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valmet2A Valmet acaba de assinar seu primeiro Contrato de Performance no segmento de bioetanol (etanol de segunda geração E2G) com a Meliora Bio ApS, em Kalundborg, na Dinamarca. O contrato engloba serviços de suporte ao cliente durante as operações e paradas de manutenção e compreende também a alimentação do reator e descarga da produção de bioetanol e açúcar C-5 da moderna biorrefinaria.

“A importante parceria abre um novo segmento de atuação fora dos tradicionais segmentos de celulose, papel e energia. Estamos muito felizes em trabalhar com a Meliora Bio, ajudando-os a desenvolver sua operação e fornecendo-lhes serviços de manutenção e peças de reposição para manter a produção com alta disponibilidade”, diz o gerente de contratos de serviços da Valmet na Europa, Mikael Fröberg.

“O sistema de pré-tratamento da Valmet é essencial para a operação estável da fábrica. Temos o prazer de trabalhar com a Valmet, acessando o seu know-how em planejamento de manutenção e acesso rápido a peças de reposição críticas”, ressalta o diretor administrativo na Meliora Bio ApS, Henrik Maimann.

Representação brasileira no promissor mercado de biocombustíveis

O Brasil desponta em posição de destaque na produção de biocombustíveis, posicionando-o como um dos protagonistas do mercado mundial de E2G. A relevância do etanol de segunda geração se deve, principalmente, ao seu potencial sustentável, tendo em vista que dados do BNDES indicam que o etanol de segunda geração permite uma redução de 80% na emissão de CO2, podendo alcançar uma taxa de 90% em 2025. Em relação aos combustíveis fósseis, como a gasolina comum, a pesquisa revela que o etanol 2G pode emitir até 15 vezes menos carbono na atmosfera. Cabe destacar também que sua produção é feita por meio do reaproveitamento de resíduos, já que utiliza subprodutos do etanol comum e do açúcar.

Comprometida com o propósito de converter recursos renováveis em resultados sustentáveis, a Valmet oferece tecnologias, automação e serviços de ponta que elevam os processos bioenergéticos a um novo patamar em termos de eficiência e produtividade. Sua oferta abrange sistema de hidrólise para otimização de processos e testes de matérias-primas à base de biomassa, válvulas e controladores de fluxo, analisadores de sólidos totais para tratamento de efluentes, soluções de automação para processos produtivos e turbinas, software de gerenciamento de malhas de controle e controles avançados de processos para caldeiras e balanço de vapor de fábrica, além de contratos de serviços e suporte remoto.

Detalhes da entrega

A parceria firmada entre a Valmet e a Meliora Bio ApS cobre o equipamento para alimentação e descarga do reator da produção de bioetanol de segunda geração e açúcar C-5 da Meliora Bio, além de serviços como avaliações de processo, conectividade, Valmet Performance Center, para suporte especializado ativo, avaliação de condições de equipamentos mecânicos, recomendações de peças de reposição, estoque de segurança e treinamento.

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EpsonA Seiko Epson Corporation (TSE: 6724, “Epson”) lançou uma parceria internacional de três anos com o WWF, organização mundial de conservação focada na restauração e na conservação de florestas em todo o mundo. É a primeira vez que uma empresa japonesa do setor de eletrônica e instrumentos de precisão faz este tipo de parceria, a qual é baseada no relacionamento existente entre as duas organizações, que começou em março de 2022 com o trabalho na conservação marinha no Sudeste Asiático.

Com base na ambição compartilhada por tratar questões ambientais de interesse comum, a parceria vai abranger três objetivos:

1. atender a pegada ambiental da Epson;

2. apoiar os projetos de restauração e de conservação de florestas do WWF em sete países de quatro regiões; e

3. fornecer informações sobre assuntos ambientais.

Para isso se tornar possível, a Epson planeja contribuir com 240 milhões de ienes japoneses (aproximadamente 1,6 milhões de euros) durante os próximos três anos a partir de março de 2023, que serão alocados para projetos florestais do WWF.

