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Estimativa da entidade para o PIB do primeiro trimestre, divulgado nesta quarta-feira, é de crescimento de 0,8%

O Indicador de Nível de Atividade (INA) da indústria paulista apontou crescimento de 0,2% em abril sobre março, livre de efeitos sazonais, mostrou pesquisa da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). O levantamento apurou estabilidade do índice. Ao divulgar os números de abril, o diretor titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) das entidades, Paulo Francini, informou que a federação revisou para baixo sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano de 2013 – de 3% para 2,5%.

Para o PIB do primeiro trimestre de 2013, que deve ser divulgado na manhã desta quarta-feira (29/05), a Fiesp projeta um crescimento de 0,8%. O número é abaixo do apurado pelo Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador que tenta antecipar o resultado do PIB, que registrou aumento dessazonalizado de 1,04%.

“Eu diria que o ânimo com o qual entramos em 2013, prevendo taxa de crescimento de 3%, diminuiu”, disse Francini. “O resultado do primeiro trimestre – provavelmente errático nos meses de janeiro, fevereiro e março – ficou aquém das nossas expectativas e isso nos obrigou, e eu diria que obrigou a todas as entidades que fazem previsões, a rever os prognósticos”, completou.

A Fiesp também revisou para baixo a projeção para o PIB da indústria de transformação em 2013. Caiu para 1,9% ante estimativa anterior de 2,4%. A perspectiva para o PIB da construção civil também foi revista para baixo: 1,9% este ano versus 2,4% previsto anteriormente para o mesmo período.

O emprego industrial também deve desacelerar segundo novas estimativas da federação. Anteriormente a taxa do emprego na indústria paulista era atingir 1,6% em 2013; agora, os prognósticos indicam um crescimento de 1%.

Na contramão, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da Fiesp deve fechar o ano com variação positiva de 3,2%. A expectativa anterior era de 2,3% para o ano.

Segundo Francini, no entanto, as ações do governo como redução da taxa Selic, desvalorização de 25% da moeda, desoneração da folha de pagamento para alguns setores e redução do spread bancário são “indiscutíveis”. Mas, apesar de o INA sofrer revisão para cima, o setor manufatureiro do país ainda não demonstra sinais claros de recuperação.

“A indústria padece de um período longo de grande descaso. Foi submetida a um processo cruel de valorização da moeda e penetração feroz da produção importada”, afirmou o diretor da Fiesp e Ciesp.

“Em 2007, a balança comercial de produtos manufaturados era equilibrada, próxima de zero entre importado e exportado”, lembrou Francini. “Esse ano devemos bater um déficit de US$110 bilhões na balança comercial de produtos manufaturados. Para você ver a deterioração da indústria de transformação do Brasil”, alertou.

Atividade Industrial

Em relação a abril do ano anterior, o índice de atividade da indústria medido pela Fiesp e pelo Ciesp apresentou um crescimento de 10,4%, enquanto o dado de abril sobre março sem ajuste sazonal apresentou ganhos 3,8%.

Francini explica, no entanto, que a variação bem mais positiva comparativamente ao número com ajuste sazonal (0,2%) se explica no fato de abril ter contado dias úteis a mais este ano.

“O mês de abril foi excepcional porque teve dois dias úteis, trabalhados, a mais para indústria do que a média. Portanto, teve 10% mais de tempo de trabalho. O dessazonalizador pegou esse efeito e transformou em 0,2%”, explicou.

No acumulado de 12 meses, o nível de atividade da indústria foi negativo em 1%. Já no acumulado de janeiro a abril de 2013, o indicador registrou variação positiva de 4,3% em relação ao mesmo período de 2012.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) de abril permaneceu no mesmo patamar de março, ou seja, 82,1%, na leitura com ajuste sazonal.

Dos setores avaliados pela pesquisa em abril, o segmento de Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos foi destaque de alta com variação positiva de 12,4% na leitura com ajuste sazonal, enquanto a atividade industrial no setor de Máquinas e Equipamentos encerrou o mês estável.

Já o setor de Metalurgia Básica registrou a maior queda, de 6,1% sobre março, em termos ajustados.

