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Com desemprego em baixa, crescem oportunidades para quem busca primeiro emprego

A temporada de contração de pessoal para o fim do ano já começou. A Gi Group Brasil, filial do grupo italiano do mesmo nome, líder mundial no segmento de recursos humanos, deverá oferecer mais de 6,5 mil vagas temporárias no comércio, inclusive para quem está em busca do primeiro emprego. Segundo um levantamento feito pela empresa junto à sua base de clientes, a oferta de emprego poderá ser 20% superior em comparação ao mesmo período de 2011.

O crescimento na oferta de vagas da Gi Group Brasil reflete o aquecimento do mercado de trabalho em todo o país. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem), mais de 155 mil vagas de empregos temporários serão abertas no último trimestre, o que representa um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para Lourdes Scalabrin, COO (Chief Operating Officer) da Gi Group Brasil, o principal desafio das empresas neste ano será encontrar candidatos para trabalhar durante um período de tempo curto, já que o índice de desemprego é o menor já registrado nos últimos anos (apenas 5,3%, segundo os dados divulgados pelo IBGE em agosto). Por outro lado, sobram oportunidades para jovens em situação de primeiro emprego, que devem preencher 20% das vagas.

Vagas em aberto – As contratações são para os cargos de atendentes de lojas, operadores de caixa, vendedores, demonstradores e repositores, nas principais redes de varejo e shoppings de São Paulo, São José dos Campos, Campinas, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus, Curitiba e Porto Alegre. A faixa salarial varia de R$ 750,00 a R$ 1 mil, conforme as atividades e a região, além disso, o trabalhador tem direito aos benefícios como vale transporte e refeição. O período de contrato é de um a dois meses.

Os interessados devem ter, no mínimo, segundo grau completo. No caso de atendentes e vendedores é desejável que tenha experiência anterior e habilidade para lidar com o público.

Para os jovens em situação de 1º emprego, que querem ingressar na área de comércio, as vagas de estoquista e repositores de mercadoria, podem ser uma excelente oportunidade, uma vez que não requerem experiência.

Serviço – os interessados podem enviar seu currículo pelo site www.contratando.com.br ou para uma das unidades da Gi Group Brasil.

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Levantamento realizado pela Abinee aponta que, no mês de setembro, o setor eletroeletrônico registrou

crescimento de 0,54% em relação ao mês anterior, com a criação de 980 novas vagas, o que elevou para 183.630 o número total de empregados nas indústrias. De janeiro a setembro, o setor contratou 3.320 trabalhadores, ou seja, 1,84% a mais do que dezembro/2011 (180.310).

Apesar do crescimento, o nível de contratações nos primeiros nove meses deste ano apresentou retração de 48% em relação ao mesmo período do ano passado, quando haviam sido efetuadas 6.360 admissões. Na comparação com janeiro-setembro/2010, quando foram abertas 13.800 vagas, a desaceleração é ainda maior: retração de 76%.

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O Banco Central do Brasil (BACEN) divulgou hoje (23/out) o resultado do Setor Externo para o mês de setembro, que registrou superávit de US$ 84 milhões no balanço de pagamentos e US$ 22,9 bilhões no acumulado do ano. Com o resultado de setembro, o saldo global do balanço completa 44 meses consecutivos de superávit, reforçando o bom nível de solvência do País em moeda estrangeira.

A balança de transações correntes computou déficit de US$ 2,60 bilhões no mês de setembro e US$ 34,1 bilhões no acumulado do ano, patamar inferior ao registrado no mesmo período de 2011, US$ -36,7 bilhões. Contrabalanceando com as transações correntes, a conta capital financeira computou superávit de US$ 2,63 bilhões. Os investimentos estrangeiros diretos mais uma vez se destacaram, chegando a US$ 4,393 bilhões no mês. Os investimentos estrangeiros em carteira também geraram ingresso líquido de recursos no país, de US$ 983 milhões. Outras formas de investimento estrangeiro responderam por entradas líquidas de US$ 926 milhões.