Através da parceria, a Epson vai apoiar as atividades de conservação florestal, bem como os esforços de recuperação da natureza implementados pelo WWF em várias “frentes de desmatamento”1, e visará à melhoria da sustentabilidade em sua cadeia de fornecimento enquanto participante do programa Forests Forward2 do WWF. A fim de atingir juntos um mundo positivo para a natureza, a parceria também vai promover o uso responsável dos recursos florestais (papel) nas empresas, além das futuras considerações sobre a preservação dos ecossistemas de água doce e sobre as atividades que contribuem para uma economia circular3.

“Ficamos muito contentes pela assinatura deste acordo com o WWF”, comenta Yasunori Ogawa, presidente executivo da Epson. “O mundo enfrenta uma catástrofe ambiental, e nossa atuação atual é essencial para preservarmos a biodiversidade do nosso planeta antes de que seja tarde demais. Esta parceria reflete o compromisso da Epson com a conservação do meio ambiente, a diminuição dos resíduos e a garantia de sustentabilidade na utilização dos recursos naturais. Visando à conquista de um futuro onde as pessoas possam viver em harmonia com a natureza, o WWF coincide perfeitamente com a Epson”.

Em 2021, a Epson anunciou sua Visão Ambiental, segundo a qual a empresa fez o compromisso de se tornar carbono negativo e de eliminar o uso de recursos subterrâneos não renováveis até o ano de 2050. A fim de atingir tais objetivos, a Epson está implementando uma série de iniciativas que visam à descarbonização, ao fechamento do ciclo de recursos, ao oferecimento de produtos e serviços que reduzem o impacto ambiental, e ao desenvolvimento de tecnologias ambientais. A Epson reconhece que é preciso participação de toda a comunidade para alcançar uma sociedade sustentável, e está trabalhando com parceiros que compartilham seus ideais, tais como o WWF, a fim de criar consciência e adotar medidas firmes com o intuito de resolver os problemas ambientais enfrentados pelo nosso planeta.

“O WWF aprecia esta ambiciosa parceria com a Epson para o futuro da floresta”, declara TOBAI, Sadayosi, diretor-geral do WWF-Japão. “Não é apenas o compromisso de um empresa só, mas também representa um passo importante para a aceleração dos esforços do setor privado e para o impedimento da degradação da natureza, particularmente das florestas, de que todos nós dependemos”.

A proteção e a gestão responsável dos ecossistemas florestais ocuparam um lugar destacado na pauta de debates mundiais recentes, como a conferência COP27 das Nações Unidas sobre o clima e a conferência COP15 das Nações Unidas sobre a biodiversidade. É fundamental aproveitarmos este impulso assumindo um forte compromisso e implementando mudanças transformadoras urgentes, necessárias para reverter a perda de biodiversidade e construir uma sociedade mais sustentável.

Através da parceria e da participação no programa Forests Forward, a Epson e o WWF comprometem-se juntos a salvar as florestas ameaçadas em paisagens vitais, tanto dentro quanto fora da cadeia de fornecimento da Epson, mediante o aprimoramento da gestão florestal e a restauração da natureza.

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thyssenkruppA thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo,  segue investindo em inovação e tecnologia para a destinação correta e tratamento adequado dos resíduos gerados na unidade, que está localizada em Campo Limpo Paulista (SP) e é a maior operação fabril do grupo thyssenkrupp na América do Sul. Como parte das iniciativas que permitiram que a fábrica alcançasse a meta de ser “Zero Aterro”, foi instalado um biodigestor que trata os resíduos orgânicos gerados nos refeitórios. Antes, esse material era coletado por uma empresa terceirizada e seguia para compostagem.

“Esta é uma tecnologia inovadora, 100% brasileira, que ainda é utilizada por poucas empresas no país. O funcionamento dela consiste na combinação de um processo eletromecânico com um composto biológico, em que os micro-organismos transformam o resíduo orgânico na chamada “água cinza”, totalmente segura para ser descartada no sistema de esgoto. No caso da unidade, nós já realizamos o tratamento dos efluentes na própria planta, por meio de nossa ETEI (Estação de Tratamento de Efluentes Industriais)”, explica Amadeu Crodelino, COO da thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo.

De acordo com Carolina Sicari, analista de sustentabilidade responsável pela implantação do biodigestor na unidade, há uma série de benefícios obtidos com a adoção dessa solução. “Além de evitar a emissão de poluentes, como o metano e o CO2, por não depositar os resíduos em aterros sanitários, também evitamos a emissão do CO2 que ocorreria durante o transporte do material até o local em que era processado anteriormente”, explica Carolina.

