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feiasticPerfil do visitante/comprador, interesse em participação da próxima edição e números estáveis da indústria de transformados indicam boas chances de negócios para ano que vem.

Após reposicionamento de marca, a maior feira da indústria plástica na América Latina, a Feiplastic – Feira Internacional do Plástico volta a ocupar o Pavilhão de Exposições do Anhembi, em 2015. Na última edição, visitantes qualificados percorreram o Anhembi em busca de inovação, lançamentos e alta tecnologia aliados à sustentabilidade de 673 empresas e 1402 marcas nacionais e internacionais. Além disso, 144 novas empresas participaram devido ao interesse em ampliar presença no mercado brasileiro e concretizar novos negócios e expositores chegaram a vender até 60 máquinas. O evento é promovido e organizado pela Reed Exhibitions Alcantara Machado com o apoio da Abiplast – Associação Brasileira da Indústria do Plástico e Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, entre outras entidades setoriais.

“Neste ano, nosso esforço é para que o evento seja ainda maior e que possa melhorar como plataforma de negócios para a indústria de transformação. Nossas expectativas de fechamento de negócios e visitação são grandes, pois na edição 2013 97% dos visitantes demonstraram interesse de estar na próxima edição e 72% dessas pessoas tinham poder de recomendar compras ou decisão final na hora de investir”, explica Liliane Bortoluci, diretora do evento. A Feiplastic 2015, que já está com 85% da feira vendida, deve bater o número de marcas expostas da última edição e receber cerca de 70 mil visitantes/compradores nos 85 mil m² totalmente ocupados do Anhembi.

Plataforma para recuperação de crescimento da indústria

Se 2014 apresentou baixos índices de crescimento macroeconômico no Brasil, dados da Abiplast apontam que, até agosto de 2014, o setor empregava 360,4 mil pessoas, número estável em relação ao verificado um ano antes. Entretanto, a produção física precisa de uma alavanca de negócios para superar a produção física de 3,08 milhões de toneladas de transformados plásticos, número que já foi maior, e valorizar o produto nacional frente ao crescimento das exportações. “Por isso mesmo, é vital a existência da Feiplastic e sua nova edição, como plataforma de encontros e investimentos para aumentar a competitividade do setor”, conclui Bortoluci.

Neste ano, a feira deve receber visitantes e compradores de países tão diversos como Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Áustria, Bélgica, Bulgária, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coréia do Sul, Dinamarca, Emirados árabes, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Índia, Inglaterra, Irlanda, Israel, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Peru, Portugal, Reino Unido, República tcheca, Rússia, Suécia, Suíça, Taiwan, Turquia e Uruguai.

Serviço

Feiplastic – Feira Internacional da Indústria do Plástico

Data: 4 a 8 de maio de 2015

Horário: 11h às 20h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP

Mais informações: www.feiplastic.com.br

 

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feimafeEm ano de dificuldades macroeconômicas, indústria de bens de capital registra alta em exportações para Europa (32,5%) e Estados Unidos (47,8%). Resultado pode sinalizar otimismo no parque industrial para próximos anos.

Como ponto de partida de toda a indústria, as máquinas-ferramenta e ferramentas industriais necessitam de constantes renovações e investimentos para quesitos como produtividade e eficiência energética. Trata-se de um dos principais suportes para que a economia do Brasil possa se reestruturar e alcançar a almejada competitividade. Diante desse cenário, a Reed Exhibitions Alcantara Machado organiza e promove em maio de 2015 a 15ª edição Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, de 18 a 23 de maio no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo.

Liliane Bortoluci, diretora do evento, explica que a feira “é a principal plataforma de negócios na América Latina com foco em máquinas-ferramenta e controle de qualidade. Aqui, reunimos as principais empresas do setor em um ambiente adequado para o relacionamento comercial. Na Feimafe os profissionais desse segmentos terão oportunidade de realizar pesquisas de produtos, serviços e ver tudo isso de perto, funcionando. Além de estar frente a frente com as principais empresas, marcas e lançamentos do setor”. Por isso, a Feimafe é o local mais adequado para criar oportunidade, buscar e disseminar tecnologia. Mais de 90% da feira já está vendida.

