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A regulação adequada, a disponibilidade e melhoria dos dados e informações sobre bacias hidrográficas e a colaboração e participação na gestão da água são as prioridades defendidas pela indústria para garantir a disponibilidade de água em quantidade e qualidade adequadas. Essa são algumas das recomendações, construídas durante o Water Business Day, realizado este domingo, 18 de março, em Brasília, que serão levadas pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) no dia 22 de março ao 8º Fórum Mundial da Água, que ocorre nesta semana na capital federal.

Promovido pela CNI, o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebeds) e a Rede Brasil do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), o Water Business Day foi o primeiro evento empresarial em um Fórum Mundial da Água e visa debater o uso sustentável do recurso.

De acordo com o presidente do Conselho de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI, Marcos Guerra, o setor industrial é fundamental na solução dos desafios para assegurar água em quantidade e qualidade adequadas, seja por meio de inovações em produtos e processos para o consumo eficiente do recurso quanto em parcerias com governos para a universalização do saneamento. Segundo ele, a segurança hídrica será o principal desafio de sustentabilidade nos próximos anos e, para o avanço dessa agenda, é importante ter ambiente favorável aos investimentos. “A estabilidade no fornecimento de água depende de investimentos públicos e privados em inovação e de encorajar empresas a se envolverem em ações mais ambiciosas para isso”, destacou. “Além disso, é necessário ter informações de qualidade para a tomada de decisões em gestão hídrica.”

A opinião foi compartilhada pela presidente do Cebeds, Marina Grossi, que enfatizou a importância de o setor empresarial defender a eliminação de barreiras ao uso de novas tecnologias, como de reuso e do consumo de água na indústria e na agricultura. “Também é preciso avançar na agenda de saneamento, na qual tem-se grande dívida com o povo e com o país”, disse.

Conforme a presidente da BRK Ambiental, Teresa Vernaglia, a falta de regras claras e uniformes inibem os investimentos em saneamento. Segundo ela, a BRK Ambiental está presente em 12 estados e lida com 18 agências regulatórias, cada uma com suas próprias normas. Como solução para o problema de universalização do saneamento, ela propõe que o modelo siga o que foi feito com o fornecimento de energia e serviços de telecomunicações. “É preciso unificar a regulação”, defendeu.

O secretário executivo da Rede Brasil do Pacto Global da ONU, Carlo Pereira, afirmou que as empresas são as principais parceiras de governos em todo o mundo na superação dos desafios de segurança hídrica. “O Brasil tem posição privilegiada e o desenvolvimento sustentável pode ser transformado em diferencial competitivo para as empresas do país”, declarou.

No entanto, a questão da água precisa ter mais relevância nas decisões de negócios, pois, segundo Pereira, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 da ONU, que trata de garantir água em quantidade e qualidade adequada às populações, não é percebido entre as prioridades das empresas quando se compara com outros objetivos. “Isso ocorre mesmo quando o próprio Fórum Econômico Mundial cita, desde 2012, a questão de escassez hídrica como dos principais desafios para os negócios.”

EXPERIÊNCIAS EMPRESARIAIS – Exemplos de como empresas podem contribuir para redução das perdas e foram apresentadas no painel de líderes. Em Limeira, no interior de São Paulo, a BRK Ambiental contribuiu para redução das perdas de água no sistema de abastecimento e, mesmo com o aumento populacional do município, em 20 anos, reduziu a captação de água de 850 mil litros por segundo para 700 mil litros por segundo. “Nos próximos anos, investiremos R$ 100 milhões para redução das perdas no sistema de fornecimento de água”, disse Teresa. Em Blumenau (SC), a empresa deixou de enviar ao rio 19 milhões de metros cúbicos, o equivalente a sete piscinas olímpicas, de esgoto bruto.

A indústria química Braskem investe significativamente na redução do consumo de água e possui índices de uso de recurso seis vezes melhor que a média do setor químico mundial. Na Região do ABC Paulista, a indústria reusa praticamente 100% da água em seus processos. “Temos mobilizado a cadeia de fornecedores e clientes para economizar água e desenvolvemos soluções em PVC para reduzir as perdas no sistema de abastecimento”, relatou o vice-presidente global de Competitividade da Braskem, Roberto Bischoff.