A especialista destaca a redução do consumo de energia elétrica, uma vez que o resíduo orgânico não precisa ser mais armazenado em câmaras frias e que o biodigestor oferece baixo consumo, além de eliminar o mau odor e a presença de vetores como pombos e insetos. “O resíduo orgânico dos nossos refeitórios vai sendo tratado assim que é gerado, 24 horas por dia e sete dias por semana”, reforça.

Com o uso da tecnologia aplicada no biodigestor, a thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo deixou de emitir, em um mês, mais de 17 toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde a 290 árvores plantadas ou quase 8 mil litros de diesel que deixaram de ser consumidos. “Em um ano, nossa expectativa é reduzir a pegada de carbono em mais de 200 toneladas de CO2 equivalente”, prevê Carolina, com base nas metodologias WARM Model e GHG Calculator utilizadas pela Bioconverter, empresa que desenvolveu a tecnologia do biodigestor.

“Nosso compromisso é oferecer à thyssenkrupp Metalúrgica Campo Limpo todo o suporte para que este projeto atinja 100% das suas expectativas do ponto de vista operacional e de sustentabilidade, de forma que estimule a expansão dessa tecnologia a outros setores e unidades do grupo, o transformando em uma referência neste setor”, destaca Arthur Oliveira, diretor comercial da Bioconverter.

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etienne-girardet-nxI4JyYosNY-unsplashA Schneider Electric lançou um apelo urgente para governos e empresas de todo o mundo para acelerarem suas ações de sustentabilidade que intensifiquem os investimentos em tecnologias que os ajudarão a reduzir suas emissões de carbono e reforçar sua segurança energética.

A chamada ocorre em meio ao aumento dos preços da energia, uma crise de fornecimento de energia e uma rápida aceleração das mudanças climáticas, que juntos representam grandes desafios para empresas, economias e sociedades em todo o mundo. Esses desafios formaram o pano de fundo da reunião anual do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, de 16 a 20 de janeiro, da qual participaram executivos seniores da Schneider Electric.

“As crises climáticas e energéticas de hoje são uma realidade econômica para um número cada vez maior de pessoas. À medida que líderes empresariais e formuladores de políticas se reúnem em Davos, devemos agir de acordo com nossos próprios interesses de longo prazo, não de curto prazo”, afirmou Jean- Pascal Tricoire, presidente e CEO da Schneider Electric. “Não devemos evitar as decisões difíceis. Não há prosperidade de longo prazo sem uma transição energética completa. Na Schneider, nossa abordagem é ‘Digitalizar, Criar estratégias, Descarbonizar’ — empresas, governos e sociedades devem fazer isso agora, para cumprir os compromissos que assumiram.”

Com 38% das emissões globais de CO2 provenientes do ambiente construído e outros 32% da indústria, os produtos, softwares e serviços da Schneider Electric nas áreas de automação industrial e gerenciamento de energia ajudam empresas, indústrias, gerentes de edifícios e residências a descarbonizar e digitalizar seu uso de energia.

A Schneider Electric também oferece insights profundos sobre tendências e soluções de descarbonização, por meio de pesquisas e relatórios detalhados compilados pelo Schneider Electric Sustainability Research Institute.

Uma pesquisa independente com mais de 500 executivos de alto escalão encomendada pela Schneider no ano passado descobriu que os compromissos e investimentos em sustentabilidade corporativa são frequentemente prejudicados pela complexidade da descarbonização. Em média, o compromisso financeiro com iniciativas de sustentabilidade e descarbonização nas empresas pesquisadas foi inferior a 2% da receita projetada nos próximos três anos — apesar do fato de que esses investimentos costumam ser eficientes e econômicos, com retorno do investimento muitas vezes abaixo de um para três anos.

Os entrevistados destacaram o alinhamento das partes interessadas, orçamento, tecnologia, habilidades e regulamentação como desafios para a implementação da sustentabilidade. No entanto, a maioria observou que a automação industrial aprimorada e a atualização da infraestrutura elétrica formarão uma parte fundamental de seu plano de sustentabilidade para os próximos três anos.

