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cadeiraderodasNa última quinta-feira, 18, a Indústria Xperience liberou mais um webinar, on demand, para falar da inclusão de pessoas com deficiências e competências. A plataforma 100% digital apresentou o episódio que faz parte da série ESG da Indústria Xperience, que trata de um conjunto de práticas, diretrizes e estratégias expressando o compromisso das empresas com o impacto social e ambiental de suas operações.

A psicóloga, coach e educadora, Cristina Jorge Dias, apresentou neste episódio histórias de superação de atletas do Centro Paraolímpico Brasileiro, que conta com instalações esportivas, indoor e outdoor, para treinamentos, competições e intercâmbios de pessoas de alto rendimento com deficiências. Cristina afirmou que a competência das pessoas no esporte pode ser também aproveitada na indústria e no chão de fábrica. A psicóloga citou diversos conceitos paralelos entre as dificuldades dos atletas e colaboradores da indústria, e a mensagem deixada é que funcionários com deficiências não devem ser subestimados. 

Dias ainda apresentou o técnico da Seleção Brasileira de Paraolímpiadas, Felipe Silva, e, referindo-se a pessoas anãs, voltou a afirmar que tamanho não é documento na hora de contratar um novo colaborador. “Como os atletas com deficiências são competitivos em seus esportes, no trabalho, e em outros papéis assumidos, eles levam essa alta performance para o seu dia a dia”, disse a educadora. Outra história de superação trazida por Cristina é a de Daniel Dias, nadador paraolímpico e recordista mundial. Daniel nasceu com má formação de seus membros superiores e inferiores e, mesmo assim, conquistou 30 medalhas de ouro para-panamericanas.  

Cristina também citou a cartilha que explica como uma empresa poderá se tornar patrocinadora de um esporte paraolímpico e os benefícios institucionais para investimento em iniciativas que valorizam a inclusão e a qualidade de vida. Em 2021, nos jogos paraolímpicos de Tóquio, o Brasil trouxe para casa 72 medalhas, sendo 22 de ouro, dando intensa visibilidade também para as empresas que investiram nos atletas. 

Ela também é autora do livro Inclusão: Conceitos, Histórias e Talentos das Pessoas com Deficiência. A obra apresenta conceitos sobre a inclusão de pessoas com deficiências no mercado de trabalho. Ela também apresentou outras duas obras de sua autoria: Compartilhar Jogos e Vivências e Jogos Pedagógicos e Histórias de Vida: Promovendo a Resiliência.

“Se os gestores forem preparados para serem cada vez mais resilientes em relação às dificuldades e obstáculos nas suas vidas pessoais e profissionais, poderão, sem dúvida, repassar esse conhecimento a todos seus colaboradores, tornando-os também mais resilientes”, afirma a coach, que fornece apoio socioemocional para deficientes visuais.

O próximo webinar da Indústria Xperience está programado para acontecer no dia 08 de setembro, às 17h, com o tema DFM: Desafio da integração entre produto e processo. A transmissão acontece pela plataforma da Indústria Xperience. Para fazer sua inscrição e conferir todos os episódios, gratuitos, acesse o link e acompanhe mais informações pelo site.

Foto: CIMM

 

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Modern Electronics Research, Development Facility: Black Female Engineer Does Computer Motherboard Soldering. Scientists Design PCB, Silicon Microchips, Semiconductors. Medium Close-up ShotA empresa mineira RCM Locação de Máquinas, atende empresas como Vale, ArcelorMittal, Gerdau e Usiminas. Com uma operação descentralizada e projetos espalhados pelo Brasil, a empresa tinha o desafio de reduzir o tempo de recebimento de suas informações em campo, como os apontamentos dos serviços, que envolvem, em média, 6,7 mil atendimentos por mês.

Para isso, iniciou um projeto de transformação digital chamado Projeto Inovar, com a adoção do SmartQuestion, solução desenvolvida pela Engineering, companhia global de Tecnologia da Informação e consultoria especializada em Transformação Digital, para a digitalização de processos referentes aos serviços em campo. A plataforma coleta e armazena as informações de forma estruturada e na nuvem, utilizando dispositivos móveis.

