Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

O Fundo Monetário

Internacional (FMI) divulgou na última segunda-feira (08) seu tradicional de relatório sobre o desempenho econômico das 186 nações-membros da instituição.

No relatório World Economic Outlook Oct2012, que é divulgado duas vezes ao ano, a instituição divulgou projeções até 2017 para os principais agregados macroeconômicos e também fez comentários específicos para as principais economias desenvolvidas e emergentes. Em 2012, o PIB mundial será da ordem de US$ 71,3

trilhões e as 10 maiores economias do mundo totalizarão aproximadamente US$ 46,6 trilhões respondendo por 65,3%.

A Austin Rating, agência classificadora de risco, elaborou simulação no ranking das 10 maiores economias a partir das projeções do FMI até 2017 e constatou-se que, muito provavelmente, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em 201

4, ultrapassando de uma só vez Reino Unido e França, ficando atrás somente de EUA, China, Japão e Alemanha (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$ bilhões).

O principal motivo do avanço do Brasil será a taxa de crescimento da economia nacional em nível muito superior ao

observado nas duas economias desenvolvidas, pois, enquanto a taxa de crescimento do Brasil será na média 2012-2014 de 3,2%, no Reino Unido será de apenas 0,97% e na França de apenas 0,53%.
Com base nos dados estimados para 2012, o grupo das 10 maiores economias é composto por: EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Brasil, Itália, Rússia e Índia. Nesse grupo, as economias desenvolvidas representam 68,7% e as emergentes 31,3%.


Avaliando o desempenho das 10 maiores economias nos anos de 2013, 2014 e 2015, e realizando projeções até 2030, o grupo dos países emergentes formados por: China, Brasil, Rússia, Índia e Indonésia deverão ultrapassar as economias desenvolvidas em tamanho de PIB em dólar, respondendo por 50,4% contra 49,6% dos desenvolvidos. A perda de participação dos países desenvolvidos decorre, primordialmente, dos efeitos negativos da crise financeira global deflagrada em 2008 e que ainda persistem fortemente, com destaque para os países que compõem a Zona do Euro.


No entanto, em virtude dos demais países emergentes apresentarem taxas de crescimento maiores que o Brasil, muito provavelmente, a economia nacional perderá posições no ranking das maiores economias ao longo desta e da próxima d

écada para Índia em 2018, Rússia em 2021 e Indonésia em 2024.

Emergentes devem superar desenvolvidos ao longo das próximas duas décadas

Entre as 10 maiores economias do mundo, segundo ranking com base em 2012, os países desenvolvidos deverão respond

er por 68,7% enquanto o grupo dos emergentes representará 31,3%. No entanto, essa força econômica, que está em mudança há quatro décadas, deverá se alterar significativamente ao longo das próximas duas décadas e os emergentes passarão a representar mais da metade da riqueza global. Considerando apenas as 10 maiores economias, no ano de 2030, o grupo dos países eme

rgentes deverá responder por 58,3% contra 41,7% do grupo das economias desenvolvidas (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$).

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Pesquisa revela que o profissional do setor está cada vez mais capacitado, melhor remunerado e ocupando cargos gerenciais