A aquisição de energia renovável está entre as principais iniciativas do lado da oferta, enquanto a eletrificação — uma medida importante do lado da demanda — tem uma pontuação baixa entre as prioridades de sustentabilidade das organizações. Juntamente com a eletrificação, o fornecimento de maior eficiência na infraestrutura existente por meio da digitalização e automação estará entre as alavancas mais importantes na próxima década, sendo o meio mais rápido e eficiente em termos de capital para muitas organizações reduzirem as emissões.

Adotando nos negócios sustentabilidade com soluções digitais essenciais para navegar na crise global de energia

Um outro relatório recente da Schneider Electric sobre o potencial de eletrificação da UE descobriu que o foco em setores em que a eletrificação é viável e atraente poderia aumentar a participação da eletricidade no mix de energia de cerca de 20% para 50%. Por sua vez, a quota do gás natural e do petróleo cairia cerca de 50%, contribuindo significativamente para uma maior segurança energética. A Schneider Electric oferece soluções específicas e práticas para ajudar as empresas a navegar nessa transição com mais rapidez e eficiência.

A companhia aponta que a atual crise energética europeia segue décadas de energia segura, confiável, disponível e preços relativamente estáveis. Muitos estão experimentando, pela primeira vez, suprimentos de energia imprevisíveis e preços inacessíveis, demonstrando uma falha tanto na preparação para a segurança energética de longo prazo quanto na implementação de planos de descarbonização. Isso, por sua vez, ressalta a importância de reavaliar toda a equação energética, desde o lado da oferta (transição energética) até o lado da demanda (eficiência energética).

“O propósito e os lucros devem se alinhar para se tornarem forças poderosas na luta contra a mudança climática”, disse o Sr. Tricoire. “Já temos a tecnologia para evitar as crises energética e climática, também para fornecer distribuição e uso de energia segura, confiável e sustentável. Nossa abordagem baseada em dados, abrangendo automação industrial, digitalização e a tecnologia digital do metaverso corporativo, se combinam para destravar um futuro mais promissor, mais sustentável e mais próspero. A urgência por ação nunca foi maior do que agora.”

Foto: Etienne Girardet

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energiaComo uma alternativa para suprir a necessidade energética nacional, reduzindo os impactos ambientais de degradação, poluição e uso abusivo de recursos naturais, resultantes da utilização de combustíveis fósseis, as energias renováveis seguem em plena expansão no Brasil. De acordo com dados do Ministério de Minas e Energia, as opções sustentáveis, renováveis e limpas já representam 83% da matriz energética brasileira, lideradas pela hidrelétrica (com mais de 63%), eólica (9,3%), biomassa e biogás (8,9%) e solar (1,4%); índices que posicionam o país como terceiro maior do mundo neste segmento.

Fator preditivo para frear os desdobramentos da ação humana no aquecimento global, o cenário positivo arquitetado pelo uso das energias renováveis chama a atenção do mercado e potenciais investidores. Segundo um estudo setorial realizado pela Redirection International, empresa especializada em fusões e aquisições, o volume dessas movimentações envolvendo empresas de energia renovável no Brasil deve crescer 19% em 2022, quando comparado a 2021. Panorama favorável, consequentemente, para a criação de novos postos de trabalho e expansão de indústrias de base da economia brasileira, como as fornecedoras de soluções em aço inoxidável.

“Considerado um material sustentável e ecológico, podendo ser reciclado em sua totalidade, o aço inox é uma alternativa de ótimo custo-benefício, resistente e durável, principalmente quando pensamos em grandes projetos como os que compõe a estrutura para geração de energia. Turbinas, exaustores, placas de captação de energia solar, reservatórios, tubulações – especialmente nas usinas de biomassa – são algumas das estruturas que contam com os benefícios deste material. Por isso, é importante que a indústria do aço esteja preparada para a demanda crescente por estas soluções”, destaca Marcos Barbosa, CEO da Krominox, líder nacional na produção de tubos em aço inoxidável.