Se antes tudo era feito por meio de formulários em papel, agora, os registros com as informações operacionais de apontamento de horas trabalhadas, produção, amostras de materiais, demandas de manutenção, inspeções de serviços, produtos, segurança, qualidade e meio ambiente passaram a ocorrer de maneira on-line. Os apontamentos das atividades em campo são realizados por meio de, aproximadamente, 100 tablets utilizados de forma compartilhada por toda a equipe operacional que realiza os serviços.

“Nossas frentes de serviços atuam em diferentes cidades e quando fazíamos os registros em papel, demorava muito para chegar, pois as equipes ficavam quase uma semana fora e só tínhamos acesso à documentação para iniciar os apontamentos, as aprovações e o faturamento quando os operadores retornavam para a sede administrativa da empresa. Hoje o processo ocorre quase que em tempo real. O que antes demorava cerca de dez dias, hoje é feito em menos de 24 horas,” explica Vanessa Bicalho, coordenadora de projetos da RCM.

A RCM desenvolveu na plataforma cerca de 156 formulários e 200 relatórios, atingindo 368 colaboradores. A automatização promovida com o workflow da ferramenta promoveu um trabalho mais analítico, assim como vem ajudando a controlar seus ativos. Com o SmartQuestion, é possível, por exemplo, acompanhar o desgaste de pneus e o consumo de combustível, um item que é alvo das análises estratégicas em função do alto custo. Através dos relatórios emitidos pelo SmartQuestion, a RCM gerencia os gastos e programa com maior eficácia as manutenções corretivas e preventivas dos equipamentos.

“A plataforma SmartQuestion, além de trazer a transformação digital à empresa, também promoveu uma mudança cultural por meio da inclusão digital de colaboradores que nunca haviam tido acesso à tecnologia. Hoje vemos uma empresa 100% adaptada à ferramenta, seja do operador mais simples, até a alta direção. Com esse objetivo atingido, agora vamos pensar no desenvolvimento de novas análises de dados e em como podemos levar mais diferenciais nos serviços prestados às empresas que atendemos”, explica Vanessa.

De acordo com William Rocha, gerente comercial da Engineering, além da RCM obter uma solução intuitiva, fácil de realizar os apontamentos e que promove a rapidez no processamento e faturamento de cada serviço, a empresa promoveu uma transformação social, impactando pessoas por meio do acesso a uma tecnologia que facilita o trabalho e promove a satisfação em executar processos mais autônomos

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PointerAgosto é um mês dedicado à logística, em que são comemorados o Dia Nacional do Caminhoneiro (16) e o Dia do Transportador (17), áreas essenciais para que a mágica do frete aconteça. Mas o que esses dois pilares das entregas, tanto às indústrias como aos consumidores finais, deveriam ter em comum? Segurança.

Segundo Nilson Brizoti, especialista em tecnologias voltadas às frotas na multinacional Pointer by PowerFleet Brasil, há muitas questões que podem ameaçar o bom funcionamento do sistema logístico do transportador e do caminhoneiro. Brizoti mostra também quais são as tecnologias que ajudam o cotidiano desses profissionais.

Roubos: os roubos de caminhões são constantes no Brasil fazendo com que o país esteja entre a liderança destes acontecimentos. A tecnologia pode auxiliar de forma efetiva para mitigar essas ocorrências. A partir de um hub instalado no caminhão ou na carreta, o gestor da frota pode identificar bloqueadores de sinais e interceptar o veículo até que a pronta resposta chegue ao local.

Manutenção: falhas mecânicas podem ocasionar sérios acidentes, e por algumas vezes, não é possível detectar defeitos antes que seja tarde demais. Com a IoT instalada nos caminhões, é feito um escaneamento constante para detectar as falhas meses antes de virar um problema maior, a partir de sinais sonoros e visuais para alertar o condutor do problema, seja nos pneus, motor, direção ou freios.

O condutor: curvas perigosas, freadas bruscas, até mesmo comportamento inadequado do motorista, são atitudes que colocam o condutor, as pessoas que estão no trânsito e a carga em risco. Com a tecnologia o caminhoneiro será alertado a cada passo em falso que der, ou até mesmo induzido a parar o caminhão em caso de movimentações que demonstram fadiga.