A logística tem desempenhado um papel cada vez menos operacional somente, passando a ocupar espaços estratégicos dentro das empresas. O profissional que atua nesse setor está cada vez mais capacitado, melhor remunerado e ocupando cargos gerenciais. É o que revela a 3ª Pesquisa Perfil do Profissional de Logística 2012, cujos resultados foram apresentados na abertura da XVI Conferência Nacional de Logística, nesta terça-feira (02/10), durante a MOVIMAT – 27ª Feira de Logística, a maior do setor da América Latina, que vai até o dia 04/10, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Para a pesquisa, que é a única do setor no Brasil, foram entrevistados 1153 profissionais, um crescimento de 300% em relação aos números das edições anteriores de 2011 e 2010.
Dos entrevistados, 63% trabalham no estado de São Paulo, 6% no Rio de Janeiro, 5% em Minas Gerais, 4% na Bahia, 3% no Paraná e Rio Grande do Sul, 2% em Pernambuco e em Santa Catarina.
Enquanto que na edição anterior da pesquisa, quase 40% dos entrevistados era da área operacional, em 2012 esse número caiu para 17%. Em compensação, dos participantes, quase 30% ocupa cargos de alta gerência, 26% de média gerência, além de 5% de diretoria e 2% de presidência. Vinte e cinco porcento dos entrevistados ocupa o cargo há menos de um ano, 28% entre 1 e 2 anos, 22% entre 3 e 4 anos, 12% entre 5 e 7 anos e 14% há mais que sete anos.
A maior parte dos profissionais é do sexo masculino (59%) e 31% tem entre 27 e 33 anos, seguidos por 18% entre 34 a 40 anos, 15% de 24 a 27 anos e 10% entre 18 e 23 anos.
Dos profissionais ouvidos, 29% atuam em Logística há mais de 10 anos, 21% de 4 a 7 anos, 21% de um a três anos, 16% há menos um ano e 13% de sete a 10 anos. Dentre eles 86% não possui experiência profissional internacional em logística
O nível de escolaridade do profissional de logística é bastante elevado. De acordo com a pesquisa, 43% possui Ensino Superior, 39% Pós-Graduação e 4% Doutorado. Dentre os cursos, 61% é da área de Logística, 22% Administração e 10% Engenharia. Dentre os entrevistados, 39% declarou conseguir se comunicar em inglês nos ambientes de negócios e 29% em espanhol. Dentre os entrevistados, 29% declararam ter investido até R$ 3 mil na carreira nos últimos três anos, 20% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 11% acima de R$ 20 mil. A maior parte do investimento (56%) foi realizado pelo próprio profissional e 14% por empresas. Por ambos (empresa e profissional), o percentual foi de 27%.
Quanto à remuneração, a maior parte dos entrevistados (24%) declarou receber entre R$ 3 mil e R$ 6 mil mensais; 22% entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil, 17% entre R$ 6 mil e R$ 12 mil e 7% entre R$ 12 mil e R$ 24 mil.
Setenta e três porcento dos entrevistados trabalham em empresas nacionais e 27% em multinacionais. Dentre elas 43% são do setor de serviços, 32% da indústria, 18% comércio e 7% educação. Nessas empresas, o nível hierárquico do principal executivo de Logístico é 34% de Diretoria, 26% de Gerência e 17% de Presidência.
Quando questionados sobre quais cursos de capacitação têm interesse, 55% respondeu Custos Logísticos, 51% Gestão de Projetos Logísticos, 45% Logística internacional, 42% Logística Reversa, 40% Lean Supply Chain Management e 39% Cadeia de Suprimento.
“Essa edição da pesquisa teve uma amostragem muito consistente e demonstra como o profissional de logística é bem preparado, disputado, bem remunerado e que vem ocupando cargos cada vez mais cargos estratégicos dentro das empresas, ligados às áreas de planejamento, análise e inteligência. Ao mesmo tempo, é um profissional que sabe da importância da capacitação, investe de forma crescente nesse aspecto e tem interesse em ampliar seus conhecimentos. Isso comprova como vem aumentando o grau de importância que a logística tem nos negócios como item primordial de competitividade”, avalia o organizador da pesquisa, Fabiano Stringher, da Fundação Vanzolini, que realizou o levantamento em conjunto com a Associação Brasileira de Logística – ABRALOG, Fatec, Universidade Cruzeiro do Sul e Senai.
O levantamento está em sua terceira edição e tem por objetivo acompanhar registrar as principais características do profissional de logística e sua evolução. Ao longo de 27 questões é traçado o perfil do profissional e como a logística está posicionada na empresa onde trabalha. Capacitação, remuneração e as responsabilidades da área de logística nas empresas foram os principais aspectos abordados.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

De janeiro a agosto o faturamento do setor de máquinas cresceu

0,3%


O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil no acumulado do ano até agosto teve o primeiro recuo para o período desde 2005, apoiado pelo câmbio, mas o setor mantém posição de cautela diante da participação ainda elevada das importações no mercado interno. No período de janeiro a agosto de 2012 o faturamento do setor cresceu 0,3%.

Segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o déficit da balança do setor caiu 3,1% no acumulado do ano até agosto ante o mesmo período de 2011, para U$ 11,77 bilhões.

Desoneração

Neste mês de setembro, o governo brasileiro anunciou medidas de desoneração da folha de pagamento para mais de 25 setores, entre eles os fabricantes de máquinas e equipamentos, após ter reduzido no final de agosto os juros da linha de financiamento PSI-Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para aquisição de bens de capital. A taxa caiu a 2,5% ao ano para estimular o setor.

