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premioceonipponO presidente global da Nippon Steel & Sumitomo Metal Corporation (NSSMC), Kosei Shindo, foi condecorado com o prêmio “Personalidade do Ano 2017”, pela Câmara de Comércio Brasileira no Japão (CCBJ), na semana passada, em cerimônia em Tóquio. O evento contou com a presença do embaixador do Brasil no país, André Corrêa Lago, e do diretor para as Américas da multinacional, Kazuhiro Egawa. O troféu foi entregue pelas mãos do presidente do CCBJ, Celso Guiotoko, em homenagem a contribuição por vários anos no desenvolvimento industrial e econômico do Brasil.

“A nossa empresa tem dado apoio ao Brasil desde a construção da Usiminas, na década de 60. Promovemos ainda o comércio de minério de ferro com empresas como a Vale, além de termos participação na Vallourec Soluções Tubulares do Brasil, no empreendimento voltado a tubos sem costura. Através do seu fornecimento de produtos de aço de alta qualidade e competitivos no mercado, a Nippon tem contribuído com o desenvolvimento da indústria e economia brasileira. Particularmente estou muito feliz por receber este honrado prêmio”, afirmou Kosei Shindo.

O Brasil é o décimo destino dos investimentos externos japoneses. A Câmara de Comércio Brasileira no Japão foi fundada em 2001 com o objetivo de promover o intercâmbio econômico entre os dois países. A instituição, sem fins lucrativos, atua com o apoio da Embaixada do Brasil no Japão. A escolha do premiado, que acontece desde 2009, foi feita pelos mais de seus 100 associados. Segundo Guiotoko, a NSSMC “é uma empresa que acompanha a evolução tecnológica mundial e ao mesmo tempo se preocupa com o desenvolvimento sustentável”.

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JoseVellosopresidenteexecutivoabimaq

José Velloso – presidente executivo da ABIMAQ

“Temos relatos de nossas associadas de que várias matérias-primas e componentes não estão chegando nas fábricas, além de dificuldade de obter combustíveis e lubrificante por causa da paralisação dos caminhoneiros”, afirma José Velloso presidente executivo da ABIMAQ.

Velloso ressalta que tem algumas empresas avaliando dar férias coletivas ou antecipar o feriado. “Os empresários estão com problemas de desabastecimento. Isso é bastante sério. Esperamos que haja um acordo entre os envolvidos e a greve termine logo para que a indústria volte a produzir como antes”.

Atraso na entrega de mercadorias de cliente e fornecedores, paralisação parcial da produção, absenteísmo, falta de materiais para elaboração de refeição dos funcionários, perda de embarque de produtos para exportação, custos extras de armazenagem e logística são alguns dos relatos dos 92,7% dos fabricantes de máquinas e equipamentos com relação aos reflexos da greve dos caminhoneiros.

A pesquisa realizada pela associação também questiona, caso a greve se estenda por mais alguns dias, quais medidas as empresas pretendem adotar. Férias coletivas, dispensa de colaboradores, trabalhar em regime de urgência e home office, reduzir semana trabalhada e produção, e adiar alguns projetos foram algumas das atitudes colocadas pelos empresários com o prolongamento da paralisação dos motoristas de caminhão. 

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Em 2017, o setor de compósitos – um tipo de plástico deblog ind alta performance– faturou R$ 2,598bilhões, alta de 1,9% em comparação ao ano anterior. Trata-se do primeiro resultado positivo desde 2014, quando teve início a crise econômica brasileira. O consumo de matérias-primas aumentou 23,2%, totalizando 196 mil toneladas, enquanto o número de postos de trabalho apresentou queda de 0,9%, perfazendo 59 mil vagas. Os dados são da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO).

“O mercado de transporte foi fundamental para que conseguíssemos esse desempenho, com destaque para a demanda aquecida por veículos utilizados no campo, como tratores e colheitadeiras. Vale a pena ressaltar também a participação dos postes para as redes elétricas, daí considerando o setor de infraestrutura”, explica Gilmar Lima, presidente da ALMACO. As diferenças entre os indicadores de faturamento e de volume de matérias-primas devem-se basicamente às oscilações de preços registradas no período.