O déficit no balanço de pagamentos voltou a apresentar alta em setembro, com ampliação de 1,8% em relação ao mês anterior e 16,2% em comparação com o mesmo período de 2011, após apresentar duas quedas seguidas. Cabe ressaltar que, o déficit em transações correntes de setembro de 2012 (acumulado em 12 meses) é o maior de toda a série histórica para o período.

Porém, diferentemente do que ocorreu na metade da década de 2000 (2001-2005), quando a taxa de câmbio (R$/US$) se desvalorizava quando havia déficit em transações correntes, atualmente o “colchão de liquidez” que o Brasil conseguiu acumular nos últimos anos, em parte pela melhor opção de investimento dado o “deserto” de oportunidades nas economias desenvolvidas, faz com que a taxa de câmbio permaneça relativamente estável gravitando ao redor de R$ 2,0/US$.

Contudo, Analisando numa perspectiva de longo prazo, tendo em vista o agravamento da crise no setor externo, o déficit em transações correntes não traz preocupação para sustentabilidade das contas externas brasileiras, motivado por alguns fatores:

  • Fuga de capitais é conjuntural, ou seja, não decorre da aversão ao risco do país, mas, o repatriamento de capitais tem sido reflexo do agravamento da crise na Zona do Euro que tem demandado aporte de capital pelas matrizes das empresas instaladas no país. Nos últimos doze meses encerrados em setembro a conta de Rendas computou déficit de US$ 35,8 bilhões, cerca de 21% inferior ao registrado no mesmo período anterior.
  • Demanda doméstica aquecida e juros reais líquidos superiores aos vigentes nos mercados desenvolvidos, têm contribuído com o crescimento do ingresso de Investimentos Estrangeiros Diretos (IED) no país e evitando que o resultado global do balanço encerre no campo negativo.
  • As reservas internacionais, totalizadas em US$378,7 bilhões, geram segurança ao país. Ademais, a dívida líquida externa do Brasil é negativa, ou seja, o país é credor externo líquido, fator este que diminui o risco externo do país.

Com base nesses fatores, a Austin Rating projeta para 2012, déficit de US$ 45,7 bilhões na Balança de transações correntes e ingresso de US$ 65 bilhões em Investimento Estrangeiro Direto (IED). Já para o ano que vem, as Transações correntes deverão registrar déficit de US$ 58,6 bilhões e o ingresso de IED deverá aumentar cerca de 15%, totalizando de US$ 75 bilhões.

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Prefeitura do Rio de Janeiro quer ampliar cobertura da coleta seletiva de resíduos para todos os bairros da Cidade

A Cidade do Rio de Janeiro gera aproximadamente 10.000 toneladas diárias de resíduos sólidos urbanos, sendo 47,3% de lixo domiciliar, 38,3% de lixo público e o restante compreendido pelas parcelas de resíduos da construção civil, de grandes geradores, de resíduos hospitalares e remoção gratuita.

O município concluiu o seu Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos PMGIRS, dentro das diretrizes traçadas pela nova Política Nacional de Resíduos Sólidos.

Esse Plano será integrado ao Plano de Água e Esgoto do município do Rio de Janeiro (PMSB) e periodicamente atualizado.

Este será o tema da palestra da Gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura Rio de Janeiro, Cláudia Fróes, que vai falar sobre as estratégias da Cidade do Rio de Janeiro para a gestão integrada de resíduos sólidos, durante o 3º Workshop sobre Soluções e Tecnologias para a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que acontece no próximo dia 18 de outubro, no Centro Empresarial Rio, em Botafogo, no Rio de janeiro. O encontro contará também com a presença do o assessor da Diretoria Técnica da COMLURB, José Henrique Penido, que vai falar sobre a gestão de resíduos da construção na cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com a Prefeitura, um dos pontos fortes do Plano será a coleta seletiva na Cidade, hoje em escala insuficiente frente à quantidade de lixo gerado, que atende apenas a 41 dos 160 bairros do município e de forma parcial, cobrindo apenas às principais ruas dos bairros. Um grande programa já está em andamento para a ampliação da coleta seletiva para todos os bairros da Cidade, através de um contrato de aproximadamente R$ 52 milhões, assinado entre a Prefeitura do RIO e o BNDES, permitirá a inclusão social de até 1.500 catadores. Sua operação permitirá o aumento do atual percentual de coleta seletiva de cerca de 1% para 5% dos materiais potencialmente recicláveis (31.000 toneladas/ano) até o final de 2014.