Combustível: a IoT fornece dados exatos para o gestor da frota ao entregar a quantidade precisa de combustível que será utilizada por trajeto de cada veículo. Dessa forma, foi possível constatar a economia de cerca de 26% de combustível por mês em uma frota de 1.450 veículos. Além disso, em relação à sustentabilidade, as estimativas também alcançaram a mesma porcentagem em redução de poluentes.

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sew2Investimentos feitos nos últimos anos pelos maiores produtores de açúcar e etanol no Brasil vêm revelando uma tendência importante: o uso do bagaço de cana de açúcar para produção do etanol de segunda geração. Como fornecedora de tecnologias de acionamento fundamentais para todas as usinas do setor, a SEW-EURODRIVE BRASIL apresenta nesta FENASUCRO & AGROCANA 2022 diversas soluções testadas pelos principais players da indústria de bioenergia brasileira.

Os maiores players que atuam no negócio de etanol de segunda geração contam com diversos redutores industriais e motoredutores da SEW-EURODRIVE BRASIL. Até o momento, a SEW já forneceu cerca de 80 equipamentos para projetos de etanol de segunda geração.

Os próximos cinco anos têm, pelo menos, cinco novos projetos de etanol de segunda geração no radar. Para cada um deles, estima-se que em média dez novos equipamentos de acionamento — entre redutores industriais de grande porte, motoredutores e motores elétricos — deverão ser fornecidos. E a SEW-EURODRIVE BRASIL está atenta e preparada para atender o mercado neste momento de crescimento.

Uma característica especialmente interessante da SEW-EURODRIVE BRASIL para este mercado é a possibilidade de modularizar os sistemas de acionamentos. Nenhuma usina será igual à outra. Por isso, o fornecedor que atende demandas específicas sai na frente.

A nossa tecnologia movimenta o mundo –  A Série XP de redutores planetários da SEW-EURODRIVE BRASIL é um excelente exemplo de como o setor sucro-energético pode se beneficiar de componentes modulares. Com suas diversas configurações, é possível atender as demandas específicas de cada projeto de usina, o que permite o avanço do etanol de segunda geraçãono país.

Os redutores planetários modulares da série XP têm torques que vão de 500 a 9.000 kNm, e estão disponíveis nas configurações coaxial, ortogonal, coaxial + helicoidal e duplex. Com isso, mais a oferta de motoredutores e motores de ampla faixa de potência, a SEW-EURODRIVE BRASIL é capaz de responder praticamente qualquer demanda do setor de usinas de cana.

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07A Mitsubishi Electric do Brasil já entregou mais de 20 mil certificados em 23 cursos de sua plataforma de treinamentos gratuitos à distância, desde fevereiro de 2021. A organização já vinha investindo, desde 2017, na oferta de cursos presenciais, formando cerca de mil alunos por ano. Com a chegada da pandemia, o modelo foi adaptado para EAD, atraindo milhares de pessoas em busca de conhecimento sobre automação industrial.
Inicialmente, os cursos eram ministrados nas escolas técnicas e universidade e, posteriormente, passaram a ser feitos nas instalações da Mitsubishi Electric, em Barueri (SP).

Hélio Sugimura, gerente de marketing da Mitsubishi Electric Brasil, comenta que muitas pessoas, contudo, tinham interesse pelas formações e não conseguiam comparecer presencialmente. A possibilidade de realizar os cursos de forma on-line ampliou o acesso a engenheiros, técnicos e para o público geral.

“Ampliamos nossa cobertura geográfica, oferecemos flexibilidade de horário e recebemos diversos depoimentos de alunos de outros estados e até de outros países de língua portuguesa, como Portugal e Angola”, conta Sugimura.

Thiago Turcato, gerente de suporte técnico e de treinamentos, explica que os cursos surgiram da necessidade de transformar a teoria em prática e que, no estudo para o formato on-line, foram priorizadas as simulações. “A proposta é pegar uma máquina, embarcar uma simulação em um software e, a partir disso, desenvolver exercícios. Com isso, o aluno tem um software demo que simula o real e, em termos de aprendizado, tem uma experiência muito mais rica”, destaca Turcato.