Segundo a Abimaq, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em agosto subiu 2,1% sobre julho, para R$ 6,86 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2011, houve queda de 6,6%. No acumulado do ano até o mês passado, as vendas ficaram praticamente estáveis, com oscilação positiva de 0,3%, para R$ 53,68 bilhões.

Conforme informações da agência Reuters, o setor encerrou agosto com alta de 18,3% nas exportações sobre julho, para US$ 1,22 bilhão, enquanto as importações somaram US$ 2,45 bilhões, crescimento de 5% na comparação mensal.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Por Paulo Skaf*

A Medida Provisória 579 do Governo Federal, que estabelece redução média de 20,2% das contas de energia elétrica dos brasileiros, é uma luz no buraco negro da competitividade do País, somando-se a outros avanços recentes como a queda dos juros, a revisão do câmbio, as desonerações tributárias e o pacote de obras de logística e transporte em regime de parceria público-privada. A eletricidade mais barata terá impacto positivo em toda a economia, contribuindo para a queda da inflação e redistribuindo renda.

Foi exatamente pela consciência sobre o amplo significado dessa medida que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou, no ano passado, a campanha “Energia a Preço Justo”. Mobilizamo-nos na mídia, participamos de audiências públicas sobre o tema, sensibilizamos o Poder Legislativo, dialogamos com o governo e ingressamos com representação no Tribunal de Contas da União – TCU, no qual questionamos asrazões que mantinham o preço alto.

Os motivos de termos 80% de nossa matriz energética em hidrelétricas, a forma mais barata de produzir energia, e a terceira conta de luz mais cara do mundo eram absolutamente equivocados e inaceitáveis. Os brasileiros estavam bancando indevidamente, todos os meses, a parcela relativa aos investimentos feitos na construção das usinas. Isso, contudo, já havia sido pago há muitos anos. Hoje, as geradoras vendem o megawatt-hora por 90 reais, mas segundo os estudos da Fiesp, pelo menos 70 reais representam amortizações já pagas há muito tempo.

As concessionárias que decidirem manter o preço atual terão de disputar os leilões a partir de 2015; as que quiserem antecipar para 2013 a redução farão uma espécie de contrato de prestação de serviços. O mais importante é que o barateamento das contas de luz seja efetivado, e para todos os brasileiros, já no próximo ano. E que, nesse barateamento, se atinja o preço justo.

Por isso é que nós continuaremos acompanhando a medida e o modelo adotado, que tem que ser realizado com transparência. Mesmo que algumas empresas queiram manter os preços até 2015, o barateamento seráviável, pois o Sistema Eletrobrás já aderiu, e ele representa 60% da geração e 80% da transmissão da energia elétrica no País. Outras companhias estão avaliando a medida, e não escondem seu descontentamento com ela. Contudo, é melhor desagradar alguns poucos para beneficiar 190 milhões de pessoas. Ainda nas contas da Fiesp, o preço justo da energia injetará R$ 24 bilhões ao ano na economia, ou R$ 720 bilhões no bolso de todos os brasileiros em 30 anos, prazo médio de uma concessão elétrica.

Por todas essas razões, a MP 579 foi uma conquista da sociedade, capitaneada pela Fiesp. Em nossa campanha, colhemos milhares de assinaturas, dando visibilidade a uma questão que passaria despercebida. Parecia haver um acordo tácito para se prorrogar novamente as concessões, à revelia de nossa Constituição, sem redução de preços. Fizemos a nossa parte, chamando a atenção para algo que seria muito danoso ao País. A presidenta Dilma Rousseff, uma profunda conhecedora da matéria, acabou fazendo o que é certo. Agora, é efetivar os descontos na conta de luz de todos os brasileiros a partir de janeiro de 2013.

*Paulo Skaf é o presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

Governo federal afirmou que até o início de 2013 haverá redução média de até 28% nas contas de energia para a indústria

O pacote de cortes de tarifas da conta de energia elétrica, anunciado pela presidente Dilma Rousseff na última quinta-feira (6), beneficiará pequenas e médias empresas, assim como as grandes indústrias. De acordo com o governo, a mudança representará uma redução média de 16,2% nas contas de energia do consumidor domésticos e de até 28% para a indústria.  A medida entra em vigor em janeiro de 2013. É previsto, porém, um período de adaptação para medição do impacto da medida na cadeia de custos.