Expectativa

A percepção geral dos empresários com relação ao cenário econômico no mês de maio, medida pelo Sensor Fiesp, registrou leve queda: 51,6 pontos contra 50,9 pontos em abril.

O item Mercado apresentou estabilidade no mês corrente, ficando 53,1 pontos versus 54,5 em abril. O mesmo aconteceu com o indicador Estoque: 51,2 pontos atuais contra 50,8 pontos em abril.

A percepção dos empresários quanto ao Emprego apresentou melhora de ao menos sete pontos, passando de 44,3 pontos no mês anterior para 51,7 pontos em maio. A situação para o Investimento também melhorou para 55,2 pontos no mês atual contra 53 pontos.

Na contramão, a percepção quanto ao indicador Vendas piorou para 46,6 em maio ante 52,1 pontos em abril.

Com exceção do item Estoque, resultados do Sensor acima de 50 pontos revelam uma percepção positiva do industrial sobre o comportamento do componente no mês de referência.

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*Por Regina Celi Venâncio

É sabido que o resultado da produção industrial tem apresentado quedas maiores do que as previstas proporcionando o baixo desempenho da indústria no Brasil. Os indicadores mais recentes já conhecidos também continuam apontando nessa direção. A indústria ainda enfrenta dificuldades para aumentar a sua competitividade, principalmente devido ao elevado custo de produção no mercado brasileiro.

Há uma conjuntura de grande complexidade, com diferentes fatores impactando e prejudicando a competitividade do setor. Fora o elevado custo da mão de obra e os encargos trabalhistas exorbitantes, o tratamento tributário que pode ser desigual até entre empresas de um mesmo setor torna-se um complicador adicional. As consequências das políticas de atração fiscal entre os estados, por exemplo, podem configurar-se altamente perniciosas para a indústria brasileira.

Embora existam medidas criadas no sentido de favorecer a produção nacional, elas são deficientes e até mesmo contraditórias. No caso da desoneração salarial, por exemplo, determinou-se que ela seria setorial e não optativa. O problema é que dentro de um determinado setor existem empresas com características de folha de salários, empregabilidade, faturamento e estrutura societária, totalmente diferentes. Esses fatores acabam influenciando positivamente para algumas e prejudicando a competitividade de outras. Isto porque, ao impor que a desoneração seja aplicada igualmente aos desiguais, o Governo acaba por onerar algumas empresas e desonerar outras dentro de um mesmo setor, ou seja, empresas concorrentes. O que tem inclusive provocado discussões judiciais contra a norma.

O caso da indústria de transformação, que tem grande importância na cadeia econômica devido a características inerentes como potencial para investir, empregabilidade e retorno social, é um bom exemplo. Recentemente sua associação de classe solicitou formalmente ao Governo a sua exclusão da lista de favorecidas pela medida. Isso ocorreu, pois a maioria e não a totalidade destas empresas sentiu-se prejudicadas pela alteração.

No entanto, para uma empresa como a Termomecanica, que representa aproximadamente 50% da produção de Semi-Elaborados de cobre no Brasil e que emprega quase a metade dos trabalhadores do setor, a sistemática da desoneração da folha seria extremamente positiva. Os encargos da folha de pagamento versus o faturamento contribuem significativamente para a redução de custo. Porém isso ocorre somente para as empresas que empregam mais e terceirizam menos, como é o caso. E também para as empresas que praticamente não importam os produtos acabados, questão que também a inclui.

Por esta razão o ideal seria uma sistemática em que cada empresa, considerando as suas peculiaridades, pudesse fazer as contas e optar por um caminho que realmente lhe permitisse a desoneração tributária.  Além disso, medidas como o fim da guerra fiscal  ou adoção imediata da redução de 4% ou  0% nas operações interestaduais de produtos de cobre; revisão dos produtos importados, com a aplicação do anti-dumping; elevação da Tarifa Externa Comum do Mercosul para os principais produtos do setor e incentivos fiscais, precisam ser criadas e aplicadas urgentemente.