O engenheiro mecânico Otávio Basílio, de Belo Horizonte, Minas Gerais, é um dos alunos que têm aproveitado a plataforma de cursos para se atualizar e aplicar o conhecimento. “Como consultor, a minha atuação é multidisciplinar. Com a experiência, você adquire conhecimento, mas sempre fica faltando informação. O primeiro curso que fiz foi o Inversor de Frequência e agora já fiz todos os cursos, tanto do módulo Iniciante quanto do Básico e do Intermediário. Também participo dos webinars e do Digital Talks”, comenta.

De olho no mercado de trabalho

Os cursos da plataforma EAD da Mitsubishi Electric Brasil também servem como atividades extracurriculares em muitas universidades e colégios técnicos. “Ainda existe uma grande dificuldade de inserção no mercado por falta de experiência. O que nós provemos para essas pessoas é uma certa experiência, é algo adicional, que vai contribuir para que elas tenham mais oportunidades no mercado de trabalho, com sucesso”, acrescenta Turcato.

Os cursos também são muito procurados por profissionais que buscam uma recolocação no mercado de trabalho. “Os cursos sempre foram abertos a todos os interessados, não importa se é um jovem aprendiz ou um profissional em busca de atualização. E o mercado também gosta muito, porque sabem que poderão contar com profissionais com conhecimento nos equipamentos”, aponta Sugimura.

Atualmente, a plataforma EAD disponibiliza 23 cursos gratuitos, entre os níveis Iniciante, Básico e Intermediário, com entrega de certificado após avaliação. A cada dois meses um novo curso é inserido na plataforma, e os temas são definidos a partir da demanda do mercado pelos produtos e lançamentos.

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FernandoPor Fernando Caprioli*

Já sabemos que a pandemia impôs uma nova realidade às nossas vidas em diferentes âmbitos – pessoal, profissional, social e mais. O necessário distanciamento social criou uma demanda por novos modelos de comunicação e trabalho – especialmente para a indústria, tradicionalmente muito calcada no formato presencial. Capacitação e retenção de talentos, manutenção da produtividade e oferta de novas tecnologias que viabilizem um modelo remoto de trabalho são apenas alguns dos tantos desafios enfrentados por empresas do mundo todo neste cenário.

Os modelos remotos – ou híbridos – vieram para ficar. Para citar alguns dados, o número de ofertas de trabalho no modelo home office cresceu mais de 300% durante a pandemia, de acordo com um estudo realizado pelo Vagas.com, site especializado em recrutamento. As vagas remotas correspondem hoje a cerca de 41% das oportunidades abertas na plataforma.

Hoje, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 11% de todos os trabalhadores do país (8 milhões de pessoas) trabalham de forma exclusivamente remota, índice expressivo em um país em que a maior parte das oportunidades compõem a chamada economia de base e são presenciais – trabalho doméstico, varejo, obras e a própria indústria são alguns exemplos.

Nesses quase dois anos de pandemia, a indústria foi particularmente impactada, atravessada por desafios específicos que até recentemente sempre foram endereçados por dinâmicas presenciais, como por exemplo – os treinamentos e capacitações necessários aos operadores e manutentores dos maquinários. A importância destes processos para a continuidade da atividade industrial está mais relevante do que nunca e, como tudo no mercado, está tendo de se adaptar à nova realidade: como garantir a qualidade e segurança da operação industrial remotamente?

Neste contexto, muitas indústrias têm investido em formatos remotos de capacitação profissional. Diferentes ferramentas têm sido colocadas em prática como forma de viabilizar sessões online ou virtuais de capacitação. E isso tem ocorrido por meio de ferramentas digitais em que é possível a realização de treinamentos virtuais ao vivo, gravados ou ainda de maneira híbrida, onde uma parte do treinamento é feita de maneira remota e a outra parte de maneira presencial.

Os benefícios dessas novas ferramentas são evidentes, especialmente para a indústria de alimentos e bebidas, cujas fábricas muitas vezes se localizam em lugares distantes, o que demanda uma logística complexa, aumentando o tempo necessário de todos os envolvidos para a realização dos treinamentos, sejam eles os instrutores ou “alunos”. O treinamento virtual otimiza, de maneira eficaz, o tempo do operador e/ou manutentor da fábrica, que pode aprender sem ter que se deslocar e de acordo com a sua necessidade, visto que a customização é uma das vantagens dessa ferramenta.

