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Por Alexandre Pierro

A ISO 56002, também conhecida como ISO de Inovação, já se tornou uma grande aliada das empresas ao redor do mundo que querem inovar de forma estruturada e segura, mantendo seu destaque no mercado. Grandes cases de sucesso no mundo – e aqui no Brasil – já foram construídos com o apoio desta metodologia e, agora, mais uma novidade está a caminho para contribuir ainda mais com o fomento do potencial inovador das empresas: a ISO 56001. Ambas possuem propósitos semelhantes, mas existem diferenças consideráveis entre elas que precisam ser compreendidas antes de se ingressar nessa jornada.

Desenvolvida pela organização não governamental International Organization of Standardization (ISO), a ISO 56002, que foi publicada em 2019, trata-se de uma metodologia de diretrizes para a inovação, a qual, através da aplicação de um diagnóstico, fornece as melhores orientações capazes de alavancar a empresa em seu segmento e potencializar a conquista de resultados cada vez melhores.

Testada e aprovada por mais de 164 países, ela foi adotada por cerca de 600 empresas em todo o mundo e contém uma metodologia flexível e adaptável conforme cada perfil e necessidades, o que permite que cada negócio escolha qual caminho faz mais sentido de acordo com sua realidade e expectativas. Sua certificação não é obrigatória, mas, se desejar, a empresa pode contratar um organismo certificador e passar por uma auditoria de certificação. Quando aprovada, recebe uma certificação via atestado de conformidade.

Do outro lado, a ISO 56001 é uma norma de requisitos no desenvolvimento de um sistema de gestão para a inovação, com previsão de ser oficialmente publicada em setembro de 2024. Por se tratar de uma norma de requisitos, é possível que, no futuro, ela venha a ter a acreditação do Inmetro, que é o órgão máximo de padronizações no Brasil.

Neste caso, o Inmetro irá auditar os organismos certificadores, conferindo ainda mais rigor ao processo. Após essa fase, as certificadoras poderão emitir um certificado via acreditação para as empresas que cumprirem os requisitos na ISO 56001. Para muitos, ter a chancela do Inmetro é um ponto extremamente favorável, uma vez que traz mais segurança e confiabilidade ao processo.

Em termos práticos, não há grandes diferenças entre as duas normas. Enquanto a ISO 56002 possui um viés mais brando, a ISO 56001 traz uma proposta mais rigorosa. A ISO 56002 expressa, claramente, que a inovação pode ser adotada em serviços, produtos, processos, ou na combinação de mais de um desses, sempre levando em consideração que haja a geração de valor ao negócio. Já a ISO 56001 busca fomentar qual a intenção de inovação – ou seja, o que espera realmente conquistar com isso.

Podem parecer conceitos semelhantes, mas a profundidade proposta pela ISO 56001 é muito maior, abrangendo critérios de cultura e engajamento, além de propriedade intelectual com conceitos bem mais estruturados. Afinal, uma marca que busca inovar não precisa almejar apenas lucro, mas também mirar em uma maior satisfação de seus clientes, melhorar a experiência de compra, melhorar a captação de recursos de fomento à inovação ou, até mesmo, aumentar o valor de sua marca. O que vale, aqui, é a intenção por trás desta jornada.

De um lado, temos uma metodologia que traz em seu propósito um discurso de diretriz, orientando os empreendimentos sobre o que mais convém conforme suas metas. Do outro, uma norma mais rigorosa, conduzindo os caminhos a serem seguidos de uma forma mais imperativa, com foco nos resultados.

Essa visão, contudo, não quer dizer que uma é melhor que a outra, uma vez que tanto a ISO 56001 quanto a ISO 56002, são capazes de trazer excelentes resultados às empresas – desde que seu desenvolvimento seja conduzido de forma estruturada, planejada e aberto à ajustes caso necessários. A escolha entre uma e outra só depende do momento e dos objetivos de cada empresa.

O que realmente importa, na prática, é a geração de valor conquistada através deste processo, de forma que haja uma percepção nítida de resultados melhores que agreguem valor ao negócio, seja em termos financeiros, no aumento no número de clientes, redução de gastos ou outros aspectos relevantes.

Afinal, é com a ISO 56002 que as empresas conseguirão abrir seus caminhos nessa jornada e, junto à ISO 56001, pavimentar essa trilha estabelecendo passos mais seguros e concretos na tomada de decisões. O que também não quer dizer que seja necessário adotar primeiro uma e depois a outra.

Com essa diferença desmistificada, fica mais fácil identificar como ambas podem trazer resultados incríveis para o crescimento organizacional, cabendo a cada negócio decidir quais ações fazem mais sentido conforme sua realidade e expectativas. Independentemente da norma escolhida, as empresas que adotarem essa metodologia de inovação, certamente, estarão muito mais preparadas para aproveitar oportunidades em seus mercados de atuação.

Alexandre Pierro é mestrando em gestão e engenharia da inovação, bacharel em engenharia mecânica, física nuclear e especialista de gestão da PALAS, consultoria pioneira na ISO de inovação na América Latina.

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Por Ricardo Haag

Assumir a liderança de uma empresa não é uma responsabilidade simples, tampouco, algo possível de ser comandado, com êxito, por todos. Ocupar um posto de C-Level requer protagonismo frente a uma série de situações cotidianas da empresa, assim como visão estratégia e muitas outras habilidades indispensáveis. O problema, contudo, é que muitos dos próximos profissionais nessa “linha de sucessão”, membros da Geração Z, já evidenciaram que não almejam tal crescimento, o que traz o questionamento de quem será o C-Level do futuro.