Seria injusto dizer que os projetos planejados pela indústria não apresentem nenhum avanço, porém o receio está no futuro, caso o Governo não proporcione para a indústria brasileira incentivos igualitários ou não barre as importações predatórias. Quem deixa de ganhar com tudo isso é a economia, que perde novos investimentos, criação de empregos e na obtenção de uma contribuição maior de renda tanto estadual como federal. Com o recuo, a indústria deixa de contribuir com o crescimento da economia e a melhora considerável no superávit primário (aumento da riqueza interna) e dos investimentos. Em resumo, somente com a implementação de políticas articuladas e medidas flexíveis será possível favorecer o crescimento da Indústria e retomar com consistência o crescimento da economia.

*Por Regina Celi Venâncio é presidente da Termomecanica, líder nacional na transformação de cobre e suas ligas em produtos semielaborados


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A Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura será aberta no dia 3 de junho com a palestra diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maurício Borges Lemos, sobre o tema Papel do BNDES-Finame no setor de bens de capital no Brasil. A palestra faz parte da solenidade de abertura do evento, promovido pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, com a presença das lideranças da indústria de máquinas e equipamentos. A solenidade acontece às 9h, no Hotel Holiday Inn.

De acordo com indicadores divulgados pelo BNDES, o setor de bens de capital está retomando o ritmo de crescimento. O total de financiamento liberado, através do BNDES-FINAME, no primeiro trimestre de 2013, totaliza, aproximadamente, R$ 17 bilhões, 60% superior ao registrado no mesmo período do ano anterior. Esta edição da Feira reunirá 1300 marcas nacionais e internacionais com a expectativa de incremento relevante nos negócios.

Serviço:

14ª FEIMAFE – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura

Data: 3 a 8 de junho de 2013

Horário: Segunda a sexta – das 10h às 19h, Sábado – das 9h às 17h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP – Brasil

Mais informações em http://www.feimafe.com.br/

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A Trumpf participa pela primeira vez da FORIND Nordeste/ Sucronor, que acontece em 5ª edição no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, de 15 a 18 de abril. A empresa alemã, atuante no setor de máquinas para corte, conformação e marcação de metais a laser, possui ampla linha de máquinas e equipamentos utilizados pelos mais diversos ramos da indústria e enxerga grande potencial na região Nordeste, especialmente em Pernambuco.

“A indústria metalmecânica é a base para o desenvolvimento industrial e os grandes projetos em instalação no estado de Pernambuco, tais como refinaria, estaleiros, siderurgia, automotivo, além do potencial para pólo petroquímico e indústria naval, certamente irão impulsionar para o desenvolvimento do país. Queremos nos aproximar destes empresários e contribuir para o crescimento da indústria na região”, afirma João Carlos Visetti, diretor da Trumpf do Brasil.

Para a sua estreia na feira, a Trumpf reservou a máquina de marcação a laser TruMark Station 1000. Com mais de 10% do sua receita anual destinada a pesquisa e inovação, a Trumpf é sempre pioneira no desenvolvimento de lasers para as mais diversas aplicações. Essa intensa atividade de pesquisa permite que a companhia seja capaz de oferecer o laser ideal para cada aplicação. No caso da TruMark 1000, o trabalho de marcação resulta em acabamento excelente em superfícies de metal, podendo ser usado para logomarcas, nomes, códigos e números seriados, de modo fácil e sem a necessidade de softwares adicionais.

Além da estação de marcação laser, serão expostas ainda uma gama de ferramentas portáteis para o corte de chapas e chanfro, entre elas três puncionadeiras elétricas manuais. “A FORIND NE/ Sucronor é a principal feira industrial da região, portanto é uma boa oportunidade de estalebecer novos relacionamentos comerciais”, afirma Visetti. Para o diretor da Trumpf, o Brasil tem vários segmentos pujantes, que precisam investir para não perder terreno para a concorrência internacional. Entre estes, cita toda a cadeia industrial ligada à agricultura, à construção civil e aos transportes, em geral. “O grande desafio da indústria nacional é melhorar a sua produtividade, para isso são necessários investimentos e mão de obra qualificada”, adverte o diretor da Trumpf do Brasil.

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Segundo expositores, esse total de recursos será alcançado com negócios iniciados na Feira e concretizados nos próximos meses.

A 27ª edição da FIEE 2013 (Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e Automação) deve registrar um volume de negócios de mais de R$ 4 bilhões. Esse total de recursos será alcançado com negócios iniciados na Feira e concretizados nos próximos seis meses.