Para 2018, o estudo da Maxiquim projeta um faturamento de R$ 2,841 bilhões, ou seja, uma elevação de 9,4% ante o resultado de 2017, enquanto o consumo de matérias-primas deve crescer 4,8%, totalizando 205 mil toneladas.

“Transporte, agronegócio e infraestrutura continuarão a evoluir. Em paralelo, segmentos que estavam com muitas dificuldades nos últimos dois anos, como construção civil, energia eólica e gás, devem se recuperar. E novos nichos continuarão a surgir, mesmo que lentamente, apoiados pela flexibilidade e leveza típicas dos compósitos”.

Mais informações:  www.almaco.org.br

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feimecOs visitantes do estande exclusivo do Instituto Mauá de Tecnologia na FEIMEC 2018 – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, que acontece de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo, poderão vivenciar a demonstração do processo de integração de máquinas antigas com as mais modernas do mercado, robótica e equipamentos para controle de qualidade e gestão dos processos produtivos.

Para que a experiência dos participantes seja ainda mais completa, a linha de produção montada exclusivamente pela Mauá produzirá e personalizará uma caixa de ferramentas que será entregue aos convidados.

“Desmistificar a aplicação dos conceitos de manufatura avançada no âmbito nacional, inclusive para pequenas e médias empresas, é essencial para a economia do País. Acreditamos que esse estande na FEIMEC seja uma oportunidade de apresentar – de forma não comercial – esses recursos, bem como suas vantagens e os caminhos para implementar e obter os ganhos da adoção deles nos ambientes produtivos”, destaca o coordenador do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia e também, coordenador do projeto, prof. Fernando Silveira Madani.

O Instituto Mauá de Tecnologia participa também do Parque de Ideias, um espaço que reúne algumas das principais universidades do País. Com o projeto “Padrões de comunicação para manufatura inteligente”, em parceria com a AMT – American Manufacture Technology e Beckhoff, o instituto vai mostrar como uma empresa consegue visualizar e quantificar a produção de seu negócio de forma remota. Para isso, serão apresentados quais os padrões de comunicação utilizados pelos equipamentos nas fábricas, como utilizá-los e quais benefícios trazem para as companhias.

Além disso, a participação da Mauá na FEIMEC será uma oportunidade de deixar os alunos da instituição cada vez mais próximos das ações do mercado de trabalho. E, em ações conjuntas, alunos dos cursos das Engenharias e Design serão responsáveis por fases importantes da montagem do estande e programação dos equipamentos.

 

FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

Data: 24 a 28 de abril de 2018, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Horário: Das 10h às 19h (dia 28, das 9h às 17h)

Iniciativa: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Promoção e organização: Informa Exhibitions

Patrocínio Oficial: Romi

Mais informações: www.feimec.com.br

 

 

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economiaApesar da recuperação lenta da economia, a indústria começa a desatar um nó importante para a volta dos investimentos. Dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostram que 52,4% dos setores da indústria de transformação já voltaram ou estão perto de voltar ao padrão histórico de ocupação da capacidade das fábricas.
A ocupação das linhas de produção vem acontecendo de forma gradual e ainda há pesos-pesados, como as indústrias de automóveis e metalúrgica, entre os retardatários do processo. Mas, desde novembro, a indústria vem usando por volta de 78% de sua capacidade produtiva, um nível de aproveitamento que não era visto havia 20 meses.
Apesar de mostrar muita oscilação, o dado engatou trajetória de alta quando, no começo do ano passado, o consumo dos produtos no Brasil começou a sair do buraco e se encontrou com o crescimento das exportações, até então a válvula de escape das empresas diante da falta de demanda interna.
Com isso, alguns setores já voltaram a operar dentro de um nível considerado normal de utilização da capacidade produtiva. Números calculados pela CNI a pedido do Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) mostram que, entre novembro e fevereiro, cinco dos 21 ramos da indústria de transformação operaram em patamar parecido ou até acima da média histórica de uso da capacidade instalada – entre eles, as indústrias de papel e celulose e farmacêutica.
Outros seis setores – numa lista que inclui as fábricas de produtos têxteis, de vestuário e de móveis – estão perto de voltar à normalidade, apresentando uma ociosidade inferior a 1% em relação à média histórica. As fábricas, vale observar, costumam preservar uma folga em relação ao potencial máximo de produção para não serem surpreendidas por momentos de superaquecimento de demanda. “Alguns setores já estão conseguindo colocar o nariz para fora d’água”, disse Marcelo Azevedo, economista da CNI.
Distância
Abaixo dessa “linha d’água”, dez atividades estão mais longe de resolver a questão da ociosidade deixada pela crise. Esse grupo inclui setores de grande peso na atividade industrial, casos das indústrias automobilística, metalúrgica e de produtos químicos, assim como os fabricantes de alimentos e bebidas. Somados à indústria de máquinas e equipamentos, e a outros ramos também presentes nessa lista, representam 41% do PIB industrial.
“Ninguém quer administrar novamente uma situação de excesso de estoque nos pátios das fábricas porque isso significa grande prejuízo. Para religar máquinas e contratar mais, as empresas precisam ter certeza sobre o que vem pela frente”