O reaproveitamento de água é significativo também nos processos da Anglo American, que chega a 90% na produção de níquel. Segundo o diretor de Operações da empresa, Cristiano Cobo, a água é estratégica para segurança e integridade da empresa, mas destacou que o desafio global da empresa é eliminar a água de alguns tipos de operação da empresa. “No fim, buscamos garantir esse recurso como prioridade para o consumo humano”, declarou.

A Coca-Cola e a Nestlé, além de reduzir o consumo de água nas operações, faz um forte trabalho com comunidades pelo mundo para garantir à população próxima às fábricas da empresa o acesso à água potável. “Na América Latina, são cerca de 100 mil pessoas que recebem esse apoio da empresa. Quando olhamos para trás vemos que fizemos muito, mas quando se olha para frente, vemos que temos muito a fazer”, declarou a vice-presidente de Relações Governamentais e Comunicação da empresa, Olga Reyes. “Compartilhamos conhecimento com a sociedade sobre temas relevantes com o intuito de ensinar e aprender para tornar o mundo sustentável a todos”, afirmou o vice-presidente de Operações da Nestlé Brasil, Luís Garcia Prieto.

Para reduzir o consumo de água na agricultura, onde a prática de irrigação mais usada é por inundação, a multinacional Netafim desenvolveu há 50 anos em Israel, país que sofre com a escassez hídrica, tecnologia de irrigação por gotejamento. Hoje a principal missão do presidente da empresa, Naty Barak, é disseminar pelo mundo as vantagens desse processo. “Nosso principal concorrente é a ignorância de não se saber as vantagens da irrigação por gotejamento”, disse Barak.

GESTÃO DA ÁGUA – O diretor da Agência Nacional de Águas (ANA) Oscar de Moraes Cordeiro Netto, a gestão das águas torna-se cada vez mais complexa e tem importância para o meio ambiente, a saúde de população e a viabilidade de várias atividades econômica. “É preciso compatibilizar tudo isso. O Brasil detém 13% da água doce do mundo, que é um enorme patrimônio, mas que nos dá muita responsabilidade”, afirmou Cordeiro Netto.

Segundo o secretário de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério de Meio Ambiente, Edson Duarte, embora a escassez hídrica seja um fator limitante, sobretudo, para os pequenos negócios, pode trazer oportunidades. “Trata-se de uma agenda estratégica para promover inovações e gestão eficiente de recursos e fortalecer a Política Nacional de Recursos Hídricos”, destacou Duarte.

 

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Há quase 30 dias de sua realização, a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, marcada para o período de 24 a 28 de abril, no São Paulo Expo, comemora quase 100% de área comercializada.

A presença de mais de 450 expositores, mais de 700 marcas nacionais e internacionais, empresas âncoras em suas respectivas áreas de atuação, ampla programação e a moderna infraestrutura do pavilhão consolidam a FEIMEC, já na segunda edição, como a maior feira de máquinas e equipamentos da América Latina.

A abrangência dos segmentos representados confere ao evento o status de “feira completa”, onde empresários das mais variadas indústrias – automóveis e autopeças, petroquímica, alimentos e bebidas, metalurgia, embalagem e rotulagem, construção e infraestrutura, entre muitos outros – podem encontrar soluções inovadoras e tecnologia de ponta para atualizar seus parques fabris para atender ao aumento da demanda que se anuncia com a retomada do crescimento econômico.

A FEIMEC abrange uma ampla gama de conteúdo e experiências, com uma programação técnica orientada para as necessidades dos compradores e desenvolvida em parceria com universidades e associações técnicas relacionadas aos setores da feira.

A grade de palestras inclui o Simpósio da VDI, promovido em parceria com a Associação de Engenheiros Brasil-Alemanha, que neste ano terá como tema “Big Data Brasil: digitalizando competitividade”. Dada a relevância do tema e o desconhecimento que muitos empresários ainda têm para extrair valor dos dados armazenados, o Simpósio Internacional de Excelência em Produção da VDI-Brasil inclui a discussão de casos de aplicação real do Big Data em setores estratégicos, como Química e Farma, Alimentos e Embalagens e Indústria Metalomecânica. Os painéis são formados por especialistas da indústria e de universidades selecionados pelo VDI-Cluster Digitalização na Indústria.

