Visite o site da P&S Visite o site do Radar Industrial Visite o site da Banas Ir para página inicial RSS

0

De 9 a 12 de março, o estado de Rondônia realiza na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, a 1ª Semana de Rondônia em São Paulo, evento cujo objetivo é apresentar as oportunidades de investimentos locais.

Segundo comunicado sobre a iniciativa, Rondônia, além de manter os maiores investimentos do PAC, Programa de Aceleração do Crescimento, recebeu mais de 5 mil novas empresas e gerou mais empregos em 2009.  

“Queremos continuar atraindo empresas para estimular ainda mais o desenvolvimento do Estado”, afirma o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia, Fiero, Denis Baú, que lidera a comitiva. O evento terá a presença do presidente da Fiesp, Paulo Skaf, do governador Ivo Cassol, da presidência do Branco da Amazônia e dos secretários estaduais de finanças, desenvolvimento socioeconômico e do planejamento.

Sob o slogan “abrindo fronteiras, fechando negócios”, a Semana de Rondônia em São Paulo é um evento para divulgar as vantagens competitivas que o Estado pode oferecer.

De acordo com a Fiero, o Estado possui hoje a maior taxa de ocupação da população economicamente ativa da região Norte (94,6%, devendo chegar a 96% em três anos) e a segunda menor taxa de desemprego do Brasil.

Serviço

Semana de Rondônia em São Paulo

Data: de 9 a 12 de março de 2010

Local: Fiesp – Salão Nobre – 15º andar

Endereço: Av. Paulista 1.313 – São Paulo, SP

TAGS: , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Carlos Maurício de Paula Barros*

A palavra que definirá os novos investimentos do ano de 2010 será, provavelmente, infraestrutura. Cifras bilionárias são indispensáveis para preparar o Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, e tais investimentos vão beneficiar empresas de engenharia e deflagrar uma onda de contratações de profissionais especializados.
As obras prioritárias para a realização dos jogos no Brasil incluem melhorias nas áreas de mobilidade urbana, rede aeroportuária, hotelaria, saúde, saneamento e telecomunicações, entre outras. Haverá ainda a necessidade de reformar ou construir estádios para a realização das competições, bem como a adaptação do entorno dessas edificações. Os recursos que viabilizarão as obras estão previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) criado para a Copa pelo governo federal, e deverão bater a casa dos R$ 21,8 bilhões.

Com o país transformado em um grande canteiro de obras, o setor poderá enfrentar o percalço da falta de mão de obra, principalmente a especializada. Os engenheiros serão necessários em todo o processo produtivo, do projeto à manutenção, mas a profissão já está desfalcada antes mesmo desse aumento da demanda.

A Federação Nacional de Engenheiros (FNE) calcula que quase 30% dos alunos de engenharia abandonam o curso antes da formatura. Os motivos são variados: desde a defasagem de alguns currículos universitários em relação à demanda do mercado até a dedicação exigida ao estudante. Nas últimas décadas, a forte razão para tantos jovens desencorajados foi o desaparecimento das perspectivas profissionais, pela falta de investimentos.

No início dos anos 80, as grandes obras que até então pipocavam em todo o Brasil foram canceladas em função da falência do Estado e da crise internacional de crédito. Um retrato da época foi a lanchonete “O Engenheiro que Virou Suco”, aberta na capital paulista por um engenheiro que decidiu aposentar o diploma, após muitas tentativas frustradas de encontrar emprego na profissão. Ser engenheiro não era mais sinônimo de sucesso profissional e a área deixou de despertar o interesse dos jovens.

Apenas recentemente, a partir do crescimento dos investimentos na indústria do petróleo, e agora, com as descobertas de grandes fontes de petróleo no Brasil, como a camada pré-sal, a engenharia voltou a atrair os estudantes. Com os investimentos da Petrobras e a necessidade de deixar o país pronto para receber os dois maiores eventos esportivo do mundo, é possível que tenhamos uma nova era de ouro da engenharia.