À Prefeitura caberá a cessão de seis áreas por 10 anos, renováveis por mais 10 anos, e a ampliação da coleta seletiva “porta-a-porta” na Cidade, duas vezes por semana, nos diferentes bairros do município (bairros da zona sul e parte das zonas norte e oeste, até o final de 2012, e restante da Cidade até final de 2013), estendendo-a a todos os 160 bairros, com recursos estimados em 28 milhões de reais.

Ao BNDES caberá o repasse de recursos, não reembolsáveis, da ordem de 22 milhões para a construção das seis Centrais de Triagem – CTs, devidamente equipadas, para recebimento, triagem, armazenamento temporário e comercialização dos materiais recicláveis provenientes da coleta seletiva domiciliar. Além dos projetos de capacitação das cooperativas de catador e do assessoramento na gestão e na comercialização dos materiais recicláveis, de educação ambiental e de divulgação do Programa.

Além da Gerente de Resíduos Sólidos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente do Rio, Cláudia Fróes, já confirmaram presença no workshop o Presidente da Emop, Ícaro Moreno;  a Gerente de Educação Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA), Pólita Gonçalves; o Diretor Executivo Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais  – Abrelpe; o assessor da Diretoria Técnica da COMLURB, José Henrique Penido;  Carlos Silva Filho; o gestor do Programa de Resíduos da Prefeitura de Lençóis Paulista, Benedito Luiz Martins; a Gerente de Sustentabilidade daContemar Ambiental, Camila Passarella Bortoletto; o arquiteto Gustavo Calazans (FAU/USP); o Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), a Prefeitura de Goiânia e o representante do Sindicado de Distribuidores de Combustíveis do Rio de Janeiro.

O objetivo do Workshop é apontar e detalhar as exigências da nova lei, as dificuldades e soluções para que os municípios se enquadrem à nova Lei, além de reunir e debater experiências que já foram implementadas em outras cidades brasileiras. Em menos de dois anos  termina o prazo estipulado pela Lei 12.305, que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), para a erradicação de todos os lixões e sua substituição por aterros sanitários. Isso significa que, até agosto de 2014, todos os municípios terão de estar enquadrados nas diretrizes da nova Lei, sob o risco de perderem o acesso a reursos públicos e ficarem sujeitos a pesadas multas, que variam de R$ 5 mil a R$ 50 milhões.

Serviço: As inscrições para o workshop estão abertas, mas as vagas são limitadas. Os contatos podem ser feitos através dos telefones(21) 2262-9401/ 2244-6211. O formulário de inscrição também pode ser solicitado pelo e-mail inscricao@planejabrasil.com.br ou pelo Atendimento ao Participante nos telefones da Planeja & Informa, promotora e organizadora do evento.

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Mesmo com a dissidência de três membros que votaram pela estabilidade da taxa em 7,50%, a maioria do colegiado (5) votaram pela redução da taxa básica de juros pela 10ª vez consecutiva e estabelecer a nova Selic em 7,25% ao ano, sem viés, portanto,

em conformidade com nossa expectativa já antecipada na reunião anterior. Na última semana, as expectativas majoritárias dos analistas estavam em 7,5%, no entanto, a divulgação de indicadores como a produção industrial fraca e o IPCA dentro das estimativas, fizeram com que as apostas pela estabilidade da Selic convergissem para a queda de 0,25 p.p. como esperado pela Austin.

