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A indústria brasileira enfrenta dificuldades para retomar a atividade. Mas há sinais positivos no horizonte. A produção do setor voltou a cair e alcançou 45,8 pontos. O índice de evolução do número de empregados ficou estável em 46,5 pontos em setembro, informa a Sondagem Industrial, divulgada nesta sexta-feira, 21 de outubro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores a pesquisa variam de zero a cem.

Quando estão abaixo de 50 indicam queda na produção e no emprego. Com isindso, quase um terço do parque industrial ficou ocioso no mês passado. O indicador de nível de utilização da capacidade instalada permaneceu em 66%, o mesmo registrado em setembro de 2015, e um dos mais baixos da série histórica mensal que começou em janeiro de 2011. No entanto, os estoques continuam ajustados. Isso significa que a produção voltará a crescer assim que a demanda aumentar. O índice de estoque efetivo em relação ao planejado ficou em 49,6 pontos em setembro. O indicador varia de zero a cem e quando está próximo dos 50 pontos mostra que os estoques efetivos estão de acordo com o planejado pelas empresas.

DESACELERAÇÃO DOS PREÇOS – Outro dado positivo é que diminuiu a insatisfação dos empresários com a situação financeira e a margem de lucro das empresas. “Após atingirem seus mínimos históricos no primeiro trimestre, os índices de satisfação com a margem de lucro e com a situação financeira aumentaram pelo segundo trimestre consecutivo”, diz a pesquisa da CNI. O indicador de situação financeira foi de 41,5 pontos e o de margem de lucro operacional alcançou 36,4 pontos no terceiro trimestre. Ambos, contudo, continuam abaixo da linha divisória dos 50 pontos que separa a satisfação da insatisfação. Além disso, o índice de evolução dos preços de matérias-primas recuou para 59,3 pontos no terceiro trimestre. “Trata-se do quarto recuo consecutivo do indicador, ou seja, o ritmo de crescimento dos preços vem se desacelerando desde o quarto trimestre de 2015. No período, o índice acumula recuo de 9,9 pontos”, afirma a Sondagem Industrial. De acordo com a pesquisa os estoques ajustados e a melhora, ainda que pequena, dos indicadores da situação financeira das empresas são importantes porque aumentam as possibilidades de recuperação da indústria no futuro.

PROBLEMAS E EXPECTATIVAS – A Sondagem Industrial também aponta os principais obstáculos enfrentados pelas empresas no terceiro trimestre. A elevada carga tributária, com 43,7% das respostas, ficou em primeiro lugar. Em seguida, com 41,8% das menções, aparece a demanda interna insuficiente e, em terceiro lugar, com 27,9% das assinalações, os empresários citaram a taxa de juros elevadas. Em outubro, as perspectivas dos empresários em relação aos próximos seis meses estão menos otimistas do que em setembro. O índice de expectativa de demanda caiu 2,6 pontos em relação a setembro e ficou em 52,3 pontos. O indicador de expectativa de compras de insumos e matérias-primas caiu para 49,7 pontos e o de exportações recuou para 50,8 pontos. “Não há mais expectativa de aumento de compras de matérias-primas ou de aumento da quantidade exportada”, diz a pesquisa.

O indicador de expectativa de evolução do número de empregados também caiu para 46 pontos, o que significa que os empresários não pretendem contratar nos próximos seis meses. Os indicadores de expectativa variam de zero a cem pontos. Abaixo que 50 mostram que as perspectivas são de queda. Com perspectivas menos otimistas, a disposição dos empresários para investir continua baixa. O índice de intenção de investimento ficou em 43,5 pontos em outubro. Embora esteja 4,2 pontos abaixo da média histórica, o indicador não apresenta queda há seis meses consecutivos e está 2,8 pontos acima dos 40,7 pontos registrados em outubro do ano passado.

A Sondagem Industrial foi feita entre 4 e 14 de outubro com 2.457 empresas. Dessas, 1.011 são pequenas, 886 são médias e 560 são de grande porte.

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abadExpectativa do setor é recuperar as perdas de 2015, contando a com retomada da confiança do consumidor no segundo semestre

De acordo com a pesquisa mensal Banco de Dados da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), no mês de abril o setor atacadista e distribuidor apresentou queda real (deflacionada) de -1,15% em relação ao mesmo mês do ano passado – menor do que o recuo registrado em março, que foi de -1,72%.  No acumulado do ano, houve uma redução de -0,59%. Na comparação com o mês de março, a queda foi de -8,55%.