Independente do setor de atuação, aqueles que ocupam essa cadeira necessitam aplicar uma capacidade de entendimento do negócio muito aprofundada, compreendendo duas dores, fraquezas, pontos fortes e oportunidades para explorar as melhores estratégias perante o crescimento e destaque competitivo. Junto a isso, há, ainda, um forte compromisso em recrutar e engajar times qualificados, garantindo que trabalhem juntos rumo à conquista dos objetivos esperados.

Por mais que sejam responsabilidades de extrema importância e peso perante o sucesso das operações, esse costumava ser um sonho altamente desejado por muitos profissionais mais seniores. Já hoje, muitos talentos mais jovens não mostram o mesmo desejo de chegar a esse topo, dando preferência para outras oportunidades e características em uma vaga que façam mais sentido conforte suas expectativas e ambições de carreira.

Segundo dados divulgados pela CoderPad, 36% dos zillennials não têm a intenção de assumir esses postos gerenciais em uma empresa, alegando serem posições com alta carga de comprometimento, carga horária extensa, e de tomadas de decisões que podem acarretar erros sérios para os processos internos. Todas, questões que, aliadas ao tempo demorado para construir essa jornada e conquistar essas vagas, diminuem o interesse de muitos desses talentos.

Em substituição a essa ambição, é muito comum ver diversos membros dessa geração optando por assumir cargos de CEOs em startups, como exemplo, por oferecem, pelo menos, teoricamente, um crescimento profissional mais acelerado em empresas que tendem a ter uma cultura mais dinâmica e interativa.

A agilidade nas atividades é uma característica bastante desejadas por esses profissionais, em decorrência, dentre tantos fatores, pela maior praticidade e velocidade deste mundo altamente tecnológico no qual vivemos – algo que, por mais que traga seus pontos positivos perante um maior e melhor desempenho e produtividade, também pode acarretar riscos operacionais. O atalho, nem sempre, é a melhor opção.

Há uma preocupação nítida em quem será o C-Level do futuro, se considerarmos essa mudança de preferências dos profissionais mais novos. Porém, por mais que haja essa discrepância em termos de expectativas em uma oportunidade de carreira, as empresas ainda terão que ter alguém assumindo essas posições de liderança e gerência. Se não, todo o mercado entraria em colapso, considerando a hipotética situação em que nenhum dos talentos mais jovens se identificariam ou almejariam ter essas responsabilidades.

O que os empreendimentos devem focar, no momento, é em considerar estratégias de atração e retenção desses profissionais, pressupondo os desafios nesse sentido para que consigam se conectar com as novas gerações que estão chegando e preenchendo, cada vez mais, os ambientes corporativos. Uma mudança complexa em termos de cultura e processos, mas essencial para que as empresas não sintam um impacto brusco em quem assumirá essas cadeiras.

Prezem pela empatia em compreender as expectativas desses membros, suas visões, realidades e desejos em uma oportunidade. Em conjunto, cuidem para que haja uma forte integração com os outros profissionais mais seniores – afinal, cada um sempre terá muito o que aprender com o outro, e é preciso que haja essa união entre todos perante esforços conjuntos rumo ao crescimento corporativo.

O mercado sempre terá um ciclo de renovação natural de seus C-Levels, assim como de todos os integrantes de cada empresa. Ao invés de se preocupar diante de uma nova geração com ambições bastante diferentes das anteriores, busque enxergar oportunidades de adaptação para que esses jovens se sintam reconhecidos e motivados a integrar a equipe, se adaptando, à medida do possível, para que tragam novas visões internamente. No final, mentes e olhares diferentes, juntas, são mais fortes.

Ricardo Haag é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

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J.A. Puppio

A falta de responsabilidade no cuidado com o planeta e o manejo da água potável, atualmente, devem gerar problemas gigantescos nos anos que se seguem para a sobrevivência dos seres humanos neste planeta. As guerras convencionais e conflitos armados que sempre estiveram presentes no cotidiano da humanidade possivelmente se estendam na luta pela água. Conforme pesquisa divulgada no ano passado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), uma parcela de 26% da população global não tem acesso à água potável, o que corresponde a 2 bilhões de pessoas.

Os sábios do passado mais distante já lembravam que as variações climáticas e ecológicas também deviam estar influindo como agentes em nossos destinos, portanto, não é recente a noção de que as interferências no ecossistema trazem inevitavelmente complicações que frequentemente se tornam sérias, como a escassez hídrica ou alagamentos e enchentes. O comportamento global recorrente de descuido já está criando inclusive levas de migrantes climáticos, que procuram deixar suas terras improdutivas, onde não é mais possível cultivar alimentos por falta de água, e nunca é demais frisar que onde ela não existe, não existe vida.

A história nos conta que grandes civilizações passaram por amplas mudanças no seu cotidiano por causa do desequilíbrio ambiental, e a dúvida é saber exatamente o que está reservado para nós nos próximos anos. Hoje, entramos numa fase de respostas do planeta, mas diversos avisos já tinham sido emitidos sobre as mudanças climáticas. O desequilíbrio ambiental está mais evidente que nunca, mesmo assim, parte das lideranças da população mundial insiste em virar a cara para o problema ou enfiar a cabeça numa cova como os avestruzes fazem quando sentem ameaças ou iminência de perigo.