Apesar da deterioração das expectativas de inflação, como tem revelado o relatório FOCUS nas últimas semanas, foi determinante para a decisão do COPOM o frágil quadro do nível de atividade econômica (produção, vendas e emprego), principal

mente no setor industrial que pouco reage mesmo sob uma taxa de câmbio menos valorizada e recentes medidas de estímulo fiscal.

Também contribuiu para nova redução da Selic o entendimento do colegiado de que a recente escalada da taxa de inflação dos alimentos é um choque de oferta, portanto, transitório e não estrutural, devendo reverter tal condição ao longo dos próximos meses. O front externo ainda em condição debilitada, com destaque para as economias desenvolvidas, têm produzido pressões desinflacionarias. Nesse contexto, o COPOM segue firme com sua estratégia de execução da política monetária focada no alinhamento à política econômica com foco ao estímulo à atividade econômica doméstica.

Entretanto, o statement divulgado e replicado na íntegra abaixo indica o encerramento do atual ciclo de queda da Selic para, dessa forma, a autoridade monetária analisar quais os reais efeitos produzidos sobre a dinâmica macroeconômica doméstica. Portanto, o comitê avalia que esse patamar de taxa básica de juros é consistente com um cenário inflacionário benigno, contribuindo para assegurar a manutenção da inflação numa “zona de conforto” entre o centro da meta (4,5%) e seu limite superior (6,5%) ao longo do horizonte relevante e para a recuperação da atividade econômica.

Ao término da reunião, o colegiado divulgou sua tradicional nota (statement) que justifica, em parte, sua decisão: “O Copom decidiu reduzir a taxa Selic para 7,25% a.a., sem viés, por 5 votos a favor e 3 votos pela manutenção da taxa Selic em 7,50% a.a.

Considerando o balanço de riscos para a inflação, a recuperação da atividade doméstica e a complexidade que envolve o ambiente internacional, o Comitê entende que a estabilidade das condições monetárias por um período de tempo suficientemente prolongado é a estratégia mais adequada para garantir a convergência da inflação para a meta, ainda que de forma não linear”.


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O Fundo Monetário

Internacional (FMI) divulgou na última segunda-feira (08) seu tradicional de relatório sobre o desempenho econômico das 186 nações-membros da instituição.

No relatório World Economic Outlook Oct2012, que é divulgado duas vezes ao ano, a instituição divulgou projeções até 2017 para os principais agregados macroeconômicos e também fez comentários específicos para as principais economias desenvolvidas e emergentes. Em 2012, o PIB mundial será da ordem de US$ 71,3

trilhões e as 10 maiores economias do mundo totalizarão aproximadamente US$ 46,6 trilhões respondendo por 65,3%.

A Austin Rating, agência classificadora de risco, elaborou simulação no ranking das 10 maiores economias a partir das projeções do FMI até 2017 e constatou-se que, muito provavelmente, o Brasil será a 5ª maior economia do mundo em 201

4, ultrapassando de uma só vez Reino Unido e França, ficando atrás somente de EUA, China, Japão e Alemanha (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$ bilhões).

O principal motivo do avanço do Brasil será a taxa de crescimento da economia nacional em nível muito superior ao

observado nas duas economias desenvolvidas, pois, enquanto a taxa de crescimento do Brasil será na média 2012-2014 de 3,2%, no Reino Unido será de apenas 0,97% e na França de apenas 0,53%.
Com base nos dados estimados para 2012, o grupo das 10 maiores economias é composto por: EUA, China, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Brasil, Itália, Rússia e Índia. Nesse grupo, as economias desenvolvidas representam 68,7% e as emergentes 31,3%.


Avaliando o desempenho das 10 maiores economias nos anos de 2013, 2014 e 2015, e realizando projeções até 2030, o grupo dos países emergentes formados por: China, Brasil, Rússia, Índia e Indonésia deverão ultrapassar as economias desenvolvidas em tamanho de PIB em dólar, respondendo por 50,4% contra 49,6% dos desenvolvidos. A perda de participação dos países desenvolvidos decorre, primordialmente, dos efeitos negativos da crise financeira global deflagrada em 2008 e que ainda persistem fortemente, com destaque para os países que compõem a Zona do Euro.