Outros conteúdos relevantes farão parte do Workshop “Produtividade em Soldagem”, organizado pela AWS (American Welding Society) e do Fórum Revolução 4.0, realizado pela RP2M, uma das redes constituídas por iniciativa do MCTIC – Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.

Como novidade na área de conteúdo, neste ano a FEIMEC abriga o Parque de Ideias, realizado em conjunto com as mais importantes universidades brasileiras ligadas à indústria: USP, ITA, FAAP, MAUÁ, UFSC e FEI entre elas, e que contempla uma área para exposição de projetos das Universidades e outra para realização de palestras técnicas.

Projeto inovador, o SEBRAE Móvel vai funcionar como um escritório sobre rodas dentro da feira, em que uma van customizada leva conteúdos sobre empreendedorismo e gestão aos empresários visitantes. O veículo é equipado com todos os instrumentos necessários para a realização de atendimentos presenciais feito por funcionários do SEBRAE-SP, aproximando a entidade das pessoas interessadas em ter seu próprio negócio ou numa melhora da gestão. Essa prestação do serviço, gratuita, inclui plano de negócios, orientações sobre gestão, formalização do microempreendedor individual (MEI), entre outros temas.

Uma das ações mais bem-sucedidas da FEIMEC, apresentada com exclusividade e ineditismo na edição de 2016, o Demonstrador de Manufatura Avançada está presente novamente à feira, com uma proposta ainda mais inovadora. Desenvolvido pela ABIMAQ e diversos parceiros, o demonstrador apresenta na prática e em tempo real os principais conceitos e tecnologias aplicadas à Indústria 4.0.

Iniciativa da ABIMAQ – Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos e da Informa Exhibitions, a FEIMEC oferece um ambiente ideal para a realização de networking e negócios. A relevância da feira para o desenvolvimento da atividade industrial é corroborada pelo apoio institucional de mais de 60 entidades que representam diferentes segmentos.

A FEIMEC é realizada no mais moderno centro de convenções da América Latina, o São Paulo Expo. Sua infraestrutura com padrão dos grandes pavilhões internacionais foi um dos pontos mais elogiados pelos expositores da primeira edição. O complexo oferece ambientes climatizado – que, além do conforto, proporciona maior economia na montagem dos estandes –, mais de 5 mil vagas de estacionamento (4.500 cobertas) e localização estratégica, fora da área de restrição municipal (rodízio), a 850 metros do metrô Jabaquara e a 10 minutos do aeroporto de Congonhas. Para quem optar pelo transporte coletivo ou chegar de fora de São Paulo, a organização da feira oferece transporte gratuito de ida e volta a partir do metro Conceição (Rua Guatapara 197 – próximo ao Centro Empresarial do Aço) e do aeroporto de Congonhas (ao lado do balcão da Infraero).

Industriais e demais profissionais interessados em conhecer previamente a lista e disposição dos expositores no pavilhão, podem baixar a planta oficial da feira no link https://tinyurl.com/plantafeimec2018.

SERVIÇO
FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

Data: 24 a 28 de abril de 2018, no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center

Horário: Das 10h às 19h (dia 28, das 9h às 17h)

Iniciativa: ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos

Promoção e organização: Informa Exhibitions

Patrocínio Oficial: Romi

Mais informações: www.feimec.com.br

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Duramitsubishinte a oitava edição do Fórum Mundial da Água, que acontecerá entre os dias 18 a 23 de março, na Arena Mané Garrincha, em Brasília (DF), a Mitsubishi Electric do Brasil apresentará soluções de integração entre software e hardware capazes de proporcionar redução do consumo de energia e melhorar o gerenciamento operacional e tarefas de manutenção. A multinacional estará presente no estande no Japão (Japan Pavillion).

André Chimura, gerente de vendas da unidade de negócios de Automação Industrial, explica que no Brasil as despesas com energia elétrica representam o segundo maior custo nas operações de água. Além disso, no processo de tratamento e distribuição de água, mais de 70% da demanda de energia é utilizada para o bombeamento. “Com a integração entre software e hardware, além da utilização de inversores de frequência e controladores, pode-se atingir economia de energia de até 40% em aplicações de bombeamento”, pontua.