 Exportações brasileiras de máquinas registram alta

Dados da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos – entidade apoiadora do evento, indicam que de janeiro a julho desse ano o faturamento bruto do setor somou R$ 40,68 bilhões. Esse montante é 14,5% menor que o de igual período do ano passado. Contudo, no mesmo período, as exportações foram de US$ 7,86 bilhões, aumento de 18,2%. De janeiro a julho, as vendas para fora do país foram 44,6% do faturamento total do setor, acima da média histórica de 32%.

Remessas para os Estados Unidos tiveram um aumento surpreendente de 47,8% até julho, em relação a 2013. Para Europa, a alta foi de 32,5%. Para a América Latina, houve recuo de 5,7%.

 Dados da última edição

A Feimafe 2013 recebeu 68.170 mil  compradores e profissionais do setor, que tiveram contato com lançamentos e inovações da indústria de bens de capital de 1.466 marcas expositoras que ocuparam os 85 mil m² do Anhembi.

 De acordo com Liliane Bortoluci, diretora da feira, um dos destaques daquela edição foi a presença internacional. “Recebemos 776 marcas nacionais e 690 internacionais, oriundas de países como Alemanha, Estados Unidos, Inglaterra, Itália, entre outros. Isso demonstra a solidez da economia brasileira, e como o mercado internacional está interessado em fortalecer os negócios e as parcerias com o Brasil.”

Em 2013, 79% dos expositores confirmam interesse em renovar a participação para a próxima edição da Feimafe. Ainda, por volta de 69% consideram que a feira proporciona um retorno sobre investimento no longo prazo, devido a quantidade de visitantes e leads realizados durante o evento.

De acordo com pesquisa de visitação da promotora da feira, praticamente metade dos visitantes de poder de recomendar compras ou tomam decisões de aquisição para suas empresas. A Feimafe 2013 contou com visitantes de 78 países e a próxima edição não deve ser diferente em abrangência e interesse gerado em todo o mundo.

 

 

Serviço:

15ª Feimafe – Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura

Data: 18 a 23 de maio de 2015

Horário:  2ª a 6ª feira das 10h às 19h – sábado das 9h às 17h

Local: Pavilhão de Exposições do Anhembi

Av. Olavo Fontoura, 1.209 – Santana – São Paulo – SP

Mais informações: www.feimafe.com.br

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aguaA falta de clareza na destinação e distribuição dos recursos na área do saneamento foi um dos principais problemas apontados pelo presidente da Abes. O tema foi tratado na Reunião Almoço promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – Seção Rio Grande do Sul (Abes-RS), na Federasul, em Porto Alegre.

– Não está clara qual a fonte de recursos e como você vai dar melhor condição básica para os operadores efetuarem seus serviços. É uma grande preocupação. É preciso aprofundar estudos climatológicos e mudar a forma de fazer planejamento. O problema em São Paulo foi um aprendizado de que esse tema não é brincadeira. Não sabemos o quanto o desmatamento e alterações no meio ambiente estão influenciando isso, mas é preciso planejar de forma diferente – afirmou o presidente da Abes, Dante Ragazzi Pauli.

O presidente da Abes-RS, Darci Campani, abriu o encontro fazendo um resumo das ações que a entidade realizou ao longo do ano de 2014. Além da atuação das Câmaras Temáticas, a entidade promoveu diversos encontros de capacitação e o Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental, realizado em maio que trouxe importantes autoridades nacionais e internacionais da área.

O presidente da Abes, Dante Ragazzi Pauli, fez elogios ao trabalho desenvolvido na seccional Rio Grande do Sul pela intensa atuação no setor e ressaltou o cenário preocupante que existe no Brasil, tanto na área de abastecimento como na destinação de resíduos sólidos.

– Hoje, somente 8% dos municípios arrecadam mais do que gastam. O que mostra a dificuldade estrutural das cidades. A maioria não possui planos de saneamento e não contam com recursos humanos suficientes na área. Eu considero isto a base de tudo. A primeira ação é investir em pessoas para melhorar o saneamento do Brasil – afirmou

A necessidade de investimentos na redução das perdas de água também foi lembrada pelo palestrante. Atualmente a média no Brasil do índice de perdas de água é de aproximadamente 40%.

– Temos que ter esse como um grande indicador de eficiência. Existem bons exemplos que estão fazendo as perdas caírem e é preciso que isso se propague pelo país – completou Dante.

O encontro foi realizado na quarta-feira (17/12) na sede da Federasul, em Porto Alegre.

