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economiaO Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na terça-feira (06/10) suas novas projeções para o crescimento mundial através do seu World Economic Outlook. As projeções do FMI para o Brasil mostraram forte piora, visto que a contração econômica do PIB esperada passou de 1,5% para 3,0% em 2015 ao passo que a alta de 0,7% de 2016 foi revisada para uma queda de 1,0%. Os dados negativos de nossa economia refletem a deterioração política e econômica do país nos últimos meses, assim como da baixa expectativa dos empresários e consumidores com relação ao futuro.

Em se tratando dos países desenvolvidos, a projeção é que avancem 2,0% em 2015 e 2,2% em 2016, tendo a Zona do Euro contribuído positivamente com crescimento esperado de 1,5% e 1,6%. Nos Estados Unidos é projetado um avanço de 2,6% este ano, desemprego baixo e aumento das taxas de juros ainda em dezembro. Para o Reino Unido espera-se expansão de suas atividades em 2,5%. Já Alemanha terá aceleração de sua atividade econômica de 1,5%, enquanto Japão crescerá apenas 0,6%.

Com relação aos países emergentes, a estimativa é de crescimento de 4,0% em 2015 e 4,5% em 2016. Na China, a expectativa de crescimento foi revisada para 6,8% em 2015 e 6,3% em 2016, patamares menores do que as projeções anteriores, resultado da mudança estrutural de uma economia que era voltada para exportações e investimento para uma economia voltada para consumo e serviços. Para a Rússia, o cenário é ainda pior que o brasileiro, em resposta a queda nos preços do petróleo e de sanções que lhe foram impostas, terá contração de 3,8% em 2015 e de 0,6% em 2016.

Por fim, a projeção para o crescimento mundial em 2015 recuou, passando para 3,1% em 2015 (ante 3,3%) e 3,6% (ante 3,8%) em 2016, refletindo um crescimento desigual das diversas economias. Enquanto as avançadas apresentarão um crescimento moderado, as principais economias emergentes apresentarão contração ou desaceleração, refletindo a queda nos preços das commodities, do menor fluxo de capital, assim como do aumento da volatilidade e do risco no mercado financeiro destes países.

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O Fundo Monetário

Internacional (FMI) divulgou na última segunda-feira (08) seu tradicional de relatório sobre o desempenho econômico das 186 nações-membros da instituição.

No relatório World Economic Outlook Oct2012, que é divulgado duas vezes ao ano, a instituição divulgou projeções até 2017 para os principais agregados macroeconômicos e também fez comentários específicos para as principais economias desenvolvidas e emergentes. Em 2012, o PIB mundial será da ordem de US$ 71,3

trilhões e as 10 maiores economias do mundo totalizarão aproximadamente US$ 46,6 trilhões respondendo por 65,3%.

A Austin Rating, agência classificadora de risco, elaborou simulação no ranking das 10 maiores economias a partir das projeções do FMI até 2017 e constatou-se que, muito provavelmente, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em 201

4, ultrapassando de uma só vez Reino Unido e França, ficando atrás somente de EUA, China, Japão e Alemanha (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$ bilhões).

O principal motivo do avanço do Brasil será a taxa de crescimento da economia nacional em nível muito superior ao

observado nas duas economias desenvolvidas, pois, enquanto a taxa de crescimento do Brasil será na média 2012-2014 de 3,2%, no Reino Unido será de apenas 0,97% e na França de apenas 0,53%.
Com base nos dados estimados para 2012, o grupo das 10 maiores economias é composto por: EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Brasil, Itália, Rússia e Índia. Nesse grupo, as economias desenvolvidas representam 68,7% e as emergentes 31,3%.


Avaliando o desempenho das 10 maiores economias nos anos de 2013, 2014 e 2015, e realizando projeções até 2030, o grupo dos países emergentes formados por: China, Brasil, Rússia, Índia e Indonésia deverão ultrapassar as economias desenvolvidas em tamanho de PIB em dólar, respondendo por 50,4% contra 49,6% dos desenvolvidos. A perda de participação dos países desenvolvidos decorre, primordialmente, dos efeitos negativos da crise financeira global deflagrada em 2008 e que ainda persistem fortemente, com destaque para os países que compõem a Zona do Euro.


No entanto, em virtude dos demais países emergentes apresentarem taxas de crescimento maiores que o Brasil, muito provavelmente, a economia nacional perderá posições no ranking das maiores economias ao longo desta e da próxima d

écada para Índia em 2018, Rússia em 2021 e Indonésia em 2024.

Emergentes devem superar desenvolvidos ao longo das próximas duas décadas

Entre as 10 maiores economias do mundo, segundo ranking com base em 2012, os países desenvolvidos deverão respond

er por 68,7% enquanto o grupo dos emergentes representará 31,3%. No entanto, essa força econômica, que está em mudança há quatro décadas, deverá se alterar significativamente ao longo das próximas duas décadas e os emergentes passarão a representar mais da metade da riqueza global. Considerando apenas as 10 maiores economias, no ano de 2030, o grupo dos países eme

rgentes deverá responder por 58,3% contra 41,7% do grupo das economias desenvolvidas (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$).

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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirma estar mais otimista a respeito da dívida europeia após encontro com François Baroin, representante das Finanças da França. Mantega comentou que, entre as medidas que estão sendo discutidas, está a recapitalização dos bancos europeus. Durante a reunião dos ministros das Finanças do G-20 em Paris, disse ser apenas o início de uma discussão.