Além disso, quando pensamos que as máquinas instaladas na indústria exigem um conhecimento aprofundado e especializado, temos nas ferramentas de capacitação remota uma forma de acelerar a curva de aprendizado dos profissionais, minimizando impactos na produtividade das plantas, especialmente nas fábricas que possuem altos índices de turnover – e que a partir das ferramentas remotas podem capacitar seus novos times com mais agilidade e eficiência.

Fato é que, cada vez mais, as empresas precisarão se adaptar – e seus colaboradores também – a um cenário em constante transformação, criando processos, serviços e tecnologias otimizadas, que alcancem remotamente um público amplo, permitindo reduzir custos e contribuindo para a autonomia e produtividade dos colaboradores, muitas vezes espalhados em diferentes praças.

Podemos ser mais produtivos e manter relações profissionais construtivas e saudáveis trabalhando remotamente. Para isso, precisamos estar dispostos a aprender com as novas tecnologias para aumentarmos nosso nível de conhecimento e diminuir distâncias.

 Diretor de Serviços da Tetra Pak Brasil*

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Um homem corajoso, inovador e apaixonado pela vida. Este é Clovis Tramontina, que por 30 anos esteve à frente de um negócio que produz mais de 22 mil itens para facilitar a vida das pessoas. Considerado uma das figuras empresariais mais emblemáticas do país, Clovis demonstrou aptidão para ideias criativas ainda na infância.

O-vencedor-da-Dona-LauraDesde muito cedo, frequentou os corredores da empresa fundada pelo avô, Valentin, há 111 anos, na cidade de Carlos Barbosa, interior do Rio Grande do Sul. Com apenas oito anos, criou o time de futsal River, que mais tarde ganhou o nome de Associação Carlos Barbosa de Futsal (ACBF), se tornou reconhecido mundialmente e concedeu à cidade o título de Capital Nacional do Futsal.

Em 1980, aos 25 anos, levou o talento para os negócios à Tramontina. Trabalhou com vendas por mais de uma década e, aos 36, foi promovido como presidente do empreendimento. Na época, a marca, que era conhecida apenas no Rio Grande do Sul, tinha grande número de concorrentes.

Clovis, com uma capacidade criativa ímpar, fez do marketing o maior aliado para expandir os negócios. Com forte investimento em propagandas na grande mídia, a Tramontina passou a ser conhecida e admirada por milhões de brasileiros. Tornar a empresa da família uma das favoritas no país foi apenas um dos grandes desafios da vida do gaúcho.

Anos mais tarde, em 1986, recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença degenerativa autoimune que compromete o sistema nervoso. Os sintomas o motivaram ainda mais a expandir a multinacional. Hoje, a Tramontina é uma potência mundial presente em mais de 120 países.

Em 2021, o empresário lançou sua biografia Clovis Tramontina: Paixão Força e Coragem, que reúne memórias de sua trajetória pessoal e profissional. A obra, disponível em lojas virtuais como a Amazon e em livrarias de todo o país, retrata a visão de mundo de um homem apaixonado pela vida, que nunca se deixou abalar pelas dificuldades.

 

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Programa de Educação AmbientalTer consciência ambiental é compreender que a sobrevivência dos ecossistemas depende de ações do cotidiano dos indivíduos. Para contribuir com essa conscientização, o Grupo Aço Cearense realizará, nos dias 29 e 30 de julho, a 3ª edição do Programa de Educação Ambiental. A iniciativa é fruto de uma parceria da área de sustentabilidade e do Instituto Aço Cearense.

No dia 29, será realizado um evento interno para os colaboradores da Aço Cearense Industrial, localizada em Caucaia, Região Metropolitana de Fortaleza. A ação terá palestra sobre sustentabilidade, exposição de produtos tecnológicos sustentáveis e gincana com quiz.

“Essa exposição será composta pelo trabalho dos parceiros Eco Museu e Resíduos Tecnológicos Sustentáveis, que trabalham com produtos ou ideias sustentáveis. Esses itens são todos de natureza reciclável ou reutilizável e são de origem eletrônica, ou seja, foram feitos a partir de peças de informática ou de mecânica que não são mais utilizados pela empresa, então são doados para eles”, explica Carlos Yves, gerente da área de sustentabilidade.