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brasilO Brasil ficou na 39ª posição em uma lista com 43 países em um ranking que avalia os países de acordo com as condições sistêmicas de concorrência internacional. Os dados foram apurados na pesquisa Índice de Competitividade das Nações, desenvolvida anualmente pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O resultado, de acordo com o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, é um sinal de que o Brasil não vem fazendo a lição de casa. “Nós podemos ter até melhorado, mas os outros melhoraram muito mais. Em 13 anos, por exemplo, a China subiu 11 posições e a Coreia 10posições. O Brasil se manteve numa posição muito ruim. Isso significa que estamos sem competitividade com relação a outros países do mundo.”

Uma das saídas, afirma Skaf, é a redução de impostos e dos gastos públicos. “Os impostos no Brasil precisam ser reduzidos. E, em hipótese nenhuma, serem aumentados porque já há uma grande carga tributária. No atual cenário, de baixo crescimento econômico, somente a redução dos gastos públicos, principalmente as despesas de custeio, possibilitaria a folga necessária no lado fiscal para a redução da carga tributária.”

De acordo com José Ricardo Roriz Coelho, diretor titular do Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp, o persistente arrefecimento da economia brasileira em 2014 é um agravante que pode influenciar em uma piora da colocação brasileira.

“Não são animadoras as perspectivas para melhora do índice em 2014. Até porque não há uma agenda e um conjunto de ações que indiquem um aumento da competitividade brasileira na comparação com a desses outros países. No ano de 2014, provavelmente, nossa situação vai piorar diante dos dados de 2013. Mas isso é uma avaliação preliminar”, esclarece Roriz.

Elaborado anualmente pelo Decomtec/Fiesp, o Índice de Competitividade das Nações identifica os principais avanços e restrições ao crescimento da competitividade brasileira. A pesquisa separa 43 países em quatro quadrantes: competitividade elevada, satisfatória, média e baixa. O Brasil se encontra no grupo de baixa competitividade.

“Quando se mede, percebe-se que os outros estão andando numa velocidade maior que a nossa”, complementa Roriz.

Em 2013, os Estados Unidos permaneceram no topo do grupo de competitividade elevada com a primeira colocação e 86,6 pontos, seguido pela Suíça com 78 pontos, Coreia do Sul com 77,1 pontos e Cingapura com 72,9 pontos.

A nota do Brasil em 2013 – 21,5 pontos – só não foi pior que a de quatro dos 43 países avaliados: Turquia (20 pontos, 40º lugar), Colômbia (19 pontos, 41º lugar), Indonésia (17,4 pontos, 42º lugar) e Índia (10,3 pontos, 43º lugar).

Roriz acredita que comparações como a do Índice de Competitividade são uma boa referência. “Podem nos nortear até para saber se o Brasil está evoluindo de uma maneira positiva com relação a competitividade e também ver o que os outros estão fazendo, principalmente aqueles estão evoluindo numa velocidade maior. E através dessa análise ajudar o país a ficar cada vez mais competitivo.”

Embora os Estados Unidos permaneçam na liderança, Cingapura, Áustria, Hungria e Israel foram os países que, segundo o levantamento, ganharam mais competitividade entre 2012 e 2013.

Cingapura avançou três posições no ranking, chegando ao 4º lugar, com 72,9 pontos, no quadrante de competitividade elevada. A Áustria também subiu três posições, passando a 60,7 pontos, na 14ª colocação, ficando no grupo de competitividade satisfatória.

Israel e Hungria ascenderam duas posições. A nação do Oriente Médio passou a 66,5 pontos, no 11º lugar, na faixa da competitividade elevada. Já o país da Europa Central ficou com 45,6 pontos, na 26ª colocação, no grupo médio.

“Se a gente olhar a maioria dos países que avançaram com velocidade grande com relação a sua competitividade, todos esses países tiveram um plano e disciplina de execução para fazer isso. Não foi por acaso que isso aconteceu”, analisa Roriz.


Urgência

O estudo da Fiesp identifica seis prioridades na agenda de políticas públicas para que o país retome a rota de crescimento. Como urgência, o departamento da Fiesp aponta a simplificação e a redução da carga tributária para o setor produtivo, a redução no custo do financiamento e o alinhamento cambial.

Outras condicionantes que merecem atenção são os investimentos em infraestrutura, Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e educação.