Com um investimento de R$6,250 milhões, divididos entre a compra e reestruturação do negócio, a Krominox prevê um crescimento na casa dos 25% para os próximos anos, a partir da expansão dos negócios para novas vertentes da indústria que passarão a ser atendidas.  Diante da crescente demanda sustentável e a evolução do mercado de energias renováveis e limpas, a Krominox, que já conta com três unidades fabris em operação, investiu, além da aquisição, cerca de R$10 milhões em maquinários, ferramentas e fornos térmicos dedicados à produção de tubos de aço com costura para suprir as necessidades específicas do setor. Até o final de 2023, outros R$15 milhões estão previstos sob a mesma estratégia.

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ramusAs pessoas precisam de refrigeração à medida que as temperaturas aumentam. Mas como tornar isso possível sem aumentar as emissões? A empresa de engenharia dinamarquesa Danfoss ofereceu uma resposta na COP27, realizada em Sharm el-Sheikh, no Egito.

Pegue a energia distrital e adicione fontes de energia renováveis. Assim, você terá os principais ingredientes que as cidades podem utilizar para fornecer refrigeração aos cidadãos com neutralidade de carbono – principalmente no Sul Global, onde a refrigeração é mais urgente do que nunca.

Essa é uma informação importante quando se considera o fato de que a demanda por energia apenas para refrigeração de espaços está agora em um curso em que pode triplicar até 2050, com um consumo correspondente à toda a China e a Índia atualmente[1].

Rasmus Abildgaard Kristensen, vice-presidente e chefe de Relações Públicas do Danfoss Group Communication & Sustainability, encorajou os líderes mundiais a agir com base nesse conhecimento em um painel de debate que ocorreu ao lado da COP27 em Sharm el-Sheikh, Egito.

O distrito de resfriamento de água para ar-condicionado e processo é extremamente eficaz em áreas urbanas e, em geral, atinge níveis de eficiência cinco ou dez vezes maiores do que os sistemas de refrigeração individuais. Além disso, oferece benefícios do ponto de vista do planejamento urbano: ocupa menos espaço e reduz os níveis de ruído dos edifícios nos quais os ares-condicionados individuais não são mais necessários, pois a refrigeração  é criada em uma planta central”, afirma Kristensen.

Ele explica que os sistemas de ar-condicionado também emitem calor em excesso quando operam, sendo que, em áreas de alta densidade populacional, com sistemas de ar-condicionado individuais operando dentro de milhares de edifícios, isso aumenta a pressão sobre os níveis de temperatura com o sistema de ar condicionado de cada edifício, emitindo seu excesso de calor para fora.

O distrito de resfriamento de água para ar-condicionado e processo é baseado em um fornecimento de água gelada, que passa por tubos subterrâneos isolados e pode ser alimentado por energia elétrica. Se essa energia vier de fontes renováveis, como solar ou eólica, isso contribuirá significativamente para a descarbonização da refrigeração.

Com o distrito de resfriamento de água para ar-condicionado e processo, é possível obter também níveis mais altos de flexibilidade. Ele permite que a energia elétrica gerada em um dia de tempestade ou sol seja utilizada para criar água fria. Além disso, é possível armazenar essa água fria em tanques térmicos ou de gelo para utilizá-la quando o sol não estiver brilhando e o vento não estiver soprando.

Se as cidades do Sul Global combinarem a energia distrital de recursos renováveis com maior eficiência energética em edifícios, elas poderão fornecer refrigeração aos seus cidadãos sem sacrificar as metas climáticas”, diz Kristensen.

Fatos:

Representantes da Danfoss estiveram fisicamente presentes em Sharm el-Sheikh, onde se encontraram com líderes políticos e ONGs em alguns dos eventos de apoio em conjunto com a COP27. O painel de debate sobre sistemas de energia distritais neutros em carbono ocorreu no pavilhão dinamarquês. Na agenda, foi apresentado o trabalho realizado pela Iniciativa para a Energia Distrital nas Cidades e o UNEP CCC para implementar sistemas distritais de aquecimento e refrigeração energeticamente eficientes em mais de 70 cidades. A Danfoss apoiou este trabalho com conhecimento técnico. A Bitten and Mads Clausen Foundation forneceu apoio financeiro.

