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A Alstom ganhou um importante contrato para fornecer um sistema de despoeiramento de gás para a empresa brasileira Uni-Systems, responsável pela implantação completa da planta de etanol para a empresa americana Southeast Renewable Fuels (SRF), um produtor de etanol localizado na Flórida, Estados Unidos.

Esta conquista reforça a posição da Alstom como líder de mercado na América do Norte para sistemas de depuração de gases nos mercados industrial e de geração de energia. O projeto será executado pela equipe de Sistemas de Controle Ambiental da Alstom Brasil, especialista nesta tecnologia.

A Alstom fornecerá o precipitador eletrostático dedicado à captura de partículas de gás proveniente da queima de bagaço de sorgo, um tipo de gramínea. O precipitador, com o seu sistema integrado de manuseio de pó, inclui também o controlador avançado EPIC III, tecnologia patenteada pela Alstom, que proporciona maior eficiência na remoção de particulados.

“Esse projeto representa uma importante conquista, consolidando a presença da Alstom no mercado industrial americano para sistemas de controle da qualidade do ar. Além disso, nossa equipe é capacitada para atender as rigorosas normas ambientais americanas com uma solução que reduz ainda mais o nível de emissões de partículas”, diz Daniel Santos, Diretor Geral ECS (Environmental Control Systems) da Alstom na América Latina.

Como fornecedora número um de Sistemas de Controle Ambiental no mundo, a Alstom oferece soluções inovadoras para todos os tipos de gases e partículas poluentes – incluindo óxidos de enxofre e nitrogênio, mercúrio e particulados. Em todo o mundo, a Alstom tem aproximadamente 450 GW de sistemas de controle ambiental fornecidos para geração de energia e 2.800 sistemas fornecidos para o setor industrial.

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Uma missão de representantes da indústria embarcou no último domingo (15) para Washington, Estados Unidos, com o objetivo principal de discutir um acordo de livre comércio entre os dois países. A viagem, organizada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), inclui visita a órgãos do Poder Executivo e ao Congresso norte-americano. A missão participará ainda da reunião anual do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, formado por representantes do setor privado dos dois países.

Um tema que estará em pauta será um acordo comercial envolvendo o mercado brasileiro e o norte-americano. Conforme CNI, o momento é oportuno para retomada da discussão, já que os EUA dão sinais de recuperação da crise econômica. Outro tema em pauta serão potenciais novas barreiras ao etanol brasileiro.

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Por José Osvaldo Bozzo*

Sabe-se que o Brasil, responsável pela consagração no cenário mundial do uso do álcool combustível, atualmente tratado comercialmente como etanol, acabou por construir um ambiente favorável para acionar movimentos e políticas públicas destinadas a incrementar o desenvolvimento técnico e mercadológico do setor. O objetivo, além de garantir uma fonte renovável de combustíveis que pudesse reduzir sua dependência em relação ao petróleo, foi também materializar saldos comerciais positivos conquistados, bem como perfilar vantagens comparativas de custos apuradas nos últimos anos em relação aos concorrentes internacionais, além, é claro, de alçar o País a posição de destaque como fonte produtora de energia limpa, extraída da cana-de-açúcar.

            Não obstante o sucesso alcançado, ainda é necessário e fundamental haver aumento na produtividade interna, premissa básica que permita ganhos de escala para que se possa buscar novas redescobertas tecnológicas destinadas a permitir à indústria alcoolquímica oferecer mais respostas concretas como alternativa de matérias-primas.

            Para viabilizar esse avanço esperado, parecem de fato serem necessárias novas medidas públicas e específicas de apoio ao etanol químico, no sentido de incentivar a produção e a comercialização do produto, que podem incluir o estímulo ao consumo pela redução indireta de preços a partir de incentivos fiscais, creditícios ou mesmo de preços, não somente para o setor fabricante, como também para unidades industriais que empreguem o etanol como matéria-prima ou insumo.

            Outra opção seria o emprego do etanol em complemento a outros setores industriais, principalmente no petroquímico, o que abriria grandes perspectivas de crescimento para a produção brasileira. 