No entanto, Roriz pondera que o efeito positivo dessas medidas – mesmo se tomadas de imediato – leva algum tempo para ser percebido. “Dificilmente uma decisão começa a ser implementada no dia seguinte. E mesmo que seja implementada, suas consequências na economia demoram um tempo. Agora, mais do que a urgência de implementar, nós precisamos de uma política, de uma estratégia, de uma agenda e daí partirmos rapidamente para a sua execução”, reivindica o diretor.

Se o Brasil fizer as várias reformas que precisa, argumenta Roriz, os indicadores de 2015 podem até ser ruins, mas a tendência é que o Índice de Competitividade melhore nos anos seguintes.

Inflação

No combate à inflação, a indústria brasileira precisa de condições para poder aumentar a oferta de produtos. Segundo Roriz, a última decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa básica de juros Selic em 0,25 ponto percentual para 11,25% ao ano “foi uma decisão absurda e improvisada”.

“Para frear a inflação, que foi o objetivo anunciado, é totalmente absurdo, até porque o país já está parado e com baixa demanda. O país precisa ter mais concorrência, principalmente em insumos e matérias primas. Não é aumentando juros que a gente vai frear a inflação hoje”, avalia Roriz.

Fonte: FIESP

 

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finanvasCom o objetivo de ampliar as novas condições especiais oferecidas pela linha BNDES Automático e o novo programa BNDES MPME Inovadora, o Departamento de Micro, Pequena e Média Indústria (Dempi) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), realizará no dia 17 de novembro, o Seminário Finanças e Financiamento – Viabilizando Investimento nas Pequenas e Médias Empresas.

O seminário trará linhas e programas de financiamento como uma oportunidade para as instituições financeiras apresentem suas estratégias de atendimento.  Também serão abordadas formas para melhoria da comunicação entre empresas e bancos.

Terá painéis e palestras com informações importantes para empreendedores e empresários em busca de formas para melhoria de acesso a essas linhas de crédito. Entre os participantes estão diretores e superintendentes dos bancos Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Desenvolve SP, abordando “Estratégia das instituições para atender às PMEs”. O BNDES discutirá  soluções para Pequenas e Médias.

Paralelamente ao encontro, será oferecida a Sala de Crédito, com atendimento empresarial e financeiro exclusivo. A ideia é informar e orientar sobre linhas de financiamento de longo prazo, facilitar o acesso ao crédito, orientar de forma estratégica as demandas de financiamento das micro, pequenas e médias indústrias, quanto a aquisição de máquinas e equipamentos; construção ou reforma de instalações; projetos de pesquisas e desenvolvimento; exportação; projetos de sustentabilidade; capital de giro e compra de matéria-prima.

Para mais informações e inscrições acesse o site http://www.fiesp.com.br/agenda/seminario-financas-e-financiamneto-viabilizando-investimentos-nas-pequenas-e-medias-empresas/

 

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download“Aumentar os juros não vai contribuir em nada para diminuir a inflação, até porque, o crescimento do PIB deste ano deve ser zero,  logo, não há como frear a economia. Para levar a inflação a níveis mais baixos é preciso urgentemente diminuir o custo de se produzir no Brasil e incentivar investimentos que aumentem a oferta e a concorrência. A decisão que o Copom acaba de adotar de aumentar a Selic para 11,25% ao ano não atende às necessidades do Brasil. Os juros altos esgotaram-se como único mecanismo de controle à inflação. Precisamos, sim, de ações estruturadas em médio e longo prazos para que a taxa básica de juros do Brasil deixe de ser refém do problema fiscal. Com o capital político conquistado com a reeleição, mas também precisando ouvir o clamor por mudanças de quase 50% do eleitorado que não votou nela, a presidente Dilma Rousseff precisa articular, rapidamente, forças que lhe permitam reduzir o déficit orçamentário e, consequentemente, a pressão sobre os juros. O alto custo do capital prejudica o aporte de investimento em empreendimentos produtivos.

 

O único caminho para voltarmos a crescer, sem inflação, é realizar mudanças profundas nas políticas fiscal e industrial, além de aumentar a competitividade para se produzir no Brasil a custos mais baixos. O custo de produção no Brasil é pelo menos 34% superior ao dos nossos concorrentes. Na indústria de transformação do plástico, que reúne 11.670 empresas, já começamos a sentir os reflexos na redução de postos de trabalho. Estamos operando com 67% a 70% de nossa capacidade, quando o normal é de 75% a 80%. A previsão para o fechamento do ano é de crescimento próximo a zero ou até mesmo negativo”.