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GuilhermeVillar

Guilherme Villar

Atenta ao meio ambiente e à legislação do setor, a Starrett, uma das maiores fabricantes de serras, ferramentas e instrumentos de medição do mundo, é certificada com selo Eureciclo. Com esta chancela, a indústria tem maior impacto ESG (Environmental, Social and Corporate Governance) ao investir em reciclagem por meio da logística reversa de embalagens pós-consumo, com segurança jurídica frente à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Para o engenheiro de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) da Starrett, Rodolfo Della Colletta Garcia, estar alinhada com as obrigações legais é mais do que um compromisso da empresa, que realiza uma série de ações que impactam, de forma positiva, o mercado, o meio ambiente e a comunidade.

A logística reversa, instituída pela PNRS, faz parte de um conjunto de ações voltadas a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial para a destinação final ambientalmente adequada ou reaproveitamento.

De acordo com Garcia, pela lei, fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes dos produtos e embalagens definidos pela legislação são obrigados a estruturar e implementar sistemas de logística reversa mediante retorno após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana.

Desta forma, a Starrett mantém parceria, por meio do projeto Eureciclo, com cooperativas de reciclagem em todo o Brasil para o destino adequado das embalagens de papel e plástico que são produzidas pela indústria.

Balanço em números

De acordo com o técnico de Segurança do Trabalho da Starrett, Guilherme Henrique Villar, há três anos, a empresa colocou em prática a logística reversa. Entre os anos de 2019 e 2021, foram compensados 28,3 mil quilos de papel e 22,7 mil quilos de plástico.

“Por meio da parceria com a Eureciclo, a Starrett beneficiou 44 operadores de reciclagem neste período. Os repasses no período atingiram operadores em 22 estados brasileiros. Assim, a parceria eureciclo, a Starrett contribuiu nas ações de impactos social e estrutural entre as operadoras de reciclagem.

Mais de 70% das centrais parceiras aumentaram sua produtividade em 2021 devido ao investimento recebido pela eureciclo, sendo que grande parte do valor foi investido em melhorias estruturais como aquisição de veículos para realização de coleta e transporte de resíduos, além de compras para a manutenção de equipamentos como caçambas, prensas, garras estacionárias e caixas de coleta.

Em relação ao impacto social, 45,5% das operadoras de reciclagem afirmaram que houve geração de novos postos de trabalho durante o ano de 2021, além da possibilidade de investimentos na capacitação e treinamento de seus colaboradores (24%).

Esta iniciativa da Starrett está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os ODS são uma agenda mundial adotada durante a Cúpula das Nações Unidas (ONU) sobre o Desenvolvimento Sustentável, em setembro de 2015, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030.

Com a parceria Eureciclo, a Starrett contribui com a aplicação de dois objetivos: 8 (Trabalho Decente e Crescimento Econômico) e o 12 (Consumo e Produção Responsáveis).

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durrrrA neutralidade climática, o aumento dos custos das emissões de CO2 e as incertezas ligadas ao fornecimento de gás natural estão levando os fabricantes de carros a intensificar a busca por alternativas às plantas de produção a gás. Em resposta, a Dürr se tornou o primeiro fornecedor a eletrificar todas as estufas da carroceria em seu portfólio. O primeiro projeto de referência com eletricidade ecológica, em uso desde 2018 em uma linha de pintura na Escandinávia, prova que não há mudança na qualidade do processo de secagem, que permanece no mais alto nível.

O maior consumidor de energia no processo de pintura é a da secagem da carroceria. E a sua participação na pegada de CO2 é, portanto, alta. Ao alternar de gás natural para energia regenerativa como a eletricidade ecológica, é possível reduzir as emissões de COde uma linha de pintura convencional em cerca de 40%, o que é um enorme avanço em direção à produção neutra para o clima e a maior segurança de abastecimento.

Todas as estufas da Dürr – da tradicional até a compacta EcoSmartCure e a inovadora EcoInCure com secagem da carroceria de dentro – podem funcionar com as fontes de energia do futuro. Além de favorecer a eletricidade ecológica, a conversão para hidrogênio e biogás também é possível. Como pioneira em estufas elétricas, a Dürr demonstra sua experiência não apenas na eletrificação de novas estufas, mas também em retroajustes em instalações existentes. A empresa de engenharia de maquinário e instalações oferece avaliações individuais para as plantas existentes, com o objetivo de desenvolver um conceito de conversão ideal para que os fabricantes possam alcançar tempos de conversão menores e uma excelente eficiência de custos.