Já em termos nominais, houve crescimento de 8,02% frente a abril de 2015 e de 9,28% no acumulado de janeiro a abril, comparado ao mesmo período do ano passado. Em relação a março, houve queda real de -8%.

De acordo com a entidade, o dado positivo é que o ritmo de queda diminuiu e tende à estabilidade neste primeiro semestre, em termos reais, o que vai ao encontro das expectativas divulgadas pela ABAD no início do ano.

Para o segundo semestre a ABAD espera alguma melhora, já que a base de comparação de 2015 é fraca e há outros fatores que apontam para um cenário mais otimista. A inflação deve começar a ceder, já que, com o desemprego em alta e consumo em queda na maior parte do país, os índices atuais não devem sustentar-se por muito tempo. Com isso, a confiança do consumidor deve voltar aos poucos e ajudar a aquecer a demanda até o fim do ano. Por outro lado, com os bons resultados das exportações agrícolas, a economia das regiões produtoras tende a reagir e gerar mais renda, o que se reflete no consumo.

O fator político, contudo, continua a influir no âmbito econômico, e a retomada efetiva da confiança depende do sucesso do governo interino de Michel Temer nas ações focadas na estabilização do país.

“O cenário econômico ainda está bastante incerto, e assim permanecerá enquanto a situação política não se normalizar e o governo não sinalizar com firmeza os avanços na condução da política econômica”, pondera o presidente da ABAD, José do Egito Frota Lopes Filho.

“Contudo, como as empresas do setor já vinham se preparando para atravessar mais um ano cheio de desafios, acreditamos que a meta de pelo menos reverter o resultado negativo de 2015 [queda real de -6,8%] seja ainda possível, caso haja uma retomada da confiança do consumidor no segundo semestre”, completa.

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Brassell sedeA Brassell é o novo distribuidor oficial Markem-Imaje para todo o estado de Minas Gerais a partir
de abril de 2016.
Com uma equipe de profissionais localizados em sua sede em Belo Horizonte e bases técnica e comercial no Sul de Minas e Triângulo Mineiro, a Brassell realizará as vendas de codificadoras e acessórios Markem-Imaje, terá assistência técnica e estoque local de peças de reposição e consumíveis para atender todos os seguimentos da indústria mineira.
Este é mais um passo da Markem-Imaje para implementar sua estratégia de melhoria de atendimento ao mercado, reduzindo o tempo de resposta, estreitando a relação com as indústrias mineiras e garantindo o fornecimento de soluções para codificação de embalagens primárias, secundárias e terciárias.
“Atuamos em todo o Estado de Minas Gerais na venda de produtos, peças e consumíveis Markem-Imaje, além de assistência técnica especializada pré e pós venda, uma parceria que só trará benefícios à indústria local”, explica Rodrigo Paes Leme, profissional com quase 20 anos no mercado de codificação industrial e diretor comercial da Brassell.

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flukeA Fluke Corporation, empresa global em tecnologia portátil de teste e medição eletrônica, apresenta o Medidor de vibração Fluke® 805 FC, uma ferramenta portátil de medição de vibração multifuncional que proporciona informações mensuráveis sobre o rolamento e funcionamento geral de motores e de outros equipamentos giratórios, capaz de compartilhar os dados em tempo real via Fluke Connect®. O Fluke 805 FC é ideal para equipes de manutenção mecânica que necessitam de medições confiáveis e constantes de equipamentos giratórios para tomar decisões importantes de manutenção.

A medição de vibração é uma parte crítica da manutenção do motor e a tendência de medição de dados ao longo do tempo é fornecer uma visão valiosa sobre a saúde do motor a longo prazo. O Fluke 805 FC salva automaticamente os dados da vibração e armazena as informações em nuvem, via Fluke Connect. Desta forma, os membros autorizados da equipe podem visualizar todos os dados da medição para cada ativo com o aplicativo Fluke Connect em seus dispositivos móveis antes de deixar o local de inspeção.

Por meio do recurso EquipmentLog™ os técnicos e gestores podem receber todos os seus dados de medição em um único lugar e ter acesso ao histórico completo de ativos. O histórico EquipmentLog, permite que técnicos atribuam medições para um equipamento específico, criando um histórico baseado na nuvem dos dados de medição de teste, para o  fácil acesso durante a solução de problemas e para a manutenção com confiabilidade.

A colaboração em equipe é viabilizada com chamadas de vídeo ShareLive™, situação onde os técnicos podem compartilhar medições com outros membros da equipe em tempo real, receber aprovações para reparos ou ter dúvidas respondidas sem deixar o campo.