É preciso reforçar a todos a ideia de que não há desvinculação de todas as espécies de vidas, sejam da fauna como da flora. Elas se entrelaçam e principalmente se sustentam com sua forte ligação ao solo e água, se ajustando às variações climáticas. Esse elo milagroso natural quando rompido traz consequências e faz os terráqueos sofrerem as consequências. Lembrando o músico Guilherme Arantes em sua famosa canção há, na verdade, um claro e grande paradoxo: “Terra, Planeta Água”. Vale ressaltar ainda que o corpo humano é composto por dois terços de água e esta afamada massa líquida cobre mais de 2/3 da superfície da Terra.

O fato é que não há inocentes quando não se toma cuidados em toda sua amplitude com mudanças climáticas. O bicho homem pode entender que nasceu para dominar a natureza ou que ela é algo diferente e separada dele, porém o fato concreto é que homem e meio ambiente são como gêmeos siameses, eternamente inseparáveis. Por consequência é preciso atenção e prudência em qualquer ação geoambiental. Como disse certa vez o jornalista Joelmir Betting, “a natureza não se defende, mas se vinga”. 

Do ponto de vista geopolítico, há uma corrente de pensamento no Brasil defensora da tese que se um dia um país estrangeiro ou bloco militar invadir a Amazônia ou a região pantaneira seria mais em virtude dos recursos hídricos delas do que pelas reservas minerais ou suas riquezas zoobotânicas. Verdade ou não, as Forças Armadas brasileiras têm se capacitado há décadas neste sentido, treinando suas brigadas de infantaria de selva e as brigadas de infantaria de Pantanal para se interporem a qualquer aventura estrangeira. São militares com grande destreza e aquacidade para atuação em ambientes hidrográficos e lacustres, ou biomas semelhantes. Os guerreiros de selva e soldados pantaneiros estão entre os melhores do mundo em suas especialidades.

Imprescindível para a existência do ser humano, este líquido cobiçado é indispensável também na indústria e na agricultura. Nas fábricas a água é o ingrediente fundamental para produção de energia gerada pelas usinas hidroelétricas. A eletricidade na grande maioria das vezes é o que move o maquinário fabril. É ainda absolutamente indispensável na limpeza do parque e plantas industriais. Na lavoura, por sua vez, a água é imperativa para a irrigação dos cultivos, que empregam algumas tecnologias especialmente em regiões agricultáveis onde as chuvas são irregulares ou quase não existem.  

Apesar dos desacertos enormes, o recurso também tem despertado interesse de companhias pela importância desse bem comum da humanidade (e não uma commodity, como a ONU classificou na Conferência sobre a Água do ano passado em Nova York).  Hoje, grandes empresas têm tratado desse ativo poderoso fazendo o gerenciamento principalmente para redução do uso, perda ou desperdício. Elas também têm tido cuidados com o reuso de águas residuais para diferentes finalidades.

Inúmeras estratégias de manejo hídrico estão sendo utilizadas com sucesso pelo planeta, mas ainda precisam ser bem mais massificadas. Basicamente os esforços se intensificam para economizar dinheiro, energia e poupar o meio ambiente. Há ações no meio empresarial para reduzir ou minimizar a poluição e problemas resultantes de mal uso da água como também para salvar ambientes aquáticos.

Esforços têm sido feitos, por exemplo, para economizar energia no aquecimento, tratamento e bombeamento d’água. Inclusive, esse líquido precioso passou a ser analisado com mais atenção para casos de emergência como combate a incêndios florestais, secas e contaminações. Recentemente, o Estado do Rio Grande do Sul sofreu os rigores das enchentes e o problema ocorreu possivelmente por falta de uma operação e manutenção mais criteriosas. A água é um bem para o consumo humano, mas também é essencial cuidá-la bem.

J.A. Puppio é empresário e autor do livro ‘Impossível é o que não se tentou’.

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O Brasil acaba de ultrapassar a marca de 14 gigawatts (GW) de potência operacional nas grandes usinas solares, igualando assim a capacidade instalada da hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior usina do mundo, de acordo com o mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR).

Segundo a entidade, desde 2012, o segmento já trouxe mais de R$ 60,7 bilhões em novos investimentos e mais de 424 mil empregos verdes acumulados, além de proporcionar cerca de R$ 20 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Atualmente, as usinas solares de grande porte operam em todos os estados brasileiros, com liderança, em termos de potência instalada, da região Nordeste, com 59,8% de representatividade, seguida pelo Sudeste, com 39,1%, Sul, com 0,5%, Norte, com 0,3% e Centro-Oeste (mais DF), com 0,3%.

Na avaliação da ABSOLAR, é plenamente possível aumentar significativamente a participação das fontes renováveis na matriz elétrica brasileira, mantendo a confiabilidade, segurança e estabilidade, bem como assegurando o equilíbrio técnico e econômico da expansão e operação do sistema elétrico do Brasil.

Segundo o estudo Sistemas Energéticos do Futuro: Integrando Fontes Variáveis de Energia Renovável na Matriz Energética do Brasil, que durou três anos e reuniu instituições como o Ministério de Minas e Energia (MME), Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a entidade de cooperação internacional do governo alemão GIZ, há uma forte sinergia entre os recursos renováveis do Brasil, como hídrico, solar, eólico, de biomassa e de biogás.