 

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O conceito da Indústria 4.0 (ou manufatura avançada) precisa chegar às pequenas e médias empresas brasileiras para que possam ter sucesso em acompanhar esse processo de evolução que atinge o mundo todo. A opinião é do vice-presidente da Schneider Electric, Cristiano dos Anjos, que será um dos palestrantes durante o Encontro de Líderes da Indústria, que acontece entre os dias 24 e 27 de abril, no Expo Center Norte, em São Paulo, durante a MECÂNICA  Manufacturing Experience.

“A Schneider fala há 50 anos sobre automação. Sempre estivemos atentos ao que ocorre no mundo e buscamos nos atualizar”, lembra o executivo. Cristiano defende  a “democratização” dessa evolução. “No Brasil, assim como nos demais países, uma parte considerável da produção industrial está concentrada nas médias e pequenas indústrias, sendo que em vários seguimentos é a maior parte. Então, não podemos pensar em Indústria 4.0 sem incluí-las nesse processo”, garante.

Para Cristiano, é preciso ter um plano de digitalização – olhando para dentro, “para o chão de fábrica”, antes de pensar na internet, nas conexões com o restante do mercado. “A digitalização, com a interconexão dos processos e equipamentos internos, é o primeiro passo”.

Por esse motivo que o executivo garante que é possível o engajamento de todos nestas mudanças. “Se olharmos o conceito como um todo ele pode demandar um grande investimento inicial, mas se houver um planejamento bem definido, a implantação poderá ser feita em etapas”, garante.

Para Cristiano, todo o processo se resume em sustentabilidade, conexão com o mundo digital e planejamento com cyber segurança. “Inovar não é só colocar um produto no mercado, mas também é a maneira como se faz gestão, a maneira que se controla. Utilizar um recurso e tecnologia de uma maneira diferente é algo inovador dentro da indústria”, afirma. Para ele, a gestão de pessoas também tem que ser incluída nessa discussão. “O tema é válido porque é extremamente relevante preparar a população que trabalha dentro das fábricas ou que está conectada à indústria de modo geral, para que saiba lidar com a inovação.  A inovação é necessária em nosso dia a dia, seja em termos de tecnologia ou de fazer novos negócios, novas maneiras, novos modelos de gestão. Orientar, preparar, treinar e capacitar o pessoal de indústria é fundamental.”

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A primeira apresentação de um Demonstrador de Manufatura Avançada numa feira setorial no Brasil se deu na edição inaugural da FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, em 2016. Desde então, o conceito de Indústria 4.0 continuou avançando em termos de novas tecnologias integradas e se tornou uma realidade no processo industrial de uma série de setores que buscam ganhos de competitividade.

Toda essa evolução se fará presente na FEIMEC 2018, de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo. Em sua terceira edição – a segunda foi na feira EXPOMAFE, no ano passado – o novo Demonstrador de Manufatura Avançada, liderado pela ABIMAQ (Associação Brasileira dos Fabricantes de Máquinas e Equipamentos), volta ainda mais moderno.

A principal novidade deste ano são os clusters de empresas, universidades e institutos de pesquisa, que permitirão ao público vivenciar de forma mais detalhada os conceitos e tecnologias envolvidos na Indústria 4.0. Entre outras experiências imersivas, os clusters oferecerão uma visão de Realidade Aumentada, Comunicação Máquina a Máquina, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Realidade Virtual que reproduz uma célula idêntica à física por meio de óculos HTC VIVE/WS.