O dispositivo portátil Fluke 805 FC mede a vibração geral de 10 a 1000 Hz e a escala com quatro níveis de gravidade avalia a urgência dos problemas relacionados com o estado dos rolamentos e a vibração geral. O medidor detecta os picos nas leituras de sinal de vibração de rolamentos utilizando medições diretas da ponta do sensor entre 4000 Hz e 20 000 Hz, e utiliza um algoritmo exclusivo para interpretar a gravidade e determinar se o rolamento está em risco. Além disso, dispõe de um sensor infravermelho que mede automaticamente a temperatura da superfície e apresenta-a juntamente com a leitura da vibração para uma compreensão mais ampla da saúde da máquina.

O 805 FC possui um design exclusivo na ponta do sensor que reduz as variações de medição causadas pelo ângulo do instrumento ou pela pressão de contato. Isso faz com que os erros do operador sejam reduzidos e a precisão e repetibilidade da medição de vibração sejam aprimoradas. O medidor também fornece o nível de gravidade tanto para a vibração geral quanto para as condições de leitura do rolamento, portanto, proporciona mais informações que as canetas de vibração.

 

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loctiteO Homem Formiga, filme produzido pelos Estúdios Marvel, estreou nos cinemas brasileiros em julho e teve Paul Rudd interpretando o protagonista. Com superforça e uma incrível habilidade de se encolher, Scott Lang adquire poderes que ajudam seu mentor, Dr. Hank Pym, a proteger o segredo que esconde a poderosa roupa do Homem Formiga. Contra obstáculos aparentemente intransponíveis, Pym e Lang planejam um assalto que vai salvar o mundo de uma geração de grandes ameaças.

O Loctite® 416™ Super Bonder® é utilizado no filme para ajudar Lang a sair de uma situação precária. Ao tentar arrombar um cofre, Lang encontra um scanner de impressões digitais e, para passar pelo scanner, transfere uma impressão digital que encontra na casa em um pedaço de fita. Então ele espalha Loctite® 416 na fita, aplica calor e cria um molde para obter acesso por meio do scanner e, finalmente, desbloquear o cofre – um movimento heróico possível graças as soluções Loctite®!

Adesivo instantâneo à base de cianoacrilato de uso geral para preenchimento de falhas, o Loctite® 416™ Super Bonder® é da Henkel, fornecedora líder em soluções de adesivos, selantes e tratamento de superfícies.

 

 

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O Fundo Monetário

Internacional (FMI) divulgou na última segunda-feira (08) seu tradicional de relatório sobre o desempenho econômico das 186 nações-membros da instituição.

No relatório World Economic Outlook Oct2012, que é divulgado duas vezes ao ano, a instituição divulgou projeções até 2017 para os principais agregados macroeconômicos e também fez comentários específicos para as principais economias desenvolvidas e emergentes. Em 2012, o PIB mundial será da ordem de US$ 71,3

trilhões e as 10 maiores economias do mundo totalizarão aproximadamente US$ 46,6 trilhões respondendo por 65,3%.

A Austin Rating, agência classificadora de risco, elaborou simulação no ranking das 10 maiores economias a partir das projeções do FMI até 2017 e constatou-se que, muito provavelmente, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em 201

4, ultrapassando de uma só vez Reino Unido e França, ficando atrás somente de EUA, China, Japão e Alemanha (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$ bilhões).

O principal motivo do avanço do Brasil será a taxa de crescimento da economia nacional em nível muito superior ao

observado nas duas economias desenvolvidas, pois, enquanto a taxa de crescimento do Brasil será na média 2012-2014 de 3,2%, no Reino Unido será de apenas 0,97% e na França de apenas 0,53%.
Com base nos dados estimados para 2012, o grupo das 10 maiores economias é composto por: EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Brasil, Itália, Rússia e Índia. Nesse grupo, as economias desenvolvidas representam 68,7% e as emergentes 31,3%.


Avaliando o desempenho das 10 maiores economias nos anos de 2013, 2014 e 2015, e realizando projeções até 2030, o grupo dos países emergentes formados por: China, Brasil, Rússia, Índia e Indonésia deverão ultrapassar as economias desenvolvidas em tamanho de PIB em dólar, respondendo por 50,4% contra 49,6% dos desenvolvidos. A perda de participação dos países desenvolvidos decorre, primordialmente, dos efeitos negativos da crise financeira global deflagrada em 2008 e que ainda persistem fortemente, com destaque para os países que compõem a Zona do Euro.


