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Durante encontro à imprensa Luiz Aubert Neto acredita no crescimento do país mas pede providências para este problema

Por Tatiana Gomes

“Estamos no fio da navalha. O que o Brasil quer ser?”.  Assim inicia Luiz Aubert Neto, presidente da ABIMAQ – Indústria de Máquinas e Equipamentos – na última coletiva à imprensa de 2010, em que atenta para o perigo do processo de desindustrialização do Brasil, tema base da discussão do evento, ocorrido na sede da ABIMAQ, ontem em São Paulo (24 de novembro).

Aubert Neto, preocupado com o aumento de produtos importados no país, conta que a alta tributação de produtos nacionais se contrapõe com as facilidades de empresas internacionais de trazerem seus produtos para o Brasil, assim como montarem suas fábricas no país.

Enxerga a situação como grave, “a indústria brasileira está querendo segurar o mercado interno”,completa o executivo.

A entidade já enviou propostas para a futura presidente da república brasileira Dilma Rousseff. Entre as reivindicações estão o incentivo do governo na compra de máquinas no Brasil e linha de financiamento em longo prazo,. Aubert também considera os investimentos n a educação técnica e tecnologia como essenciais neste processo.

“A indústria precisa de mais competitividade. Para isso é preciso mais investimentos”, diz Aubert, que afirma acreditar no crescimento do país, mas considera a briga desigual, pois as taxas de juros direcionados aos industriais são altíssimas e falta de incentivos.

O presidente da entidade fala sobre o perigo da desindustrialização, sinalizando que o Brasil precisa tratar de maneira efetiva este problema. Para Aubert, se nada for mudado em relação ao câmbio e juros excessivos , vamos acabar com as indústrias fabricantes do país. “Cada vez mais o Brasil perde mercado para as importações”, e complementa: “Continuamos sendo o país das oportunidades perdidas”. Lembrando que, entre os principais destinos das máquinas brasileiras no exterior encontram-se: EUA, argentina, México e Países baixos.

Emprego

Com perda considerável da produtividade, 33% se comparado com o mês que antecede a crise do setor, a indústria de máquinas e equipamentos mantém o nível de pessoas empregadas.

Em 2008 os empresários despediram muitos de seus funcionários por conta da crise. Hoje, mesmo com a recuperação, o faturamento está baixo, por conseqüência da “invasão das máquinas importadas”, segundo ele. Os industriais reclamam que estão produzindo mais e recebendo menos.

Números

O DEEE – Departamento de Competitividade, Economia e Estatística, em parceria com a ABIMAQ, apurou dados quanto ao desempenho setorial de janeiro a outubro deste ano sobre o desempenho setorial. Como um todo, teve uma queda percentual de 14,6 %neste período.

Os números indicam uma queda visível das exportações no país. Aubert diz que, mesmo com a recuperação após a crise econômica mundial de 2008, não houve equilíbrio. Como exemplo desta afirmação, os números mostram a decorrente queda da participação em exportações no faturamento em 2005 – 34%, em 2008  31%, em 2009  24% e em 2010 22%.

Tendo como grande problema a competitividade de mercado, o executivo chama atenção a expansão da China. O país é o segundo fornecedor de bens de capital do Brasil, conforme dados, e daqui a 2 anos ela poderá bater os EUA, primeiro colocado atual neste ranking, não no quesito de preço, mas sim em quantidade.

Quanto a previsão da balança comercial em US$ milhões FOB para este ano, o saldo fica em menos 15.490, com déficit acumulado no período de 2004 a 2010, em US$ 44.959 milhões.

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O evento reunirá cerca de 2 mil líderes empresariais nos dias 1º e 2 de dezembro

Como a indústria e o governo devem atuar para aumentar a competitividade das empresas, estimular o crescimento econômico e ampliar a renda dos brasileiros? Essas e outras questões serão debatidas no 5º Encontro Nacional da Indústria, evento que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizará nos dias 1 e 2 de dezembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

Com o tema A Indústria pela Competitividade na Economia Brasileira, o encontro reunirá cerca de 2 mil líderes empresariais de todo o país, que discutirão propostas da indústria para a agenda nacional nos próximos quatro anos.   “O sentido de urgência dessa agenda é impulsionado pelos problemas recentes de perda de competitividade da economia brasileira, em especial por conta da valorização do real”, explica o diretor executivo da CNI, Jose Augusto Fernandes.