A Mitsubishi Electric possui sistemas capazes de proporcionar uma alta eficiência energética no processo de bombeamento e compressão, por meio de componentes como inversores de frequência e controladores, além de instrumentos de medição e softwares que oferecem uma gestão de energia completa e integrada. Entre as soluções, destaque para os inversores de frequência com função energy saving além do sistema de monitoramento MCWorks 64, capaz de integrar de modo transparente sistemas SCADA de alto desempenho com componentes de automação.

“Ao oferecer um sistema de alta redundância e rede para monitoramento e controle, a Mitsubishi Electric possibilita instalações ininterruptas. Ou seja, mesmo que um componente falhe, a operação pode continuar durante o reparo ou a substituição”, pontua o executivo.

Na Ásia, a Mitsubishi Electric é, há muito tempo, sinônimo de qualidade. Há mais de 50 anos, a empresa é a principal fornecedora de tecnologia e conhecimento no segmento de tratamento de água no Japão, onde contribuiu para instalações de tratamento de água e esgoto com a maior capacidade de processamento país. Essa mesma tecnologia em automação de água já pode ser encontrada também na Europa.

 

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         foto-fabricaconceito2018bUma edição focada na tecnologia da informação, tendo como destaque a conexão entre equipamentos, com a possibilidade de acompanhamento de cada etapa do processo, permitindo aos gestores tomar decisões em tempo para corrigir problemas na linha de produção. Esta será a marca da Fábrica Conceito 2018, que será apresentada pelo Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçado e Artefatos – IBTeC, Fenac S.A e Coelho Assessoria Empresarial, durante a Fimec 2018. “Tecnologia da informação a serviço da indústria calçadista” será o tema da edição 2018 do projeto que reunirá 70 empresas, 90 máquinas e será operada por 70 operários.

         Para dar vida ao projeto, a coordenação convidou as indústrias Ramarim, de Nova Hartz/RS, fabricante de calçados femininos, e Kildare, de Novo Hamburgo/RS, marca de calçados masculinos.

         A Fábrica deverá produzir 3.000 pares de calçados em três dias de feira – parte da produção será destinada a instituições que atuam na área de responsabilidade social, escolhidas pelos coordenadores do projeto e pelas duas indústrias de calçados.

         A proposta da fábrica é mostrar na prática máquinas, equipamentos, processos e componentes inovadores que estão sendo apresentados na feira, oportunizando que os visitantes da Fimec os vejam em condições reais de trabalho em uma indústria de calçados em pleno funcionamento.

         Uma das linhas será totalmente operada por alunos do curso de formação profissional do Instituto de Tecnologia do Calçado Senai de Novo Hamburgo. É uma oportunidade para que eles possam vivenciar uma situação profissional real.

          Além de trazer máquinas e equipamentos que garantem a otimização da produtividade das indústrias de calçados, o projeto mostrará como este setor está avançado no que diz respeito à integração de cada processo a partir do uso de tecnologias de informação.

         Também estarão sendo apresentados uma série de materiais e componentes inovadores e sustentáveis, como o processo produtivo de colagem do scarpin, totalmente isento de solventes orgânicos e altamente produtivo. Os solados também trazem muito de inovação e sustentabilidade. Os materiais de injeção direta são a base de poliuretano, um deles produzido a partir de fontes renováveis. Os solados colados serão a base de um composto de Borracha Termoplástica e EVA, mais leve e confortável.

 

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eskoO caráter inovador e o desejo de estar sempre à frente em tecnologia, levaram a alemã Stichnothe Druckformen GmbH a investir na solução combinada da Esko de gravação e exposição de chapas flexográficas CDI Crystal 5080 XPS. Como uma das líderes em impressão flexo na Alemanha, a Stichnothe espera expandir sua capacidade produtiva ao integrar a gravação de chapas com a exposição, em um único processo. Os dois dispositivos – a gravadora de chapas CDI Crystal 5080 e a expositora UV XPS Crystal 5080 – foram instalados no início de 2018.

 “Devemos parte de nosso sucesso ao compromisso de investir no estado da arte em tecnologia,” explica Dennis Melching, diretor da Stichnothe Druckformen. “Isto ajuda a manter baixos níveis de tolerância em todo o processo de produção. Com a Esko, que é lider em gravação e exposição de chapas flexo, a escolha da CDI Crystal 5080 XPS foi fácil. Mas um fator decisivo foi a solução Esko ser um sistema aberto, ou seja, que permite trabalhar com uma grande variedade de chapas diferentes.”

