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Credito foto: Portal Information Management

Com a tecnologia, o mercado exige novos sistemas de relacionamento, agora, impactados pelo uso de inteligência artificial e análise de dados. Segundo o estudo “Conexão do Futuro – Tendências de Socialização em 2030”, realizado pela Sensorama Design, é fundamental que as empresas C-levels entendam as novas dinâmicas de criação de laços e se preparem para mundos mais conectados, colaborativos, imersivos e interativos. O estudo ‘Top 5 priorities for HR leaders in 2025’, do Gartner, também revelou que, para o futuro, é essencial preparar líderes que sejam adaptáveis, ágeis e conectados ao mundo digital. 

Pensando nisso, profissionais trazem insights para melhorar as relações sociais nos próximos anos, principalmente no contexto do impacto de novas tecnologias e IA. Confira abaixo: 

1. Foco em um futuro colaborador, agregativo, influente e plural:

“O que nos trouxe até aqui como sociedade e mercado não nos levará adiante. Para avançar, precisamos de novas abordagens e lideranças inclusivas. O futuro é colaborador, agregativo, influente e plural – essa é a nova economia que deve estar no radar das empresas para os próximos anos”, afirma Laís Macedo, fundadora e Presidente do Future Is Now, grupo de networking voltado para líderes que protagonizam a nova economia com foco em pautas sociais, sustentáveis e diversas. Nesse meio, a profissional ainda reforça que a construção da nova economia não se limita apenas a avanços tecnológicos, mas envolve também líderes que pensam e agem de forma diferente e consciente. Estes estão comprometidos com novas formas de liderar, relacionar, engajar, produzir, consumir, impactar e realizar, na sua vida e nos seus negócios.

2. Conexões humanas em meio à transformação digital no trabalho:

“A inteligência artificial já transforma a forma como nos relacionamos no trabalho e exige lideranças mais empáticas, emocionalmente inteligentes e centradas nas pessoas”, afirma Cleide Cavalcante, Gerente de Comunicação da Progic, referência em tecnologia para comunicação interna no Brasil. Para ela, a adoção de novas ferramentas precisa vir acompanhada de cuidados com o bem-estar emocional e, com a chegada da Geração Alpha, será essencial que empresas ofereçam ambientes seguros, colaborativos e que valorizem o pensamento crítico. “A tecnologia deve ser aliada das relações humanas, não um substituto. Investir em saúde mental e inteligência emocional fortalece vínculos, aumenta a produtividade e impulsiona a inovação. Nesse cenário, o papel das lideranças é ainda mais estratégico: elas devem inspirar confiança, garantir escuta ativa e promover uma cultura de apoio constante”, completa.

3. Integração da tecnologia para construir relacionamentos:

“No contexto de relacionamento com o cliente e vendas, a personalização proporcionada pela inteligência artificial já demonstra o poder de criar interações mais significativas e eficientes”, compartilha Michelle Oliveira, COO e cofundadora da Digital Manager Guru, plataforma completa de checkout e gestão de vendas online, que diferente das tradicionais, cobra comissões sobre cada venda. “Durante o Google Cloud Next desse ano, tive a oportunidade de ver exemplos de chatbots de IA baseados em avatares e tom de voz humanizados para lidar com diferentes perfis de clientes. No futuro, tecnologias sociais focadas em necessidades individuais e rapport serão cruciais para laços autênticos. A chave é integrar a tecnologia como ferramenta de apoio, e não substituição, para um tecido social mais rico e engajador”, complementa a executiva.