Foi a engenharia nacional que permitiu as grandes descobertas de petróleo no mar, levando o país à auto-suficiência. O controle de todas as fases do processo produtivo, passando pelo projeto básico e detalhado – fabricação de materiais e equipamentos, construção civil, montagem e manutenção – deu autonomia ao setor.

Sempre que houve investimentos conduzidos com seriedade, as empresas de engenharia nacional deram as respostas adequadas. Com formação de pessoal especializado sintonizada com as exigências do mercado acreditamos que os profissionais e, consequentemente, as empresas que os empregam, terão condições de desempenhar o seu papel, contribuindo para o crescimento econômico nacional.

* Carlos Maurício Lima de Paula Barros é engenheiro e presidente da ABEMI – Associação Brasileira de Engenharia Industrial

TAGS:

Deixe seu comentário

0

Na terça-feira, 12 de janeiro, o Estadão publicou matéria sobre PRODUTIVIDADE INDUSTRIAL (de autoria de Marcelo Rehder), com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, IBGE, e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, Caged, do Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento do números, realizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, aponta resultado bastante interessante, e importante de ser acompanhado. Veja:

Indústria quer maior produtividade

Depois de ver a produtividade de suas fábricas ir para o ralo com a crise financeira mundial, a indústria brasileira se prepara para dar a volta por cima em 2010. Em um ano de crise, entre setembro de 2008 e setembro de 2009, a produtividade do trabalho industrial caiu 4,1%, puxada pelo recuo da produção, que despencou 8%. A redução do pessoal ocupado foi menor, de 4,1%. Agora, com a previsão de crescimento da economia superior a 5%, as empresas pretendem ampliar a produção em ritmo superior ao das contratações, recuperar o terreno perdido e ainda ganhar eficiência.

Os números são de levantamento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), feito com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. A produtividade é medida pela capacidade que a empresa ou o setor da economia tem de produzir mais com a mesma quantidade de um determinado insumo, que no caso do estudo da Fiesp é representado pela mão de obra.

Considerada a base da competitividade do produto brasileiro, a produtividade fortalece as empresas e permite que concedam aumentos reais de salários e preços mais acessíveis ao consumidor, o que amplia o mercado interno.

Para o diretor do Departamento de Competitividade e Tecnologia da Fiesp, José Ricardo Roriz Coelho, que coordenou o estudo, o emprego industrial deverá superar os níveis alcançados no período anterior à crise somente no segundo semestre ou no ano que vem, mesmo com a economia crescendo entre 5% e 6%.

Nesse quadro, as empresas geralmente tomam como primeira medida a utilização de horas extras, observa Roriz Coelho. Depois, fazem contratações temporárias, além de colocar novamente em operação os equipamentos desativados na crise. Antes de investir e contratar gente nova, ainda podem terceirizar parte da produção.

Sondagem divulgada na semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) confirma a tendência de recuperação do emprego em porcentual inferior ao do crescimento da produção e do investimento. Das 762 empresas entrevistadas, 69% projetam aumento de vendas para este ano, enquanto só 8% falam em retração. No entanto, é menor o porcentual de empresas que querem contratar: 40%. Além disso, outras 12% pretendem fechar postos de trabalho.

REPARTIR OS GANHOS

Atentos, os sindicalistas prometem cobrar a parte dos trabalhadores nos ganhos de eficiência das empresas. “Como a produtividade vai crescer muito este ano, nossa expectativa é não só garantir grandes aumentos reais de salários, como obter conquistas inéditas, como a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais”, diz o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva.

O estudo da Fiesp mostra que, nos meses de crise, a produtividade do trabalho chegou a cair até 16% nos setores de fumo e produtos elétricos. De um total de 26 setores analisados, apenas 8 aumentaram a produtividade no período. No entanto, os fabricantes de máquinas de escritório e equipamentos de informática, celulose e papel e equipamentos de transportes aumentaram a produtividade por meio da queda de pessoal ocupado.