No entanto, em virtude dos demais países emergentes apresentarem taxas de crescimento maiores que o Brasil, muito provavelmente, a economia nacional perderá posições no ranking das maiores economias ao longo desta e da próxima d

écada para Índia em 2018, Rússia em 2021 e Indonésia em 2024.

Emergentes devem superar desenvolvidos ao longo das próximas duas décadas

Entre as 10 maiores economias do mundo, segundo ranking com base em 2012, os países desenvolvidos deverão respond

er por 68,7% enquanto o grupo dos emergentes representará 31,3%. No entanto, essa força econômica, que está em mudança há quatro décadas, deverá se alterar significativamente ao longo das próximas duas décadas e os emergentes passarão a representar mais da metade da riqueza global. Considerando apenas as 10 maiores economias, no ano de 2030, o grupo dos países eme

rgentes deverá responder por 58,3% contra 41,7% do grupo das economias desenvolvidas (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$).

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Pesquisa revela que o profissional do setor está cada vez mais capacitado, melhor remunerado e ocupando cargos gerenciais

A logística tem desempenhado um papel cada vez menos operacional somente, passando a ocupar espaços estratégicos dentro das empresas. O profissional que atua nesse setor está cada vez mais capacitado, melhor remunerado e ocupando cargos gerenciais. É o que revela a 3ª Pesquisa Perfil do Profissional de Logística 2012, cujos resultados foram apresentados na abertura da XVI Conferência Nacional de Logística, nesta terça-feira (02/10), durante a MOVIMAT – 27ª Feira de Logística, a maior do setor da América Latina, que vai até o dia 04/10, no Expo Center Norte, em São Paulo.
Para a pesquisa, que é a única do setor no Brasil, foram entrevistados 1153 profissionais, um crescimento de 300% em relação aos números das edições anteriores de 2011 e 2010.
Dos entrevistados, 63% trabalham no estado de São Paulo, 6% no Rio de Janeiro, 5% em Minas Gerais, 4% na Bahia, 3% no Paraná e Rio Grande do Sul, 2% em Pernambuco e em Santa Catarina.
Enquanto que na edição anterior da pesquisa, quase 40% dos entrevistados era da área operacional, em 2012 esse número caiu para 17%. Em compensação, dos participantes, quase 30% ocupa cargos de alta gerência, 26% de média gerência, além de 5% de diretoria e 2% de presidência. Vinte e cinco porcento dos entrevistados ocupa o cargo há menos de um ano, 28% entre 1 e 2 anos, 22% entre 3 e 4 anos, 12% entre 5 e 7 anos e 14% há mais que sete anos.
A maior parte dos profissionais é do sexo masculino (59%) e 31% tem entre 27 e 33 anos, seguidos por 18% entre 34 a 40 anos, 15% de 24 a 27 anos e 10% entre 18 e 23 anos.
Dos profissionais ouvidos, 29% atuam em Logística há mais de 10 anos, 21% de 4 a 7 anos, 21% de um a três anos, 16% há menos um ano e 13% de sete a 10 anos. Dentre eles 86% não possui experiência profissional internacional em logística
O nível de escolaridade do profissional de logística é bastante elevado. De acordo com a pesquisa, 43% possui Ensino Superior, 39% Pós-Graduação e 4% Doutorado. Dentre os cursos, 61% é da área de Logística, 22% Administração e 10% Engenharia. Dentre os entrevistados, 39% declarou conseguir se comunicar em inglês nos ambientes de negócios e 29% em espanhol. Dentre os entrevistados, 29% declararam ter investido até R$ 3 mil na carreira nos últimos três anos, 20% de R$ 5 mil a R$ 10 mil e 11% acima de R$ 20 mil. A maior parte do investimento (56%) foi realizado pelo próprio profissional e 14% por empresas. Por ambos (empresa e profissional), o percentual foi de 27%.
Quanto à remuneração, a maior parte dos entrevistados (24%) declarou receber entre R$ 3 mil e R$ 6 mil mensais; 22% entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil, 17% entre R$ 6 mil e R$ 12 mil e 7% entre R$ 12 mil e R$ 24 mil.
Setenta e três porcento dos entrevistados trabalham em empresas nacionais e 27% em multinacionais. Dentre elas 43% são do setor de serviços, 32% da indústria, 18% comércio e 7% educação. Nessas empresas, o nível hierárquico do principal executivo de Logístico é 34% de Diretoria, 26% de Gerência e 17% de Presidência.
Quando questionados sobre quais cursos de capacitação têm interesse, 55% respondeu Custos Logísticos, 51% Gestão de Projetos Logísticos, 45% Logística internacional, 42% Logística Reversa, 40% Lean Supply Chain Management e 39% Cadeia de Suprimento.
“Essa edição da pesquisa teve uma amostragem muito consistente e demonstra como o profissional de logística é bem preparado, disputado, bem remunerado e que vem ocupando cargos cada vez mais cargos estratégicos dentro das empresas, ligados às áreas de planejamento, análise e inteligência. Ao mesmo tempo, é um profissional que sabe da importância da capacitação, investe de forma crescente nesse aspecto e tem interesse em ampliar seus conhecimentos. Isso comprova como vem aumentando o grau de importância que a logística tem nos negócios como item primordial de competitividade”, avalia o organizador da pesquisa, Fabiano Stringher, da Fundação Vanzolini, que realizou o levantamento em conjunto com a Associação Brasileira de Logística – ABRALOG, Fatec, Universidade Cruzeiro do Sul e Senai.
O levantamento está em sua terceira edição e tem por objetivo acompanhar registrar as principais características do profissional de logística e sua evolução. Ao longo de 27 questões é traçado o perfil do profissional e como a logística está posicionada na empresa onde trabalha. Capacitação, remuneração e as responsabilidades da área de logística nas empresas foram os principais aspectos abordados.