4. Networking além das telas: como usar a tecnologia para criar conexões reais:

Para Carolina Fernandes, CEO do hub phygital de marketing e comunicação Cubo Comunicação, a inteligência artificial tem desempenhado um papel importante na facilitação do networking — sugerindo conexões, otimizando agendas e encurtando distâncias. Ainda assim, ela destaca que é fundamental saber aplicar esses recursos de forma estratégica no dia a dia, aproveitando as oportunidades de interação que vão além do ambiente digital e explorando todo o potencial dos eventos presenciais. Segundo a executiva, é nos side events, nos cafés fora da programação oficial e nos encontros informais que surgem as conexões mais significativas. “Sempre que participo de grandes eventos, procuro manter a agenda institucional o mais enxuta possível justamente para ter espaço para essas interações”, explica. “Uma estratégia que costumo adotar é montar uma grade intencional: alguns dias antes, mapeio quem estará presente — participantes, congressistas ou palestrantes — e envio mensagens diretas pelo app do evento ou pelo LinkedIn sugerindo um café entre os painéis. Quando o foco é um palestrante específico, assisto à apresentação e faço a abordagem ao final.” Para Carolina, a tecnologia, quando usada com propósito, pode ser uma grande aliada na construção de relações genuínas no mundo offline.

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* Por Augusto Santos

Nos últimos anos, o Brasil tem demonstrado de forma clara que investir em tecnologia é o caminho para transformar não apenas a experiência dos passageiros, mas também a segurança nacional e a competitividade do setor aeroportuário nacional. Grandes aeroportos de entrada no país, como o Internacional de São Paulo (GRU) e o Internacional do Rio de Janeiro (GIG), são exemplos concretos onde a inovação certamente irá gerar resultados expressivos para o Brasil. Assim que todos os avanços tecnológicos forem implementados, ambos serão pontos-chave para posicionarmos o país com mais protagonismo no cenário aéreo global.

A modernização dos aeroportos brasileiros é hoje uma prioridade estratégica e de segurança nacional. Iniciativas como a adoção de sistemas automatizados, biometria e ferramentas de análise avançada vêm revolucionando a forma como passageiros circulam, bagagens são processadas e riscos são gerenciados. Trata-se de uma transformação silenciosa, mas de impacto profundo: menos filas, mais segurança, maior agilidade e uma jornada muito mais fluida para quem embarca ou desembarca no país.

Os números falam por si. Em 2024, o Aeroporto Internacional de São Paulo superou seu recorde histórico, com 43,6 milhões de passageiros, número superior ao registrado em 2019, antes da pandemia. Somente no mês de dezembro, impulsionado pelas festas de fim de ano, passaram pelo terminal 3,9 milhões de viajantes — um aumento de 8% em relação à média dos meses anteriores. Já o Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, no início de 2025, registrou o maior volume de chegadas internacionais desde sua inauguração: 1,1 milhão de passageiros internacionais entre janeiro e fevereiro, dentro de um total de 2,9 milhões — um crescimento de 19% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Esse crescimento, no entanto, não seria possível sem um investimento contínuo em inteligência e infraestrutura digital. As novas tecnologias permitem acelerar etapas fundamentais da viagem, ao mesmo tempo em que fortalecem os protocolos de segurança. Isso libera os profissionais de operações para focarem em tarefas mais estratégicas e torna todo o sistema mais resiliente e escalável.

Durante o evento “CNN Talks: Caminhos para o Crescimento”, realizado em março deste ano, ficou evidente que a agenda da inovação tecnológica está no centro das discussões do Governo sobre o futuro da mobilidade no Brasil. E não apenas em aeroportos, mas também com o objetivo de integrar outros modais, englobando todo o processo de viagem dos passageiros. A secretária-executiva do Ministério de Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, reforçou a necessidade de manter o ritmo dos investimentos, inclusive destacando projetos estruturantes em outras áreas do transporte, como o túnel Santos-Guarujá e a concessão do canal de acesso de Paranaguá. Além disso, o Governo brasileiro apoia de maneira oficial o uso da biometria nos aeroportos. Isso porque, além de ser hoje um grande highlight do desenvolvimento tecnológico, a biometria permite também aumentar a segurança em toda a jornada do passageiro.

O que se percebe é que a tecnologia deixou de ser uma promessa para se tornar um diferencial competitivo real — e o Brasil tem se mostrado pronto para liderar esse movimento na América Latina. Em um setor onde o crescimento da demanda por viagens aéreas é uma tendência irreversível, principalmente após a retomada pós-pandemia, garantir eficiência operacional e segurança é tão importante quanto garantir uma boa experiência ao passageiro. E todos os objetivos estão diretamente ligados à inovação.