Outra novidade desta edição é que a célula fabril instalada no pavilhão vai produzir um porta gadgets composto de três módulos. O principal (módulo fixo) é uma luminária de led acrílica, em que os convidados poderão incluir um texto personalizado – como o nome da sua empresa, por exemplo. A ele são agregados dois outros módulos, ligados por imãs, entre quatro opções disponíveis: porta-celular, relógio, porta-trecos (clipes, borracha) ou porta lápis e caneta, sendo estes módulos também passíveis de customização por meio da escolha da cor (azul ou vermelho).

O Demonstrador de Manufatura Avançada da FEIMEC 2018 é composto pela linha de produção propriamente dita, um cockpit com os sistemas de controle e gestão do processo produtivo, e os clusters para apresentação das tecnologias empregadas.

MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

A linha de produção é dividida nos seguintes módulos/etapas:

  1. Cadastro e Identificação por Reconhecimento Facial: é nesta etapa que, por meio de identificação com biometria facial, o convidado faz o “pedido” para dar start ao processo produtivo, introduz o texto a ser impresso na luminária e seleciona os dois módulos opcionais do porta gadgets.
  2. Usinagem: um centro de usinagem, um sistema inteligente de armazenamento de matérias-primas e um robô de alimentação e retirada customizam as peças de acordo com o pedido do convidado.
  3. Controle de qualidade: Uma máquina de Medição Tridimensional CNC verifica com exatidão as dimensões críticas do produto, analisa estatisticamente os dados e gera informações para controle e melhoria de processo.
  4. Manufatura Aditiva: A partir de uma Impressora 3D, os acessórios para compor o porta gadget são fabricados.
  5. Gravação a laser: alimentada por robô, a máquina faz a gravação do texto personalizado na peça acrílica que compõe a luminária.
  6. Montagem do produto: dois robôs e um sistema de armazenamento de acessórios montam o módulo de acordo com a configuração escolhida pelo convidado.
  7. Embalagem: uma solução de automação com sistema de manipulação eletropneumático, sensores de presença e rastreabilidade por RFID (Identificação por Radiofrequência) embala o produto.
  8. Entrega do produto por robótica colaborativa: Ao final da linha, é feita a identificação por meio da biometria facial e o convidado recebe seu produto diretamente de um robô colaborativo.

SISTEMAS INTEGRADOS

O cockpit mostra uma série de sistemas integrados à planta que visam ao controle do processo produtivo, compartilhamento das informações gerenciais, ganho de produtividade, economia de recursos, testes em ambiente virtual, entre muitos outros. São eles:

ERP (Enterprise Resource Planning): controla, integra e gerencia os dados, recursos e processos para melhorar a tomada de decisão;

MES (Manufacturing Execution Systems): gerencia as atividades de produção e estabelece a ligação entre planejamento e chão de fábrica;

PLM (Product Lifecycle Management): integra desde a concepção do produto, design, projeto detalhado, simulação, fabricação, uso, manutenção, descarte ou reciclagem dos produtos;

Comissionamento Virtual: permite testar uma linha de fabricação no ambiente virtual para validação;

Sistema de Medição e Gerenciamento de Energia: visa à otimização do consumo de energia;

Realidade Aumentada: tecnologia utilizada para inserir objetos virtuais no ambiente físico em tempo real;

Sistema de Manutenção Inteligente: plataforma de gestão de manutenção com Mobilidade, Histórico e Inteligência, que integra sinais analógicos e digitais em IoT (Internet das Coisas); e

Inteligência Artificial: Modelo com machine learning aplicado e também um sistema dirigido de inteligência artificial orientado para as principais respostas demandadas pelos diferentes segmentos de negócio.

COMUNICAÇÃO DE DADOS

Da mesma forma que em uma planta fabril real com conceitos da Indústria 4.0, no Demonstrador de Manufatura Avançada um dos pontos cruciais é a Comunicação de Dados.