Em contrapartida, produtos químicos, bebidas e perfumaria foram os únicos setores que aumentaram a produtividade sem diminuir o emprego. A produtividade na fabricação de produtos de perfumaria cresceu 10,8%, acompanhada de aumento de 11,4% na produção e de 0,5% no emprego.

TAGS: , , , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

A matéria escrita por Fabiana Corrêa e publicada na edição 0139 de Você S/A aborda, mais uma vez, um tema que temos publicado bastante neste Blog nos últimos dias: necessidade de mão de obra especializada. Até então, falamos mais sobre profissionais para o setor de óleo e gás, por conta do inicio da exploração da camada pré-sal. Mas, pelo conteúdo do texto, percebemos, felizmente, que muitas áreas necessitarão de profissionais. O négocio é se preparar!

Acompanhe:

Vai faltar gente?

Se as previsões de crescimento econômico para este ano se confirmarem, as empresas irão retomar a briga pelos talentos

A previsão de retomada econômica trouxe de volta uma discussão que foi posta de lado em 2009: a guerra por talentos. A disputa por bons profissionais voltará a se acirrar caso se confirme a projeção de Produto Interno Bruto acima dos 5% para este ano. Diante do cenário positivo, as empresas começam a se movimentar para encontrar, internamente ou externamente, profissionais para sustentar seu crescimento. Uma pesquisa feita pela consultoria Empreenda, de São Paulo, em conjunto com a HSM, que promove seminários sobre negócios, com 1 065 líderes no Brasil, dá uma prévia do que pode vir.

Entre os entrevistados, 63% estão preocupados por não ter gente suficiente para pôr em prática sua estratégia corporativa nos próximos cinco anos. “Falta gente qualificada no mercado”, diz o consultor César Souza, presidente da Empreenda. A DBM, consultoria de recolocação de executivos com sede em São Paulo, divulgou que, no terceiro trimestre de 2009, a procura por gerentes, diretores e presidentes cresceu 36% em relação ao mesmo período de 2008, quando a crise financeira fazia estragos no país.

De olho nos bons indicadores, as empresas estão acelerando a formação de profissionais ou a busca por eles no mercado. A CPFL Energia investirá 600 000 reais na preparação de 30 funcionários que devem assumir cargos de liderança nos próximos anos. “No ano passado, 58% das vagas foram preenchidas com gente de fora”, diz Lucilaine Bellacosa, gerente de desenvolvimento de pessoas da CPFL, com sede em Campinas, interior de São Paulo.

Quem vai procurar no mercado também já começou. No fim do ano passado, o publicitário Nizan Guanaes, à frente do grupo ABC, que reúne algumas das maiores agências de publicidade do país, recomendou aos seus executivos que ficassem de olho nos talentos. “Em 2010 vai ser mais difícil encontrar gente boa disponível”, diz. Até mesmo o Google, que é sonho de carreira de estagiários a executivos, está se precavendo. A empresa de internet está mapeando as qualidades essenciais da carreira de vendas em diversos países para criar um recrutamento interno que funcione globalmente.

Tudo para não ficar restrito à oferta de mão de obra local, insuficiente para preencher as vagas abertas. Em dezembro, eram 60 posições em diversas áreas. Com a retomada da disputa por profissionais, o poder de negociação do candidato na hora de decidir por uma vaga volta a crescer.

A crise tinha feito o pêndulo ir para o lado do empregador. O engenheiro Daniel Terra, de 30 anos, acabou de ser promovido a gerente de contas na Siemens Enterprise, depois de receber uma proposta para ocupar uma gerência em outra multinacional. Antes, ele tinha um cargo técnico na área de serviços. “Fui conversar com minha chefia, que acabou me promovendo para a área que eu planejava”, diz Daniel. “Nos últimos quatro meses, fizemos outras duas ações de retenção para manter nossos funcionários”, diz Malena Martelli, diretora de recursos humanos da companhia para a América Latina.