No entanto, em virtude dos demais países emergentes apresentarem taxas de crescimento maiores que o Brasil, muito provavelmente, a economia nacional perderá posições no ranking das maiores economias ao longo desta e da próxima d

écada para Índia em 2018, Rússia em 2021 e Indonésia em 2024.

Emergentes devem superar desenvolvidos ao longo das próximas duas décadas

Entre as 10 maiores economias do mundo, segundo ranking com base em 2012, os países desenvolvidos deverão respond

er por 68,7% enquanto o grupo dos emergentes representará 31,3%. No entanto, essa força econômica, que está em mudança há quatro décadas, deverá se alterar significativamente ao longo das próximas duas décadas e os emergentes passarão a representar mais da metade da riqueza global. Considerando apenas as 10 maiores economias, no ano de 2030, o grupo dos países eme

rgentes deverá responder por 58,3% contra 41,7% do grupo das economias desenvolvidas (vide Anexo I – Ranking das 10 maiores economias do mundo, segundo PIB em US$).

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O resultado do IPCA referente ao mês de setembro registrou alta de 0,57% e no acumulado do ano foi de 3,77% ante 4,97% do mesmo período do ano anterior. O indicador ficou levemente superior a nossa expectativa (0,54%) e com a mediana das expectativas do mercado (0,56%). O resultado do último mês apresentou aceleração em relação ao indicador de agosto (0,41%), e é o maior índice para um mês de setembro desde 2003 (0,78%).

É importante destacar que o resultado do IPCA acumulado até setembro já representa 83,7% da meta central de 4,50% e, considerando o teto de 6,50%, já consumiu 58%. Para que o IPCA de 2012 fique dentro da meta central é necessário que a média mensal do indicador no último trimestre do ano seja no máximo de 0,25%, porém, nossas estimativas apontam para média de 0,48% e, portanto, determinando uma taxa de 5,3% para o ano.
Os grupos Alimentos e Bebidas e Habitação foram os que tiveram maior peso na aceleração do índice no último mês. O grupo Alimentação e Bebidas registrou alta de 1,26% em setembro, com impacto de 0,30 ponto porcentual (p.p.) na taxa de 0,57% do IPCA do mês, ou seja, mais da metade da inflação de setembro. A alta dos preços dos alimentos reflete a aceleração da cotação das commodities no mercado externo, ainda em decorrência da quebra de safra de grãos nos EUA.
As despesas com Habitação tiveram o segundo maior peso na inflação de setembro, acelerando para 0,71% ante 0,22% em agosto. Em sentido oposto, os grupos: Educação e Artigos Residenciais foram os que apresentaram maior arrefecimento, com recuo de 0,41 p.p. e 0,22 p.p. em relação a agosto, respectivamente.
Estimativa para o IPCA-15 e IPCA “cheio” de outubro

Para o mês de outubro, esperamos que o IPCA-15 recue para 0,41% (ante 0,48% em setembro), de tal maneira que o IPCA “cheio” deva também desacelerar, encerrando o mês em 0,46%. A desaceleração do IPCA em outubro decorrerá da menor pressão dos grupos: Alimentos e Bebidas e Saúde e Cuidados Pessoas. No entanto, o indicador continuará sendo pressionado em decorrência dos grupos: Habitação, Vestuário e Despesas Pessoais. Cabe salientar que, mesmo com o avanço da inflação levemente acima da nossa projeção, não foram alteradas as perspectivas para o encerramento do ano (5,3%).
Impactos e perspectivas para a próxima reunião do Copom

Desde o início de setembro, segundo dados diários da pesquisa Focus-Bacen, a expectativa do mercado para o IPCA de 2012 tem se deteriorado em função da volatilidade dos preços dos alimentos no mercado internacional. Entre o início de julho e o encerramento de setembro, a mediana das expectativas para inflação avançou de 4,94% para 5,36%, se distanciando do centro da meta (4,50%). Já para o encerramento de 2013, a expectativa persiste em torno de 5,50% desde maio deste ano.