Numa edição que contou com 60 mil metros quadrados de exposição, a FIEE 2013, reuniu mais de 1.200 marcas, entre as maiores empresas do setor eletroeletrônico. O evento recebeu cerca de 55 mil visitantes, entre executivos, técnicos e especialistas, representantes de empresas do Brasil e do exterior. A feira registrou empresas expositoras de 18 países: Alemanha, Argentina, Suíça, Bélgica, Chile, China, França, Índia, Itália, Portugal, Coréia do Sul, Rússia, Espanha, Taiwan, Turquia, Hong Kong, Estados Unidos e Reino Unido, além do Brasil.

De acordo com levantamento feito pela ABINEE durante a FIEE, 85% dos expositores aprovaram a qualidade do público visitante (entre ótimo e bom). Em relação à quantidade de visitantes, 70% dos expositores aprovaram o volume de circulação no pavilhão (entre ótimo e bom). Na avaliação geral da Feira, 80% dos expositores aprovaram o evento (entre ótimo e bom).
A 27ª FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Energia e Automação -, realizada e promovida pela Reed Exhibitions Alcantara Machado, e contou com o apoio oficial da ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica.

Foto: Reed Exhibitions Alcantara Machado

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A Cognex Corporation (NASDAQ: CGNX), empresa fornecedora de sistemas de visão mecânica, expõe na FIEE – Feira Internacional da Indústria Elétrica, Eletrônica, Energia e de Automação (de 01 a 05 de abril, no Anhembi, São Paulo) alguns de seus lançamentos do ano de 2013, e investe em alta tecnologia para compor os produtos de seu portfólio.

O novo sensor 3D DS 1000, com sistema de escaneamento por imagem e laser estruturado, é indicado para inspeções difíceis a serem executadas com visão mecânica bidimensional tradicional. Outro destaque vai para o In-Sight 7000C, um sistema de visão de cores de nível de entrada que distingue as peças pelas cores, com resolução de 24 bits que possui a vantagem de identificar 16 milhões de variações de cores cuja aplicação abrange os setores automotivo, de alimentação e bebidas, eletrônica e farmacêutico.

Além dos lançamentos deste ano, a Cognex mostra em seu estande o DataMan 300, um leitor de códigos 1D e 2D com lente líquida e iluminação integrada inteligente. Há também o DataMan 500, um leitror de código de barras baseado em imagem e projetado para obter taxas de leituras mais altas. Para completar, a empresa traz também o DataMan8500, leitor que incorpora tecnologia patenteada Ultralight® da Cognex para formação de imagem em qualquer tipo de marcação e superfície.

Foto: Cognex

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Ao avaliar os últimos dados de desempenho da economia, o presidente da Fiesp e do Ciesp, Paulo Skaf, considera que já há sinais de “grandes dificuldades” para o Brasil alcançar os 3% de crescimento do PIB projetados no início deste ano. “Iniciamos o ano prevendo crescimento da indústria de 2,5%, e do PIB de 3%. Com estes primeiros dados, já sabemos que o desempenho industrial será menor. Se não houver mudanças na política econômica, vamos enfrentar grandes dificuldades em 2013”, afirmou Skaf.

Segundo dados do IBGE divulgados hoje (02/04), a produção industrial de fevereiro apresentou recuo de 2,5%. Tal resultado praticamente elimina o avanço de 2,6% registrado em janeiro, além de ser a queda mais expressiva do indicador desde dezembro de 2008, quando foi verificada uma retração de 12,2%.

O número de fevereiro indica que 15 dos 27 ramos pesquisados apresentaram queda, com destaque para a forte influência negativa exercida pelo setor de veículos automotores, que recuou 9,1% e eliminou o avanço de 6,2% observado em janeiro. Outras influências negativas relevantes vieram dos seguintes setores: farmacêutica (-10,8%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,8%), bebidas  (-5,2%), alimentos (-1,3%), mobiliário (-9,9%), celulose, papel e produtos de papel (-2,0%) e indústrias extrativas (-1,9%).