O projeto instalado na FEIMEC 2018 vai evidenciar esse recurso pelo uso de redes seguras e flexíveis com cabeamento de fibra óptica, Wi-Fi e firewall para garantir a segurança (Cyber Security). O protocolo de comunicação para a integração de todos os equipamentos de diversos fabricantes parceiros do projeto é o OPC-UA. As mensagens trocadas entre as máquinas utilizam o conceito desenvolvido pela OMAC (Organization for Machine Automation e Control), que padroniza o chamado “Estado de Máquina”.

 

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Superbid, empresa de tecnologia que oferece soluções de e-commerce para bens de capital e de consumo duráveis, está promovendo a venda de diversas máquinas e equipamentos industriais da Newton, empresa pioneira em fabricação de máquinas para indústria em geral no Brasil. Os bens estão disponíveis para arremate até o dia 10 de abril.

 Entre os lotes destaca-se um torno convencional Romi ES-40, com lance inicial de R$ 25 mil, além de uma prensa dobradeira HB-1031, com valor inicial de R$77 mil. O leilão ainda conta com lotes de mandriladoras, plainas de mesa, brunidoras, fresadoras, entre outros equipamentos industriais.

 O acesso a todas as informações do leilão, bem como os lances podem realizados pelo site https://www.superbid.net/.

                

SERVIÇO

Leilão de bens da Newton

Data e horário: 10 de abril, às 11h.

Link: https://www.superbid.net/leilao/lista/ofertas.htm?pager.offset=0&auction_id=65032

 

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A regulação adequada, a disponibilidade e melhoria dos dados e informações sobre bacias hidrográficas e a colaboração e participação na gestão da água são as prioridades defendidas pela indústria para garantir a disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas. Essa são algumas das recomendações, construídas durante o Water Business Day, realizado este domingo, 18 de março, em Brasília, que serão levadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 22 de março ao 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre nesta semana na capital federal.

Promovido pela CNI, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebeds) e a Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), o Water Business Day foi o primeiro evento empresarial em um Fórum Mundial da Água e visa debater o uso sustentável do recurso.

De acordo com o presidente do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Marcos Guerra, o setor industrial é fundamental na solução dos desafios para assegurar água em quantidade e qualidade adequadas, seja por meio de inovações em produtos e processos para o consumo eficiente do recurso quanto em parcerias com governos para a universalização do saneamento. Segundo ele, a segurança hídrica será o principal desafio de sustentabilidade nos próximos anos e, para o avanço dessa agenda, é importante ter ambiente favorável aos investimentos. “A estabilidade no fornecimento de água depende de investimentos públicos e privados em inovação e de encorajar empresas a se envolverem em ações mais ambiciosas para isso”, destacou. “Além disso, é necessário ter informações de qualidade para a tomada de decisões em gestão hídrica.”

A opinião foi compartilhada pela presidente do Cebeds, Marina Grossi, que enfatizou a importância de o setor empresarial defender a eliminação de barreiras ao uso de novas tecnologias, como de reuso e do consumo de água na indústria e na agricultura. “Também é preciso avançar na agenda de saneamento, na qual tem-se grande dívida com o povo e com o país”, disse.

Conforme a presidente da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia, a falta de regras claras e uniformes inibem os investimentos em saneamento. Segundo ela, a BRK Ambiental está presente em 12 estados e lida com 18 agências regulatórias, cada uma com suas próprias normas. Como solução para o problema de universalização do saneamento, ela propõe que o modelo siga o que foi feito com o fornecimento de energia e serviços de telecomunicações. “É preciso unificar a regulação”, defendeu.

O secretário executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, Carlo Pereira, afirmou que as empresas são as principais parceiras de governos em todo o mundo na superação dos desafios de segurança hídrica. “O Brasil tem posição privilegiada e o desenvolvimento sustentável pode ser transformado em diferencial competitivo para as empresas do país”, declarou.

No entanto, a questão da água precisa ter mais relevância nas decisões de negócios, pois, segundo Pereira, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 da ONU, que trata de garantir água em quantidade e qualidade adequada às populações, não é percebido entre as prioridades das empresas quando se compara com outros objetivos. “Isso ocorre mesmo quando o próprio Fórum Econômico Mundial cita, desde 2012, a questão de escassez hídrica como dos principais desafios para os negócios.”