Guido Mantega salientou que os europeus prometeram decisões importantes no dia 23 de outubro, em Bruxelas. Mantega frisa que é necessário reforçar o Fundo Monetário Internacional (FMI), consenso da parte da França e do Brasil.

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Matéria publicada, nesta terça-feira, 25 de agosto, no site da BBC Brasil, com base em relatório da consultoria Economist Intelligence Unit, EIU, braço de pesquisas da revista Economist, dá conta de que o Brasil sairá relativamente ileso da crise. Quer saber o porque? Veja abaixo a integra da matéria:

Brasil sairá da crise ‘relativamente ileso’, diz consultoria

A economia brasileira deve sair da crise global “relativamente ilesa” graças às reformas feitas nesta década e o impacto “altamente benéfico” dos preços mais altos das commodities, segundo afirma um relatório divulgado nesta terça-feira pela consultoria Economist Intelligence Unit (EIU), braço de pesquisas da revista Economist.
A EIU revisou para cima sua projeção para o crescimento do PIB brasileiro em 2010, para 3,3%. No mês passado, a empresa havia estimado em 2,7% o crescimento da economia brasileira no próximo ano.
A EIU manteve, porém, sua previsão de retração de 1% no PIB do Brasil para este ano.
Segundo o relatório, o crescimento da demanda da China por commodities e o estímulo ao consumo interno devem impulsionar a economia brasileira a partir do ano que vem.
“Muitos países da América Latina foram gravemente atingidos pela crise financeira e econômica global, mas alguns sinais de recuperação já começam a aparecer, particularmente entre aquelas economias (principalmente na América do Sul) que têm uma maior exposição aos mercados asiáticos”, afirma o documento.
Recuperação
A EIU vê o Brasil como “uma das economias mais resistentes da região em 2009-2010, graças a uma base industrial e exportadora altamente diversificada e um grande mercado interno”.
Segundo o relatório, “há indícios claros de que a economia está se recuperando do choque externo, ajudada pela força do sistema financeiro doméstico, baixa inflação e programas antipobreza efetivos”.
“A recuperação relativamente rápida deve ser considerada um grande feito, já que choques externos anteriores eram frequentemente amplificados pela fragilidade financeira doméstica”, diz a EIU.
Para o relatório, as eleições presidenciais de 2010 não devem trazer instabilidade financeira ao Brasil, já que “ambos os principais partidos estão comprometidos com a solidez financeira”.
Previsões
As previsões da EIU sobre o PIB brasileiro são próximas às de vários organismos internacionais, muitos dos quais também revisaram para cima suas previsões recentemente.
Em junho, o Banco Mundial previu que a economia brasileira deve se contrair 1,1% neste ano e crescer 2,5% em 2010, enquanto a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) previu 0,8% de retração em 2009 e 4% de crescimento em 2010.
No mês passado, o FMI (Fundo Monetário Internacional) previu uma retração de 1,3% em 2009 e um crescimento de 2,5% no próximo ano.
Também em julho, a Cepal (Comissão Econômica para América Latina e Caribe) previu uma queda de 0,8% no PIB brasileiro em 2009 e um crescimento de 3,5% no ano que vem.
Clique Leia mais na BBC Brasil: Comércio na América Latina sofrerá queda ‘sem precedentes’, diz Cepal
O relatório semanal Focus, do Banco Central do Brasil, que reúne a média das previsões de cerca de cem instituições financeiras instaladas no país, mostra nesta semana uma expectativa de queda de 0,3% no PIB neste ano e um crescimento de 4% em 2010.

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Não tão simples assim

Icone Divulgue esta notícia! | Por em 18 de agosto de 2009

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O Fundo Monetário Internacional, FMI, divulgou nesta terça-feira, 18 de agosto, artigo de autoria de seu economista-chefe Olivier Blanchard, no qual ele afirma que a recuperação econômica global começou, mas sua sustentação vai demandar que os Estados Unidos voltem a mirar as exportações, e a Ásia, as importações: “A produção econômica potencial pode ser mais baixa do que era antes do início da crise. A recuperação não será simples, pois a crise deixou marcas profundas, que afetarão tanto a oferta quanto a demanda ainda por muitos anos”.

De acordo com Blanchard, o consumo dos EUA, que responde por cerca de 70% da atividade econômica do país e por uma grande fatia da demanda global, não voltará rapidamente ao ritmo pré-crise, já que as famílias enfrentam trilhões de dólares em prejuízo com o colapso do setor imobiliário e dos mercados acionários: “A crise financeira tornou os norte-americanos mais conscientes em relação a um tipo de risco que não tende a acontecer, mas quando acontece traz consequências devastadoras”.

Isso significa que os consumidores norte-americanos não devem retomar seu padrão de consumo acelerado e que, tanto os EUA quanto seus parceiros comerciais, terão que se adaptar a isso. Países asiáticos emergentes, especialmente a China, devem desempenhar um papel importante nessa questão. “Do ponto de vista dos EUA, uma redução do superávit em conta corrente da China vai ajudar a aumentar a demanda e sustentar a recuperação norte-americana. Isso resultará em mais importações dos EUA, o que pode ajudar a sustentar a recuperação global.”

Mas, para impulsionar a demanda doméstica, a China vai precisar proporcionar uma segurança social mais forte e aumentar o acesso das famílias ao crédito, o que encorajaria os consumidores a poupar menos e gastar mais. “Tanto uma maior demanda por importação na China quanto um yuan forte vão aumentar o valor líquido das exportações dos EUA.”

Fonte: Reuters

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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