As informações disponíveis sobre o mês de março não são animadoras. O comércio apresenta pesquisa em que a medição aponta, pelo terceiro mês seguido, diminuição no Índice de Intenção de Consumo das Famílias. Em março, a queda foi de 4,3% em comparação a fevereiro – e de 9% em relação ao mesmo período de 2012, sendo o menor registro desde setembro de 2009. Números preliminares da indústria de bebidas apontam recuo maior que 10%.

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Para auxiliar a sociedade brasileira a compreender o fenômeno que já não é novo, o CIESP e a FIESP acabam de divulgar o estudo “Custo Brasil e a Taxa de Câmbio na Competitividade da Indústria de Transformação Brasileira”. A pesquisa mostra que um produto produzido no Brasil custa 34,2% a mais do que um similar importado

O recém-divulgado crescimento do PIB, de apenas 0,9% em 2012, tem entre suas causas mais evidentes a retração do PIB da indústria de transformação, – 2,5%, que por sua vez, se explica pelo aumento da importação de produtos estrangeiros, grandes favorecidos com o aumento de consumo das famílias brasileiras.

Para Ricardo Martins, diretor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, distrital Leste, “entre os fatores que encarecem o produto brasileiro estão o custo Brasil, velho conhecido, originado pela alta carga tributária, infraestrutura deficiente e uma legislação trabalhista obsoleta, associado a um real valorizado. A estagnação da indústria de transformação, provocada por estes fatores, está entre as causas mais importantes do fraco desempenho do PIB brasileiro”, avalia.

De acordo com o empresário, o famigerado ”custo Brasil” é somatória dos grandes problemas que tiram o sono dos produtores nacionais, acrescida de um real valorizado, que põe em risco a sobrevivência da indústria nacional.

A pesquisa “Custo Brasil e a Taxa de Câmbio na Competitividade da Indústria de Transformação Brasileira” revela que os produtos brasileiros são 34,2% mais caros do que os importados. Isto se deve às deficiências do ambiente de negócios somados à valorização do real frente ao dólar. Esta conta explica também o boom das compras realizadas no exterior por viajantes brasileiros. “É muito mais vantajoso comprar produtos em Miami, onde os preços são muito menores do que aqui, em que os mesmos produtos carregam a alta carga dos tributos e do custo Brasil”, propõe Martins.

Ricardo explica que críticas como essas, “muitas vezes tratadas como choradeira pelos economistas de plantão, são na verdade um alerta às autoridades para que ajam com rapidez na adoção de políticas públicas estruturantes, que promovam condições isonômicas de competição entre a indústria nacional e seus concorrentes estrangeiros”.

Ele complementa: “é muito importante que os burocratas do governo entendam, de uma vez por todas, que a indústria brasileira não suporta mais o caótico sistema tributário e nos deem uma trégua na edição de normas, portarias e outras maldades que nos atingem a cada instante e não nos deixam trabalhar naquilo que sabemos fazer: produzir”.

Zona Leste industrial

As 4.500 indústrias da região Leste da cidade de São Paulo, na sua grande maioria, de porte pequeno ou médio, estão padecendo e já não conseguem dar continuidade às suas atividades. Muitas produzem bens que têm sido importados por preços muito mais baratos do que é possível produzir aqui. É muito comum a substituição de linhas de produção pela importação de produtos acabados ou matérias-primas para poder conseguir um pouco mais de competividade.

Muitas também fecham suas portas após dezenas de anos de atividade. Isto faz com que haja dispensa de trabalhadores, que são logo contratados por empresas de comércio e serviços, com salários muito menores do que os recebidos na indústria. “Lamentavelmente, beneficiado pelos baixos índices de desemprego, o governo brasileiro fecha os olhos a esta nova realidade, não se preocupando com a redução dos empregos industriais e muito menos com a sobrevivência da indústria”, reclama o diretor do CIESP Leste.

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Empresa referência no mercado de reúso de água e tratamento de água da chuva revela dicas simples para que todos possam contribuir para a preservação do meio ambiente.

O verão está chegando e, junto com a estação mais quente do ano, chegam, também, as corriqueiras e constantes pancadas de chuvas. Mas, esse fenômeno da natureza pode ser um meio para economizar dinheiro, água contribuindo para a preservação do o meio ambiente. Para isso, o engenheiro César Argentieri, da Acquabrasilis, empresa especializada em sistemas de aproveitamento de água, traz algumas dicas para usar a água que vem do céu.