O relatório mostra que o equilíbrio do sistema, quando há variações nos ventos e no sol, é fornecido em especial pelas hidrelétricas renováveis, não pelas termelétricas fósseis.

O CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, ressalta que, além de ser uma fonte competitiva e limpa, a maior inserção da energia solar em grandes usinas é fundamental para o País reforçar a sua economia e impulsionar o processo de transição energética. “A fonte solar é parte desta solução e um verdadeiro motor de geração de oportunidades, novos empregos e renda aos cidadãos”, aponta.

“O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País”, acrescenta.

Para Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, o crescimento acelerado da energia solar é tendência mundial e colabora para o processo de descarbonização das economias. “O Brasil possui um dos melhores recursos solares do planeta, o que abre uma enorme possibilidade para a produção do hidrogênio verde (H2V) mais barato do mundo e o desenvolvimento de novas tecnologias sinérgicas, como o armazenamento de energia e os veículos elétricos”, diz.

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Terminou na semana passada a HYDROGEN EXPO South America e a CARBON CAPTURE South America, eventos dedicados a apresentar novas tecnologias e soluções, catalisando o debate em torno do desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio como alternativa econômica e ambientalmente viável no processo de descarbonização da indústria brasileira e internacional. 

Com mais de 70 empresas nacionais e internacionais participantes e uma extensa programação de conteúdo, a segunda edição dos eventos foi realizada no Rio de Janeiro e atraiu mais de 3.000 profissionais do setor. “Registramos um aumento significativo no número de expositores e de visitantes de quase 30% com relação à edição do ano passado, o que comprova o avanço desse setor de um ano para o outro”, constatou Cassiano Facchinetti, managing director da INTERLINK Exhibitions, organizadora dos eventos. 

“São dois eventos em um, que formam uma plataforma exclusiva para colaboração e troca de ideias com o propósito de acelerar a transição energética para um futuro descarbonizado e mais sustentável. Sabemos que a descarbonização não é um desafio fácil e isolado, mas um processo complexo que engloba todos os aspectos da nossa cadeia produtiva. Para isso, a HYDROGEN EXPO South America e a CARBON CAPTURE South America reúnem a iniciativa privada e o poder público com a indústria, para juntos discutirmos os desafios atuais para a implementação desses projetos e as propostas necessárias para tornar o Brasil um protagonista nesse setor.”

Outro ponto destacado por Facchinetti foi a geração de negócios e parcerias entre as empresas presentes. “Por reunir oferta e demanda, ou seja, de um lado fornecedores de soluções em tecnologias e equipamentos para a produção, distribuição, armazenagem e exploração do hidrogênio e, do outro, grandes indústrias que precisam fazer a transição energética e descarbonizar suas operações, o evento é uma ferramenta estratégica para a geração de negócios e parcerias comerciais”. 

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A aprovação do Projeto de Lei 699/2023, chamado de PROFERT, que trata da criação de um arcabouço legal para o mercado de fertilizantes nitrogenados no Brasil, pode viabilizar grandes investimentos na neoindustrilização brasileira, sobretudo com novas fábricas de fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde.

A afirmação é de Maria Gabriela Oliveira, diretora da Atlas Agro, empresa suíça com foco na produção de fertilizantes nitrogenados com zero emissões de carbono. Durante a audiência pública da comissão de meio ambiente na Câmara dos Deputados sobre o PL do PROFERT, realizada na última semana de maio deste ano, a executiva destacou a intenção de novos investimentos da companhia no País, com a expansão das fábricas no território nacional até 2034.

A aposta da Atlas Agro é, a partir da aprovação do PROFERT, a criação de um marco legal que amplie o ambiente de negócios com mais segurança jurídica e atratividade aos atuais e novos investimentos da companhia no País. Atualmente, a empresa está construindo a primeira fábrica de fertilizantes nitrogenados a partir do hidrogênio verde, na cidade Uberaba (MG), com investimentos totais de R$ 4,3 bilhões.

“As futuras fábricas de fertilizantes verdes no território nacional trarão um impacto relevante na balança comercial brasileira, com bilhões de dólares de importação evitada, além dos próprios ganhos internos em termos econômicos, sociais, ambientais e geopolíticos”, explica Maria Gabriela.

“Os fertilizantes verdes da Atlas Agro serão capazes de reduzir a pegada de carbono nas lavouras brasileiras entre 10 e 50%, a depender do tipo de cultivo, o que é altamente significativo para colocar o agronegócios brasileiro na vanguarda mundial de produção sustentável”, acrescenta. 

Segundo a executiva, a aposta da Atlas Agro é a descarbonização da indústria nacional de fertilizantes nitrogenados, com mais segurança alimentar e redução da dependência de importações de fertilizantes com alta pegada de carbono, sobretudo de regiões em conflito de guerra, como a Rússia, por exemplo. “Hoje o Brasil é um mercado importador do insumo e pode, em pouco tempo, ser protagonista mundial na nova indústria sustentável de fertilizantes a partir do hidrogênio verde, trazendo um alto valor agregado e mais competitividade ao agronegócio brasileiro no ambiente internacional, além do próprio avanço no abastecimento do mercado doméstico”, ressalta.

Quando pronta, a fábrica em Uberaba, que utilizará uma matriz 100% limpa, a partir de fontes renováveis, tais como a solar e eólica, terá uma capacidade de produção de cerca de 500 mil toneladas por ano de fertilizantes para atender os clientes da região. Sozinha, planta poderá reduzir em 2,5% a dependência de importação total de fertilizantes do País.