“Estamos enfrentando um cenário de competitividade do mercado pelos profissionais disponíveis”, diz João Menezes, gerente-geral de RH da mineradora Vale, a respeito dos engenheiros que trabalham em seus projetos no norte do país. A companhia vem investindo na formação de gente e, em dezembro, contratou todos os 29 alunos de seu curso de pós-graduação em engenharia ferroviária em São Luís, no Maranhão. No setor de infraestrutura a guerra por talentos deve ser acirrada.

Isso porque os investimentos previstos pelo governo para Copa do Mundo (2014) e Olimpíada (2016) devem criar uma infinidade de novos empregos e, claro, não há gente sendo formada em número suficiente pelos cursos de turismo e administração hoteleira. O mesmo fenômeno acontece para engenheiros, economistas e administradores nos segmentos de varejo, construção civil e energia. “Acredito que a busca em 2010 será por líderes experientes, gente de peso”, diz Francisco Ramirez, diretor da ARC, consultoria de busca de executivos, de São Paulo. O headhunter aposta que, em setores recém-consolidados, como alimentos e bancos, o cenário não será tão favorável. “Nessas fusões, sempre fica sobrando gente.”

OS SALÁRIOS SOBEM?
A disputa por gente só não serviu ainda para inflacionar os salários nos níveis executivos — um fenômeno que perdurou até meados de 2008. “Não prevemos uma guerra salarial, mas as empresas que estão com os salários congelados e as que fizeram reajustes abaixo dos 6% correm riscos de perder seus funcionários”, diz Gustavo Tavares, consultor de remumeração do Hay Group, em São Paulo.

Entre os clientes da consultoria, um terço fez algum tipo de congelamento de salários ou promoções no ano passado. “Agora, todos os aumentos e contratações que ficaram parados devem vir de uma vez só, em forma de contratações e aumentos, acirrando a disputa.”

TAGS: , , , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Por Raquel Corrêa

Dando continuidade ao texto publicado na edição 420, de dezembro, da Revista P&S “Indústria, meio ambiente, sustentabilidade e lucro”, e também aqui no Blog Industrial, leia mais sobre o tema Meio Ambiente Industrial:

O gerente de meio ambiente da Federação das Indústrias de Minas Gerais, FIEMG, Wagner Soares Costa, na palestra “A gestão industrial em conformidade com a legalidade ambiental no Brasil: desafios e oportunidades”, apresentou a evolução da indústria em relação ao tema. Segundo o profissional, as empresas seguem um caminho que passa pela fase REATIVA, onde existe uma resistência às exigências legais até o limite do possível. Em seguida, elas sobem um patamar e tentam se tornar RESPONSÁVEL. Neste quesito elas buscam conformidade com a legislação ambiental. Depois, mais preparadas, tornam-se PRÓ-ATIVAS.

Aqui, as questões ambientais já são tratadas por antecipação, tomam atitude mesmo antes de surgimento de exigências ambientais. Por fim, num último estágio, elas se tornam COMPETITIVAS, pois as questões ambientais são gerenciadas com abordagem de risco, visando o futuro no longo prazo.

Como bem salientou o profissional, esse processo realizado dentro de um prazo relativamente curto, ou seja, o quanto antes, é o sonho ideal. É a expectativa de toda a sociedade. Porém, as coisas não são tão simples e fáceis. O primeiro ponto discutido como dificultador é a própria legislação, que assume o papel fiscalizador e não de orientação e assessoria.  As empresas precisam buscar essa capacitação por meio de outras organizações especializadas, e como o mercado de profissionais desta área ainda é pequeno, o investimento acaba sendo muito grande.

O investimento é outro ponto que, na maioria dos casos, também impede que as empresas se ajustam o quanto antes às demandas ambientais. Para se adequar a um novo processo, a uma nova forma de produção, é necessário a aquisição de novas tecnologias, novas máquinas, reestruturar toda a cadeia, treinar, capacitar, monitorar e avaliar. Todo esse processo gera um custo altíssimo e, muitas vezes, as empresas não têm esse capital disponível. Se tiram do capital de giro, colocam a organização no risco de sobrevivência. Portanto, em alguns casos, não é que o empresário não tenha consciência ou não queira colocar em prática esses processos, falta-lhe condições.