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Pela segunda vez no ano, média diária das vendas foi superior a US$ 1 bilhão


Em setembro de 2012, as exportações brasileiras somaram US$ 19,9 bilhões e alcançaram a segunda maior média diária para os meses, com US$ 1,053 bilhão. Esta média somente foi ultrapassada pelo resultado de setembro do ano passado (US$ 1,109 bilhão). As médias de setembro e de maio deste ano (US$ 1,055 bilhão) foram também as únicas acima do patamar de US$ 1 bilhão verificadas em 2012.

No resultado das importações (US$ 17,4 bilhões), o desempenho médio diário de setembro (US$ 918 milhões) foi o segundo maior da série histórica, inferior apenas à média de setembro de 2011 (US$ 963 milhões). O saldo da balança comercial no mês foi de US$ 2,6 bilhões e a corrente de comércio somou US$ 37,4 bilhões.

Em entrevista coletiva para analisar os dados da balança comercial mensal, realizada hoje no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destacou a recuperação entre os produtos de maior valor agregado da pauta de exportações brasileira.

“As vendas de produtos manufaturados tiveram crescimento de 2,9% na comparação com setembro do ano passado, o que foi importante para conter a queda no mês”, disse Tatiana. Neste comparativo, as exportações mensais tiveram redução de 5,1%, provocada pelas retrações nas vendas de produtos básicos (-7,9%) e de semimanufaturados (-15,6%).

As exportações de produtos manufaturados que se destacaram, no comparativo, foram: máquinas para a fabricação de celulose (com crescimento de 1.235% e vendas de US$ 145 milhões), óleos combustíveis (183,7%, US$ 325 milhões), etanol (149,4%, US$ 331 milhões), motores e geradores elétricos (52,7%, para US$ 215 milhões),

Os principais mercados de destino das exportações brasileiras em setembro foram: China (US$ 3,145 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,021 bilhões), Argentina (US$ 1,480 bilhão), Países Baixos (US$ 1,086 bilhão) e Japão (US$ 774 milhões).

Já em relação às origens das importações mensais brasileiras, os principais países foram: China (US$ 2,913 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,496 bilhões), Argentina (US$ 1,323 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 828 milhões).

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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De janeiro a agosto o faturamento do setor de máquinas cresceu

0,3%


O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil no acumulado do ano até agosto teve o primeiro recuo para o período desde 2005, apoiado pelo câmbio, mas o setor mantém posição de cautela diante da participação ainda elevada das importações no mercado interno. No período de janeiro a agosto de 2012 o faturamento do setor cresceu 0,3%.

Segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o déficit da balança do setor caiu 3,1% no acumulado do ano até agosto ante o mesmo período de 2011, para U$ 11,77 bilhões.

Desoneração

Neste mês de setembro, o governo brasileiro anunciou medidas de desoneração da folha de pagamento para mais de 25 setores, entre eles os fabricantes de máquinas e equipamentos, após ter reduzido no final de agosto os juros da linha de financiamento PSI-Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para aquisição de bens de capital. A taxa caiu a 2,5% ao ano para estimular o setor.