EXPERIÊNCIAS EMPRESARIAIS – Exemplos de como empresas podem contribuir para redução das perdas e foram apresentadas no painel de líderes. Em Limeira, no interior de São Paulo, a BRK Ambiental contribuiu para redução das perdas de água no sistema de abastecimento e, mesmo com o aumento populacional do município, em 20 anos, reduziu a captação de água de 850 mil litros por segundo para 700 mil litros por segundo. “Nos próximos anos, investiremos R$ 100 milhões para redução das perdas no sistema de fornecimento de água”, disse Teresa. Em Blumenau (SC), a empresa deixou de enviar ao rio 19 milhões de metros cúbicos, o equivalente a sete piscinas olímpicas, de esgoto bruto.

A indústria química Braskem investe significativamente na redução do consumo de água e possui índices de uso de recurso seis vezes melhor que a média do setor químico mundial. Na Região do ABC Paulista, a indústria reusa praticamente 100% da água em seus processos. “Temos mobilizado a cadeia de fornecedores e clientes para economizar água e desenvolvemos soluções em PVC para reduzir as perdas no sistema de abastecimento”, relatou o vice-presidente global de Competitividade da Braskem, Roberto Bischoff.

O reaproveitamento de água é significativo também nos processos da Anglo American, que chega a 90% na produção de níquel. Segundo o diretor de Operações da empresa, Cristiano Cobo, a água é estratégica para segurança e integridade da empresa, mas destacou que o desafio global da empresa é eliminar a água de alguns tipos de operação da empresa. “No fim, buscamos garantir esse recurso como prioridade para o consumo humano”, declarou.

A Coca-Cola e a Nestlé, além de reduzir o consumo de água nas operações, faz um forte trabalho com comunidades pelo mundo para garantir à população próxima às fábricas da empresa o acesso à água potável. “Na América Latina, são cerca de 100 mil pessoas que recebem esse apoio da empresa. Quando olhamos para trás vemos que fizemos muito, mas quando se olha para frente, vemos que temos muito a fazer”, declarou a vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da empresa, Olga Reyes. “Compartilhamos conhecimento com a sociedade sobre temas relevantes com o intuito de ensinar e aprender para tornar o mundo sustentável a todos”, afirmou o vice-presidente de Operações da Nestlé Brasil, Luís Garcia Prieto.

Para reduzir o consumo de água na agricultura, onde a prática de irrigação mais usada é por inundação, a multinacional Netafim desenvolveu há 50 anos em Israel, país que sofre com a escassez hídrica, tecnologia de irrigação por gotejamento. Hoje a principal missão do presidente da empresa, Naty Barak, é disseminar pelo mundo as vantagens desse processo. “Nosso principal concorrente é a ignorância de não se saber as vantagens da irrigação por gotejamento”, disse Barak.

GESTÃO DA ÁGUA – O diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Oscar de Moraes Cordeiro Netto, a gestão das águas torna-se cada vez mais complexa e tem importância para o meio ambiente, a saúde de população e a viabilidade de várias atividades econômica. “É preciso compatibilizar tudo isso. O Brasil detém 13% da água doce do mundo, que é um enorme patrimônio, mas que nos dá muita responsabilidade”, afirmou Cordeiro Netto.

Segundo o secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério de Meio Ambiente, Edson Duarte, embora a escassez hídrica seja um fator limitante, sobretudo, para os pequenos negócios, pode trazer oportunidades. “Trata-se de uma agenda estratégica para promover inovações e gestão eficiente de recursos e fortalecer a Política Nacional de Recursos Hídricos”, destacou Duarte.

 

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Há quase 30 dias de sua realização, a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, marcada para o período de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo, comemora quase 100% de área comercializada.

A presença de mais de 450 expositores, mais de 700 marcas nacionais e internacionais, empresas âncoras em suas respectivas áreas de atuação, ampla programação e a moderna infraestrutura do pavilhão consolidam a FEIMEC, já na segunda edição, como a maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina.

A abrangência dos segmentos representados confere ao evento o status de “feira completa”, onde empresários das mais variadas indústrias – automóveis e autopeças, petroquímica, alimentos e bebidas, metalurgia, embalagem e rotulagem, construção e infraestrutura, entre muitos outros – podem encontrar soluções inovadoras e tecnologia de ponta para atualizar seus parques fabris para atender ao aumento da demanda que se anuncia com a retomada do crescimento econômico.