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O Conselho Global de Energia Solar (Global Solar Council – GSC, em inglês) anuncia hoje o lançamento de sua nova marca e visão estratégica, com o intuito de acelerar a implantação da energia solar fotovoltaica ao redor do mundo. A evolução do posicionamento da entidade ocorre em um momento crítico para unir esforços na indústria fotovoltaica e manter o planeta no caminho e na meta de limitar o aquecimento global em 1,5°C.

Segundo Sonia Dunlop, CEO do GSC, a energia solar é uma indústria em crescimento, que ultrapassou recentemente 1 terawatt (TW) de capacidade instalada no mundo, com benefícios imensos, incluindo a redução de 300 milhões de toneladas de CO2. “Mas o potencial total da energia solar fotovoltaica ainda não foi utilizado. Precisamos unir a indústria global para enfrentar nossos desafios comuns, maximizar a implantação e entregar a revolução solar com velocidade, com escala e com os mais altos padrões de qualidade. Toda pessoa no mundo merece acesso à eletricidade solar, seja no telhado de sua casa ou por meio de seu fornecedor, e nenhum país deve ficar para trás. Com a nova estratégia do GSC e nossa rede crescente de empresas ao redor do mundo, estamos trabalhando mais do que nunca para tornar isso uma realidade”, diz.

Já Máté Heisz, presidente do Conselho do GSC e diretor de Assuntos Globais da SolarPower Europe, acrescenta que a nova marca e visão estratégica do GSC marcam um momento crucial para a organização. “Estamos intensificando nossos esforços para acelerar a energia solar ao redor do mundo. O Conselho Global de Energia Solar tem a missão de unificar todos os stakeholders da energia solar fotovoltaica rumo à meta climática de 1,5°C. Estamos convencidos de que a energia solar será o coração pulsante do nosso futuro limpo e sustentável, e convidamos todos os atores da energia solar a se juntarem à nossa jornada”, aponta.

Nova Marca, Visão Renovada

A nova marca da organização incorpora seus valores essenciais de paixão, comunidade e progresso como líder na transição energética global.

Alyssa Pek, diretora de Estratégia e Comunicação do GSC, comenta que a nova marca é muito mais do que um logotipo renovado – é uma representação visual e estratégica do nosso crescimento como organização. “Pegamos todos os elementos do nosso logotipo original e o evoluímos para um símbolo mais ousado de otimismo e esperança. Fizemos o mesmo com nossas prioridades estratégicas. Estamos construindo sobre o excelente trabalho de nossos predecessores e membros, e evoluindo para ser ainda mais ambiciosos e impactantes – beneficiando um grupo mais amplo de membros para realizar nosso potencial como organização e como indústria”, ressalta.

O GSC busca construir um mundo justo e sustentável com a energia solar fotovoltaica no centro de uma nova economia energética. Para alcançar essa visão, a organização está agora centrando sua estratégia em três pilares principais:

  1. Política e Defesa de Interesses: apoiar a indústria para defender políticas e regulamentações em nível global e nacional, para garantir o crescimento rápido e de longo prazo da indústria solar fotovoltaica.
  1. Construção de Redes e Conhecimento: reunir formuladores de políticas, investidores e representantes da indústria e de instituições internacionais, para fornecer as melhores práticas e desenvolver capacidades para abrir portas para novos mercados e oportunidades de negócios.
  1. Definição de Padrões e Soluções: Aproveitar nossa expertise para desenvolver e promover padrões globais e soluções para a energia solar fotovoltaica, a fim de moldar uma indústria competitiva, de alta qualidade e sustentável.

“Nossa nova estratégia enfatiza colaboração e inovação,” reforça a CEO do GSC. “Ao juntar-se ao GSC em sua missão, os membros farão parte de um esforço coletivo para superar barreiras e aumentar as oportunidades para a implantação da energia solar fotovoltaica em todo o mundo”, acrescenta.

Série de Ações e Grupos de Trabalho Regionais

Como parte dessa visão estratégica renovada, o GSC também anunciou uma série de ações em grupos de trabalho focados em áreas-chave essenciais para o crescimento futuro da indústria solar fotovoltaica. Esses fluxos de trabalho serão uma colaboração entre membros do GSC e outros stakeholders chave que são especialistas e agentes de mudança em suas áreas.

Os novos fluxos nos grupos de trabalho do GSC incluem:

  1. Integração e Armazenamento na Rede: Liderado pela associada SMA Solar, este fluxo de trabalho visa compartilhar as melhores práticas para aumentar a capacidade e flexibilidade da rede, no sentido de acomodar a geração crescente de energia solar, explorar como a tecnologia pode fornecer serviços à rede e enfrentar desafios técnicos e regulatórios. O fluxo de trabalho buscará colocar o desafio da rede no topo da agenda política global.
  1. Finanças: Liderado pela associada Jinko Solar, este fluxo de trabalho desenvolverá soluções e estruturas financeiras inovadoras para tornar os investimentos em energia solar mais acessíveis e atraentes, especialmente em mercados emergentes, envolvendo tanto investidores do setor privado quanto bancos de desenvolvimento. Vai criar um diálogo global pela primeira vez entre a indústria fotovoltaica e o setor financeiro para resolver desafios comuns e reduzir o custo do financiamento para a energia solar.
  1. Cadeia de Suprimentos: Liderado conjuntamente por representantes da indústria de todas as regiões do mundo, este fluxo de trabalho se concentra em fortalecer a cadeia de suprimentos solar, para garantir transparência, resiliência, competição e sustentabilidade.
  1. Habilidades: Liderado em colaboração com a associada GWO, uma especialista em padrões de treinamento, este fluxo de trabalho é dedicado à construção de uma força de trabalho qualificada capaz de apoiar a expansão da indústria solar. Um resultado chave deste fluxo de trabalho será o desenvolvimento da Iniciativa de Padrões de Treinamento Solar.