Apesar da deterioração observada nas expectativas para inflação, não há preocupação quanto a condução da Política Monetária, uma vez que o IPCA não ameaça o teto da meta (6,50%), tanto para 2012 como para 2013, portanto, preservando o espaço para nova redução da taxa Selic, como foi em agosto de 2011.

Adicionalmente ao cenário das expectativas de inflação, a tímida retomada da produção industrial no início do segundo semestre e os índices de inflação correntes em aceleração por eventos conjunturais (inflação de oferta), amparam nosso cenário de novo corte na taxa básica de juros, porém, dessa vez com parcimônia: 0,25 p.p.

Fonte: Austin

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Pela segunda vez no ano, média diária das vendas foi superior a US$ 1 bilhão


Em setembro de 2012, as exportações brasileiras somaram US$ 19,9 bilhões e alcançaram a segunda maior média diária para os meses, com US$ 1,053 bilhão. Esta média somente foi ultrapassada pelo resultado de setembro do ano passado (US$ 1,109 bilhão). As médias de setembro e de maio deste ano (US$ 1,055 bilhão) foram também as únicas acima do patamar de US$ 1 bilhão verificadas em 2012.

No resultado das importações (US$ 17,4 bilhões), o desempenho médio diário de setembro (US$ 918 milhões) foi o segundo maior da série histórica, inferior apenas à média de setembro de 2011 (US$ 963 milhões). O saldo da balança comercial no mês foi de US$ 2,6 bilhões e a corrente de comércio somou US$ 37,4 bilhões.

Em entrevista coletiva para analisar os dados da balança comercial mensal, realizada hoje no auditório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a secretária de Comércio Exterior, Tatiana Lacerda Prazeres, destacou a recuperação entre os produtos de maior valor agregado da pauta de exportações brasileira.

“As vendas de produtos manufaturados tiveram crescimento de 2,9% na comparação com setembro do ano passado, o que foi importante para conter a queda no mês”, disse Tatiana. Neste comparativo, as exportações mensais tiveram redução de 5,1%, provocada pelas retrações nas vendas de produtos básicos (-7,9%) e de semimanufaturados (-15,6%).

As exportações de produtos manufaturados que se destacaram, no comparativo, foram: máquinas para a fabricação de celulose (com crescimento de 1.235% e vendas de US$ 145 milhões), óleos combustíveis (183,7%, US$ 325 milhões), etanol (149,4%, US$ 331 milhões), motores e geradores elétricos (52,7%, para US$ 215 milhões),

Os principais mercados de destino das exportações brasileiras em setembro foram: China (US$ 3,145 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,021 bilhões), Argentina (US$ 1,480 bilhão), Países Baixos (US$ 1,086 bilhão) e Japão (US$ 774 milhões).

Já em relação às origens das importações mensais brasileiras, os principais países foram: China (US$ 2,913 bilhões), Estados Unidos (US$ 2,496 bilhões), Argentina (US$ 1,323 bilhão), Alemanha (US$ 1,063 bilhão) e Coreia do Sul (US$ 828 milhões).

Fonte:Assessoria de Comunicação Social do MDIC

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De janeiro a agosto o faturamento do setor de máquinas cresceu

0,3%


O déficit comercial da indústria de máquinas e equipamentos do Brasil no acumulado do ano até agosto teve o primeiro recuo para o período desde 2005, apoiado pelo câmbio, mas o setor mantém posição de cautela diante da participação ainda elevada das importações no mercado interno. No período de janeiro a agosto de 2012 o faturamento do setor cresceu 0,3%.

Segundo a Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), o déficit da balança do setor caiu 3,1% no acumulado do ano até agosto ante o mesmo período de 2011, para U$ 11,77 bilhões.

Desoneração

Neste mês de setembro, o governo brasileiro anunciou medidas de desoneração da folha de pagamento para mais de 25 setores, entre eles os fabricantes de máquinas e equipamentos, após ter reduzido no final de agosto os juros da linha de financiamento PSI-Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para aquisição de bens de capital. A taxa caiu a 2,5% ao ano para estimular o setor.