Já no dia 30, alguns voluntários e os filhos dos colaboradores que foram inscritos para participar da ação, irão para o Parque do Cocó. Lá eles terão um momento educacional com palestras sobre a história do Parque do Cocó e a sua biodiversidade, trilhas, arvorismo e visita ao Museu do Cocó.

As ações do Programa de Educação Ambiental são realizadas mensalmente com os colaboradores e seus filhos e tem o objetivo de fortalecer o senso de responsabilidade ambiental por meio do ensinamento de boas práticas ambientais e ações sociais de sustentabilidade.

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gerdaoA Gerdau  publica (21/07) seu Relatório Anual 2021, com informações sobre suas iniciativas de sustentabilidade, estratégia de negócios e desempenho financeiro. Pelo terceiro ano, os dados são baseados nas normas da Global Reporting Initiative (GRI), reforçando o compromisso da companhia com a transparência com seus públicos de interesse. Neste ano, a empresa também aderiu ao padrão da Sustainability Accounting Standards Board (Sasb) Iron & Steel Producers e Metal & Mining e submeteu o relatório a uma auditoria externa, a Bureau Veritas, com o objetivo de evoluir em nossa prestação de contas com transparência e equilíbrio.

O documento reúne dezenas de indicadores, entre conteúdo geral e desempenhos específicos, para orientar o leitor na análise do desempenho econômico, social, ambiental e de governança em 2021 da empresa. O material traz também a matriz de materialidade da Gerdau faz correlação entre os indicadores e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

“Com nosso esforço coletivo de olhar para o que importa, nos tornamos mais ágeis e eficientes nas soluções que o mundo pede, o que nos permitiu estar em áreas que antes não atuávamos. A Gerdau Next é o exemplo mais consistente nesse sentido. Ao apostar em segmentos como energia renovável, grafeno, logística e construtechs, estamos moldando um futuro melhor na perspectiva social e de sustentabilidade aliado ao sucesso empresarial e desempenho financeiro”, afirma Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau. “Em 2021, por exemplo, anunciamos nossos planos para a construção de dois parques solares, um no Texas, nos Estados Unidos, e outro no Brasil, em Minas Gerais, que abastecerão nossos processos industriais com energia limpa.”

“Cada vez mais a agenda ESG está sendo levada em consideração no planejamento e nas nossas tomadas de decisão. Um exemplo é que, em 2021, fizemos dois importantes anúncios de investimentos em projetos de matriz energética limpa: a construção de parques solares no Brasil e nos Estados Unidos. Também acredito que nossa indústria deve avançar em suas iniciativas de diversidade e inclusão. Nesse contexto, estabelecemos a meta de chegarmos a 30% de mulheres em posições de liderança em 2025. Começamos com 17%, em 2017, e agora estamos com 23%”, afirma Gustavo Werneck, diretor-presidente (CEO) da Gerdau.

“Acredito que 2021 ficará marcado na história da Gerdau não só pelo aniversário de 120 anos, o que já é um marco extraordinário para uma organização empresarial, mas por mostrar que os alicerces dos próximos 120 anos da companhia estão fortes, sólidos e também flexíveis, assim como o aço”, completa Werneck.

O conteúdo completo do Relatório Anual 2021 da Gerdau pode ser acessado neste link. Abaixo, destacamos alguns dados ESG:

.R$ 638 milhões investidos na melhoria de práticas de ecoeficiência, em tecnologias para a proteção do ar, da água e do solo;

.Redução nas emissões de gases de efeito estufa de 0,93 tCO2e/t para 0,90 tCO2e/t de aço produzido, o que representa aproximadamente a metade da média global da indústria do aço; compromisso de reduzir as emissões para 0,83 tCO2e/ até 2031.