Ele destaca que a agenda da competitividade envolve 12 grandes temas: segurança jurídica, macroeconomia, tributação e gasto público, financiamento, relações do trabalho, infraestrutura, educação, inovação, comércio exterior, meio ambiente, burocracia e micros e pequenas empresas. “Neste momento, há três áreas que exigem maior atenção da indústria: a primeira é o sistema tributário; a segunda, a infraestrutura e a logística, e, a terceira, a questão do financiamento”, diz Fernandes. “A taxa de juros tem um efeito importante sobre a atração do capital, valoriza o real e tem impacto sobre a competitividade”, complementa.

Mais informações e inscrições no site http://www.encontrodaindustria.org.br/

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“A TRUMPF deixou a crise para trás”, afirmou a presidente da companhia, Nicola Leibinger-Kammüller, ao divulgar os resultados do ano fiscal encerrado em 30 de junho de 2010, que prevê crescimento em vendas de mais de 20%até junho de 2011. ”Se a economia mundial continuar a ser poupada de outros choques externos, como a crise cambial ou de crédito imobiliário, então estarei convencida que o tempo das vacas magras passou”.

Tal otimismo é justificado pelo crescente número de pedidos de máquinas recebidos  desde maio. “Comparado aos mesmos meses correspondentes ao ano passado, vemos o duplo dígito aumentar – e acreditamos que esse quadro permaneça assim nos próximos meses”, disse Nicola Leibinger-Kammüller.

No ano fiscal anterior (encerrado em 30 de junho de 2010), ainda assolado pela crise econômica mundial, as vendas da TRUMPF caíram em aproximadamente 19% para um lucro de € 1,34 bilhão, o que significa que a empresa sofreu uma perda, antes dos impostos, de € 59 milhões. Mas, desde a primavera européia, a carteira de encomendas da empresa, em Ditzingen, lotou novamente. Segundo Nicola Leibinger-Kammüller, em alguns mercados a TRUMPF ainda tenta recuperar o volume de vendas pré-crise.

A força do comércio asiático, em particular, está garantindo que todas as curvas da TRUMPF estejam em ascensão. A companhia continuará rentável, especialmente nos mercados em expansão na China, país onde ampliará sua unidade de produção. “Estamos presentes na Ásia há muitos anos”, disse a presidente da TRUMPF. “Com toda a nossa experiência, podemos participar na dinâmica do Extremo Oriente – o que também fortalece nossa posição em casa”.

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O déficit de US$ 2,55 bilhões na balança comercial da indústria têxtil e de confecção brasileira, no acumulado de janeiro a setembro deste ano, é um forte sintoma do risco de desindustrialização apontado no documento reservado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), apresentado esta semana pela imprensa.

Por isso, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) contesta qualquer medida que onere ainda mais a indústria. “Nesse sentido, é absurdo pensar-se em recriar a CPMF. Temos que resolver os problemas estruturais crônicos de forma urgente, como a carga tributária elevadíssima, principalmente na folha de pagamento.

É preciso rever os pesados juros sobre os empréstimos que são utilizados para os investimentos que garantirão padrões mundiais de produtividade e competitividade, além de buscar uma redução dos custos inerentes à precariedade da logística, dentre outros problemas”, afirma Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT. Ainda segundo ele, a CPMF é um tributo injusto e causador de inflação (considerando que o recolhimento dá-se em cascata — é imposto sobre imposto), agravante dos custos produtivos e desnecessário.

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Rio de Janeiro será sede do 6º Workshop de Responsabilidade Social, dia 18 de novembro, promovido pela Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração.

O evento reunirá executivos de importantes empresas siderúrgicas, de alumínio e de mineração, além do BNDES, para debater sobre o tema A Sustentabilidade na Estratégia das Organizações: Desafios e Oportunidades’. A dinâmica será em formato de mesa-redonda, painel, palestras e cases, serão realizados no Centro de Convenções da Bolsa de Valores (Praça XV de Novembro, 20), das 9 às 18 horas.

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Marcadas para serem realizadas de 28 de março a 1º de abril de 2011, no Anhembi, em São Paulo, as feiras FIEE Elétrica e electronicAmericas 2011, as mais importantes da América Latina do setor eletroeletrônico, começaram ser comercializadas neste mês de setembro pela Reed Exhibitions Alcantara Machado.