A FEIMEC abrange uma ampla gama de conteúdo e experiências, com uma programação técnica orientada para as necessidades dos compradores e desenvolvida em parceria com universidades e associações técnicas relacionadas aos setores da feira.

A grade de palestras inclui o Simpósio da VDI, promovido em parceria com a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha, que neste ano terá como tema “Big Data Brasil: digitalizando competitividade”. Dada a relevância do tema e o desconhecimento que muitos empresários ainda têm para extrair valor dos dados armazenados, o Simpósio Internacional de Excelência em Produção da VDI-Brasil inclui a discussão de casos de aplicação real do Big Data em setores estratégicos, como Química e Farma, Alimentos e Embalagens e Indústria Metalomecânica. Os painéis são formados por especialistas da indústria e de universidades selecionados pelo VDI-Cluster Digitalização na Indústria.

Outros conteúdos relevantes farão parte do Workshop “Produtividade em Soldagem”, organizado pela AWS (American Welding Society) e do Fórum Revolução 4.0, realizado pela RP2M, uma das redes constituídas por iniciativa do MCTIC – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Como novidade na área de conteúdo, neste ano a FEIMEC abriga o Parque de Ideias, realizado em conjunto com as mais importantes universidades brasileiras ligadas à indústria: USP, ITA, FAAP, MAUÁ, UFSC e FEI entre elas, e que contempla uma área para exposição de projetos das Universidades e outra para realização de palestras técnicas.

Projeto inovador, o SEBRAE Móvel vai funcionar como um escritório sobre rodas dentro da feira, em que uma van customizada leva conteúdos sobre empreendedorismo e gestão aos empresários visitantes. O veículo é equipado com todos os instrumentos necessários para a realização de atendimentos presenciais feito por funcionários do SEBRAE-SP, aproximando a entidade das pessoas interessadas em ter seu próprio negócio ou numa melhora da gestão. Essa prestação do serviço, gratuita, inclui plano de negócios, orientações sobre gestão, formalização do microempreendedor individual (MEI), entre outros temas.

Uma das ações mais bem-sucedidas da FEIMEC, apresentada com exclusividade e ineditismo na edição de 2016, o Demonstrador de Manufatura Avançada está presente novamente à feira, com uma proposta ainda mais inovadora. Desenvolvido pela ABIMAQ e diversos parceiros, o demonstrador apresenta na prática e em tempo real os principais conceitos e tecnologias aplicadas à Indústria 4.0.

Iniciativa da ABIMAQ – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos e da Informa Exhibitions, a FEIMEC oferece um ambiente ideal para a realização de networking e negócios. A relevância da feira para o desenvolvimento da atividade industrial é corroborada pelo apoio institucional de mais de 60 entidades que representam diferentes segmentos.

A FEIMEC é realizada no mais moderno centro de convenções da América Latina, o São Paulo Expo. Sua infraestrutura com padrão dos grandes pavilhões internacionais foi um dos pontos mais elogiados pelos expositores da primeira edição. O complexo oferece ambientes climatizado – que, além do conforto, proporciona maior economia na montagem dos estandes –, mais de 5 mil vagas de estacionamento (4.500 cobertas) e localização estratégica, fora da área de restrição municipal (rodízio), a 850 metros do metrô Jabaquara e a 10 minutos do aeroporto de Congonhas. Para quem optar pelo transporte coletivo ou chegar de fora de São Paulo, a organização da feira oferece transporte gratuito de ida e volta a partir do metro Conceição (Rua Guatapara 197 – próximo ao Centro Empresarial do Aço) e do aeroporto de Congonhas (ao lado do balcão da Infraero).

Industriais e demais profissionais interessados em conhecer previamente a lista e disposição dos expositores no pavilhão, podem baixar a planta oficial da feira no link https://tinyurl.com/plantafeimec2018.

SERVIÇO
FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

Data: 24 a 28 de abril de 2018, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Horário: Das 10h às 19h (dia 28, das 9h às 17h)

Iniciativa: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Promoção e organização: Informa Exhibitions

Patrocínio Oficial: Romi

Mais informações: www.feimec.com.br

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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