Além dos fluxos de trabalho temáticos, o GSC continuará a desenvolver seus Grupos Regionais focados no Sudeste Asiático, África e América Latina. Esses grupos trabalharão em estreita colaboração com os membros da região e stakeholders locais.

Oportunidades de adesão e colaboração

O GSC convida empresas e associações envolvidas na indústria solar globalmente a se juntarem à sua rede crescente, assim, fazer parte da estratégia renovada da organização para acelerar a implantação da energia solar em todo o mundo. A adesão oferece uma gama de benefícios, incluindo marketing aprimorado e visibilidade, suporte à expansão de mercado, inteligência política e acesso a oportunidades de networking B2B e B2G.

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A Drivin, scale-up e partner tecnológico que otimiza os processos logísticos de transportes líderes no mercado, anuncia o lançamento de uma nova funcionalidade capaz de medir, controlar e compensar a pegada de carbono de mais de 500 empresas de logística da América Latina. Trata-se do Painel de Medição de Emissões de gases de efeito estufa da cadeia de transporte, desenvolvido em parceria com a Carboneutral, líder em gestão de pegada de carbono.

A ferramenta gratuita possibilitará que as empresas visualizem facilmente as emissões totais de gases de efeito estufa expressas em toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), a distância percorrida e as toneladas transportadas por cada veículo a partir de um dashboard.

Nos comprometemos com um futuro sustentável e, sobretudo, em promover uma estratégia de logística verde nas empresas, que fomente cada vez mais a sustentabilidade. Diante da nossa parceria com a Carboneutral, as empresas poderão compensar suas respectivas emissões, por meio da aquisição de créditos de carbono de projetos certificados como VCS, Gold Standard, ACR, MDL, entre outros”, destaca Alvaro Loyola, country manager da Drivin Brasil.

Cada veículo na estrada e quilômetro percorrido possui um impacto no planeta. Neste sentido, a colaboração entre Drivin e Carboneutral oferece benefícios tangíveis tanto para as organizações como para o meio ambiente e, prioritariamente, uma abordagem abrangente para enfrentar os desafios climáticos atuais. Inclusive, a solução facilita o monitoramento diário de mais de 40 mil veículos ao nível LATAM.
 

Para Felipe Sepúlveda Lepe, fundador e CEO da Carboneutral, a ferramenta contribui de forma significativa para a redução da pegada de carbono no setor de transporte e logística ao combinar a experiência da Carboneutral em soluções sustentáveis com a tecnologia avançada da Drivin. “Estamos comprometidos com a ação climática, a inovação tecnológica e o impacto positivo na sociedade”, complementa Lepe.
 

A logística é reconhecida como uma das indústrias mais poluentes do mundo, representando 20% das emissões globais de CO2. Logo, a parceria representa um passo significativo em direção à ação climática no segmento logístico latino-americano. Aliás, a ferramenta contribui significativamente para organizações que ainda não possuem equipes especializadas em sustentabilidade, ao passo que elas poderão acompanhar com precisão suas respectivas emissões.
 

Com uma visão partilhada de um futuro mais sustentável, ambas as empresas estão comprometidas em desenvolver e implementar soluções inovadoras. “Hoje, o nosso compromisso vai além de otimizar os processos logísticos, queremos inspirar mais empresas a se juntarem à nossa causa para a construção de um mundo mais verde e equitativo para as gerações futuras. É fundamental que as organizações de logística assumam a responsabilidade pela redução da sua pegada de carbono e adotem medidas concretas para mitigar o seu impacto no ambiente”, conclui Loyola.

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A franqueadora Portal Solar, que possui mais 20 mil sistemas fotovoltaicos vendidos em telhados de residências e empresas e cerca de 200 unidades espalhadas por todas as regiões do País, acaba de receber o prêmio de melhor rede de franquias nas áreas de sustentabilidade, meio ambiente e social, que compõem as ações de ESG.

A premiação, concedida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) neste mês, é o reconhecimento das ações de uma década do Portal Solar nas áreas de educação do consumidor, acessibilidade financeira e atendimento em nível nacional, que têm contribuído para a transição energética do Brasil a partir da expansão do uso da energia solar nos telhados de residências, comércios, indústrias e propriedades rurais.

A proposta da ABF com o prêmio é identificar, selecionar, incentivar e reconhecer devidamente as redes de franquias, respectivos franqueados por elas indicados, fornecedores, startups e demais associados que se destacaram por sua atuação em prol do desenvolvimento de negócios sustentáveis, englobando tanto a avaliação de seu posicionamento, compromisso, estratégia e lideranças, como seus programas, projetos e ações relacionadas aos pilares da sustentabilidade corporativa, nos eixos do ESG (ambiental, social e governança), bem como ao pilar econômico.

