no comércio exterior. Trata-se, portanto, de um organismo articulador da interação entre os setores público e privado e de ações e políticas voltadas àqueles objetivos, perante pastas como a da Fazenda, Planejamento e Ciência e Tecnologia, bem como autarquias, empresas de economia mista e bancos oficiais.

Definem-se, assim, as vocações do MDIC. Mais do que nunca, dada a afinidade política e pessoal do ministro Fernando Pimentel com a presidente Dilma Rousseff, o órgão tem condições de cumprir seu importante papel, como ocorreu no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi um dos principais responsáveis por uma série de medidas de estímulo ao crescimento e pelo grande salto das exportações no período.

Na presente conjuntura econômica nacional e mundial, são duas as prioridades: defesa comercial e apoio à indústria. Atendê-las é um intrincado desafio para o Ministério, a começar pelo fortalecimento de seu Departamento de Defesa Comercial. O Brasil não pode continuar exposto à verdadeira guerra cambial “declarada” pela China e, de modo mais discreto, encampada pelos Estados Unidos e outros países. Ademais, a subvalorização de algumas moedas soma-se, em algumas nações, a práticas pouco civilizadas e estranhas às leis de mercado, como salários abaixo da linha da dignidade, despreocupação ambiental, subsídios estatais exacerbados e descuido com o controle de qualidade. Tudo isso estabelece concorrência desigual com os produtos brasileiros.

Como se não bastasse, nossas empresas ainda enfrentam as agruras do “Custo Brasil”, composto principalmente pelos juros e tributos muito altos, os encargos incidentes sobre os salários e a deficiência da infraestrutura de transportes. Há, ainda, a crescente e insensata guerra fiscal entre os Estados, travada à revelia do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Acrescentam-se ao “pacote” de nossas desvantagens competitivas as amarras da burocracia.

Cabe ao MDIC atuar com firmeza no sentido de mitigar esses obstáculos. Para isso, são imprescindíveis articulações no sentido de que se realizem as reformas tributária/fiscal e trabalhista, desonerando-se a produção, bem como o fomento de uma eficiente política de exportações, para uma nova arrancada das empresas no mercado internacional. Neste particular, é premente o fortalecimento da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Outra ação urgente é tirar do papel e colocar em prática a política industrial que contabiliza poucos resultados práticos até hoje, pois ela é importante para a estratégia de atração de novos investimentos produtivos.

Como se percebe, é substantiva a agenda da Pasta, que precisa posicionar-se como ombudsman do governo para auscultar os setores produtivos e funcionar como um facilitador do mundo corporativo na emaranhada estrutura da máquina estatal. Caso o MDIC não responda a essas expectativas inerentes ao seu “DNA”, os empresários procurarão outros interlocutores na Esplanada dos Ministérios, como ocorreu em passado recente. Isto seria péssimo, pois segmentaria sobremaneira o diálogo entre os setores público e privado, dificultando a implementação de medidas primordiais para o País.

*Juan Quirós é empresário e presidente, do Grupo Advento e vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base)

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) é estratégico para a remoção dos empecilhos às atividades produtivas, fomento da iniciativa privada, modernização crescente da economia e competitividade do Brasil e suas empresas no comércio exterior. Trata-se, portanto, de um organismo articulador da interação entre os setores público e privado e de ações e políticas voltadas àqueles objetivos, perante pastas como a da Fazenda, Planejamento e Ciência e Tecnologia, bem como autarquias, empresas de economia mista e bancos oficiais.

Definem-se, assim, as vocações do MDIC. Mais do que nunca, dada a afinidade política e pessoal do ministro Fernando Pimentel com a presidente Dilma Rousseff, o órgão tem condições de cumprir seu importante papel, como ocorreu no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi um dos principais responsáveis por uma série de medidas de estímulo ao crescimento e pelo grande salto das exportações no período.

Na presente conjuntura econômica nacional e mundial, são duas as prioridades: defesa comercial e apoio à indústria. Atendê-las é um intrincado desafio para o Ministério, a começar pelo fortalecimento de seu Departamento de Defesa Comercial. O Brasil não pode continuar exposto à verdadeira guerra cambial “declarada” pela China e, de modo mais discreto, encampada pelos Estados Unidos e outros países. Ademais, a subvalorização de algumas moedas soma-se, em algumas nações, a práticas pouco civilizadas e estranhas às leis de mercado, como salários abaixo da linha da dignidade, despreocupação ambiental, subsídios estatais exacerbados e descuido com o controle de qualidade. Tudo isso estabelece concorrência desigual com os produtos brasileiros.

Como se não bastasse, nossas empresas ainda enfrentam as agruras do “Custo Brasil”, composto principalmente pelos juros e tributos muito altos, os encargos incidentes sobre os salários e a deficiência da infraestrutura de transportes. Há, ainda, a crescente e insensata guerra fiscal entre os Estados, travada à revelia do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária). Acrescentam-se ao “pacote” de nossas desvantagens competitivas as amarras da burocracia.

Cabe ao MDIC atuar com firmeza no sentido de mitigar esses obstáculos. Para isso, são imprescindíveis articulações no sentido de que se realizem as reformas tributária/fiscal e trabalhista, desonerando-se a produção, bem como o fomento de uma eficiente política de exportações, para uma nova arrancada das empresas no mercado internacional. Neste particular, é premente o fortalecimento da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Outra ação urgente é tirar do papel e colocar em prática a política industrial que contabiliza poucos resultados práticos até hoje, pois ela é importante para a estratégia de atração de novos investimentos produtivos.

Como se percebe, é substantiva a agenda da Pasta, que precisa posicionar-se como ombudsman do governo para auscultar os setores produtivos e funcionar como um facilitador do mundo corporativo na emaranhada estrutura da máquina estatal. Caso o MDIC não responda a essas expectativas inerentes ao seu “DNA”, os empresários procurarão outros interlocutores na Esplanada dos Ministérios, como ocorreu em passado recente. Isto seria péssimo, pois segmentaria sobremaneira o diálogo entre os setores público e privado, dificultando a implementação de medidas primordiais para o País.

*Juan Quirós é empresário e presidente, do Grupo Advento e vice-presidente da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da ABDIB (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base).

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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