A Stichnothe está familiarizada com os dispositivos e softwares da Esko há alguns anos. Além da solução CDI Spark, a empresa também utiliza duas mesas de corte Kongsberg: uma totalmente automática e outra manual. “Aplicamos o gerenciamento profissional de cores, sistemas de prova líderes de mercado, e os mais recentes softwares para aplicações direct-to-plate e impressão flexo especial. Isto garante que quando chegamos ao estágio de revisão, antes do início da produção das chapas, tudo está pronto para iniciar a impressão perfeita,” completa Melching. Com a nova solução combinada da Esko, a Stichnothe espera fortalecer sua presença no segmento de flexografia de alta qualidade, especialmente para embalagens flexíveis. Bons resultados na etapa de produção da chapa garantem uma boa superfície para microcélulas e pontos planos.

Qualidade e eficiência melhoradas na flexo

A solução combinada CDI Crystal 5080 XPS requer 50% menos operações manuais quando comparada a outras tecnologias. Além disso, ela reduz muito o tempo necessário para produzir a chapa. Um dos fatores chave, e que garante a estabilidade da chapa, é a rápida exposição UV, que transfere as linhas mais finas e pequenas para a chapa. A combinação da XPS e da CDI automatiza o processo, reduzindo de cinco operações manuais para apenas uma. Em 2017, a inovadora tecnologia Crystal da Esko foi vencedora do Prêmio de Inovação para Pré-Impressão da Flexographic Technical Association (FTA) e do Prêmio de Tecnologia InterTech™, da Printing Industries of America (PIA). A tecnologia também ganhou o Prêmio Red Dot para Design de Produto 2017, concedido pelo Design Zentrum Nordrhein Westfalen.

 

 

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Os veículos elétricos são uma tendência sustentável e irreversível ao redor do mundo, graças ao seu sistema primário de energia e seu meio de locomoção não poluente, já que não emite gases nocivos ao meio ambiente, o que torna uma das grandes soluções na luta contra a poluição nos centros urbanos e consequentemente o aquecimento global. Além de apoiar a sustentabilidade, um modelo elétrico é também muito econômico. Na Europa, que é o lugar com a maior concentração de carros desse tipo, um veículo movido a gasolina gasta, no mínimo, quase 10 € por cada 100km; um movido a diesel fica em média de 7 €, enquanto o automóvel movido a eletricidade percorre os mesmos 100km por 2 € – convertendo para o real seriam apenas R$ 7,90. Uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro – cerca de 450 km – sairia por R$35,50.

Além disso, serviços de aplicativos de mobilidade – como táxi e Uber – ficariam mais baratos, se houvessem mais carros no modelo elétrico em circulação. Porém, de acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), há apenas 2,5 mil veículos nesse modelo no Brasil, número muito baixo comparado ao total da frota nacional de 92 milhões, segundo Departamento Nacional de Trânsito.

A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), lidera a discussão no grupo de trabalho que trata de mobilidade elétrica e híbrida do Rota 2030. A agência defende incentivos ao setor automobilístico para pesquisa e desenvolvimento de modelos tecnologicamente mais avançados. O presidente da ABDI, Guto Ferreira, diz que a inserção dos carros elétricos no mercado é estratégica e deve estar na agenda do Brasil. “Depois da assinatura do acordo climático de Paris e várias nações anunciarem a extinção da produção de veículos movidos a combustíveis fósseis em um curto período de tempo, é impensável que o Brasil não vá participar dessa mudança”, explica Ferreira, que está fechando uma agenda de visitas a plantas que produzem veículos elétricos ao redor do mundo.

MDIC e ABDI têm defendido um regime tributário diferenciado para quem alcançar metas de eficiência energética. “O país precisa acelerar a produção dos carros elétricos e híbridos, tanto para maior desenvolvimento da indústria brasileira, como para apoiar a sustentabilidade do meio ambiente”, diz o presidente da ABDI.