Com a atuação de uma década no setor de energia solar no Brasil, o Portal Solar promove a educação dos consumidores com extenso e diário conteúdo no site, que é compartilhado de forma estruturada e totalmente gratuita aos cidadãos. Para a acessibilidade financeira, o trabalho é na democratização da tecnologia fotovoltaica, que é feito com a oferta de linhas de financiamento de instituições parceiras para todos os perfis. Já na abrangência nacional, a companhia possui presença nas cinco regiões, com o atendimento a clientes e a franqueados em todas as cidades.

Os mais de 20 mil sistemas fotovoltaicos comercializados pela rede do Portal Solar no Brasil equivalem a cerca de 16 milhões de toneladas de CO2 evitados, que correspondem a aproximadamente 416 mil árvores plantadas.

A franqueadora do Portal Solar possui atualmente cerca de 500 mil visitas por mês na plataforma, sobretudo de consumidores que buscam instalar energia solar e de profissionais que querem empreender na área. A organização recebe uma média de 700 candidatos a franqueados por mês na plataforma, de todas as regiões, o que tem conferido grande capilaridade das franquias no território brasileiro.

Um dos fatores da grande quantidade de instalações e da expansão das franquias é o modelo home-based e a ausência de experiência prévia no setor de energia solar. O franqueado recebe treinamento teórico e prático, trilha de conhecimento, enxoval, uniformes, um drone e material de marketing. A franqueadora é responsável pela criação dos projetos e das homologações regulatórias necessárias do sistema junto à concessionária, sem custos ou responsabilidades para o franqueado.

Também é oferecido todo o suporte do time comercial da sede, incluindo um gerente e um engenheiro designados para cada franqueado, que acompanham e dão apoio constante nas visitas técnicas.

O Portal Solar ainda presta consultoria comercial, de marketing, jurídica e de engenharia, no intuito de garantir maior eficiência das unidades, bem como possui fornecedores de equipamentos homologados, com as melhores marcas e modelos para oferecer aos clientes.

“Com o sucesso do modelo de negócios e a presença digital relevante, projetamos, para os cinco próximos anos, dobrar de tamanho, tanto em termos de unidades de franquias quanto de sistemas de energia solar instalados em residências e empresas no País”, comenta Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar.

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Com foco em motores e transmissões, novas tecnologias relacionadas à transição energética, descarbonização e sustentabilidade no powertrain, o 22º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain, reúne nos próximos dias 08 e 09 de maio representantes da indústria, professores e pesquisadores, que debaterãoperspectivas, estratégias e tecnologias para a mobilidade brasileira. Organizado pela SAE BRASIL Seção São Paulo Interior, o simpósio será realizado no Parque de Inovação Tecnológica em São José dos Campos (Av. Doutor Altino Bondesan 500, Distrito de Eugênio de Melo).

Roger Guilherme, gerente do departamento Way to Zero Center da Volkswagen do Brasil, e Ieda Maria Oliveira, diretora executiva da Eletra, são chairpersons da programação de Motores e de Transmissões, respectivamente.

Em dois dias de apresentações, cinco painéis e mesa-redonda, o simpósio trará desafios e potencialidades da transição energética brasileira, projetos e pesquisas em novas tecnologias, combustíveis alternativos, e debaterá temas como transformação digital, IA no processo de desenvolvimento de produtos, soluções sustentáveis para a propulsão, eletrificação, reciclagem de materiais e economia circular.

Destaques da programação

No dia 8 no Painel de Motores a Combustão Interna Sustentáveis o Painel 1 apresentará novas tecnologias para a descarbonização, o uso de biocombustíveis como uma das soluções para a longevidade do motor de combustão interna e possibilidades de aplicação de diferentes combustíveis renováveis, como hidrogênio verde, biometano e etanol.

O Rota 2030 – Otimização de motores a ignição por centelha seráo foco da mesa-redonda, com apresentaçãode projetos de P&D em tecnologias relacionadas a etanol em parceria empresa/universidade e ênfase na importância do biocombustível para a descarbonização no país, sua disponibilidade e abrangência na distribuição, além de possibilidades em otimizações de motores para melhorar sua perenidade no mercado.

No Painel de Transmissões o Painel 2 dois falará de soluções para a propulsão elétrica, lubrificação e eficiência para melhoria do desempenho de fluidos de transmissão para veículos elétricos, aços para powertrain elétricos e formação de engenheiros de powertrain para o futuro.

O Painel 3 trará os desafios da mobilidade do futuro, uma visão para veículos comerciais e mobilidade aérea, que Inclui sistemas de propulsão elétrica de aeronaves, desenvolvimento brasileiro do transporte de passageiros sustentável e sistemas de propulsão de ônibus elétrico.

No dia 9o Painel Conjunto de Motores e Transmissões debaterá no Painel 4 Sustentabilidade e Economia Circular,com destaquepara a cadeia de COdesde a concepção do produto, avaliação da pegada de carbono de materiais, origem da matéria-prima, processos produtivos, local de produção e possibilidade de reuso, recuperação ou reciclagem de componentes até o fim de sua vida útil.

No Painel 5oassunto será Transformação Digital, como a IA e a digitalização podem auxiliar no processo de desenvolvimento de produtos, na redução de protótipos e quantidade de testes por meio de simulação e obtendo assim, metodologias mais precisas para realização de testes físicos / funcionais somente com versões de protótipos / produtos já otimizados.

22º Simpósio SAE BRASIL de Powertrain – Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos – Av. Doutor Altino Bondesan, 500 Distrito de Eugênio de Melo, São José dos Campos-SP.