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economiaOs pequenos e médios empresários brasileiros são mais abertos ao risco que empresários de países como Estados Unidos, Canadá e Austrália. Pesquisa anual do Grupo Sage, líder mundial em softwares de gestão para pequenas e médias empresas, aponta que 61% dos empresários brasileiros são menos avessos e aceitam correr riscos com o desenvolvimento de seus negócios. No ano passado, o índice era de 56%.

 O resultado do estudo Business Index coloca o Brasil na segunda colocação do ranking, atrás apenas dos países do Norte da África (Marrocos e Tunísia). A Sage realiza o Business Index desde 2011 e o Brasil nunca deixou de estar entre os mais destemidos. A pesquisa ouviu aproximadamente 14 mil empresários em 18 países. No Brasil, foram 890 entrevistados, de julho a agosto deste ano.

 “Apesar dos diversos desafios a serem enfrentados, os empresários brasileiros seguem otimistas, especialmente com o mercado externo. Isso hoje reflete na postura mais aberta ao risco apontada pela pesquisa”, afirma Jorge Santos Carneiro, CEO da Sage Brasil.

Áustria, Alemanha e Portugal são os mais avessos ao risco. Na média, quase metade dos empresários (49%) descrevem-se como abertos a correr riscos. A Sage constatou ainda que mais de um terço dos empresários (35%) consideram que, nos últimos sete anos, tornaram-se mais avessos ao risco.

 Apesar da boa relação com o risco, os empresários brasileiros destacaram a estrutura tributária como o principal obstáculo para fazer negócios no Brasil. Os maiores desafios de empreender no País, para 29% dos empresários, são os impostos, seguidos do alto nível de burocracia dos governos, para 27%.

 Para os empresários brasileiros, as três atitudes mais importantes que o governo deveria tomar para ajudar no desenvolvimento dos negócios são: redução de impostos (43%), redução da burocracia (18%) e redução da taxa de juros (10%).

 “A burocracia é um aspecto que precisa ser superado no Brasil. Para exportar é preciso preencher uma grande quantidade de formulários e seguir procedimentos que poderiam ser simplificados”, destaca Jorge Carneiro.

 Exportação

Os empresários brasileiros que têm negócios voltados ao mercado externo acreditam que o governo deveria promover mudanças na legislação e fornecer mais incentivos financeiros. O Business Index mostrou que, para 35% dos consultados, alterar as leis é prioridade. Além disso, 32% pedem mais apoio financeiro. No mundo todo, as duas maiores barreiras para o crescimento das exportações são os custos logísticos (para 30% dos empresários) e o nível de competição nos mercados internacionais (25%).

 Apesar dos obstáculos, há espaço para otimismo. No Brasil, 66% esperam crescimento da receita vinda das exportações nos próximos 12 meses, aumento médio de 4,3% no volume. O índice brasileiro é superior ao resultado global: 54% dos executivos dos 18 países têm expectativa de aumento das exportações, com crescimento de 3,2%.

Para o CEO da Sage, muitas empresas estão sendo criadas agora já com uma visão mais global. “As exportações das PMEs devem crescer”, destaca Carneiro.

 Os empresários brasileiros esperam expansão do volume de exportações para os dois destinos mais comuns das exportações, Argentina e Estados Unidos.

 Confiança

Os empresários brasileiros estão pessimistas com economia, mas a previsão é de crescimento. O País figura na terceira posição dentre os oito mercados menos confiantes com a situação local, seguindo os executivos da França e África do Sul.

 A Sage aponta que, ao mesmo tempo, 72% dos empresários acreditam que seu faturamento deve crescer no próximo ano, maior índice entre os 18 países analisados. O aumento médio de faturamento esperado pelos empresários brasileiros é de 7,3%.

 A confiança das empresas de todo o mundo em seus negócios atingiu o maior índice desde a primeira pesquisa, de 2011 — 64,14 pontos, aumento de 2,13 pontos, sendo 100 pontos para o maior índice de confiança. No Brasil, apesar da queda de 1,07 ponto, há o segundo maior nível de confiança nos negócios (70,55).