Na presença de vários empresários e governadores hoje, em Brasília, a presidente disse que esta medida estimula a competitividade do país. Muitas análises e contratos deverão ser revistos até lá (janeiro de 2013), os detalhes sobre os corte das tarifas serão explicados na tarde de hoje, pelo ministro de Minas e Energia, Edison Lobão.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

Empresa importa tubos em acrílico extrusado, tubos em acrílico branco leitoso e acrílico jateado

Desde 2010 a Plastecno Representações comercializa tubos em acrílico fabricados pelo processo de extrusão(sem costura). Segundo Fernando Macondes, executivo de vendas da empresa, o negócio mostrou ser interessante, e a empresa começou a importar estes tubos através de uma trading.

“No desenvolvimento deste mercado, começamos a entender um pouco mais deste segmento industrial, que até pouco tempo atrás era completamente desconhecido para nós. Percebemos algumas lacunas no mercado nacional, de tubos plásticos transparentes, e iniciamos a importação direta destes materiais de um fornecedor europeu”, completa Marcondes.

Além dos tubos em acrílico extrusado, a Plastecno importou tubos em acrílico fabricados por centrifugação e tubos em policarbonato. A vantagem destes materiais sobre os tubos extrusados, segundo Marcondes, é a maior resistência à temperatura, maior resistência à quebra e maior resistência à pressão.

Características e novidades

Os tubos em acrílico, atualmente são utilizados como visores de passagem, visores de nível, equipamentos médicos / hospitalares, expositores, decoração de lojas, lustres e abajures, reservatórios de óleos e graxas, sistemas de lubrificação, sistemas de filtração em aquários, potes de armazenamento de alimentos, transporte de líquidos e outras tantas idéias que a imaginação possa criar.

Ao contrário dos tubos em acrílico, os tubos em policarbonato resistem a uma temperatura máxima de trabalho de 120C°, enquanto que o acrílico extrusado resiste à 70C°, o tubo de acrílico centrifugado resiste à 80 C°.

Os tubos em policarbonato, tem uma resistência ao impacto 4 vezes maior que os tubos em acrílico e também maior resistência a  abrasão.

Outra novidade que a empresa importou, são os tubos em acrílico branco leitoso e acrílico jateado, sem costura, ideais para serem utilizados em luminárias, sistemas de iluminação, decoração de lojas e eventos.

Os tarugos em acrílico transparentes, com bolhas dentro, lembram bolhas d’agua. Estes tarugos quando iluminados em suas extremidades, fazem as bolhas brilharem de acordo com a cor da luz projetada. Os acrílicos são facilmente cortados, furados, colados, usinados e polidos, proporcionando uma ampla facilidade de aplicações.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Com o auditório do Teatro Municipal de Sertãozinho (SP) lotado de participantes brasileiros e estrangeiros, a Conferência DATAGRO CEISE Br, maior banco de dados mundial do setor sucroenergético e de biocombustíveis, abriu oficialmente, às 9h15 de hoje, a Fenasucro – Feira Internacional da Indústria Sucroalcooleira, e Agrocana – Feira de Negócios e Tecnologia da Agricultura da Cana-de-Açúcar.
Para a abertura, foram chamados ao palco Adézio Marques, presidente do CEISE Br (Centro Nacional das Indústrias do Setor Sucroenergético e Biocombustíveis); Plínio Nastari, presidente da DATAGRO; Juan Pablo De Vera, presidente da Reed Exhibitions Alcantara Machado; Embaixadora Mariangela Rebuá, diretora geral do Departamento de Energia do Ministério das Relações Exteriores; Antonio Eduardo Tonielo, presidente de honra da Fenasucro e Agrocana 2012; Nério Costa, prefeito de Sertãozinho; Luis Custódio Cotta Martins, diretor executivo da Associação dos Produtores de Cana, Etanol e Energia e coordenador do Fórum Nacional Sucroenergético.

Os 20 anos da Fenasucro e 10 anos da Agrocana, comemorados nesta edição, foram festejados por todos, unânimes em dar às feiras o título de maior encontro mundial do setor sucroenergético e fórum de discussão sobre toda a cadeia produtiva e a geração de negócios. Foi ressaltado ainda o estudo apresentado pela equipe da DATAGRO, assim como o pioneirismo e representatividade, no setor sucroenergético, do presidente das feiras em 2012, Antonio Tonielo. “Vivemos um período de tensão devido a fatores climáticos e à crise econômica mundial”, disse ele. “Os governantes precisam decidir o que querem para ampliar a oferta de energia renovável, que gerou mais de ÚS$ 15 bilhões e 3 milhões de empregos diretos e indiretos na safra 2012”.