O país com maior número de carros elétricos em relação ao total de veículos é a Noruega. Lá, um em cada quatro carros circulando nas ruas é elétrico. Na Holanda, segundo país da lista, 10% da frota já é elétrica. Outros quatro europeus  —  Suécia, Dinamarca, França e Reino Unido  — , mais a China, têm 1% dos veículos movidos a eletricidade. “O carro elétrico ainda tem preço alto no Brasil. O que mais onera a produção é a bateria, que representa de 30 a 50% do valor total do veículo. Mas a tendência é de queda à medida que a produção ganhe escala”, avalia Guto Ferreira.

As baterias de carros elétricos podem ser produzidas com alguns tipos de materiais, como níquel, lítio e sódio. Devido ao menor custo e melhor rendimento, o lítio é a liga mais utilizada. No Brasil, que possui reservas do mineral, os estudos para a produção de baterias de lítio já começaram.

 

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reuniao_mpiPesquisa anual da Desenvolve SP mostra que para 24% das pequenas e médias empresas paulistas a principal dificuldade encontrada para investir em inovação é obter linhas de crédito. Para mapear os entraves e dar o suporte necessário para que projetos inovadores saiam do papel, a instituição reuniu nesta terça-feira, 6/2, em sua sede, empreendedores que encaminharam pedidos de financiamento, mas não deram continuidade ao processo. Além dos empresários, participaram do encontro representantes da Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep) e do Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

 “Esta é mais uma iniciativa da Desenvolve SP ligada ao Movimento pela Inovação, que leva conteúdo e atendimento a empresários em busca de recursos para inovar em seus negócios. Nosso objetivo, após identificar projetos de alto potencial que por algum motivo não seguiram adiante, é ajudar as empresas paulistas a repensarem a inovação de seus processos e produtos e a encontrar a melhor solução financeira para colocar em prática ideias que gerem desenvolvimento e riqueza para a sociedade”, diz Eduardo Saggiorato superintendente de negócios da Desenvolve SP.

O empresário Junior Ribeiro, da Aplud Serviços de Contact Center, conta que um dos principais problemas encontrados para tocar o seu projeto de inovação é a falta de garantias. “Não ter garantias reais para apresentar é uma grande barreira na hora de buscar crédito para investir”. Dificuldades no preenchimento de planilhas financeiras não ficam de fora dos apontamentos. “Às vezes é preciso uma melhor orientação técnica por parte das instituições”, avalia Allan Pires, da PA Lationamericana.

Na ocasião, Saggiorato explicou que a Desenvolve SP já oferece a possibilidade de contratação de Fundos de Garantidores. “Se uma empresa não tem acesso ao crédito por falta de garantias, com os fundos garantidores ela passa a ter. No entanto, muitos ainda desconhecem essa opção, que permite cobrir até 100% dos financiamentos para inovação”, diz.

Para Marco Francisco Almeida, superintendente da Finep, todos ganham com a troca de experiências nesses encontros. “O que estamos fazendo é inovador. Não estamos parados esperando os melhores projetos e, sim, indo até os empresários para conhecer suas necessidades e discutir as melhores soluções para que possam transformar suas ideias em realidade”, analisa.

 

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Liliane Bortoluci_1Por Liliane Bortoluci, diretora da FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos

O encerramento de 2017 trouxe a confirmação de uma expectativa que vinha se desenhando ao longo do ano: depois de um período que pareceu interminável, a economia brasileira voltou a crescer.

 Enquanto aguardam a divulgação oficial, em março, do resultado do Produto Interno Bruto de 2017, economistas apostam numa alta de 1%. Parece pouco, mas se comparado ao tombo de 8,2% no acumulado do segundo trimestre de 2014 ao último de 2016, é um enorme avanço e, mais importante, indica que a sangria foi estancada. Para 2018, a expectativa é ainda melhor, 2,7% de crescimento.

 A inflação, que tanto impacta no bolso do consumidor e nas finanças das empresas, fechou o ano em 2,95% (IPCA), muito longe dos 6,29% de 2016 e abaixo até mesmo do piso para o ano, que era de 3%. É a primeira vez que a inflação fica abaixo do piso desde a implantação do regime de metas no País, em 1999.