.Retomada das atividades em viveiro próprio a fim de potencializar a produtividade florestal;

.11 milhões de toneladas de sucata ferrosa reciclada pela Gerdau no mundo – 71% do aço produzido nas usinas da Gerdau é a partir de sucata (cada tonelada de aço produzida com sucata ferrosa equivale a deixar de emitir 1,5 tonelada de gases de efeito estufa);

.R$ 128 milhões investidos em programas sociais, para projetos de educação empreendedora, habitação e reciclagem, com mais de 4,2 milhões de pessoas beneficiadas, incluindo ações voltadas à pandemia da covid-19;

.Lançamento do G.Future, maior programa de trainees de todos os tempos, com 221 vagas em diversas áreas — sendo 46% preenchidas por mulheres e 33% por negros e negras — e recorde de 42 mil pessoas inscritas;

.Superação das metas de mulheres na operação (de 5% para 8% do contingente) e de mulheres em cargos de liderança (de 23% para 23,6%). A porcentagem de negros e negras em cargos de liderança ao fim de 2021 foi de 26%;

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abiPensar em indústria 4.0 e sustentabilidade é pensar não somente no presente, como também no futuro, principalmente diante de uma era voltada para automação industrial e integração de tecnologias como jamais visto. É impossível não falar sobre gestão de energia na indústria, uma vez que a automação pneumática é uma fonte tão presente em todas as funcionalidades do parque fabril e representa, em média, cerca de 20% do consumo elétrico na indústria de forma geral.

Apesar do fato dos sistemas pneumáticos serem responsáveis por uma grande fatia do consumo de energia elétrica das empresas, e que medidas de eficiência energética para sistemas de ar comprimido normalmente oferecerem grandes oportunidades para economia de energia e de seus custos, pouca atenção tem sido dada ao uso deste recurso. Há um grande potencial inexplorado para as indústrias.

A ABII – Associação Brasileira de Internet Industrial conversou com dois profissionais da empresa associada SMC: Marcos Silva, especialista de produto, e Waldemar Nicolau Junior, especialista do segmento de Energy Saving, para esclarecer algumas dúvidas sobre mensuração do consumo de ar comprimido e também sobre as soluções voltadas para o monitoramento e redução do consumo de energia propostas pela SMC.

A SMC nasceu no Japão pós-guerra em 1959, com a intenção de trabalhar de acordo com a sustentabilidade, além de propor a redução de custos e quantidade de material utilizado para fabricação dos produtos. Já na era da digitalização, o programa Energy Saving da SMC surgiu com a intenção de auxiliar os clientes a entender o seu consumo de energia na planta, tratar os dados coletados de forma adequada, e propor soluções para reduzir o consumo ineficiente.

Em síntese, isso acontece, por exemplo, ao mensurar o quanto o usuário gasta em quilowatts (kW) para gerar 1m³ de ar comprimido — unidades de medida referentes aos custos de geração e operações nas unidades de produção de qualquer segmento da indústria.

De acordo com Waldemar Nicolau Junior, a SMC dispõe de sensores de vazão, pressão e temperatura, que possibilitam monitorar o consumo de ar comprimido e as variáveis de processos em qualquer etapa. O objetivo é identificar aumentos na curva de consumo dos equipamentos, gerenciar seu número de ciclos, reduzir paradas de produção indesejadas e tomar rapidamente medidas para melhorar a eficiência e elevar os níveis dos processos, como por exemplo, nas manutenções preditivas, preventivas e corretivas.

Por meio de seu Programa de Gestão Sustentável das emissões de CO2, a SMC tem como compromisso utilizar como base a metodologia de “Processo de Projeto de Topologia Otimizada”, desenvolvendo assim produtos menores, mais compactos e com menor consumo de energia. Independentemente da aplicação e do tempo de existência das fábricas, os resultados dos clientes acabam sendo as reduções de consumo de energia e de emissões de CO2.

Case de sucesso com o gerenciamento do consumo de ar comprimido

Para exemplificar de forma prática, usaremos como exemplo um case de sucesso da SMC com um cliente da indústria automotiva no ano de 2021. No processo de manufatura automotiva existem diversas etapas que utilizam a tecnologia de vácuo para realizar a manipulação e movimentação das peças conforme necessidades.

Os geradores de vácuo utilizados nesta aplicação trabalham com o princípio de funcionamento do tipo Venturi Multiestágio, em que o ar comprimido é utilizado como fonte de energia para gerar vácuo. O desgaste dos componentes internos ao longo do tempo tem como consequência o aumento do consumo de ar comprimido, resultando em custos maiores no processo de fabricação.