Outro ponto citado que geralmente impedem a prática ambiental responsável é a questão de crédito para aquisição de novas máquinas e equipamentos, principalmente para pequenas organizações. Elas precisam aguardar a tecnologia “chegar à prateleira” para adquirir, pois não tem recursos para investir em estudos e pesquisas para a reformulação de processos.

Para se falar em sustentabilidade, é necessário que o investimento social e ambiental não comprometa a saúde da organização. Isso está demonstrado no princípio do Triple Botton Line. Se não for possível alinhar a questão econômica ao social e ao ambiental, dificilmente haverá solução para os negócios, principalmente, em longo prazo.

Durante o seminário, algumas soluções também foram apontadas para ajudar empresários a começarem a dar seus primeiros passos para desenvolver seu negócio de maneira responsável e sustentável.

A primeira coisa é tentar um acordo possível. Qualquer adequação e reestruturação levam tempo, precisa de estudo, pesquisas e testes. Enquanto isso é provável que a empresa trabalhe na ilegalidade e, com isso, a opinião pública aproveitará a oportunidade para retalhar a organização, pois há sempre uma defasagem de tempo entre a expectativa da sociedade e a possibilidade de se colocar uma nova política em prática.

É preciso metas claras baseadas em fases e com cobranças adequadas à realidade brasileira, pois nossos parâmetros hoje se baseiam na Europa. E, segundo pesquisas, os países europeus estão 20 anos à frente do Brasil.

Uma outra alternativa é desenvolver uma política industrial para a redução da obsolescência. Máquinas novas e mais modernas podem gerar economia de energia, emitir menos poluentes e aproveitar melhor as matérias-primas. Para Wagner Costa, num primeiro momento,é mais positivo investir nesta questão do que ficar falando de gestão ambiental.

No entanto, esta área oferece diversas iniciativas que podem ajudar o empresariado: elaborar incentivos negociáveis; estabelecer fases bem definidas vinculadas ao ciclo de capital para a empresa ter capacidade de pagamento; fazer um estudo para melhorar os processos; investir em capacitação; integrar a questão ao negócio da empresa, não tratá-lo como um “apêndice”; formar guardiões e, porque não, formar um comitê interno de gestão ambiental para avaliar o desempenho da indústria e atestar as ações produtivas.

Para tudo isso acontecer, sabemos que é preciso quebrar paradigmas, levantar da cadeira e estar disposto a agir. Comprovadamente, operacionalizar os conceitos de responsabilidade socioambiental , em primeiro lugar, aumenta a produtividade da empresa em função da melhoria nos processos, mas também traz retorno institucional e benefícios para a sociedade e para o meio ambiente.

TAGS: , , , , , ,

Deixe seu comentário

0

Uma recente pesquisa realizada pela Organização Mundial do Comércio, OMC, aponta que o Brasil ocupa o quarto lugar na preferência dos investidores internacionais, depois dos Estados Unidos, China e Índia, colocando-se à frente de potências como Japão, Alemanha e Reino Unido.

No mercado interno brasileiro, a Itália é considerada um dos maiores parceiros econômicos do País, no 13º lugar, como um dos principais investidores estrangeiros no Brasil.  Prova disso são grandes nomes como Fiat, Pirelli e TIM Brasil

Segundo Giovanni Sacchi, diretor no Brasil do Instituto Italiano para o Comércio Exterior (ICE),  acordos comerciais entre os dois países sempre estiveram na pauta de prioridades, havendo promissoras relações comerciais a serem exploradas. “Convidamos as empresas italianas a olhar o Brasil como um parceiro estratégico”.
Hoje, aproximadamente 300 empresas italianas têm presença direta no Brasil, número duplicado ao longo dos últimos dez anos.