            Percebe-se no momento atual uma pujança crescente do mercado internacional, assim como do mercado de capitais, com os investidores cada vez mais interessados pelo etanol brasileiro. As expectativas, certamente promissoras, abrirão as portas para a captação de importantes recursos, seja por meio da emissão de valores mobiliários, seja pela possível captação de recursos, ou até, pela comercialização de créditos de carbono.

            Por isso, parece-nos inevitável que seja reavaliada a atual política de incentivos, para permitir alguma forma de reestruturação e fortalecimento empresarial no setor. As parcerias privadas, incluindo aí as fusões, incorporações, como também as parcerias internacionais, aliadas à intervenção positiva dos governos federal e estaduais, estimularão fortemente a indústria química brasileira, assim como o setor sucroalcooleiro (produtor do etanol), trazendo uma combinação de vantagens competitivas ao etanol da cana-de-açúcar e possível ascensão do produto a uma posição de destaque internacional, levando-se em conta, obviamente, o princípio de reciprocidade e a preservação do ambiente favorável, já alcançado pioneiramente pelo nosso País na utilização do etanol.

            Apenas para ilustrar a questão, foi o que ocorreu na década de 1980, quando a idéia de redistribuir a riqueza arrecadada pelos Estados surgiu a partir de políticas e iniciativas regionais, tendo como âncora inúmeros programas de incentivos fiscais e financeiros. Isso levou aos Estados novos investimentos econômicos e outros valores positivos para sua integração.

            Cabe aqui ressaltar que os incentivos fiscais e financeiros, ainda que regionais, foram um importante fator de desenvolvimento político e industrial no Brasil, que significou mudança no perfil econômico das empresas, impactos positivos na arrecadação de tributos, assim como um incremento relevante na racionalização da renda produzida no País.

            Diante de sua atualmente tímida atuação no segmento sucroalcooleiro, é essencial que o Governo Federal amplie sua participação em projetos de pesquisa e desenvolvimento para a área, tendo como foco principal ampliar as perspectivas e potenciais de geração de inovações tecnológicas, mobilizando recursos do BNDES e dos fundos setoriais para projetos cooperativos com instituições educacionais e de pesquisas, além, é claro, de créditos concedidos por meio de empréstimos de baixo custo, assim como operações de renda variável, dos bancos e agências federais de desenvolvimento que representem efetivo compartilhamento do risco enfrentado pela iniciativa privada.

            É certo que, se por um lado, vale todo o esforço dos Estados para se manterem ativos, o que se traduz em políticas que beneficiam as localidades por meio de incentivos. Por outro lado, as empresas têm contribuído para que os Estados acendam economicamente e se desenvolvam socialmente. O fato é que a concessão de incentivos acaba sendo uma opção benéfica e perfeitamente válida para compor programas de desenvolvimento que beneficiem áreas desprovidas de alguns recursos.

            Temos ainda em perspectiva a tão falada reforma tributária. Caso seja aprovada da forma como foi apresentada pelo Ministério da Fazenda ao Congresso, pode-se dizer que a famigerada guerra fiscal entre os Estados praticamente se extinguirá, pois a cobrança do ICMS se dará no local do consumo. Ainda assim, é necessário que, para reduzir as perdas com incentivos fiscais, outras políticas sejam concebidas, tendo como objetivo principal trazer o desenvolvimento regional envolvendo o Governo Federal como gestor do processo, que estabeleça regras para proteção dos interesses gerais do País.

            Enquanto não chega a aguardada reforma – que se espera venha a reduzir a carga tributária que assola especialmente o setor produtivo nacional e simplificar a complexa gestão tributária hoje existente –, o estímulo ao uso do etanol em nosso país deve ser visto com muita atenção pelas autoridades, inclusive devido à questão ambiental. Para que isso seja viável, a indústria sucroalcooleira certamente necessitará de mais apoio.

*José Osvaldo Bozzo é sócio da área de Tributos do escritório de Ribeirão Preto da KPMG no Brasil.