É possível coletar e reservar a água da chuva por meio de recipientes como baldes espalhados pelo quintal; as chuvas de verão são fortes e permitem armazenam o bom volume de água; outra maneira de coletar a água pluvial é por meio das calhas, a partir das quais a água pode ser levada por tubulações para um ponto centralizado para armazenamento. Mas, independente da forma de armazenamento, não se deve guardar a água sem tratamento se não for para uso imediato.

“Lembrando que esta água não é recomendada para consumo humano, podendo, preferencialmente, ser usada para fins não potáveis, como, rega de canteiros, irrigação das plantas, limpeza de pisos, calçadas e lavagem de carros”, resume Cesar Argentieri.

Quando a residência ou edifício possui um sistema de tratamento para aproveitamento de água de chuva, esta pode ser também usada para descarga de banheiros.  Neste caso, existem  sistemas de tratamento aos quais a água captada é direcionada  e que são constituídos de filtros e de dispositivos de desinfecção da água.

Para aqueles que desejam instalar um sistema de aproveitamento de águas de chuva, sugere-se o desenvolvimento de um projeto específico na fase inicial de concepção da obra, quando é possível prever o tipo de captação das águas, as tubulações de condução até a central de tratamento, o dimensionamento do reservatório e dessa central. O investimento, para uma residência, considerando, inclusive, obras civis e reservatório, fica em torno de quinze mil reais.

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Desde 1997 no mercado de tubos e conexões, o segredo da marca é investir no desenvolvimento de seus funcionários

Jovem, porém madura, a CONTUFLEX comemora em 2012 seus 15 anos e mostra que, embora já tenha conquistado seu espaço no mercado, segue em constante desenvolvimento. Certificada pelo ISO 9001-2008, a empresa produz mais de 15 mil itens entre tubos flexíveis metálicos, conexões e mangueiras hidráulicas de excelente qualidade.

No parque industrial de mais de 5 mil m², trabalham 200 funcionários que recebem treinamento para operarem máquinas de última geração capazes de produzir com rapidez e qualidade e aprimorarem técnicas de produção. “Acreditamos que esse é o melhor investimento que fazemos, nos nossos funcionários, pois são eles que constroem o sucesso da nossa empresa”, enfatiza José dos Santos, diretor comercial da CONTUFLEX.

Além dos produtos do catálogo, a CONTUFLEX também customiza sua manufatura, ou seja, produz peças sob medida para atender as necessidades de cada cliente. E garante: tudo em tempo recorde. “Queremos ser conhecidos não só como fabricantes de produtos, mas também como uma empresa que soluciona os problemas de nossos parceiros”, conta o diretor comercial.

A empresa, que começou revendendo produtos industriais em setembro de 1997, passou a fabricar seus próprios produtos um ano depois. Em 2006 recebeu sua primeira certificação do ISO, o que impulsionou seu crescimento. Hoje, a marca possui uma forjaria própria, micro fusão e uma loja à pronta-entrega com a linha completa de acessórios industriais. Tudo isso faz com que a CONTUFLEX garanta, além de agilidade no prazo de entrega, preços mais atraentes.

Fábrica é transferida para parque industrial

Em pleno desenvolvimento no mercado, com um crescimento anual de 12%, e aproveitando o aquecimento da economia brasileira, a empresa transfere sua fábrica para o Parque Industrial São Lourenço, em São Paulo.

A nova instalação possui mais de cinco mil metros quadrados de área construída que abriga 140 máquinas operatrizes, entre as quais, 40 são tornos CNC de última geração. Além disso, mais amplo, o local permite a integração entre os setores fabris e administrativos. “A ideia é aproveitar o espaço de forma que todos os departamentos estejam interligados para aumentar a comunicação entre eles e, consequentemente, a agilidade dos processos e a redução dos prazos de entrega”, explica José dos Santos, diretor comercial da CONTUFLEX. A localização facilitará as entregas já que o local tem fácil acesso para as principais rodovias. Outro fator que influenciou o investimento, foi o desenvolvimento dos mais de 210 profissionais que colaboram para o crescimento da CONTUFLEX.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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