Outro lado

As compras de produtos italianos pelo Brasil, em 2008, cresceram 30%, sobretudo em bens de capital, que representam mais de 60% das compras brasileiras provenientes da Itália. Entre os principais produtos exportados para a Itália estão frutas, flores, ferro, couro, papel, produtos siderúrgicos, carne, metais e peças para automóveis. Já o Brasil importa da Itália principalmente máquinas e componentes mecânicos, produtos químicos e farmacêuticos.

Acordos entre o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil e o Ministério Italiano do Desenvolvimento Econômico, consolidados na última visita do presidente Lula à Itália, em novembro de 2008, vieram fortalecer as relações comerciais entre os dois países, com destaque para as áreas de defesa, infra-estrutura, tecnologias espaciais, ciências médicas e saúde.

Outros setores de interesse são: têxtil, alimentício, couro e calçados, madeira e produção de móveis, beneficiamento de mármores e granitos, componentes eletrônicos e eletro-técnicos, agropecuário, álcool, papel-papelão, energia e mineração.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

vitamina“Não é mais para dar antibiótico, é para dar vitamina.” Acredito que esta frase muito provavelmente não constava no discurso que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, proferiu durante a reunião extraordinária do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, CDES, na terça-feira, 15. Mas isso não é novidade. Entretanto, ela expressa muito bem – e até pelo tipo de linguagem – o desejo do chefe de estado: que os investimentos aconteçam.

Para ele, a crise financeira mundial está superada e, agora, depois da febre, o País precisa de vitamina para se fortalecer e continuar a ampliar o mercado interno e o montante de investimentos. “Esta é hora de investir. Quem parou por conta da crise recomece, pois quem estiver mais preparado sairá na frente”, alertou, cobrando ainda empenho dos empresários principalmente na discussão de uma cadeia produtiva para exploração do petróleo encontrado na camada pré-sal.

De acordo com Lula, o Brasil vive um momento impar para se fazer investimentos, com obras do Programa de Aceleração do Crescimento, PAC, e exploração da camada pré-sal, e por isso é preciso discutir e pensar como estruturar a cadeia produtiva. “Eis uma questão muito importante: não existe possibilidade de o governo sobreviver sozinho, de o empresário viver sozinho, de o trabalhador viver se as empresas estiverem enfraquecidas ou se houver um exército infinito de miseráveis.”

E o que fazer, então? Segundo ele, cuidar para que grande parte dos produtos relacionados à exploração do pré-sal seja fabricada no Brasil. “Isso alavancará a classe média, aumentará a formação profissional e qualificará o brasileiro para ser mais competitivo.”

TAGS: , ,

Deixe seu comentário

0

Até foi anunciado como certo, mas voltou-se atrás e a Agrishow não sai mesmo de Ribeirão Preto, SP, local onde é realizada há muito anos. Todo o esforço do prefeito de São Carlos, SP – onde a feira seria realizada a partir de 2010 –, Oswaldo Barba, no entanto, parece não foi em vão.

Denominada Cidade da Energia, o espaço em São Carlos que abrigaria a Agrishow, receberá, agora, uma feira de energias renováveis, prevista para acontecer em setembro de 2010, quando deve ser inaugurado o local, que deve receber, em breve, R$ 21,4 milhões do governo federal para as primeiras obras de infraestrutura, de um projeto total de R$ 87 milhões.

Hoje, no encontro entre entidades do Sistema Agrishow e o governo do Estado de São Paulo foi renovado convênio que garante a permanência da feira em Ribeirão Preto até 2014.

Por outro lado, a diretoria da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, Abimaq, uma das promotoras do evento, após o anúncio oficial dos investimentos para a Cidade da Energia, divulgou o seguinte comunicado:

A Diretoria da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, tendo em vista o anúncio da obtenção pela Prefeitura Municipal de São Carlos, junto ao Governo Federal, dos recursos financeiros (R$ 21,4 milhões) para realização da 1º etapa das obras de infra-estrutura da Cidade da Energia naquele município, parabeniza Excelentíssimo Senhor Prefeito Oswaldo Barba pelo trabalho realizado e manifesta o seu entusiasmo pela viabilização desta obra que elevará o patamar de participação do setor nos cenários nacional e internacional das energias renováveis, potencializando ainda mais o país na direção do desenvolvimento sustentável.