Redução de custos através da eficiência de energia

Aumentos adicionais nos preços dos combustíveis fósseis são esperados a médio prazo, ao passo que os custos das plantas regenerativas estão caindo à medida que sua instalação aumenta.

“Nós desenvolvemos um conceito completo com diversos módulos de eficiência energética, para que os fabricantes de carros já possam aproveitar a eletricidade ecológico para uma produção econômica”, explica Heiko Dieter, gerente de Produto da Dürr Systems AG. “Com um moderno conceito de isolamento, tecnologia de transporte sem skids e nosso sistema de controle de estufa EcoSmart VEC, estamos dominando este tópico a partir de muitas direções”.

Temperaturas mais baixas do ar de exaustão

O sistema de controle de poluição do ar Oxi.X.RV funciona eletricamente de acordo com o princípio de oxidação térmica regenerativa (RTO). A Dürr é o único fornecedor que pode oferecer um conceito completo que consiste em estufas aquecidas eletricamente e ar de exaustão elétrico após o tratamento. O aquecimento elétrico utiliza o método RTO, que desacopla o aquecimento e o controle de poluição do ar. As unidades individuais descentralizadas e compactas fornecem calor. As unidades têm o benefício adicional de simplificar o layout, pois grandes sistemas de dutos para fornecimento de calor não são mais necessários. A recuperação de calor altamente eficiente significa que os fabricantes podem utilizar a energia no fluxo de ar de exaustão quase completamente para aquecer ar fresco. Isso reduz as perdas de energia por meio do ar de exaustão a um nível baixo sem precedentes.

Controle da alimentação elétrica com base nas necessidades

Outra ferramenta de eficiência de energia é o preditivo sistema de controle de ar fresco e de exaustão EcoSmart VEC. O software inteligente regula o consumo de eletricidade da estufa, adequando a demanda de energia ao número exato de carrocerias na estufa, reduzindo o consumo durante o funcionamento com uma carga menor. A mudança para a tecnologia de transporte sem skids como a tecnologia transversal da Dürr também economiza energia, já que a estufa aquece menos material que necessita esfriar mais tarde.

Nenhuma alteração no processo de pintura com a secagem elétrica de carroceria

A Dürr observa um aumento forte na demanda de estufas elétricas. “Atualmente, temos vários projetos em fase de elaboração. Como único fornecedor de linhas de pintura, nós podemos oferecer um pacote completo para a eletrificação de secadores e controle de poluição do ar, combinados com as tecnologias de eficiência de energia para reduzir os custos operacionais”, afirma Heiko Dieter. “Estamos colocando tudo isso em prática com os produtos do nosso portfólio. Para nossos clientes, alternar para a secagem elétrica de carroceria é completamente sem risco. Sem alteração na conhecida qualidade da Dürr e sem mudanças nas condições de secagem, o que muda é somente a fonte de energia”.

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scheiderA Schneider Electric, destacou que governos, empresas e pessoas em todo o mundo devem tomar medidas a fim de desempenhar um papel na construção de um futuro mais elétrico, digital e resiliente em termos de energia.

“É essencial que o mundo se afaste dos combustíveis fósseis, mas levará tempo, que está se esgotando quando se trata de mudanças climáticas”, disse Gwenaelle Avice-Huet, vice-presidente Global de Estratégia e Sustentabilidade da Schneider Electric. “A boa notícia é que existem soluções que podemos aproveitar hoje. Em primeiro lugar, podemos fazer muito mais para otimizar a forma pela qual a energia é consumida, já que a demanda energética é uma poderosa ferramenta, que merece muito mais ação e atenção do que está recebendo.”

A  Climate Week New York 2022  (19 a 25/09)  Reuniu líderes influentes, incluindo representantes da Schneider Electric e outras empresas, governos e a comunidade climática.

“A insegurança energética é uma realidade global e crescente que não podemos ignorar”, alertou Avice-Huet, membro do comitê executivo da Schneider Electric. “Como uma empresa de impacto, temos plena consciência de que não estamos aqui simplesmente para alertar sobre os problemas, mas precisamos utilizar o nosso conhecimento e experiência para oferecer soluções reais e conduzir para o caminho da sustentabilidade.”