Segundo a Abimaq, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em agosto subiu 2,1% sobre julho, para R$ 6,86 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2011, houve queda de 6,6%. No acumulado do ano até o mês passado, as vendas ficaram praticamente estáveis, com oscilação positiva de 0,3%, para R$ 53,68 bilhões.

Conforme informações da agência Reuters, o setor encerrou agosto com alta de 18,3% nas exportações sobre julho, para US$ 1,22 bilhão, enquanto as importações somaram US$ 2,45 bilhões, crescimento de 5% na comparação mensal.

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Fiesp revisou para baixo estimativa de crescimento do PIB para 1,4% em 2012

O crescimento de 0,3% do Indicador de Nível de Atividade da indústria (INA) na série com ajuste sazonal em julho sobre junho sinaliza recuperação do setor, porém não dever ser suficiente para que 2012 seja um ano positivo para o setor produtivo. A avaliação é de Paulo Francini, diretor-titular do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos (Depecon) da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp e Ciesp). As entidades divulgaram os números da indústria de transformação na manhã desta quinta-feira (30/08).

De acordo com cálculos da Fiesp e do Ciesp, para fechar 2012 negativa em 4,4%, a atividade industrial terá de registrar, de agosto a dezembro, um crescimento de 0,8% ao mês. “Portanto, mesmo com uma recuperação forte nos meses restantes vamos terminar em torno de 4%”, afirmou o diretor-titular, acreditando ser um movimento praticamente impossível.

O prognóstico da Fiesp para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 também não é otimista. Enquanto a previsão da entidade em julho para o PIB era de 1,8%, em agosto, no entanto, ela foi revisada para baixo a um crescimento de 1,4%.

Recuperação

Os resultados positivos do INA em junho e julho forjam um cenário de recuperação com força “aquietada”, na avaliação de Francini.

“Já tivemos o segundo mês positivo do índice. Isso nos dá base razoável para dizer que estamos em processo de recuperação e também para dizer que ela não é violenta, e não é como outras que já vivemos”, completou.

A variação negativa em 6,4 entre janeiro e julho apurou a maior queda desde 2003, ano de início da pesquisa, com exceção de 2009, quando o indicador chegou a -12%. No acumulado de 12 meses, o nível atividade indústria sem ajuste sazonal foi negativo em 4,4%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) teve uma ligeira alta, passando para 81,3% em julho, ante 80,5% em junho deste ano. Já na leitura sem ajuste sazonal, o componente aumentou cerca de dois pontos percentuais, 82,2% no mês passado contra 80,7% em junho.

Dos setores avaliados pela pesquisa em julho, o segmento de Produtos Têxteis apresentou leve queda 0,5% na leitura mensal considerando os efeitos sazonais. Já o setor de Celulose, Papel e Produtos de Papel registrou ganhos de 2,7% sobre junho, em termos ajustados. Enquanto a atividade da indústria de Veículos Automotores se destacou entre os comportamentos de alta, com variação positiva de 5,3%, com ajuste, na comparação com junho.

Selic
Na véspera (29/08), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou um corte na taxa básica de juros Selic em 0,50 ponto percentual, para 7,50 por cento ao ano. “Há muito tempo não víamos isso no Brasil. É um movimento extremamente exitoso conduzido pelo Banco Central que no prazo de um ano promoveu uma redução de cinco pontos percentuais na taxa Selic”, afrimou Francini.

De acordo com o diretor-titular, a trajetória de queda da Selic já surtiu efeito na economia, mas o reflexo não é sentido em sua totalidade uma vez que existe uma demora entre a tomada da decisão e sua chegada ao mercado. “Se não fosse a redução da taxa Selic teria sido pior.”

Expectativa
A percepção geral dos empresários com relação ao cenário econômico no mês de agosto, medida pelo Sensor Fiesp, ficou praticamente estável: 50,5 pontos contra 49,6 pontos em julho.

Já o item Mercado registrou alta de três pontos no mês corrente e chegou a 55,8 pontos versus 52,2 pontos em julho. O mesmo aconteceu com o indicador Vendas que também subiu de 47,9 pontos no mês anterior para atuais 55 pontos.

O indicador de Estoque passou para 45,3 pontos em agosto ante 43,2 pontos em julho. Enquanto o Emprego ficou estável em 47,4 no mês corrente contra 48,5 pontos no mês anterior. Já a percepção dos empresários quanto ao Investimento apresentou queda de sete pontos, passando de 56,3 pontos em julho para 49,3 pontos em agosto.

Fonte: Fiesp

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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