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O governo enfrenta dificuldades para fazer com que produtores e distribuidores mantenham o abastecimento constante de etanol no período de entressafra da cana-de-açúcar. Em março, final do período sem oferta de produto, o governo pretende estipular que o agricultor apresente a cada ano, no primeiro dia desse mês, estoque de anidro que corresponda a pelo menos 8% da sua produção dos últimos 11 meses,segundo fonte.

Possibilidade esta a partir de um esboço do marco regulatório do setor de etanol que esteve em consulta pública na Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) durante 20 dias, seguida por uma audiência pública. Mais de 100 propostas foram enviadas à autarquia e agora os técnicos de várias áreas do governo as avaliam.

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O início da safra da cana-de-açúcar , com aumento da oferta de álcool,permitiu queda de 11,34% do produto em maio, conforme dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o que ocasionou queda no IPCA(Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo ), 0,77% em abril para 0,47% em maio.

A gasolina, foi de 6,26% em abril para 0,85% em maio. Especialistas dizem que os preços altos desestimularam o consumo, apesar da freada em abril, a gasolina acumula alta de 10,51% no ano. No coso do álcool, o aumento é maior: 16,22%.

Os combustíveis pressionaram o grupo transporte (alta de 4,98%) no ano, que teve um quarto da variação acumulada do IPCA no ano (3,71%). Alimentos tiveram aceleração de abril (0,58%) para maio (0,63%) por consequência do aumento das carnes (0,25%), do leite (3,15%) e do tomate (9,41%).

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Os preços do etanol hidratado dos postos brasileiros caíram em todos os 26 Estados e no Distrito Federal, conforme informações da Agência Nacional de Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) na semana terminada em 27 de maio de 2011.

Em São Paulo, maior Estado consumidor, a queda foi de 4,12% na semana. Em um mês, as cotações do etanol recuaram 20,64% nos postos paulistas. A maior queda semanal foi verificada no Paraná, de 9,62% O preço médio em São Paulo ficou em R$ 1,696 por litro ante R$ 1,769 na semana anterior. No Paraná, o preço médio ficou em R$ 1,738 (R$ 1,923 na semana anterior).

Na média de preços do Brasil, a gasolina atingiu o equilíbrio com o etanol, de acordo com a ANP. Em relação à média do preço da gasolina no País, que foi de R$ 2,813 por litro, o preço do etanol é competitivo até R$ 1,969 por litro. Como o preço médio do etanol no Brasil está em R$ 2,076, os preços dos dois combustíveis estão no corredor de indiferença entre 70% a 70,5%.

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O etanol brasileiro é visto como um modelo bem sucedido, para o mundo inteiro. Contudo, carece de investimentos no setor. A expectativa hoje é que tenha déficit de cana-de-açúcar para atender à frota crescente de veículos flexíveis, cuja participação no mercado nacional tem avançado a uma taxa média de 35% ao ano desde 2006.

Caso não haja investimento necessário, a previsão é que o volume de carros bicombustível abastecidos com etanol caia consideravelmente. A participação, que já atingiu 60% na safra 2008/2009, diminuiu para 45% neste ano, e pode cair mais ainda, para 37%, em 2020/2021, conforme dados fornecidos pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica).

O objetivo da Unica era abastecer com etanol 66% da frota de bicombustíveis , mas falta matéria-prima. Nesta safra o déficit seria de 143 milhões de toneladas de cana para conseguir atingir o objetivo. A entidade diz que esse déficit pode ocorrer mesmo com a expansão prevista para as 430 usinas em operação hoje.

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A situação conflituosa no Oriente Médio e as pressões sobre a cotação de petróleo indicam ganhos temporários para o setor da energia alternativa e em especial, o do etanol. Essa avaliação passou a ser realizada pelos produtores do combustível no Brasil quando os protestos nos países árabes, e em particular na Líbia, começaram a empurrar com mais força a cotação do barril e a alimentar temores de que a crise política se dissemine para outros grandes produtores de petróleo do mundo árabe.

Segundo especialistas, na última sexta-feira, dia 25 de fevereiro, o barril de petróleo fechou em US$ 97,00 em Nova York e em US$ 112,14 em Londres.