 Pela primeira vez, desde a  pesquisa inicial, feita em 2011, os empresários dos 18 países estão mais otimistas que pessimistas com as economias locais, ao contrário do Brasil. “Isso mostra que, em média, as empresas sentem que as economias nacionais estão melhorando”, afirma o CEO da Sage.

 A confiança dos empresários com a economia local subiu 2,78 pontos e os três países mais confiantes com as economias locais são Polônia, Reino Unido e Cingapura. Os empresários também já acreditam mais na recuperação da economia global — o índice subiu três pontos em relação ao levantamento do ano passado. Os mercados mais confiantes com a melhora da economia global são Irlanda, Reino Unido e Cingapura — o Brasil está na sexta colocação dentre os mais confiantes. Já os mercados mais pessimistas são Áustria, França e África do Sul.

 

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energiaA diminuição do gasto de energia e dos ruídos de ventiladores é o desejo de todo consumidor. Com isto em mente a Ebm-papst criou, em 1965, os motores EC (eletronicamente comutado) que possuem sensores diretamente no ventilador que auxiliam na demanda de ar frio, economizando energia e reduzindo ruídos do aparelho. Esta tecnologia é indicada em aplicações industriais em evaporadores e condensadores até -25º C em centros de distribuição, frigoríficos e câmaras de conservação.

Hoje, a tecnologia EC está presente em diversos produtos e, devido a isto, a Associação Sul Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Aquecimento e Ventilação (ASBRAV) realiza no dia 12 de novembro, a palestra técnica “Tecnologia EC nas Aplicações VAC-R”.

O evento é gratuito e acontece na sede da ASBRAV, Rua Arabutan, nº 324, em Porto Alegre das 15h às 19h30. A presença deve ser confirmada pelo e-mail secretaria@asbrav.com.br ou pelos telefones (51) 3342.2964, (51) 3342.9467 e (51) 9151.4103.

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selicOpinião é do coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina – FASM, Reginaldo Gonçalves, que está disponível para comentar a reunião do Copom

 Nesta quarta-feira (29), o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciará a taxa básica de juros (Selic) para o próximo período. O coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina – FASM, Reginaldo Gonçalves, acredita que mesmo com a “estagflação”, a taxa será mantida em 11%. Fatores conjunturais poderão pressionar a inflação, que deve ultrapassar a meta estabelecida de 4,5% ao ano com viés de 2%.

“A falta de confiabilidade no governo alicerçado e a perda de competitividade e alta dos custos poderão apontar novos cenários no País, que se não forem combatidos com medidas pontuais, poderão prejudicar o mercado como um todo, assim como as empresas que deixarão de ter recursos mais baratos para financiar sua expansão,” avalia.

 

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curso ok

O Colégio Termomecanica (CTM), escola gratuita mantida pela Fundação Salvador Arena, oferece 40 vagas para o Curso Técnico em Metalurgia, ministrado em período noturno. A inscrição deve ser feita até o dia 14 de novembro no site www.consesp.com.br e a taxa de inscrição é de R$ 20 (vinte reais). A prova será realizada em 30 de novembro, às 9h, e o resultado será divulgado em 10 de dezembro. Metade das vagas será destinada a estudantes com renda bruta familiar mensal per capita de até 1,5 salário mínimo nacional vigente (equivalente a R$ 1.086,00). As aulas tem início em 26 de janeiro.

 

O curso é exclusivo para candidatos que já possuem o ensino médio e não têm curso superior completo. Os aprovados, além de receberem educação gratuita e de qualidade, também recebem gratuitamente material didático, uniformes e alimentação balanceada. Em casos de situação de vulnerabilidade social do estudante, a instituição oferece vale-alimentação, vale-transporte e atendimento médico e odontológico.

 

Além das vagas para o Curso Técnico em Metalurgia, a Fundação Salvador Arena oferece outras 204 vagas gratuitas para a Educação Infantil e para o Ensino Médio do CTM. As informações sobre estes cursos estão disponíveis no site www.cefsa.org.br, juntamente com o manual do candidato. O Colégio Termomecanica é uma das instituições de ensino mais concorridas do Brasil, com índice de 77,7% de aprovação em universidades públicas. A instituição conquistou o primeiro lugar do ABC nas provas do ENEM nos anos 2009, 2010 e 2011.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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