 Outra boa notícia vem do comércio exterior: nossa balança comercial registrou superávit recorde de US$ 67 bilhões em 2017, melhor resultado dos últimos 29 anos, segundo o MDIC. E como uma coisa leva à outra, a taxa Selic, um dos fatores que mais afetam a capacidade de investimento das empresas, bateu a mínima histórica de 7% e a expectativa é terminar 2018 entre 6,5% e 6,75%.

 Em que pese a dificuldade do governo para aprovar as reformas estruturais e as incertezas que rondam em ano eleitoral, esses indicadores econômicos reforçam a confiança de que os bons ventos voltaram a soprar: 2018 será o ano da retomada do consumo, da produção de bens e, evidentemente, da indústria de bens de capital.

 Em entrevista ao jornal Valor Econômico no final do ano passado, o presidente da Abimaq, José Velloso, projetou crescimento de 5% a 8% do setor de máquinas em 2018, bem acima da previsão do PIB e da inflação. A entidade acredita na retomada dos investimentos, principalmente em função dos gargalos acumulados nos três anos de recessão, e alerta que o resultado depende de condições como a aprovação das reformas (Previdência e Tributária), a manutenção da taxa de juros em patamares baixos e a melhora na oferta de crédito aos empresários.

 Portanto, mais do que nunca este é o momento de voltar a investir e acreditar. Os fabricantes de bens de consumo já vêm se preparando para ampliar e atualizar suas plantas desde os primeiros sinais da retomada, em meados de 2017. Os indicadores que chegam no início deste ano tendem a reafirmar a confiança dos empresários e dar novo impulso aos projetos, até então engavetados, para aquisição de máquinas e equipamentos mais modernos, com capacidade para atender às necessidades dos consumidores sem abrir mão da produtividade e da competitividade.

 A melhor oportunidade do ano para que isso ocorra se avizinha: em abril, a FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, em São Paulo, vai apresentar o que há de mais moderno na indústria de bens de capital mecânicos disponíveis no País. Uma das grandes vantagens de visitar uma feira de negócios deste porte está na facilidade para encontrar atuais e novos fornecedores entre as centenas de grandes marcas nacionais e internacionais que estarão reunidas num único local, durante cinco dias, criando ambiente que estimula os negócios e novas parcerias.

 O momento da retomada chegou! Há alguns anos, ele parecia muito distante, mas agora que a oportunidade bate à porta, é preciso ter a coragem de acreditar e investir. Quem deixar passar o momento e o agora pode ter muita dificuldade para reconquistar o mercado.

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setor de aluminioApesar do momento delicado que vive a economia brasileira, e da forte competição externa, a indústria nacional de alumínio encerra o ano de 2017 com um balanço positivo. No comércio exterior, a exportação de bauxita colaborou com o fechamento do maior superávit do setor mineral nos últimos cinco anos. Foram exportadas 8,970 milhões de toneladas de minério de alumínio (bauxita), sendo, em termos de volume, o segundo produto da pauta das exportações brasileiras de minérios, precedido somente pelo ferro. A mineração sustentável da bauxita é uma prática consolidada e um diferencial da indústria no país para a competitividade global do setor.

Além disso, a produção de alumínio primário no país também encerrou 2017 com leve alta, totalizando 801 mil toneladas. Em 2016, foram produzidas 792,7 mil toneladas do metal no país – que já chegou a 1.700 mil toneladas de alumínio em 2008. De lá para cá, especialmente por aumento dos custos de produção, a indústria fechou plantas em vários estados.

Para Milton Rego, presidente-executivo da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), a expectativa para 2018 ainda é de retomada, com o crescimento sustentado de médio e longo prazo da cadeia do alumínio. “Considerando a elasticidade do consumo de alumínio em relação ao PIB que observamos na última década, o consumo de produtos de alumínio deve crescer entre 4% e 6% este ano”, afirma. Apesar do crescimento expressivo, Rego alerta que os números se referem à recuperação econômica do encolhimento pelo qual o mercado doméstico passou nos últimos três anos, e declara: “Estamos trabalhando ativamente junto ao Governo para que possamos retomar um crescimento sustentável da indústria no país.”

 

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Um ano próspero e cheio de excelentes realizações para todos! #SitePack #RevistaPack #RadarIndustrial #BlogIndustrial #RevistaPS #SitePS #FelizAnoNovo #IndústriaFortefeliz ano novo industria forte

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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