            Em decorrência, esta Associação comunica que:

1º) considerando os termos do Convênio 173/2008, a ABIMAQ, com a captação e geração dos recursos necessários, irá instalar o Parque de Exposições e demais instalações civis para a realização de feiras de negócios, congressos, cursos de capacitação e exposições permanentes de equipamentos, produtos e processos tecnológicos ligados à agroindústria e às diferentes cadeias produtivas de geração de energia;

2º) a ABIMAQ tem como meta inaugurar a Cidade da Energia em São Carlos, no segundo semestre de 2.010 com a realização da “1ª Feira de Energia Limpa e Renovável e 1º Congresso Internacional de Energia Limpa e Renovável” e;

3º) considerando a necessidade de comercialização imediata dos espaços de exposição da Agrishow/2.010 e as exigências contratuais da parceria estabelecida com a Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo, a ABIMAQ informa que as próximas edições desta feira serão realizadas na área da Fazenda Experimental de Ribeirão Preto, com as exigidas melhorias da infra-estrutura do local à cargo da Prefeitura do município.

Finalmente, a ABIMAQ enaltece todo esforço feito pela Prefeitura Municipal de São Carlos para cumprir, dentro do cronograma acordado, sua parte na parceria de implantação da Cidade da Energia e reafirma seus compromissos com este projeto estratégico para o Brasil.

TAGS:

Deixe seu comentário

0

Certificação ISO 9001 foi concedida em 2004 pelo IQA (Foto: Divulgação)

Certificação ISO 9001 foi concedida em 2004 pelo IQA (Foto: Divulgação)

Longe de mim “vender” a ideia de que um certificado pode trazer mais faturamento. Essa avaliação cabe aos especialistas. No entanto, acho mais do que válido divulgar cases que comprovam que alguns procedimentos podem, sim, fazer a diferença.

A Metalcoop (Cooperativa de Produção Industrial de Trabalhadores em Conformação de Metais) atua no segmento de forjaria e adotou há cinco anos sistema de gestão da qualidade e investiu na Certificação ISO 9001:2000, por meio do IQA (Instituto da Qualidade Automotiva). Desde então, a empresa sediada em Salto, SP, viu suas vendas crescer. Só em 2004, quando obteve a certificação, a empresa viu o faturamento aumentar 300%.

Criada em 2002 por ex-funcionários da Picchi S/A Indústria Metalúrgica, a Metalcoop contou inicialmente com a força de vontade de 88 colaboradores. “Enquanto uma equipe conduzia as negociações, outra buscava relações comerciais, capazes de manter vivo e forte o desejo de ingressar no mercado em novo formato de administração, permeada na gestão participativa do negócio por todos os sócios”, conta Cláudio Domingos da Silva, diretor-presidente do Conselho de Administração da Metalcoop.

No começo, a cooperativa atendeu fabricantes de correntes transportadoras, utilizadas em usinas processadoras da cana-de-açúcar. “Com a forjaria bem estruturada e experiência em metais, a empresa almejava o mercado de autopeças, mas este exigia a certificação ISO 9001”, lembra Silva. Para isso, a Metalcoop investiu no Programa de Apoio a Fornecedores do Sindipeças, desenvolvido junto com o IQA e voltado a pequenos fornecedores.

Para adequar seus processos, a cooperativa contratou uma consultoria e implantou um sistema de gestão da qualidade, que abrangia a manutenção periódica de máquinas e equipamentos, formação de auditores internos e analistas da qualidade, além do trabalho de conscientização dos funcionários sobre qualidade. “Conquistamos a certificação do IQA e em menos de seis meses ingressamos como fabricante de autopeças, com tecnologia de extrusão a frio de metais”, diz.