Quem produz e comercializa etanol no Brasil prevê que se os preços do barril continuarem subindo, os EUA tendem a demandar o etanol brasileiro – algo que só aconteceu duas vezes nos últimos anos, em situações de emergência.

A tarifa de importação de US$ 0,54 por galão em vigor há uma década, que quase veta desembarques do etanol do Brasil, ajudam os fazendeiros americanos que produzem etanol à base de milho e garantem a eles mercado sem a concorrência do Brasil. O País fabrica etanol mais barato à base de cana de açúcar.

Vantagem brasileira

A vantagem do Brasil é que no País as usinas usam bagaço de cana para cogeração de energia, o que torna o etanol nacional mais competitivo nos EUA. Em especial nesses momentos de alta do etanol de milho dos EUA, quando o produto brasileiro também se valoriza no mercado americano.

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A Shell e a Cosan assinaram contratos definitivos para a criação da joint venture para união das operações de combustíveis e de açúcar e etanol produzidos a partir de cana-de-açúcar. Estima-se que desta formação resulte a parceria já no primeiro semestre de 2011, segundo informação divulgada hoje .

“A formação da joint venture proposta deve ocorrer no primeiro semestre de 2011 e está sujeita às condições usuais de fechamento, incluindo a obtenção das aprovações governamentais necessárias e a ausência de alteração adversa relevante em cada parte, além de certas outras questões”, informaram as empresas.

Agora, o objetivo das duas companhias será conseguir aprovações regulatórias necessárias para iniciar a integração, antes do lançamento da parceria.

Conforme previa o memorando de entendimentos assinado pelas companhias no começo do ano, a Cosan vai transferir à joint venture, entre outros ativos e passivos, todas as usinas de açúcar e etanol e o segmento de distribuição e varejo de combustíveis, além de uma dívida líquida no valor de cerca de US$ 2,524 bilhões.

O contrato assinado contempla ainda os projetos de cogeração de energia da Cosan, a transferência também de oito futuras plantas de cogeração e uma dívida adicional de R$ 500 milhões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), contraída para investimentos.

Por parte da Shell, serão destinados à joint venture o segmento brasileiro de distribuição e varejo de combustíveis, a atividade de aviação no país e participações nas companhias de pesquisa Iogen e Codexis. A companhia também entrará com um aporte de capital no valor de US$ 1,6 bilhão. A marca Shell, no entanto, não será transferida à joint venture, apenas licenciada para uso nos negócios de distribuição de combustíveis.

A joint venture será formada por três empresas separadas. No segmento de açúcar e etanol, Cosan e Shell terão 50% de participação cada e a Cosan deterá 51% das ações com direito a voto. Na distribuidora de combustíveis, as empresas vão ter também 50% de participação cada, mas é a Shell que deterá 51% das ações com direito a voto. Por fim, no braço de administração, as duas companhias dividirão igualmente tanto a participação quanto o direito de voto.

Fonte: Valor online

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Na segunda quinzena de maio,  a BM&FBOVESPA lançou um novo contrato de etanol que, na visão de alguns especialistas, pode  ser um passo fundamental para o processo de commoditização do etanol combustível e para o agronegócio.

Para entender melhor, uma commodity é um produto físico (agrícola ou minério), padronizado e largamente comercializado mundialmente. Mas para suas negociações, é necessário um preço futuro, que balizará a negociação do setor. Por isso, o novo contrato de futuros e opções para o etanol hidratado (álcool combustível) é tão importante para o mercado.

Até então, o gerenciamento de riscos era planejado a partir de outros parâmetros. Muitos produtores, no passado, equiparam suas comercializações com a gasolina – o que se mostrou um erro para a negociação. Já o novo contrato será balizado pelo novo Indicador de Preços do Etanol Hidratado Paulínia/SP.

Esse novo indicador de preços será coletado no Centro de Pesquisas em Economia Aplicada (CEPEA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) e a escolha dessa região se deu em razão de representar o maior pólo de distribuição de combustíveis no Brasil.

“Esse contrato poderá alavancar mais participantes para este setor e, o mais importante, irá promover a eficiência na comercialização do produto”, admite Joseph Sherman, diretor-executivo da IETHA – International Ethanol Trade Association.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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