A transformação digital dos aeroportos não apenas responde aos desafios atuais, mas antecipa as necessidades do futuro como uma potencial política pública. A construção de uma malha aérea moderna, segura e conectada passa pela integração de tecnologias inteligentes, incluindo a biometria, em toda a jornada do passageiro — da chegada ao terminal ao momento do pouso em seu destino final. E o Brasil está trilhando esse caminho com consistência, visão e resultados concretos.

* Augusto Santos é Vice-Presidente para América Latina e Caribe da SITA, empresa líder mundial em comunicações de transporte aéreo e tecnologia da informação.

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Anna Alencar é Customer Success Manager da Wolters Kluwer Health no Brasil.

Por Anna Alencar

O Índice Global de Saúde da Mulher de 2021, que avalia aspectos como prevenção, bem-estar emocional, segurança, necessidades básicas e condições individuais, classificou o Brasil como 104º colocado entre os 142 países analisados na pesquisa. Esse dado revela uma realidade em que, embora o debate sobre a saúde feminina tenha avançado, os desafios na oferta de cuidados adequados ainda são expressivos e persistem como um entrave significativo no Brasil.

Enquanto o setor busca equilibrar essa balança, a tecnologia vem se consolidando como um dos principais meios para acelerar mudanças. Para isto, ferramentas digitais têm sido incorporadas à rotina médica a fim de melhorar diagnósticos, tornar o atendimento mais eficiente e reduzir desigualdades históricas no cuidado com as mulheres. Mas, para que essa transformação ocorra de maneira efetiva, é preciso ir além da adoção de novas tecnologias, elas precisam ser aplicadas com estratégia, direcionadas para solucionar as lacunas reais no atendimento e na prevenção.

Um olhar atento à saúde cardiovascular das mulheres

As doenças cardiovasculares continuam liderando o ranking de causas de morte no Brasil, segundo o estudo Global Burden of Disease de 2020. O problema é ainda mais grave para as mulheres. A pesquisa “Estatística Cardiovascular – Brasil 2021”, da Sociedade Brasileira de Cardiologia, aponta que as queixas de dores no peito, que podem estar associadas a problemas cardiovasculares e obstrução das artérias coronárias, são mais prevalentes em mulheres do que em homens em todos os estudos analisados. Apesar disso, o risco cardiovascular feminino ainda é frequentemente subestimado, o que pode retardar diagnósticos e comprometer a efetividade dos tratamentos.

Diante desse cenário, profissionais de saúde têm buscado estratégias para qualificar a assistência e ampliar a conscientização sobre a saúde cardíaca das mulheres. Com isto, as ferramentas de suporte à decisão clínica vêm desempenhando um papel significativo nesse avanço, permitindo que médicos acessem rapidamente informações baseadas em evidências e diretrizes clínicas atualizadas, neutralizando vieses que, historicamente, impactam o atendimento às mulheres.

Além disso, à medida que cresce a triagem de determinantes sociais da saúde, soluções digitais têm se mostrado fundamentais para transformar esses dados em intervenções mais eficazes. Com isso, torna-se possível personalizar condutas médicas, otimizar o tempo de atendimento e elevar a segurança das pacientes, promovendo uma abordagem mais equitativa na cardiologia.

Uma pesquisa realizada pela Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP), em parceria com a Wolters Kluwer, revelou um crescimento de 14% na adoção de soluções de suporte à decisão clínica nos hospitais associados à entidade em 2023. Esse avanço reforça a tendência de um cuidado mais orientado por dados, reduzindo lacunas no atendimento.

Avanço na qualidade do cuidado

O impacto da tecnologia vai além do suporte direto aos médicos. Ele se estende a todo o ecossistema de saúde, facilitando a tomada de decisões e aprimorando a experiência do paciente. No contexto da saúde feminina, o acesso dos profissionais a ferramentas tecnológicas permite um atendimento mais ágil, preciso e embasado, contribuindo para melhorar desfechos clínicos.