Assim, a empresa passou a fabricar eixos e semi-eixos para caixas de câmbio e luveiras para cardans, além de outros componentes. A produção mensal de 150 toneladas saltou para 350 toneladas no final de 2004. Silva conta que os gestores passaram a olhar diferente para a organização, entendendo que o atendimento dos requisitos da qualidade ao cliente é tarefa de todos.

A certificação permitiu, ainda, a empresa se tornar fornecedora de produtos com qualidade assegurada, ampliar o portifólio de clientes e elevar o faturamento em 300%. Para isso, a empresa adquiriu mais de 50 máquinas e equipamentos, principalmente da Picchi S/A. Além disso, o consumo de matéria-prima cresceu quatro vezes. O executivo afirma que o crescimento se manteve e em outubro de 2008 a empresa industrializou 690 toneladas de aço e fechou 2008 com faturamento de R$ 19,5 milhões.

TAGS: , , ,

Deixe seu comentário

0

Josef Holz, vice-presidente do Lapp Group

Josef Holz, vice-presidente do Lapp Group

Foi o grande potencial brasileiro que trouxe para o Brasil a Lapp Group em meados de 2007. Um ano depois, Kristen Almström, diretor geral para o Brasil, reuniu jornalistas nesta quarta-feira, 24, para recepcionar Josef Holz, vice-presidente do grupo alemão, que agora conta com um braço no País.

Nesta tarde, os dois executivos falaram sobre a grandiosidade do mercado brasileiro e os motivos que levarão a Lapp Group a investir 10 milhões de euros no País. Inicialmente. “Há 40 anos pensamos no Brasil, mas somos uma empresa familiar e fazemos um investimento por vez”, justificou Josef Holz. A Lapp Group está presente da China, Índia, Rússia, Estados Unidos e boa parte da Europa.

A demora do investimento aconteceu por conta da filosofia da empresa: “atacar” uma região do mundo de cada vez. Nos últimos anos, a Lapp concentrou esforços no Leste Europeu e na Ásia. “Não gostamos de fazer empréstimos bancários. Nossos investimentos são feitos com recursos próprios”, argumentou Holz.

Kristen Almström foi escolhido a dedo para comandar as operações no Brasil. Segundo os executivos, o País será a base para a venda de cabos especiais, chicotes, conectores e um portfólio extenso para a América Latina. “Oferecemos soluções, não apenas chicotes e conectores”, disse Almström, que, sem revelar o nome, comentou que já trabalha em um projeto para uma grande empresa brasileira.

Cabo Eoflex: o carro-chefe da empresa

Cabo Eoflex: o carro-chefe da empresa

Em apenas um ano de atividade, a Lapp Group já cresceu 30% no Brasil e espera manter esse número para 2009. “O crescimento no Brasil deve ser rápido porque viemos de experiências muito boas na Rússia e na Ucrânia, países que oferecem ótimas oportunidades como o Brasil”, pontuou Holz.

Ele contou ainda que 5% do faturamento da empresa é investido em inovação.

Hoje a Lapp Group no Brasil atua em cinco estados (São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul) e conta com 18 colaboradores diretos e 10 indiretos. O País abrigará em breve uma unidade de produção de chicotes com localidade a ser definida. Nos próximos cinco anos a companhia estima que o Brasil será responsável por 20% do faturamento global. Como? “É só olhar os investimentos em biomassa, energia eólica e petróleo do País”, afirmou Kristen Almström. “Temos muito mercado por aqui”.

TAGS: ,

Deixe seu comentário

BUSCA

CATEGORIAS

SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

ARQUIVO

IBGE importação Perspectivas Oportunidade CNI PIB máquina Revista P&S Pesquisa Evento Feira Internacional da Mecânica inovação Meio Ambiente Industrial Artigo FIESP Investimento #blogindustrial meio ambiente #revistaps sustentabilidade Lançamento máquinas e equipamentos mercado Economia Feimafe tecnologia Feira indústria Site P&S Radar Industrial