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saneamento*Elias Oliveira

 

Apesar de um leve avanço, a situação do saneamento básico no Brasil ainda é muito grave e faz com que metade da população ainda não tenha acesso a esgoto tratado: são mais de 100 milhões de pessoas afetadas, de acordo com o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Além disso, segundo a instituição, 34 milhões de brasileiros não recebem água tratada.

Também preocupa o fato de o país produzir cerca de 9 mil toneladas por dia de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) – essa é a parcela orgânica dos efluentes dos esgotos domésticos. Desse total, apenas 39% são removidos pelas Estações de Tratamentos de Esgoto (ETEs), de acordo com levantamento divulgado pela Agência Nacional de Águas (ANA) e pelo Ministério das Cidades, no “Atlas Esgotos: Despoluição de Bacias Hidrográficas”.

Ao avaliar todas essas informações, podemos concluir que a situação de saneamento em nosso país é bem crítica. Assim, devemos utilizar o Dia Mundial da Água, celebrado em 22 de março, para debater o assunto, pois a situação impacta diretamente na saúde da população, sobretudo com a proliferação de mosquitos transmissores e o consequente aumento dos casos de febre amarela, dengue, chikungunya e vírus zika.

Isso ocorre porque o esgoto a céu aberto se acumula em poças, que se misturam às águas da chuva e se transformam em novos criadouros para o mosquito. Outras doenças, como a febre tifoide, hepatite A e E, pólio e cólera também são potencialmente causadas pela falta de tratamento da água.

Além das muitas vítimas, o combate a essas doenças também afeta diretamente os cofres públicos, afinal investir em saneamento e prevenir os danos custa bem menos que cuidar de um paciente internado. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cada dólar gasto com o saneamento básico representa uma economia de US$ 4,3 com a saúde.

Embora seja uma realidade distante de boa parte da população, algumas soluções químicas são extremamente eficazes para minimizar os níveis de contaminação da água e capazes de contribuir diretamente com a qualidade de rios, lagos, represas e lençóis freáticos.

Para auxiliar no tratamento feito tanto por administrações públicas quanto por privadas, empresas nacionais trabalham constantemente no desenvolvimento de sistemas e produtos altamente eficazes e seguros, como o Cloro, ideal para desinfecção de águas e esgoto. Soluções à base de cloro já são aplicadas há mais de cem anos, por exemplo, em estações de tratamento e também em indústrias de alimentos e bebidas. É o meio mais eficaz e barato para prevenir doenças, eliminar parasitas, vírus, fungos e bactérias.

Ter água limpa e saneamento básico é mais que um direito, é sinônimo de qualidade de vida e saúde para a população. Por isso, o Dia da Água deve ser visto como uma oportunidade perfeita para chamarmos a atenção do poder público, da sociedade civil e da iniciativa privada para um dos grandes problemas do país que necessita urgente de uma solução.

 

*Elias Oliveira é gestor institucional da unidade de negócio Sabará Químicos e Ingredientes, pertencente ao Grupo Sabará, empresa que oferece ao mercado soluções integradas para o tratamento de águas industriais e saneamento básico, garantindo há mais de 60 anos o fornecimento de produtos, equipamentos, assistência técnica e prestação de serviços para a desinfecção de águas em diversos processos industriais.

É membro da Comissão de Estudo de Produtos Químicos para Saneamento Básico, Água e Esgoto da ABNT; Membro da Comissão de Manuseio e Transporte da ABICLOR (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados); Membro do Comitê Gestor Prodir (Processo de Distribuição Responsável) da ASSOCIQUIM; Membro da Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos da Secretaria de Logística e Transportes do Estado de São Paulo; e Coordenador da Sub Comissão de Estudos e Prevenção de Acidentes no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos da Região de Campinas.

 

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Duramitsubishinte a oitava edição do Fórum Mundial da Água, que acontecerá entre os dias 18 a 23 de março, na Arena Mané Garrincha, em Brasília (DF), a Mitsubishi Electric do Brasil apresentará soluções de integração entre software e hardware capazes de proporcionar redução do consumo de energia e melhorar o gerenciamento operacional e tarefas de manutenção. A multinacional estará presente no estande no Japão (Japan Pavillion).