A Schneider Electric é uma empresa amplamente reconhecida como líder e capacitadora ambiental, social e de governança corporativa. Tanto que foi duplamente reconhecida pela Vancouver Economic Commission e pela Climate Leadership  durante o International Global Handprint Awards na Climate Week New York 2022.

Em um dos reconhecimentos, o Altivar Variable Speed Drive (VSDs) foi escolhido o produto com pegada de carbono mais positiva para o clima. Ele aumenta a eficiência energética, assegurando que os motores funcionem na velocidade ideal para cada condição de carga, ajudando a reduzir em até 30% o consumo de energia nos processos industriais.

Além disso, o AirSeT recebeu um certificado honorário pela “High Potential Carbon Handprint Innovation”. Esse produto é completamente livre de SF6, um potente gás de efeito estufa. A instalação do AirSeT elimina a necessidade de até 3 kg de gás SF6, o equivalente a mais de 75 mil kg de CO2. Ambas soluções estão disponíveis no Brasil.

Esses reconhecimentos, junto com a fundação do seu Instituto de Pesquisa em Sustentabilidade em 2020, demonstram ainda mais o compromisso da empresa com a sustentabilidade. Reforçam as contribuições para o debate sobre o clima e a energia e os esforços para fornecer tecnologias verdes e digitais da próxima geração.

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basfA BASF, em parceria com a Jungheinrich — fornecedora de equipamentos intralogísticos – implementa projeto para troca de empilhadeiras e rebocadores de combustão por máquinas elétricas, em busca de uma logística interna mais eficiente, sustentável e segura. As unidades Demarchi, localizada em São Bernardo do Campo (SP), e Jaboatão dos Guararapes (PE) receberam os novos equipamentos com zero emissões diretas de CO2.

Movidas à bateria de lítio, as máquinas contribuem para o meio ambiente por meio do uso de energia limpa uma vez que não utilizam combustível fóssil. Os 78 equipamentos distribuídos entre as fábricas Demarchi e Jaboatão dos Guararapes contribuirão para redução de emissão de mais de 600 toneladas de CO2 ao ano nas operações, segundo a Fundaço Espaço ECO, consultoria em sustentabilidade instituída e mantida pela BASF desde 2005. As empilhadeiras têm capacidade para carregar até 2 toneladas de material e os rebocadores, 12 toneladas de carga em inclinações de até 9%.

“Esse investimento faz parte da iniciativa Demarchi&Jaboatão+Ecoeficiente, que nos move a buscar soluções que combinem eficiência e produtividade. Com a mensuração de dados realizados pela Fundação Espaço ECO com base na análise de ciclo de vida, conseguimos tomar melhores decisões considerando tanto os impactos ambientais, sociais como econômicos”, explica Ricardo Gazmenga, diretor de operações de tintas da BASF para a América do Sul.

Nas unidades Demarchi e Jaboatão dos Guararapes são produzidas tintas decorativas das marcas Glasu! e Suvinil. A unidade Demarchi também produz tintas automotivas utilizadas pelas maiores montadoras do país.

As empilhadeiras possuem componentes de automação inteligentes, como a tecnologia de telemetria, um sistema de monitoramento que armazena todos os dados da operação e que possibilita comandar, medir ou rastrear um equipamento remotamente. Por serem mais ergonômicas, com menor trepidação e geração de ruídos, oferecem mais segurança e contribuem para a saúde dos operadores.

Benefícios ambientais para além das fronteiras da BASF

O investimento nas novas máquinas também incentiva a revitalização ambiental por meio do projeto “O Meio Ambiente Ganha em Dobro”. Para cada empilhadeira elétrica comercializada em substituição a um equipamento de combustão, a BASF e a Jungheinrich irão plantar 20 mudas de árvores com a ajuda da Associação Ambientalista Copaíba, organização sem fins lucrativos, que atua na preservação da Mata Atlântica. Ao todo, serão plantadas 1.120 árvores para a BASF na Mata Atlântica.

“O compromisso efetivo da BASF com os seus objetivos focados na redução da emissão de gases e na busca da eficiência energética são diferenciais cada vez mais valorizados pelo mercado” afirma Vigold Georg VP da Jungheinrich para a América Latina, “e ficamos muito orgulhosos de sermos escolhidos como parceiro para esta iniciativa” finaliza.

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O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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