A SMC atuou em conjunto com o cliente na substituição dos geradores de vácuo ineficientes e na análise da redução de custos que este trabalho resultaria. O trabalho constituiu-se da mensuração do volume de ar comprimido necessário para realizar a operação antes e depois desta substituição e, para isto, foram utilizados os sensores de monitoramento de vazão e pressão de ar comprimido.

Como resultado, houve uma redução de consumo elétrico anual de 372.812 KW/h, equivalente à diminuição de cerca de 28 toneladas de CO2e, e o retorno do investimento (ROI) ao final do projeto foi atingido em apenas seis meses.

A lição desse exemplo é que quando existe o monitoramento dos equipamentos e dos pontos de uso nas fábricas, é possível observar desvios no padrão de funcionamento, o que facilita a tomada de decisão para solucionar um problema que não estava tão evidente, evitando assim o aumento dos custos dos processos.

Relação entre a sustentabilidade e a indústria 4.0

Embora os CLPs, que marcaram a Terceira Revolução Industrial, desempenhem uma função crucial no processo, existem funções que são complexas de serem realizadas com este tipo de componente, como por exemplo a análise de uma quantidade massiva de dados, a definição de padrões desses dados obtidos e até mesmo a visualização gráfica de informações que possuam uma grande quantidade de informações.

A indústria 4.0 vem para aprimorar conceitos que já existiam na sua versão anterior, mas que não resolviam muitos problemas. Dentre suas características podemos destacar a integração entre as tecnologias de automação (OT), provenientes do chão de fábrica, com as tecnologias de informação (IT), como banco de dados e computação em nuvem.

Esta integração entre os dois sistemas permite elevar o nível de automação das fábricas e desempenhar funções que até então eram complexas de serem realizadas utilizando os conceitos da então indústria 3.0. Com todos esses recursos provenientes da indústria 4.0, existe um grande potencial no desenvolvimento de práticas que podem atuar diretamente nos problemas ambientais e de economia de energia.

Com a possibilidade de monitorar em tempo real as condições e variáveis dos processos, é possível proporcionar maior competitividade às indústrias e, ao mesmo tempo, auxilia-las no cumprimento de metas estratégicas relacionadas ao meio ambiente, de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.

A indústria 4.0 influencia no desenvolvimento de produtos no sentido de que os fabricantes estão cada vez mais se preocupando em facilitar a disponibilização de dados desses produtos e a integração deles com os sistemas de TI. O que se vê é o surgimento e a adoção de inúmeras novas tecnologias de comunicação entre os dispositivos, como o IO-Link, OPC/UA e o MQTT, que por sua vez está cada vez mais sendo utilizado nas aplicações relacionadas à indústria 4.0.

Em relação aos sensores, vemos uma grande evolução com a tecnologia IO-Link, que é uma evolução natural da forma de conexão de sensores e atuadores com o sistema de controle, que até pouco tempo disponibilizava apenas sinais digitais ou analógicos.

Com esta nova tecnologia, temos como principal recurso um aumento significativo na quantidade de dados e informações disponibilizadas pelo sensor, que podem então ser usados para fins de manutenção preditiva, parametrização remota e diagnóstico em tempo real, tudo isso mantendo suas características de dimensão e custos.

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SOBRE O BLOG INDUSTRIAL

O Blog Industrial acompanha a movimentação do setor de bens de capital no Brasil e no exterior, trazendo tendências, novidades, opiniões e análises sobre a influência econômica e política no segmento. Este espaço é um subproduto da revista e do site P&S, e do portal Radar Industrial, todos editados pela redação da Editora Banas.

TATIANA GOMES

Tatiana Gomes, jornalista formada, atualmente presta assessoria de imprensa para a Editora Banas. Foi repórter e redatora do Jornal A Tribuna Paulista e editora web dos portais das Universidades Anhembi Morumbi e Instituto Santanense.

NARA FARIA

Jornalista formada pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas), cursando MBA em Informações Econômico-financeiras de Capitais para Jornalistas (BM&F Bovespa – FIA). Com sete anos de experiência, atualmente é editora-chefe da Revista P&S. Já atuou como repórter nos jornais Todo Dia, Tribuna Liberal e Página Popular e como editora em veículo especializado nas áreas de energia, eletricidade e iluminação.

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