Segundo a Abimaq, o faturamento da indústria de máquinas e equipamentos em agosto subiu 2,1% sobre julho, para R$ 6,86 bilhões. Na comparação com o mesmo período de 2011, houve queda de 6,6%. No acumulado do ano até o mês passado, as vendas ficaram praticamente estáveis, com oscilação positiva de 0,3%, para R$ 53,68 bilhões.

Conforme informações da agência Reuters, o setor encerrou agosto com alta de 18,3% nas exportações sobre julho, para US$ 1,22 bilhão, enquanto as importações somaram US$ 2,45 bilhões, crescimento de 5% na comparação mensal.

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Por Paulo Skaf*

A Medida Provisória 579 do Governo Federal, que estabelece redução média de 20,2% das contas de energia elétrica dos brasileiros, é uma luz no buraco negro da competitividade do País, somando-se a outros avanços recentes como a queda dos juros, a revisão do câmbio, as desonerações tributárias e o pacote de obras de logística e transporte em regime de parceria público-privada. A eletricidade mais barata terá impacto positivo em toda a economia, contribuindo para a queda da inflação e redistribuindo renda.

Foi exatamente pela consciência sobre o amplo significado dessa medida que a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) lançou, no ano passado, a campanha “Energia a Preço Justo”. Mobilizamo-nos na mídia, participamos de audiências públicas sobre o tema, sensibilizamos o Poder Legislativo, dialogamos com o governo e ingressamos com representação no Tribunal de Contas da União – TCU, no qual questionamos asrazões que mantinham o preço alto.

Os motivos de termos 80% de nossa matriz energética em hidrelétricas, a forma mais barata de produzir energia, e a terceira conta de luz mais cara do mundo eram absolutamente equivocados e inaceitáveis. Os brasileiros estavam bancando indevidamente, todos os meses, a parcela relativa aos investimentos feitos na construção das usinas. Isso, contudo, já havia sido pago há muitos anos. Hoje, as geradoras vendem o megawatt-hora por 90 reais, mas segundo os estudos da Fiesp, pelo menos 70 reais representam amortizações já pagas há muito tempo.

As concessionárias que decidirem manter o preço atual terão de disputar os leilões a partir de 2015; as que quiserem antecipar para 2013 a redução farão uma espécie de contrato de prestação de serviços. O mais importante é que o barateamento das contas de luz seja efetivado, e para todos os brasileiros, já no próximo ano. E que, nesse barateamento, se atinja o preço justo.

Por isso é que nós continuaremos acompanhando a medida e o modelo adotado, que tem que ser realizado com transparência. Mesmo que algumas empresas queiram manter os preços até 2015, o barateamento seráviável, pois o Sistema Eletrobrás já aderiu, e ele representa 60% da geração e 80% da transmissão da energia elétrica no País. Outras companhias estão avaliando a medida, e não escondem seu descontentamento com ela. Contudo, é melhor desagradar alguns poucos para beneficiar 190 milhões de pessoas. Ainda nas contas da Fiesp, o preço justo da energia injetará R$ 24 bilhões ao ano na economia, ou R$ 720 bilhões no bolso de todos os brasileiros em 30 anos, prazo médio de uma concessão elétrica.

Por todas essas razões, a MP 579 foi uma conquista da sociedade, capitaneada pela Fiesp. Em nossa campanha, colhemos milhares de assinaturas, dando visibilidade a uma questão que passaria despercebida. Parecia haver um acordo tácito para se prorrogar novamente as concessões, à revelia de nossa Constituição, sem redução de preços. Fizemos a nossa parte, chamando a atenção para algo que seria muito danoso ao País. A presidenta Dilma Rousseff, uma profunda conhecedora da matéria, acabou fazendo o que é certo. Agora, é efetivar os descontos na conta de luz de todos os brasileiros a partir de janeiro de 2013.

*Paulo Skaf é o presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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