Vale ressaltar, no entanto, que as decisões finais continuam sendo prerrogativa dos profissionais de saúde, cuja atuação, fortalecida por novas tecnologias, se torna ainda mais estratégica. Com um suporte adequado, os médicos podem superar desafios históricos e promover uma assistência equitativa, garantindo que as mulheres recebam o cuidado que realmente necessitam.

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A inteligência artificial está avançando em todas as áreas do conhecimento, e o setor de treinamento e desenvolvimento não é exceção. Hoje, uma vasta gama de ferramentas já está disponível para criar capacitações do zero, gerar conteúdo, desenvolver cursos, formular perguntas e respostas, e até mesmo conduzir tutoriais para cursos online ou presenciais.

A possibilidade de criar treinamentos e cursos com o auxílio dessas tecnologias traz vantagens inegáveis como agilidade, precisão, economia de tempo e personalização em massa. Mas, até que ponto é possível confiar apenas na IA para criar conteúdos que realmente atendam às necessidades específicas de uma empresa?

Gosto de comparar a criação de conteúdo com uma grande fábrica de blocos de concreto os blocos de conhecimento. Assim como na construção civil, onde é fundamental começar com um bom projeto e uma arquitetura bem planejada, na educação corporativa é necessário estruturar a aprendizagem de forma cuidadosa. Primeiro, é importante identificar e utilizar os blocos de conhecimento já disponíveis. Depois, a empresa pode desenvolver internamente novos blocos com as ferramentas de autoria, assegurando que esses conteúdos reflitam seu DNA.

Pesquisas indicam que o uso de IA na educação está crescendo rapidamente. De acordo com um relatório da Research and Markets, o mercado global de IA na educação atingiu US$ 3,68 bilhões somente em 2023.

No Brasil, o uso de tecnologia em ambientes educacionais também está em ascensão. Um estudo da ABMES (Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior) aponta que 60% das instituições de ensino superior já utilizam alguma forma de tecnologia digital para potencializar o aprendizado, e esse número só tende a crescer.

A criação de cursos e treinamentos com ferramentas de IA pode parecer a solução perfeita para a padronização do conhecimento, o que pode ser útil para habilidades técnicas genéricas, mas não para destacar os diferenciais da empresa.

Quando todos os cursos são criados a partir dos mesmos parâmetros, utilizando as mesmas bases de dados e modelos de IA, corre-se o risco de uniformizar o aprendizado de tal forma que ele perca o toque humano, a personalização e a identidade da empresa.

Cada organização tem sua cultura, seus valores e sua forma única de operar. E essa singularidade é o que diferencia uma marca no mercado e é vital que ela seja preservada nos treinamentos.

É aqui que entra a importância da consultoria especializada na criação de treinamentos corporativos. Ferramentas de IA são poderosas, mas elas precisam ser orientadas por profissionais que compreendem as nuances da cultura organizacional e os objetivos específicos de cada treinamento.

A consultoria pode, por exemplo, analisar os materiais produzidos pela IA, ajustando-os para que estejam alinhados com a missão, visão e valores da empresa. Além disso, pode garantir que os treinamentos sejam verdadeiramente interativos, levando em conta as particularidades de cada equipe e a maneira como ela aprende melhor. O toque humano na revisão e adaptação dos conteúdos é o que transforma um treinamento comum em uma experiência de aprendizado única.

Em vez de ver a IA como uma substituta para o trabalho humano, as empresas devem considerá-la uma aliada poderosa. O seu verdadeiro valor na criação de cursos e treinamentos surge quando ela é utilizada em conjunto com a consultoria especializada, que pode garantir que cada conteúdo seja relevante, personalizado e eficaz.

O futuro da educação corporativa é, sem dúvida, híbrido – combinando o melhor da tecnologia com a sensibilidade e o conhecimento humano. E é nessa união que reside o sucesso dos treinamentos que realmente fazem a diferença.

*Luiz Alexandre Castanha, administrador de empresas com especialização em gestão de conhecimento e storytelling aplicado à educação, coautor do livro “Olhares para os Sistemas” e é CEO da NextGen Learning. Mais informações no site.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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