As empresas interessadas em participar devem contatar a Reed Alcantara pelo telefone 11 3060-4954 ou e-mail info@fiee.com.br.

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A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) considera insuficiente a autorização da Camex para a importação de 250 mil toneladas de algodão. De acordo com a entidade, a alta histórica do algodão tem um impacto de 30 a 50% sobre os preços dos jeans e brins.

“Este é o aumento dos últimos 140 anos. Somente em 2010, majoração foi de 60 a 70%. O impacto ainda é pior se ocorrer no início da cadeia, ou seja, na produção de fios de algodão”, explica Aguinaldo Diniz Filho, presidente da ABIT. Ainda segundo ele, esta situação não deve se resolver no curto prazo, porque o consumo está em alta e os estoques estão baixos.

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A Fiberaq, fabricante nacional em máquinas para a moldagem de compósitos e poliuretano, apresenta na Feiplar, feira que acontece entre 10 e 12/11, em São Paulo, o seu principal desenvolvimento de 2010: uma máquina para a bobinagem filamentar de peças cônicas ou cilíndricas. A novidade dá forma a tubos, tanques e, sobretudo, postes, tidos como a bola da vez do setor brasileiro de compósitos.
Controlado por CLP, o equipamento tem índice de automação elevado, acima da média das máquinas destinadas à transformação de compósitos. No entanto, é fácil de operar, pois permite que o usuário realize qualquer tipo de programação sem a necessidade de efetuar cálculos complicados. Interface colorida (IHM) e tela sensível ao toque tornam ainda mais fácil a operação da máquina.

Serviço:

Feiplar
Quando: 10 a 12/11
Onde: Expo Center Norte (São Paulo, SP)
Fibermaq: Estande I3

Informações: www.fibermaq.com.br

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A Intercon 2011 – Feira e Congresso da Construção Civil, organizada pela Messe Brasil, de 5 a 8 de outubro, em Joinville/SC, deve crescer cerca de 10% em relação à edição de 2009, seguindo a tendência dos resultados do setor de construção no mercado nacional.

Focada na apresentação de serviços e lançamentos de produtos para todo o segmento da contrução civil, a Intercon é uma grande oportunidade para expositores de olho em ampliar a sua fatia de participação no mercado.

Conforme dados divulgados pela Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat), em agosto de 2010, o faturamento total das vendas de materiais de construção no mercado interno cresceu 2,58% em relação a julho desse ano. O resultado de crescimento acumulado de janeiro a agosto de 2010 chega a 16,93%, comparado ao mesmo período de 2009. Em relação a agosto de 2009, o crescimento foi de 9,86%. O acumulado dos últimos 12 meses é 8,08% superior aos anteriores.

Segundo a avaliação da Abramat os resultados de agosto demonstram que o faturamento das vendas de materiais de construção no mercado interno continuam crescendo em relação a 2009, mas em ritmo menor que o observado no primeiro semestre, em função da base de comparação do segundo semestre de 2009 ter sido mais elevada em relação a do primeiro semestre.

Serviço

Intercon 2011 – Feira e Congresso da Construção Civil

Data: de 5 a 8 de outubro de 2011

Local: Expoville – Joinville/SC

Organização: Messe Brasil

Fonte: Messe Brasil

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A SOBRATEMA – Associação Brasileira de Tecnologia para Equipamentos e Manutenção, organizadora da M&T Peças e Serviços 2011, promove no dia 11 de novembro, em São Paulo, o terceiro e último café-da-manhã para pequenas e médias empresas fornecedoras de peças, serviços e rental para os setores de construção e mineração. O evento tem como foco mostrar como os expositores de uma feira podem potencializar sua participação, aumentando o número de negócios realizados em imediato, curto, médio e longo prazos. Os dois primeiros encontros reuniram mais de 70 participantes.

Na programação do evento haverá a palestra de Fernando Lummertz, diretor do Instituto de Feiras e Negócios (IBRAEXPO), que garante que as feiras são sinônimos de bons negócios para as empresas, além de oferecem outros benefícios como o fortalecimento da marca, a divulgação espontânea de veículos de comunicação, o desenvolvimento de novas parcerias e o relacionamento com prospects e clientes.

O evento deverá contar com cerca de 350 expositores e atrair 18 mil visitantes do Brasil e de países latino-americanos. A inscrição é gratuita e as vagas são limitadas.

Informações pelo 11 5573-0807 ou pelo e-mail sobratema@novasoma.com.br.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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