Evitando entrar em assuntos internos do governo, a embaixadora do Itamaraty, Mariangela Rebuá, afirmou que o modelo sustentável de produção é prioridade na esfera federal e lembrou a grande demanda externa pela experiência brasileira em etanol, acumulada desde o início dos anos 70 com o Pró-Álcool. Ela relembrou ainda que a agência ambiental norte-americana reconheceu o etanol como combustível avançado, ressaltando que a parceria com o setor privado do Brasil e dos EUA, que não mantêm restrições tarifárias, contribui para a consolidação desse combustível como commodity internacional.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

‘O novo modelo coloca o Governo no seu papel correto, que é o de planejar, regular e fiscalizar’, afirma Paulo Skaf, presidente da entidade

Para a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), mais importante que o pacote de obras anunciado no último dia 15 de agosto, pelo Governo Federal, foi a adoção de um modelo de planejamento estratégico para integração dos modais ferroviário, rodoviário, aeroviário e aquaviário.

A necessidade da criação de uma empresa de planejamento logístico vem sendo defendida pela Fiesp desde o início deste Governo.

A Fiesp lançou este desafio durante a abertura do 6º Encontro de Logística e Transportes, em maio de 2011: “Criar, o mais urgentemente possível, uma empresa de planejamento logístico, seguindo o exemplo de sucesso da Empresa de Pesquisa Energética (EPE)”.

No 7º Encontro de Logística e Transportes, realizado em maio deste ano, a Fiesp reiterou: “É fundamental que as instituições trabalhem integradas e que ocorra a implantação efetiva de um Sistema de Planejamento Estratégico de longo prazo, estruturado de maneira a proporcionar racionalidade nos investimentos e na operação integrada dos diversos modais”.

Neste mês, na abertura do 13º Encontro Internacional de Energia, a Fiesp voltou a alertar que “a expansão dos modais ferroviário e rodoviário não obedece a qualquer lógica de planejamento estratégico”. E ainda que: “O setor de transportes precisa da integração racional da utilização dos seus diversos modais. Ele precisa de lógica, isto é, logística”.

“O novo modelo coloca o Governo no seu papel correto, que é o de planejar, regular e fiscalizar, e chama a iniciativa privada para aquilo que ela comprovadamente faz melhor: investir e fazer gestão eficaz da ampliação e da prestação dos serviços de infraestrutura”, afirma o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

O cumprimento do plano de investimentos é de responsabilidade do Governo Federal, que tem obrigação de coordenar os diversos ministérios e órgãos da administração para que não haja conflito entre políticas setoriais, particularmente nos prazos do licenciamento ambiental.

A decisão de não utilizar as concessões como instrumento de arrecadação do Estado vai ao encontro da necessidade de reduzir o custo logístico para a indústria e de reestabelecer a competitividade da economia brasileira.

“A manutenção do critério de menor tarifa para contratação dos investimentos em rodovias e no frete ferroviário é uma decisão correta, que garante o investimento ao mesmo tempo em que reduz custos”, comentou Skaf. A segregação da operação do tráfego ferroviário, da expansão, manutenção e operação da malha é importante avanço regulatório, ambas defendidas pela Fiesp.

TAGS: , , , ,

Deixe seu comentário

0

Resultado de julho é o maior da série histórica

O setor produtivo da economia brasileira atraiu US$ 8,421 bilhões, em julho, de acordo com dados divulgados nessa quinta-feira (23) pelo Banco Central (BC). O resultado é o maior para meses de julho, segundo a série histórica do BC, iniciada em 1995; e superou a expectativa do órgão que era de US$ 7 bilhões. Em julho de 2011, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) ficou em US$ 5,982 bilhões.

Os fluxos de IED são um indicador da confiança do mercado na economia brasileira. De acordo com pesquisa das Nações Unidas (veja gráfico), pela primeira vez, as quatro principais economias emergentes estão entre as cinco mais citadas como destinos atrativos de investimento pelas principais empresas transnacionais no período 2010-2012.