André Chimura, gerente de vendas da unidade de negócios de Automação Industrial, explica que no Brasil as despesas com energia elétrica representam o segundo maior custo nas operações de água. Além disso, no processo de tratamento e distribuição de água, mais de 70% da demanda de energia é utilizada para o bombeamento. “Com a integração entre software e hardware, além da utilização de inversores de frequência e controladores, pode-se atingir economia de energia de até 40% em aplicações de bombeamento”, pontua.

A Mitsubishi Electric possui sistemas capazes de proporcionar uma alta eficiência energética no processo de bombeamento e compressão, por meio de componentes como inversores de frequência e controladores, além de instrumentos de medição e softwares que oferecem uma gestão de energia completa e integrada. Entre as soluções, destaque para os inversores de frequência com função energy saving além do sistema de monitoramento MCWorks 64, capaz de integrar de modo transparente sistemas SCADA de alto desempenho com componentes de automação.

“Ao oferecer um sistema de alta redundância e rede para monitoramento e controle, a Mitsubishi Electric possibilita instalações ininterruptas. Ou seja, mesmo que um componente falhe, a operação pode continuar durante o reparo ou a substituição”, pontua o executivo.

Na Ásia, a Mitsubishi Electric é, há muito tempo, sinônimo de qualidade. Há mais de 50 anos, a empresa é a principal fornecedora de tecnologia e conhecimento no segmento de tratamento de água no Japão, onde contribuiu para instalações de tratamento de água e esgoto com a maior capacidade de processamento país. Essa mesma tecnologia em automação de água já pode ser encontrada também na Europa.

 

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ambevA Ambev, dona de marcas como Skol, Stella Artois, Budweiser e Guaraná Antarctica, reduziu em 43% o consumo de água na produção de suas bebidas nos últimos 14 anos. A empresa já havia batido em 2015 a meta global estabelecida para 2017 de usar ao máximo 3,2 litros de água para cada litro de bebida envasado. No último ano, a cervejaria foi ainda mais longe e chegou a 3,04 litros.

A redução, em comparação a 2015, foi de 4,1%. A evolução permanente nos índices de consumo de água se dá pelo trabalho em diversas frentes, com treinamentos dos funcionários, campanhas internas de conscientização, utilização dos melhores equipamentos e tecnologias disponíveis, padronização de processos, ações de reaproveitamento de água e estabelecimento de metas individuais e coletivas.

 

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crise hidricaPor Yves Besse*

 Em 2015 a falta de chuvas proporcionou aos paulistas um dos melhores verões com muito sol, calor, piscina, praia e mar – tudo que sonha nas suas férias de janeiro. Mas na volta à sua rotina de trabalho, foi confrontado com uma crise hídrica que o fez mudar vários dos seus hábitos de conforto ligados a água.  Passou a racionar os banhos, reutilizar as águas de chuveiros para usos sanitários, pensar em soluções de uso racional das águas e de reúso de águas de chuva para uso doméstico. Finalmente as chuvas voltaram e as preocupações com água voltaram a sua rotina tradicional: enchentes, alagamentos, enxurradas, doenças veiculadas à água etc. Ufa, voltamos a normalidade!

 Nossa memória é curta. Dois anos antes da crise de 2015 São Paulo foi confrontado com uma das maiores épocas chuvosas e que obrigou a abertura das comportas das represas, o que levou ao alagamento de várias cidades a jusante. Hoje, dois anos depois da famosa crise hídrica, entramos novamente num momento chuvoso, com muita água, enchente e alagamentos. Percebemos que não temos controle nenhum sobre as nossas águas urbanas. Se chove, alaga, se não chove, seca.

 Não sabemos quem governa as águas de São Paulo e nem do Brasil. Em parte, é a Agência Nacional de Águas (ANA), em parte o Departamento de Água e Esgoto (DAE), em parte é a secretaria estadual de recursos hídricos, em parte as agências de bacia, em parte os municípios, em parte a região metropolitana, e pode ser que eu tenha esquecido alguém.  Ou seja, uma verdadeira confusão que ninguém quer resolver. Vale o ditado: cão com vários donos morre de fome.

 Se queremos evitar futuras crises hídricas – e elas virão, pois o clima é cíclico –  deve haver interesse e responsabilidade política e pública. A crise que houve por falta de chuva foi superada graças às chuvas e a impressão que se tem é que o assunto está encerrado, ninguém fala mais da crise hídrica. Mas ela voltará e, quando isso ocorrer, não será mais problema dos políticos atuais, nem dos gestores públicos atuais. Só resolveremos o problema se nós conseguirmos os responsabilizar pelo ocorrido de tal forma de que não aconteça mais.

 A governança das águas é um assunto complexo que deve ser tratado com muita seriedade, muita competência e com sabedoria específica. Para isso, o Brasil criou em 1997 uma lei para os Recursos Hídricos. Essa lei foi baseada num conceito clássico, que veio da França, do usuário e poluidor pagador e das agências de bacias.

 Infelizmente a sua tropicalização e seu uso político impedem que ela seja adequadamente implantada e utilizada. Foram criados os conceitos dos rios federais e dos rios estaduais – que acabam se sobrepondo -, assim como as responsabilidades entre as diversas agências de bacias federais e estaduais – que nem sempre existem – e os diversos entes de regulação federal e estadual – que também muitas vezes ainda não existem.

 Vejamos um exemplo típico de comparação entre a França e o Brasil. A França, nos anos 1970, criou seis bacias hidrográficas e suas respectivas agências de bacias para gerir suas águas. O estado de São Paulo – que é mais ou menos a metade em área da França – criou 22 bacias hidrográficas e suas respectivas agências, que acabaram dominadas por interesses políticos em detrimentos dos interesses técnicos. Quase 20 anos após a aprovação da lei, ainda não conseguimos implantar de maneira sustentável a gestão das nossas águas.

 Vinte anos após a criação de sua lei, a França aplicava entre 500 milhões e 1 bilhão de Euros anualmente, isto é, entre 1,5 bilhão e 3 bilhões de Reais, por agência de bacia. Esses recursos foram obtidos na própria bacia hidrográfica pelo conceito de usuário e poluidor pagador e usado na própria bacia.  Isso representa a metade dos recursos que necessitaríamos para universalizar o saneamento brasileiro em 20 anos.

 A mudança desse cenário passa pela conscientização, planejamento, controle, regulação e, principalmente, responsabilidade e condenação de quem não respeita a lei. Semelhante com o que está sendo feito pela Lava Jato com a corrupção no Brasil.

 Não existe um único responsável pela governança das águas. Os quatro poderes brasileiros – Executivo, Legislativo, Judiciário e Ministério Público – têm o dever de gerir as águas; a sociedade civil organizada tem o direito de receber essa governança que ela paga por diversos meios, como impostos, taxas e tarifas.

 A sociedade civil organizada, incluindo a imprensa, deve pressionar os quatro poderes pelos seus direitos de ter água e esgotamento sanitário, de modo a colocar isso na agenda política para que seja tratado de maneira séria e não demagógica. Hoje só temos como alternativa rezar para que chova. Porém, não depende de nós.

*Yves Besse é diretor geral de Projetos para América Latina da Veolia Water Technologies

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Ultra Clean SystemCom a crise hídrica e a retração econômica, a redução do consumo de água e o fim do desperdício de produtos fabricados tornaram-se ainda mais importantes para as indústrias brasileiras.

A solução que muitas companhias encontraram para alcançar estes objetivos é a limpeza e descontaminação interna a seco e em segundos de mangueiras e tubulações do processo produtivo. Utilizadas nas fábricas para transportar produtos líquidos e semissólidos até o envase, as mangueiras e tubulações costumam ficar repletas de produtos acabados parados internamente ao final de cada produção.

Enquanto o método mais comum de limpeza dessas tubulações utiliza água e produtos químicos – eliminando qualquer chance de reaproveitamento dos materiais, ao mesmo tempo em que aumenta o impacto ambiental – a limpeza a seco é ecologicamente correta, permite a recuperação total dos produtos, e ainda reduz em até 50% o consumo de água, que só entrará na etapa final da limpeza, em quantidade bem menor.

Denominado UC System, o método de limpeza interna a seco e em segundos de tubulações é uma tecnologia patenteada pela Ultra Clean Technologies dos Estados Unidos. Representado por aqui pela Ultra Clean Brasil, o sistema está presente em mais de 250 indústrias dos mais diversos segmentos, como Johnson & Johnson, Provider, Arcor, Pepsico, Bayer, Basf, BRF, entre muitas outras.
Além da grande redução de consumo de água e do fim do desperdício de produtos acabados, UC System garante vários outros benefícios às indústrias, como economia de tempo de setup (período para limpeza e ajustes entre a produção de um item para outro), redução significativa do volume de líquidos liberados para o tratamento de efluentes; e insalubridade zero para os operadores encarregados da limpeza das tubulações.
No método UC System, um lançador pneumático dispara em alta velocidade projéteis de espuma de poliuretano dentro dos tubos, tubulações e mangueiras. A pressão exercida pelo projétil – mesmo em curvas, cotovelos e juntas em T ou Y – extrai os resíduos de produtos que de outra maneira não são eficazmente removidos, garantindo assim a limpeza das tubulações e o combate ao biofilme, grande causador de contaminação dos produtos fabricados.
A tecnologia vem garantindo um alto volume de economia para indústrias dos mais diversos segmentos. Um dos clientes da Ultra Clean na área de perfumes economiza R$ 1,4 milhão por ano com a recuperação de produtos (571 litros por dia de perfumes que antes eram perdidos). Como a limpeza a seco é feita em segundos, o tempo de setup nesta fábrica caiu pela metade, gerando uma redução de custos de R$ 39 mil ao ano (4.752 horas/ano para 2.376 horas), além do aumento da produtividade.
Em outro cliente na área farmacêutica, com volume menor de produção, a economia alcançada foi de R$ 70 mil ao ano com o fim do desperdício de cremes faciais parados nas mangueiras. O tempo de setup foi reduzido em dois terços, gerando uma economia anual de R$ 30 mil. Além disso, a companhia reduziu seu consumo de água na limpeza de tubulações em 50% e, consequentemente, o gasto com o tratamento de efluentes.
Conquistas semelhantes foram alcançadas por clientes da Ultra Clean Brasil em vários outros segmentos, como alimentos e bebidas, cosméticos, indústrias químicas e muitos outros.
“Para comprovar a redução de custos e o aumento da produtividade propiciados por nossa tecnologia, elaboramos um Relatório de Benefícios completo e customizado, informa Osíris Rocha, diretor Executivo da Ultra Clean Brasil. “Neste relatório são calculados os ganhos a serem alcançados por ano, incluindo economia de água, fim do desperdício de produtos acabados nas tubulações, redução do tempo de setup para a limpeza do sistema, entre outras variáveis. Assim fica claro e fácil para o futuro cliente saber qual será o payout de seu investimento.”

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por Renato Rossato, Engenheiro de Desenvolvimento da REHAU no Brasil

 reusoEm meio à crise hídrica no estado de São Paulo, a eficiência da gestão das águas no nosso país nunca foi tão questionada. As chuvas deste ano foram escassas, porém isto apenas evidenciou a fragilidade e falhas do nosso sistema de tratamento e distribuição de águas.

Já passamos do momento de criação de um plano de contingência e a situação é emergencial, porém diversas ações podem ser tomadas para evitar que isso se repita em longo prazo. Em 2011, por exemplo, o nível de chuvas foi muito elevado e não pode ser armazenado pelas represas, que atingiram 100% da capacidade. Como os sistemas não prevêem as alternâncias mais extremas de chuvas e secas, essa água acabou sendo desperdiçada.

De acordo com um estudo divulgado pela Instituição Trata Brasil, cerca de metade da água que escorre pelos ralos ainda chega na forma de esgoto sem tratamento aos  rios, córregos e represas de São Paulo. Com apenas 38,7% do volume tratado, a capital paulista está ignorando um estoque de água equivalente a dois sistemas Cantareira. Com o devido tratamento desse volume, a crise atual poderia ser amenizada.

A reutilização da água não é um conceito novo e tem sido praticado em todo o mundo há muitos anos. No Brasil, as estações tratam o esgoto em nível inicial, por isso a água é utilizada apenas para limpeza de calçadas, irrigação de jardins e na produção industrial. Adicionando mais etapas para completar o tratamento, a água se tornaria potável, como é feito em países como EUA, Austrália e Bélgica.

A eficiência dos sistemas de tratamento de efluentes também é um fator a ser levado em consideração. Atualmente, emprega-se sistema de aeração por ar difuso no tratamento de efluentes sanitários e efluentes industriais, composto por soprador de ar, tubulações e válvulas para alimentação de ar e difusores de membranas em EPDM. Porém já é possível encontrar no mercado novas tecnologias mais eficientes produzidas com diferentes tipos de polímeros. Essa opção, apesar de ter o custo mais alto de instalação, possui a vida útil cerca de 200% mais longa, o que reduz consideravelmente os custos com manutenção. Em longo prazo, o investimento é compensado, já que não há a necessidade de instalar um novo sistema nos próximos 10 ou 12 anos.

Nesse cenário, o Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer, já que dos 62,8 milhões de domicílios, quase 27 milhões de residências não possuem ao menos rede coletora de esgoto. Para reverter essa situação, segundo um relatório divulgado em março pelo IBGE, o Brasil precisa investir pouco mais que R$ 313 bilhões até 2033 para que o saneamento básico alcance 100% da população.

Outro estudo realizado pela Instituição Trata Brasil, revelou que alunos sem acesso à coleta de esgoto e água tratada sofrem um atraso escolar maior em comparação aos estudantes com as mesmas condições socioeconômicas, mas que moram em locais onde há saneamento. Além da redução em 6,8% do atraso escolar, de acordo com a pesquisa, a universalização do saneamento refletiria no ganho de produtividade do trabalho e aumento na remuneração futura. O turismo também pode se beneficiar e o país arrecadaria anualmente R$ 7,2 bilhões com atividades turísticas em áreas onde atualmente não há serviços de coleta de esgoto.

É um investimento alto, porém extremamente importante para a utilização dos recursos hídricos. O tratamento de efluentes acaba representando um potencial emergente que visa não somente a racionalização do uso de um bem finito, mas também auxilia indiretamente no desenvolvimento da sociedade ao redor.

 

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O diesel tem características hidroscópicas, ou seja, absorve água do ambiente comprometendo componentes dos motores devido a esta contaminação. Ao desenvolver um inovador separador de água e de impurezas de duplo estágio, a MAHLE estabelece parâmetros únicos para o sistema de filtração no segmento
O mercado brasileiro com diferentes níveis de qualidade do Diesel (S10 e S500) possui desafios importantes ao longo de toda a cadeia produtiva e consumidora. Além disso, há o acréscimo de biodiesel que vem sendo adicionado ao diesel. O uso do biodiesel amplia a matriz enérgica do Brasil ao trazer uma fonte renovável de origem vegetal ou animal para a cadeia produtiva do diesel, reduzindo a necessidade de importações e auxiliando no processo de redução de níveis de enxofre devido a novos níveis de emissões.
Entretanto, o biodiesel tem também como característica de maior facilidade na absorção de água. A presença da água no diesel é prejudicial para os motores dos veículos porque geram corrosão nas bombas de combustível, sistema de injeção, bicos injetores, válvulas e componentes em geral do sistema de alimentação do motor.
A presença de água em maior quantidade proporciona ataque microbiológico mais intenso ao combustível, aumentado quantidade de sedimentos de origem biológica. Estes sedimentos em maior quantidade somados à maior instabilidade da mistura água e diesel devido ao acréscimo do biodiesel, representam desafio adicional para o desenvolvimento de sistemas de filtração.
Considerando este cenário de condições extremas, testes foram realizados pela MAHLE Metal Leve visando avaliar a tecnologia atualmente existente no mercado de estágio único de filtração. Na condição de contaminação de campo, principalmente devido a sedimentos de origem orgânica, e combustível com maiores níveis de biodiesel, foram verificadas limitações deste tipo de tecnologia visando manter a função de separação de água em condições mínimas.
Testes realizados mostraram que, em um primeiro momento, sistemas de filtração de estágio único realizam separação de água em níveis acima de 96%. Entretanto, a partir de determinada exposição a contaminantes e circulação de combustível diesel, o desempenho dos separadores de água é reduzido a níveis abaixo do recomendado (menor que 20%).
Solução: separação em dois estágios
O novo conceito de produto foi desenvolvido considerando dois estágios de filtração. Em uma primeira fase ocorre a filtração do contaminante e processo de coalescência das gotas microscópicas de água. Estas aumentam de tamanho e chegam com melhor condição de filtração definitiva no segundo estágio do filtro, onde o processo final de separação da água do diesel ocorre com menor quantidade de contaminante. Deste modo, o sistema de duplo estágio consegue manter a sua função primária de separação de água mesmo com maior presença de sedimentos.
Testes de campo e de laboratório comprovam que o novo conceito MAHLE de filtragem em dois estágios demonstra eficiências acima de 96% na condição inicial e mantém eficiência de separação de água acima de 70% mesmo com a exposição de contaminantes ou mistura com biodiesel. Nessa mesma situação, concorrentes chegaram a níveis de eficiência não superiores a 15%.
“Nosso conceito é único no mercado brasileiro. Com o novo sistema desenvolvido pela MAHLE Metal Leve estamos conseguindo uma eficiência muito acima da média do mercado, o que resguarda o sistema de alimentação dos motores, reduz muito as trocas de filtros e os gastos com manutenção”, diz Fábio Moreira, gerente de desenvolvimento de sistemas de filtração.

Fonte: press consultoria

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Empresa referência no mercado de reúso de água e tratamento de água da chuva revela dicas simples para que todos possam contribuir para a preservação do meio ambiente.

O verão está chegando e, junto com a estação mais quente do ano, chegam, também, as corriqueiras e constantes pancadas de chuvas. Mas, esse fenômeno da natureza pode ser um meio para economizar dinheiro, água contribuindo para a preservação do o meio ambiente. Para isso, o engenheiro César Argentieri, da Acquabrasilis, empresa especializada em sistemas de aproveitamento de água, traz algumas dicas para usar a água que vem do céu.

É possível coletar e reservar a água da chuva por meio de recipientes como baldes espalhados pelo quintal; as chuvas de verão são fortes e permitem armazenam o bom volume de água; outra maneira de coletar a água pluvial é por meio das calhas, a partir das quais a água pode ser levada por tubulações para um ponto centralizado para armazenamento. Mas, independente da forma de armazenamento, não se deve guardar a água sem tratamento se não for para uso imediato.

“Lembrando que esta água não é recomendada para consumo humano, podendo, preferencialmente, ser usada para fins não potáveis, como, rega de canteiros, irrigação das plantas, limpeza de pisos, calçadas e lavagem de carros”, resume Cesar Argentieri.

Quando a residência ou edifício possui um sistema de tratamento para aproveitamento de água de chuva, esta pode ser também usada para descarga de banheiros.  Neste caso, existem  sistemas de tratamento aos quais a água captada é direcionada  e que são constituídos de filtros e de dispositivos de desinfecção da água.

Para aqueles que desejam instalar um sistema de aproveitamento de águas de chuva, sugere-se o desenvolvimento de um projeto específico na fase inicial de concepção da obra, quando é possível prever o tipo de captação das águas, as tubulações de condução até a central de tratamento, o dimensionamento do reservatório e dessa central. O investimento, para uma residência, considerando, inclusive, obras civis e reservatório, fica em torno de quinze mil reais.

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Uma das mais tradicionais empresas do segmento de tratamento de águas e efluentes do Brasil, a Argal Química traz para o Brasil uma forma avançada de tratamento químico para água com produtos sólidos, lançada no mercado mundial em 2002 pelo Grupo APTech.

Os produtos Argalsov não requerem cuidados especiais nos transportes como nos de produtos químicos perigosos. Outro ponto essencial é que o uso de caminhões é eliminado, portanto o efeito dessa eliminação na diminuição da emissão de carbono seria o equivalente a retirar 52 mil automóveis a cada ano de nossas estradas.

O tratamento químico para água com produtos sólidos Argalsolv  permite a mistura de vários componentes e os resumem a apenas um, sem a adição de produtos químicos perigosos.

Porém, o diferencial é que esses novos produtos químicos sólidos podem ser aplicados diretamente nos tanques, não sendo necessário fazer misturas. A grande diferença é no conceito de embalagem e de manuseio. Os produtos sólidos são mais fáceis de aplicar, evitam derramamento, contaminações de solo e são considerados verdes, visto que não há riscos com o transporte de derramamento, bem como não há riscos de manuseio.

Assim, os produtos Argalsolv  dispensam o uso de uma variedade de diferentes embalagens dependendo das necessidades dos sistemas.

  • A unidade de dissolver é montada sobre uma parede e conectada a uma linha de água de 3/8”.
  • O tubo da Argalsov é colocado na bacia da unidade de dispensa.
  • O padrão do jato é otimizado para permitir uma dissolução consistente do produto.
  • As bombas e controladores já utilizados pelos clientes alimentam o sistema com o produto.

 

Ao longo do processo de tratamento Argalsov  de água com produtos sólidos, é evitado a mistura de vários componentes químicos em um mesmo recipiente com resíduos sólidos. Os produtos Argalsov  de tratamento de água em “estado sólido” são produzidos em concordância com as melhores misturas, com comprovada combinação de tratamento químico de água.

 Além disso, é reduzido o risco potencial de crescimentos microbiológicos, tais como a Legionella  que causa pneumonias graves e até a morte.

Esses ingredientes são mais ambientalmente corretos, pois o processo registrado remove a água da parte química. O produto fica em uma forma sólido-pastosa e é embalado em um galão reciclável, garrafa plástica, podendo ser encontrado também em “discos” e “bastão”.

Como vantagens, todas as limitações de produtos químicos são minimizadas ou eliminadas, além do descarte mais seguro do que o de produtos químicos líquidos, existe a redução da preocupação com o descarte no meio ambiente e adoção da Filosofia Green.

Além do mais, o tratamento químico para água com resíduos sólidos proporciona alguns benefícios diretos e indiretos que pode dar assistência à sua organização no sentido de se qualificar para a certificação LEED, como:

  • sem líquidos, não há derramamento
  • sem produtos em pó, não há irritação
  • sem odores agressivos à saúde
  • embalagem é reciclável

 

Os benefícios para as empresas que utilizarem esses produtos são zerar os custos com o descarte das embalagens, os custos relacionados a licença ambiental (CADRE), transportes etc. Outro benefício importante é que as empresas que utilizam essa tecnologia ganham pontos no LEED, como Empresa Verde. Esse tratamento é utilizado no tratamento de águas de caldeiras e torres de resfriamento em qualquer segmento industrial, porém onde apresenta os melhores benefícios são no segmento institucional (hotéis, condomínios comerciais, shopping centers e hospitais) onde há uma grande dificuldade no manuseio de bombonas.

Para o meio ambiente o ganho é no descarte das embalagens já que as bombonas e tambores são difíceis e caras para o descarte. As embalagens do ArgalSolv são pequenas e reutilizáveis. É muito comum haver acidentes com derramamento de produtos ou no transporte ou na própria empresa com os tratamentos tradicionais, isto sem dúvida contamina solos e rios. Com os produtos sólidos esse risco não existe.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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