Patrocínio 3M, BASF, BOSCH, Schaeffler, Siemens, Petrobras, Chevrolet, Eaton, Eletra, FEV, Gerdau, Idemitsu. Apoio Abimaq, Abrafiltros, Afeevas, Anfir, FEI, Mauá, IQA, Sindipeças, UnB, Unicamp.

Inscrições:https://saebrasil.org.br/eventos/22o-simposio-sae-brasil-de-powertrain/

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

08 de Maio 2024

07:45 – CREDENCIAMENTO

08:30 – ABERTURA OFICIAL

09:00 – PAINÉIS MOTORES A COMBUSTÃO SUSTENTÁVEIS

PAINEL 1: Novas Tecnologias contribuindo para a descarbonização – Moderador: Fausto Luiz Cardoso Neves, Gerente de Desenvolvimento de Negócios – AVL South América

Palestras

Optimizing the RDE Calibration Process for Brazilian Legislation Requirements, por Oliver Rütten, Diretor Geral – FEV;

Motor de combustão zero emissões com hidrogênio,por André Ferrarese, Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Tupy;

FPT Motor Bi-Fuel para aplicações comerciais (Etanol/Biometano),por Christian Coronado, Professor Associado 3 – UNIFEI / FPT

10:25 – INTERVALO

10:55 – MESA REDONDA: Projetos Rota 2030 – Otimização de Motores a Ignição por Centelha -Moderador: Fernando Fusco Rovai, Engenheiro – Volkswagen.

Projetos

Injeção de Ultra-alta pressão para motores flex-fuel: desafios tecnológicos para uso de etanol, por Pedro Teixeira Lacava, Professor Titular – ITA (SP);

Estudo da qualidade do etanol de milho e melhoria no sistema de injeção de combustível visando aumento de desempenho em motores ciclo Otto, por Flavio Mayer, Professor – UF Santa Maria (RS);

Eficiência Energética em Motores Flex com enriquecimento de hidrogênio obtido por Reforma Catalítica Embarcada, por Cláudio Salvático, Gerente de Contas – Sabó;

Avaliação de sistemas de alta pressão de injeção operando com etanol brasileiro, por Clayton Zabeu, Professor e Pesquisador – Instituto Mauá de Tecnologia.

12:20 – ALMOÇO

13:30 – PAINÉIS DE TRANSMISSÕES

13:40 – PAINEL 2: Formação e soluções para a propulsão elétrica -Moderador: Reginaldo Schröter, Horiba

Palestras

Lubrication and Efficiency: Improvement of performance of transaxle fluids for electric vehicles – Idemitsu, por Pedro Cawich, Supervisor de R&D – Idemitsu;

Aços para Powertrain Elétricos (torque instantâneo) – GSB, por Nelson Freitas da Costa Especialista de P&D e Inovação – GSB-Gerdau;

Formação dos Engenheiros de Powertrain do futuro, por Valerio Mendes Marochi, Gerente de Tecnologia e Inovação do Instituto Senai de Inovação em Eletroquímica – Senai PR.

15:05 – INTERVALO

15:35 – PAINEL 3: Desafios da mobilidade do futuro – Uma visão para veículos comerciais e mobilidade aérea. Moderador: Arnaldo Camarão, Consultor em Engenharia & Inovação Tecnológica.

Palestras

Mobilidade Aérea do Futuro – Sistemas de propulsão elétrica de aeronaves, por Mateus Giesbrecht, prof. Dr. Flymov CPE (Centro de Pesquisa em Engenharia – Desenvolvimento de Máquinas Elétricas) Embraer/ITA;

Desenvolvimento brasileiro do transporte de passageiros sustentável, por Daniel Lacerda Ribeiro, Engenheiro Líder – Marcopolo;

Sistemas de propulsão de ônibus elétrico, por Fernando Contieri, Gerente de Sistema Eletrônicos – Eletrabus

17:00 – ENCERRAMENTO

09 de Maio 2024

07:45 – CREDENCIAMENTO

08:30 – ABERTURA

08:40 – PAINEL 4: Sustentabilidade e Economia Circular – Moderador: Claudio Castro, Diretor Executivo – Schaeffler

Palestras

Design for CO2 por Eugenio Coelho, Diretor Executivo – AVL;

Poliamidas com conteúdo reciclado e estabilidade de desempenho para aplicações técnicas automotivas, por Rodrigo Pereira, Representante de Serviços Técnicos Especializados – BASF

Mobilidade verde (Mover) – Premissas da Nova Medida Provisória e seu Impacto no Setor Automotivo e na Pesquisa e Desenvolvimento, por Roberto de Medeiros Junior – Superintendente de Inovação – SENAI Nacional (CNI)

10:05 – INTERVALO

10:35 – PAINEL 5: Transformação Digital. Moderador: Fernando Oliveira, Gerente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação – Bosch.

Palestras

Definição de arquitetura veicular utilizando IA por Fabio de Castro Orefice, Consultor Técnico – Siemens Digital Industries Software;

Digitalização de testes de engenharia com foco no desenvolvimento de produto, por Gustavo Henrique Scherpinski, Engenheiro de Produtos Jr.- Bosch;

Gêmeo Digital aplicado na manufatura de engrenagens,por André Luiz Rocha D’ Oliveira, CEO Eigendauer

11:45 – ENCERRAMENTO

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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