De janeiro a julho, o IED acumula US$ 38,141 bilhões, ante US$ 38,484 bilhões de igual período do ano passado. Para o ano, a projeção do BC é que sejam investidos no País US$ 50 bilhões. Nos últimos doze meses (encerrados em julho), os ingressos líquidos de IED somaram US$66,3 bilhões, equivalentes 2,77% do PIB.

Mercado financeiro – Os investimentos estrangeiros em carteira apresentaram ingressos líquidos de US$1,7 bilhão em julho, alocados em títulos de renda fixa. No mercado doméstico, os títulos de renda fixa proporcionaram ingressos líquidos de US$657 milhões, acumulando US$2,8 bilhões no ano, até julho. O estoque de reservas internacionais atingiu US$376,2 bilhões em julho, aumento de US$2,2 bilhões em relação à posição do mês anterior. Em julho, a remuneração das reservas somou US$366 milhões, enquanto as demais operações externas elevaram o estoque em US$1,9 bilhão.

Resgate da dívida pública atinge R$ 145,79 bilhões

Os resgates da Dívida Pública Federal (DPF) alcançaram R$ 145,79 bilhões em julho, maior volume da série iniciada em 2006. As emissões atingiram o montante de R$ 36,34 bilhões, maior volume de emissões em ofertas públicas desde igual mês de 2011.

Com isso, a DPF apresentou redução, em termos nominais, de 4,76% , passando de R$ 1,970 trilhão em junho para R$ 1,876 trilhão em julho. O valor está abaixo da banda prevista para dezembro no Plano Anual de Financiamento (PAF), mas a expectativa da Secretaria do Tesouro Nacional é de que, até o final do ano, o estoque esteja dentro das bandas (mínimo de R$ 1,950 trilhão e máximo de R$ 2,050 trilhões).

Tesouro Direto – As emissões do programa Tesouro Direto atingiram R$ 225,92 milhões em julho, sendo que os títulos mais demandados foram aqueles indexados a índice de preços (61,4% do total vendido). A participação dos títulos prefixados foi de 32,90%, enquanto os indexados à Selic representaram 5,36% do total.

Cerca de 4 mil participantes se cadastraram no mês passado, um incremento de 22,5% nos últimos doze meses. O estoque do Tesouro Direto atingiu R$ 8,8 bilhões em julho. “O desempenho confirma o ritmo de crescimento bastante acentuado, indicando mais uma vez que é uma opção de investimento seguro e rentável”, diz o coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Fernando Garrido.

Fonte:Secom Presidência da República

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Quando o presidente da C-Pack, Luiz Gonzaga Coelho, idealizou a nova sede da empresa, ele tinha em mente uma fábrica sustentável. O objetivo sempre foi propor a si mesmo, e aos demais empresários, a importância do exemplo positivo deste processo para a empresa, o ser humano e o planeta.

A sustentabilidade é algo presente na fabricante catarinense. Os visitantes que conhecem a matriz da empresa, localizada em São José (SC), ficam admirados com as soluções inteligentes aplicadas. São elas: cobertura e paredes TermoWall (termoisolante que ajuda a manter a temperatura ambiente), iluminação natural, aquecedor solar, captação da água da chuva, sistema de pressão positiva – que não permite a entrada de agentes contaminantes no ambiente fabril pelas portas – e tratamento de esgoto.

A C-Pack trata 100% do esgoto gerado na fábrica, que é essencialmente do tipo doméstico. Isolado do solo para evitar contaminação, o sistema é realizado por camadas estratificadas de diferentes materiais que realizam a filtração. A água negra, oriunda de privadas e mictórios, é tratada num espaço diferente da água cinza, que vem das pias e chuveiros.

O sistema de tratamento de esgoto da C-Pack além de ter evitado a construção de fossas sem sumidores, é periodicamente avaliado. Análises físico químico e de biotoxidade emitem o desempenho do sistema, com base em parâmetros vigentes na legislação ambiental. Junco e Papiro são as espécies vegetais plantadas sobre o sistema de tratamento, que absorvem os nutrientes (nitrogênio e fósforo) provenientes desse sistema.

As ações da C-Pack em sustentabilidade a classificam como uma empresa modelo em Santa Catarina nesta área.

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

IBGE importação Perspectivas Oportunidade CNI PIB máquina Revista P&S Pesquisa Evento Feira Internacional da Mecânica inovação Meio Ambiente Industrial Artigo FIESP Investimento meio ambiente #blogindustrial sustentabilidade #revistaps Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial